“Plano de Aula: Empatia e Criatividade com o Coelho de Páscoa”
Este plano de aula é voltado para a leitura e interpretação do conto “O coelho que não era de Páscoa”, e tem como principal objetivo promover a empatia, a criatividade e a expressão artística entre as crianças pequenas, de 5 anos. Através desta atividade, os alunos terão a oportunidade de explorar seus sentimentos, além de se divertirem enquanto criam e interagem com a história. O encantamento das crianças com personagens de contos infantis proporcionará um rico ambiente de aprendizagem, onde poderão expressar-se livremente.
Além disso, o plano contempla experiências significativas que estimulem a linguagem oral e escrita, o movimento e a arte, garantindo um momento dinâmico e envolvente. Com esta proposta, espera-se não apenas que as crianças desenvolvam habilidades cognitivas, mas também que se sintam valorizadas em suas expressões pessoais.
Tema: O Coelho que não era de Páscoa
Duração: 40 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 5 anos
Objetivo Geral:
Promover a interação e a empatia entre as crianças, utilizando a narrativa do conto “O Coelho que não era de Páscoa” para explorar sentimentos, criatividade e habilidades de expressão em diferentes linguagens.
Objetivos Específicos:
– Estimular a interpretação oral e a expressão artística.
– Desenvolver a parte motora fina através de atividades manuais.
– Incentivar a escuta ativa e o respeito às opiniões dos colegas.
– Fomentar a cooperatividade por meio de dinâmicas de grupo.
Habilidades BNCC:
– (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
– (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita.
– (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções.
– (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações.
– (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, entre outras.
Materiais Necessários:
– Livro “O Coelho que não era de Páscoa”.
– Materiais de desenho (papel, lápis de cor, giz de cera).
– Materiais para colagem (papel colorido, tesoura e cola).
– Fantoches ou bichinhos de pelúcia para dramatização.
– Aparelho de som com músicas que estimulem a dança.
Situações Problema:
Como o coelho se sentiu ao não ser aceito como um coelho de Páscoa?
Que sentimentos surgiram enquanto ele tentava se encaixar na história?
Contextualização:
O conto “O Coelho que não era de Páscoa” traz à tona questões de aceitação e identidade. Ao apresentar a história, o educador poderá conectar a narrativa com a experiência vivida pelas crianças no cotidiano, explorando as diferenças e semelhanças entre elas, promovendo uma discussão rica sobre diversidade.
Desenvolvimento:
1. Leitura do conto (10 minutos): O professor lê a história em voz alta, enfatizando os sentimentos do coelho.
2. Discussão (5 minutos): Após a leitura, o professor pergunta: “O que vocês acharam do coelho? Ele se sentiu feliz?”
3. Atividade de expressão artística (15 minutos): As crianças desenham o coelho em uma cena da história ou colam figuras em uma folha. Podem usar as cores que acharem mais adequadas ao sentimento do coelho.
4. Dramatização da história (10 minutos): As crianças poderão usar fantoches ou bichinhos de pelúcia para recontar a história em duplas ou grupos, encenando as partes que mais gostaram.
Atividades sugeridas:
– Dia 1 – Leitura e Interação:
– Objetivo: Compreender a narrativa e os sentimentos do coelho.
– Descrição: Ouvir a leitura do conto e discutir os sentimentos do coelho.
– Instruções: O professor lê em voz alta, incentiva questões sobre a leitura.
– Dia 2 – Desenho Livre:
– Objetivo: Expressar o entendimento da história em forma de arte.
– Descrição: Criar um desenho do coelho e de sua história.
– Instruções: Entregar materiais de desenho; estimular diálogos sobre as obras.
– Dia 3 – Cenas da História:
– Objetivo: Recontar a história por meio da dramatização.
– Descrição: Usar fantoches para encenar partes do conto.
– Instruções: Dividir crianças em grupos pequenos e designar partes da história.
– Dia 4 – Atividades Musicais:
– Objetivo: Integrar movimento à aprendizagem.
– Descrição: Dançar ao som de músicas sobre a história ou que envolvam a Páscoa.
– Instruções: Montar uma roda de dança e soltar a criatividade no movimento.
– Dia 5 – Revisão e Compartilhamento:
– Objetivo: Reforçar a compreensão do conto e permitir a autoexpressão.
– Descrição: Os alunos compartilham seus desenhos e encenações.
– Instruções: Organizar um “Dia de Exposição” para que as crianças apresentem suas obras.
Discussão em Grupo:
– Como você se sentiria se não fosse aceito em uma atividade?
– O que podemos aprender com o coelho da história?
Perguntas:
– Por que você acha que o coelho se sentiu triste?
– O que ele poderia fazer para se sentir melhor?
– Como você se sentiria se estivesse no lugar do coelho?
Avaliação:
A avaliação será contínua e processual, observando a participação dos alunos, a criatividade nas atividades e a capacidade de expressar ideias durante as discussões. O professor pode criar um portfólio com os desenhos e atividades desenvolvidas pelos alunos, registrando seus progressos.
Encerramento:
Para finalizar a atividade, o professor poderá realizar uma reflexão sobre o aprendizado. Perguntar aos alunos o que mais gostaram e quais sentimentos o coelho trouxe à tona em suas vidas, reforçando a capacidade de se expressar e entender o outro.
Dicas:
– Incentivar a empatia: Sempre que possível, traga exemplos da vida real, permitindo que as crianças relacionem a história a situações cotidianas.
– Valorizar as criações: Exibir os trabalhos dos alunos em um mural na sala, valorizando a expressão artística de cada um.
– Utilizar música: Incorporar canções que remetam à história ou que discutam sentimentos, tornando o aprendizado mais lúdico.
Texto sobre o tema:
O conto “O Coelho que não era de Páscoa” oferece uma narrativa rica que permitirá às crianças pequenas refletirem sobre a aceitação e a diversidade. O coelho, que por não se encaixar nos padrões esperados, acaba se sentindo deslocado. Essa situação é um convite para discussões sobre como as crianças, de forma semelhante ao coelho, têm a necessidade de se adaptar e serem aceitas em seus contextos sociais. A história ensina que, assim como o coelho, cada criança possui suas características únicas, e que é importante respeitar e valorizar essas diferenças.
A leitura é uma prática que estimula não apenas o gosto pela literatura, mas também a formação do senso crítico. Ao trazer a história para a realidade do dia a dia das crianças, cria-se um espaço onde se discute a identidade e a empatia. Através dessas discussões, os alunos poderão compreender mais sobre si mesmos e sobre a convivência em grupo, exercitando a empatia e o respeito pelas diferentes maneiras de ser e agir dos outros. Portanto, proporcionar momentos de diálogo e reflexão será fundamental para que a mensagem da história ressoe nas crianças.
No final, a missão de tornar a aprendizagem efetiva e significativa vai além da sala de aula. O contato com histórias como a do coelho permite que as crianças desenvolvam não só habilidades relacionadas ao aprendizado, mas também habilidades sociais fundamentais para a vida. Por isso, ao enfatizá-las, o professor exerce um papel imprescindível na formação de cidadãos mais empáticos e respeitosos.
Desdobramentos do plano:
Os desdobramentos deste plano de aula podem ser diversos e impactar a maneira como as crianças percebem sua inclusão e a convivência em grupo. Primeiramente, o conto pode ser utilizado como gancho para criar futuras atividades que estimulem a diversidade cultural, por meio da apresentação de contos de diferentes partes do mundo que também tratam sobre aceitação e identidade. A narrativa do coelho se tornaria, assim, um porta-voz de valores que apoiam a inclusão.
Além disso, a proposta pode ser ampliada para o uso de outras linguagens artísticas, como a dança e o teatro, onde os alunos possam explorar ainda mais suas emoções e sentimentos em relação aos conteúdos abordados. Por exemplo, o professor pode criar uma série de oficinas artísticas que desdobrem os sentimentos do coelho e suas experiências de forma lúdica. Essas oficinas seriam uma oportunidade para desenvolver a cooperação e o respeito mútuo, habilidades cada vez mais importantes no ambiente escolar.
Por fim, é essencial que a reflexão sobre o conto e as suas atividades extrapole os muros da escola. Seria interessante que os alunos fossem incentivados a compartilhar a história e as discussões que dela surgiram com suas famílias. Dessa forma, estamos não apenas formando crianças mais empáticas e respeitosas, mas também ampliando o alcance de ações que promovem a valorização da diversidade e da inclusão em nossa sociedade.
Orientações finais sobre o plano:
Ao implementar o plano de aula que inclui o conto “O Coelho que não era de Páscoa”, os educadores devem estar atentos a criar um espaço onde as crianças se sintam seguras para expressar seus sentimentos e opiniões. Esse ambiente acolhedor é fundamental para que todos os alunos sintam-se à vontade para participarem das atividades e se manifestarem.
A flexibilidade é uma característica importante para os educadores; se perceberem que algum aspecto das atividades não está funcionando como esperado, é válido adaptá-las para atender às necessidades do grupo. O foco deve ser sempre a interação e a construção de relacionamento, permitindo que todos os alunos se sintam significativos dentro do contexto da sala.
Por último, é fundamental refletir sobre a importância da leitura na educação infantil e do papel do professor como mediador de experiências ricas. O uso do conto como um recurso pedagógico deve ser celebrado, pois proporciona um espaço para o desenvolvimento do gosto pela leitura e pela narrativa, promovendo uma conexão profunda entre as crianças e o mundo das ideias. Promover momentos de leitura e discussão em grupo, sempre.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
– Oficina de Fantoches: Criar fantoches do coelho e outros personagens do conto. As crianças podem usar materiais simples como meias e papelão. A atividade tem como objetivo fomentar a criatividade e a cooperação, permitindo que trabalhem juntos na construção de suas histórias.
– Caça ao Tesouro: Organizar uma atividade onde as crianças seguem pistas baseadas na história do coelho para encontrar ovos de Páscoa (ou cartões com mensagens sobre aceitação e diversidade). Essa atividade promove a interpretação e estimula o trabalho em equipe.
– Dança dos Animais: Realizar uma dança onde cada criança representa um animal que aparece no conto. A música deverá ser animada e as danças devem expressar a personalidade e as emoções do coelho. Essa atividade ajudará a desenvolver o movimento e a expressão corporal.
– Contação de Histórias em Grupo: Criar um espaço onde as crianças, em grupos, possam recontar a história do coelho da forma que elas imaginarem, utilizando adereços e dramatização. Essa atividade estimula a expressão oral e a confiança ao falar em público.
– Pintura Coletiva: Fazer uma pintura em grupo de uma cena da história, onde as crianças poderão expressar sua visão do conto através das cores e formas. Eles poderão discutir o que cada um está fazendo, promovendo a cooperação e o respeito pela criação dos colegas.
Essas sugestões são voltadas para crianças pequenas e podem ser ajustadas conforme a realidade da turma, sempre promovendo um ambiente lúdico, criativo e respeitoso.