“Atividade Lúdica: Basquete Grudado para Desenvolvimento Infantil”

Este plano de aula tem como propósito integrar o aprendizado de habilidades motoras e sociais através de uma atividade lúdica e envolvente para crianças da faixa etária de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses. A atividade proposta é o jogo de Basquete Grudado, que proporciona uma forma divertida de trabalhar com o desenvolvimento físico e social dos alunos, enquanto se familiarizam com o conceito de jogos coletivos. A ideia é que, por meio deste jogo, as crianças aprendam a compartilhar, seguir regras e desenvolver suas habilidades motoras.

As atividades lúdicas são fundamentais neste estágio da educação infantil, pois ajudam as crianças a se expressarem, a entenderem melhor o espaço ao seu redor e a interagirem com os colegas de forma saudável e divertida. Com isso em mente, o plano será estruturado para que todos os interessados sejam beneficiados, utilizando elementos que também respeitam as diferenças individuais e incentivam a inclusão

Tema: Basquete Grudado
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

Objetivo Geral:

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Promover o desenvolvimento motor e social das crianças através da atividade de basquete grudado, incentivando a participação coletiva e o respeito às regras.

Objetivos Específicos:

1. Estimular a coordenação motora por meio do arremesso da bola.
2. Incentivar o trabalho em equipe e o respeito às regras durante a brincadeira.
3. Fomentar o compartilhamento dos espaços e objetos utilizados.
4. Proporcionar momentos de diversão e socialização entre as crianças.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc.

Materiais Necessários:

1. Fita larga
2. Bambolê
3. Bolas de tamanho apropriado para crianças pequenas (de plástico ou de espuma)
4. Espaço amplo e seguro para a realização da atividade

Situações Problema:

Como a criança pode arremessar a bola para que ela cole na fita? O que acontece se a bola não atingir a fita ou o bambolê?

Contextualização:

Iniciar a aula explicando às crianças que hoje elas vão brincar de um jeito diferente, utilizando a bola e o bambolê, onde a fita vai servir de objetivo para colocarem as bolinhas grudadas. Explique a função da fita e do bambolê, utilizando referências visuais e linguagem simples, que possa ser compreendida por crianças nessa faixa etária.

Desenvolvimento:

1. Organizar os materiais em um espaço amplo e seguro, onde todos tenham fácil acesso.
2. Chamar as crianças para formar uma fila, alinhando-se em uma distância adequada do bambolê.
3. Explicar repetidamente como cada criança deve se concentrar no objetivo de arremessar a bola para colar na fita ou no bambolê.
4. Permitir que cada criança tenha a vez de arremessar a bola para o objetivo, encorajando as demais a aplaudirem e torcerem por seus colegas.
5. Repetir o processo para que todas as crianças tenham a oportunidade de participar.
6. Após as crianças terem sua vez, conduzir uma breve avaliação da atividade, perguntando como elas se sentiram e se divertiram.

Atividades sugeridas:

– Atividade 1: Arremessos e Criação do Espaço
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora e o entendimento do espaço.
Descrição e Instruções: Organizar primeiro as fitas no chão a uma altura acessível. As crianças deverão arremessar a bola, tentando contornar as fitas antes de chegar ao seu objetivo. Propor que o professor segure a fita e que as crianças ajudem a colar as bolas na fita a medida que vão fazendo arremessos. Isso vai ajudar a trabalhar o conceito de “direção” e “distância” de uma forma divertida ao mesmo tempo que tornam uma tarefa mais emocionante.
Materiais: Fita larga e bolinhas.

– Atividade 2: Interação e Torcida
Objetivo: Trabalhar em equipe e a empatia.
Descrição e Instruções: Após cada arremesso, as crianças nas laterais poderão gritar palavras de incentivo e se ajudar mutuamente para encorajar seus colegas. O professor pode intensificar a atividade, criando duplas, onde uma criança joga e outra aplaude, mudando os papéis em seguida.
Materiais: Apenas a bola e um espaço.

– Atividade 3: Criação de um “Bambolê” Musical
Objetivo: Combinar a música com a atividade física.
Descrição e Instruções: Utilize as músicas favoritas das crianças enquanto elas arremessam. A música deve parar e, neste momento, cada criança deve tentar colar a bola em uma parte diferente do bambolê ou fita. Instigue-as a pensar diferentes maneiras de secar a bola no bambolê.
Materiais: Uma caixa de som ou aparelho de som portátil.

– Atividade 4: Competição Amigável
Objetivo: Incentivar o respeito a regras e o espírito esportivo.
Descrição e Instruções: Propor um pequeno torneio onde crianças são divididas em grupos e cada equipe compete para ver quantas bolas conseguem colar em um tempo determinado. O objetivo aqui é mostrar que diferentes habilidades podem resultar em um mesmo resultado e que todos têm seu valor no jogo.
Materiais: Bambolê (dois, se possível).

– Atividade 5: Exploração de Texturas
Objetivo: Ampliar a percepção sensorial.
Descrição e Instruções: Usar diferentes bolas (texturas e tamanhos variados) e convidar as crianças a tocá-las e descreverem como se sentem. Isso ajuda a fortalecer as habilidades de comunicação e a expressar sentimentos.
Materiais: Bolas de diferentes texturas.

Discussão em Grupo:

Ao finalizar a atividade, reunir as crianças e perguntar: “Como vocês se sentiram jogando? Foi divertido? O que gostaram mais? O que foi difícil para alguns de vocês? Como podemos ajudar uns aos outros?”.

Perguntas:

1. O que você sentiu ao arremessar a bola?
2. Como foi a sensação de ver sua bola colando na fita?
3. Você acha que podemos ajudar uns aos outros a melhorar no jogo?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando o comportamento das crianças durante a atividade, a interação entre elas e como elas seguem as regras estabelecidas. Além de avaliar a participação e engajamento individual, observar também os momentos de apoio e incentivação entre as crianças.

Encerramento:

Para encerrar, reforçar com as crianças que trabalhar em grupo e se divertirem é essencial. Poderão fazer um momento de agradecimento e dar parabéns uns aos outros. Pode-se incluir uma pequena roda de conversa onde cada um diz uma palavra que sente após a atividade.

Dicas:

1. Atenção ao espaço: Verifique se o ambiente é seguro e adequado antes de iniciar a atividade.
2. Flexibilidade: Esteja preparado para adaptar as regras do jogo conforme a necessidade, levando em consideração a segurança e a inclusão de todas as crianças.
3. Estimulação: Use elementos visuais e sonoros (como aplausos, músicas) para estimular ainda mais a participação das crianças.

Texto sobre o tema:

O basquete grudado é uma atividade que propõe não apenas interação social entre crianças pequenas, mas também é uma excelente oportunidade para desenvolver habilidades motoras. Durante essa fase do desenvolvimento, é vital que as crianças tenham a chance de explorar as suas capacidades físicas em um ambiente seguro. O uso de fitas e bambolês introduz um aspecto lúdico que aliados à diversão do arremesso da bola, estimula a confiança e ajuda as crianças a se verem como participantes ativos nas brincadeiras. Através desse tipo de atividades, as crianças não apenas aprendem a arremessar, mas também experimentam sentimentos de aceitação, acolhimento e questões relacionadas à autoimagem.

Além disso, a atividade é extremamente importante para o desenvolvimento de habilidades sociais, pois exige que as crianças esperem suas vezes, aplaudam seus colegas e participem juntas, criando um forte sentimento de equipe. Isso prepara o terreno para futuras interações sociais e atividades em grupo. Para crianças nessa faixa etária, a introdução de jogos com regras e objetivos é fundamental, já que ensina a importância do respeito mútuo e da capacidade de ouvir.

Por fim, é bom ressaltar que o foco do basquete grudado não está em ganhar ou perder, mas sim em desfrutar do momento, aprender a lidar com a frustração e a vivenciar a alegria de estar em grupo. Este enfoque construtivista oferece um espaço seguro para que as crianças desenvolvam não apenas capacidades físicas, mas também sociais e emocionais, enquanto se divertem em um contexto de aprendizado.

Desdobramentos do plano:

O plano poderá ser ampliado ao longo do ano letivo, dando origem a novas atividades que exploram conceitos de espaço e movimento. Implementar variações na forma de jogar, como diferentes alvos ou obstáculos criados com os materiais disponíveis no espaço do cotidiano da escola, pode manter o interesse das crianças sempre em alta. É crucial que a introdução de novas dinâmicas considere também a inclusão e a diversidade de habilidades presentes entre as crianças.

Além disso, essa experiência pode abrir portas para o desenvolvimento de um verdadeiro “mini campeonato” entre as salas, gerando um sentimento de pertencimento e cooperação entre crianças, professores e demais colaboradores da escola. Assim, ao observarem os resultados e o progresso, serão capazes de internalizar valores de respeito e união, não apenas como um grupo de colegas, mas como uma verdadeira equipe que busca aprender e evoluir juntos.

Por último, os educadores podem também aproveitar esta atividade para integrar outros conteúdos curriculares relevantes, como cores ao organizar as bolas, ou aprofundar em conceitos matemáticos de contagem ao somar as bolas grudadas durante o jogo. Essa é uma forma excelente de criar vínculos entre as diversas áreas do conhecimento, mostrando que aprender pode ser uma jornada sempre divertida e cheia de possibilidades.

Orientações finais sobre o plano:

Certifique-se de que cada atividade atenda às necessidades específicas dos alunos, respeitando suas limitações e potencializando suas habilidades. Essa individualização é fundamental para promover um ambiente inclusivo e colaborativo. Além disso, a intermediação do professor durante as atividades deve ser constante, ajudando as crianças a expressarem e compreenderem suas emoções, fundamental no desenvolvimento infantil.

Encorajar e reforçar o comportamento positivo é essencial para que as crianças sintam-se seguras em se expressarem e se envolverem. Muitas vezes, o papel do educador não é apenas de instrutor, mas também de mediador das interações sociais que ocorrem durante as atividades lúdicas. Assumir essa função com responsabilidade e carinho pode proporcionar uma base sólida para o desenvolvimento emocional e social das crianças.

Por fim, não esqueça de documentar as experiências e o progresso de cada criança, trazendo à tona a importância de avaliar as práticas pedagógicas. Ao final do semestre, uma exposição pode ser realizada apresentando o processo vivido durante as aulas, celebrando conquistas e experiências de todos os participantes.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro de Bolas: Espalhe bolas pela área externa ou interna da sala e proponha que as crianças, em duplas ou grupos, ajudem umas às outras a encontrar e coletar as bolas antes de levá-las até o “baú do tesouro” (um cesto ou caixa). Essa atividade não só reforça o trabalho em equipe, mas também adiciona um elemento de exploração.

2. Boliche Coletivo: Utilizando garrafinhas ou copos plásticos, as crianças deverão arremessar a bola para derrubar os “pinos”. A ideia é que trabalhem em grupo, ajudando umas às outras a desafiar as distâncias.

3. Sigo a Música: Organizar uma sessão de roda onde se brinca de ‘seguir’, imitando os gestos de um colega, incluindo arremessar a bola ou desviar dela, ajudando assim nas habilidades motoras.

4. Teatro de Fantoches: Criar fantoches utilizando materiais simples onde crianças podem fazer histórias sobre um jogo de basquete, encenando como os “jogadores” se ajudam e se incentivam mutuamente.

5. Rodízio de Obstáculos: Montar um circuito com obstáculos onde as crianças tenham que driblar com a bola em alguns momentos, pulando e desviando dos objetos. Essa atividade trabalha a motricidade ampla através da exploraçãod diferentes movimentos.

Com a estrutura proposta, o plano de aula visa contribuir significativamente para o desenvolvimento integral das crianças, promovendo não só a aprendizagem individual, mas também o fortalecimento de laços sociais e a construção de uma comunidade mais coesa e solidária.