“Plano de Aula: Sujeito Indeterminado e Oração Sem Sujeito”

Este plano de aula foi elaborado para abordar o tema sujeito indeterminado e oração sem sujeito para estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental. A abordagem do tema visa facilitar a compreensão dos alunos sobre duas construções gramaticais importantes da língua portuguesa, promovendo a análise crítica da linguagem e a capacidade de identificar e utilizar essas estruturas em sua produção textual.

Neste contexto, o plano de aula é estruturado de forma a engajar os alunos com atividades práticas e reflexivas que incentivem a aprendizagem ativa e a compreensão de aspectos linguísticos. O foco será em identificar e trabalhar com o sujeito indeterminado, reconhecer quando uma oração não possui sujeito, e desenvolver habilidades que contribuirão para a melhora na produção textual, tudo alinhado às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Tema: Sujeito Indeterminado e Oração Sem Sujeito
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 7º Ano
Faixa Etária: 14 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

O objetivo geral deste plano de aula é desenvolver a compreensão dos alunos sobre o sujeito indeterminado e a oração sem sujeito, permitindo que identifiquem e utilizem essas estruturas em suas produções textuais.

Objetivos Específicos:

– Identificar e distinguir entre sujeito indeterminado e orações sem sujeito em diferentes contextos textuais.
– Promover a análise crítica sobre a utilização dessas estruturas em produções editoriais.
– Capacitar os alunos a produzirem textos com uso adequado de sujeito, reforçando a importância do contexto.

Habilidades BNCC:

Este plano de aula estará alinhado com as seguintes habilidades do 7° ano de Língua Portuguesa da BNCC:
– (EF07LP04) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações.
– (EF07LP07) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).
– (EF07LP06) Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em situações comunicativas e na produção de textos.
– (EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc.

Materiais Necessários:

– Quadro branco e marcadores.
– Exemplos de textos (jornais, artigos, contos).
– Folhas de atividades impressas.
– Projetor multimídia (caso a escola possua).
– Recursos digitais (opcional), como vídeos curtos explicativos.

Situações Problema:

1. O professor apresenta um texto com exemplos de orações com sujeito indeterminado e orações sem sujeito. Os alunos devem identificar esses exemplos e discutir em grupos.
2. Apresentar uma notícia onde a construção do sujeito indeterminado possa impactar a percepção do leitor, levando a uma análise coletiva sobre a escolha de palavras e estilo.

Contextualização:

No cotidiano, as escolhas de linguagem impactam a forma como nos comunicamos. O uso do sujeito indeterminado e orações sem sujeito é frequente em textos jornalísticos, literários e até conversas informais. Compreender essas estruturas é essencial para uma comunicação mais precisa e efetiva, além de auxiliá-los em sua produção textual, tanto na escola quanto fora dela.

Desenvolvimento:

1. Introdução ao Tema: O professor começará a aula apresentando o conceito de sujeito indeterminado e oração sem sujeito através de definições claras e exemplos. É importante avançar de forma didática, utilizando o quadro para anotar as sugestões dos alunos.

2. Exposição e Exploração: Para garantir que os alunos absorvam o conteúdo, o professor pode projetar um slide com exemplos. Discutir situações em que o sujeito é indeterminado, como em frases que começam com “Diz-se que…” ou “Vive-se bem aqui”, e onde a oração não possui sujeito como em “Faz calor” ou “Há muitos livros na biblioteca”.

3. Execução das Atividades: Após a exposição, os alunos devem trabalhar em grupos menores para praticar a identificação dessas construções em um texto fornecido. Poderão contar com a ajuda do professor para discutir e esclarecer dúvidas.

Atividades sugeridas:

Atividade 1 – Identificação do Sujeito Indeterminado
Objetivo: Identificar casos de sujeito indeterminado em textos.
Descrição: Os alunos receberão uma cópia de um texto (pode ser uma crônica ou uma notícia). Eles devem destacar as frases que possuem sujeito indeterminado.
Instrução: Discutir as escolhas das palavras que levaram ao uso do sujeito indeterminado.
Materiais: Textos impressos.
Adaptação: Para alunos com dificuldades, fornecer um texto com exemplos destacados.

Atividade 2 – Criação de Oração Sem Sujeito
Objetivo: Produzir sentenças sem sujeito explícito.
Descrição: Os alunos deverão criar 5 orações sem sujeito e apresentá-las ao grupo. O professor deve circular pelas mesas auxiliando conforme necessário.
Instrução: Encorajar a utilização de verbos que expressam ideia sem a necessidade de um sujeito específico.
Materiais: Folhas para anotações.
Adaptação: Oferecer um exemplo modelo caso algum aluno tenha dificuldades.

Atividade 3 – Análise Crítica
Objetivo: Discutir a eficácia do uso do sujeito indeterminado em textos jornalísticos.
Descrição: Os alunos analisarão uma reportagem e discutirão como o uso do sujeito indeterminado influencia a perspectiva do leitor.
Instrução: Formar grupos e pedir que apresentem suas ideias após discussão.
Materiais: Cópias de reportagens.
Adaptação: Para alunos que têm dificuldades em discutir em grupo, propor que escrevam um pequeno texto refletindo sobre suas opiniões.

Discussão em Grupo:

Organizar uma discussão onde os alunos apresentem suas descobertas e reflexões sobre a importância do sujeito indeterminado e da oração sem sujeito em textos do dia a dia. O professor deve guiar o debate, promovendo um espaço onde cada aluno se sinta à vontade para compartilhar.

Perguntas:

1. Qual a função do sujeito indeterminado em uma frase?
2. Em que situações é mais comum encontrarmos orações sem sujeito?
3. Como a escolha de uma estrutura gramatical pode impactar a interpretação de um texto?

Avaliação:

Avaliar a participação dos alunos nas atividades, observando a capacidade de identificação e produção das orações adequadas, além de considerar o envolvimento nas discussões em grupo. A avaliação pode ser feita de forma qualitativa, levando em conta o esforço e a colaboração no trabalho em equipe.

Encerramento:

Finalizar a aula revisando os conceitos abordados e destacando a relevância do assunto para a comunicação eficiente. Os alunos devem ser incentivados a praticar identificação do sujeito indeterminado e orações sem sujeito no dia a dia, incluindo produções textuais e leitura crítica de materiais.

Dicas:

– Sempre que possível, utilize exemplos do dia a dia para ilustrar o conteúdo.
– Estimule a criação de um vocabulário que inclua diferentes maneiras de expressar o sujeito indeterminado.
– Utilize recursos audiovisuais para promover um aprendizado mais dinâmico e engajador.

Texto sobre o tema:

O sujeito indeterminado e a oração sem sujeito são componentes importantes da gramática que permitem uma comunicação mais fluida e menos específica. O sujeito indeterminado é utilizado quando não se deseja ou não se pode identificar quem realiza a ação. Ele é frequentemente encontrado em construções que começam com a expressão “se”: “Dizem que a cidade é linda”, por exemplo. Tal estrutura permite que o foco seja na informação apresentada, sem necessariamente atribuir a ação a uma pessoa em particular.

As orações sem sujeito, por sua vez, costumam ser utilizadas para referir-se a estados ou condições, como “Está frio” ou “Faz sol”. Essas construções são relevantes porque possibilitam ao falante transmitir um conceito de forma direta e eficaz. Esse eficiente uso da linguagem é visto em diversos contextos, especialmente na imprensa, onde a clareza é essencial. Produzir textos que contenham essas estruturas gramaticais é uma prática fundamental para que os alunos se tornem comunicadores mais proficientes e críticos.

Desdobramentos do plano:

Os aprendizados sobre o sujeito indeterminado e as orações sem sujeito podem ser desdobrados em atividades práticas em várias disciplinas, como Literatura, onde a análise de textos literários pode revelar como os escritores utilizam essas estruturas para construir narrações mais impactantes. Além disso, os alunos podem ser incentivados a observar as notícias e reportagens em jornais e revistas, verificando como as escolhas linguísticas influenciam a percepção dos leitores, uma habilidade essencial na era da informação.

Ainda, pode-se explorar o uso de mídias digitais, onde as construções de frases são amplamente utilizadas. Por exemplo, nas redes sociais, onde a comunicação é rápida e direta, as pessoas frequentemente usam orações sem sujeito para transmitir mensagens curtas, o que pode ser analisado sob a perspectiva da linguagem e da teoria do sujeito na prática de comunicação moderna.

Por fim, as metodologias de acompanhamento e revisão contínua devem ser integradas ao plano de aula. O uso de portfolios, onde os alunos podem registrar seus desenvolvimentos e produções em relação ao tema abordado, seria uma maneira eficaz de avaliar o aprendizado progressivo.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que os professores se sintam à vontade para adaptar este plano de aula de acordo com as necessidades e o contexto de seu grupo de alunos. Considerar diferentes estilos de aprendizagem e o nível de proficiência em Língua Portuguesa dos alunos pode garantir que todos participem ativamente da aprendizagem. O uso de recursos visuais, auditivos e kinestésicos pode ser muito eficaz para ajudar a solidificar o conhecimento.

Incentivar a reflexão crítica sobre a linguagem é um passo importante, não só no desenvolvimento da competência linguística, mas também no incentivo da autonomia dos alunos em expressar suas ideias. Um ambiente colaborativo e respeitoso facilita o compartilhamento de conhecimentos e promove um aprendizado significativo. Um professor que se posiciona como mediador e facilitador do aprendizado proporciona uma experiência enriquecedora e transformadora para os alunos, capacitando-os não apenas na escrita, mas também no raciocínio crítico.

O desdobramento desse aprendizado pode se estender a temas de cidadania e interpretação de textos, sendo central no desenvolvimento da escrita acadêmica e jornalística. Por isso, o professor não deve apenas focar na identificação e uso das estruturas, mas também promover discussões sobre como esses aspectos linguísticos estão interligados ao contexto social e cultural dos alunos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo do Detetive Gramatical: Os alunos deverão, em duplas, criar frases usando sujeito indeterminado ou oração sem sujeito e depois apresentá-las ao restante da turma, que precisará “investigar” e adivinhar a estrutura utilizada. Este jogo ensina de forma leve e divertida.

2. Cartas da Linguagem: Criar cartões com frases em que a estrutura gramatical está errada. Os alunos, em grupos, devem corrigir as sentenças e explicar a escolha do sujeito indeterminado ou a falta de sujeito.

3. Criação de Quadrinhos: Os alunos poderão criar uma história em quadrinhos utilizando orações sem sujeito e sujeitos indeterminados. Isso permitirá uma prática mais visual e atraente.

4. Desafio de Adivinhação: O professor pode escrever várias frases no quadro e as crianças, para acertar, devem levantar a mão e dizer se a construção apresenta sujeito indeterminado ou se é uma oração sem sujeito. A cada acerto, os alunos ganham pontos que podem ser convertidos em pequenas recompensas.

5. Teatro da Linguagem: Propor aos alunos que eles desenvolvam pequenas cenas onde devem usar tanto o sujeito indeterminado quanto или a oração sem sujeito. Este exercício promove a criatividade e reforça a utilização das construções linguísticas.

Com essas atividades lúdicas, o aprendizado e a prática de sujeito indeterminado e orações sem sujeito se tornam mais dinâmicos e ativos. A intenção é desenvolver não apenas a competência gramatical, mas também estimular a curiosidade e o interesse dos alunos pela Língua Portuguesa.

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