Plano de Aula: Sistema Monetário Brasileiro (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano

A presente proposta de plano de aula tem como objetivo abordar o sistema monetário brasileiro, com foco na diferenciação entre conceitos como caro e barato. Este tema é de extrema importância, pois introduz os alunos às noções básicas de economia e valor, que são fundamentais para o seu entendimento do mundo ao seu redor. A atividade é direcionada a crianças de 6 a 7 anos de idade, no 1º ano do Ensino Fundamental, facilitando a compreensão a partir de exemplos simples do cotidiano e promovendo o uso de moedas em situações reais.

Ao longo da aula, utilizaremos estratégias lúdicas e práticas para garantir que as crianças não só assimilem os conceitos ensinados, mas também se divirtam durante o processo. O uso de atividades manuais, jogos e discussões em grupo será essencial para instigar o interesse pelas questões monetárias e suas implicações no dia a dia. Neste contexto, iremos explorar as habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a etapa de Português e Matemática, permitindo que os alunos desenvolvam competências importantes ao longo da atividade.

Tema: Sistema Monetário Brasileiro
Duração: 1h30min
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 a 7 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Compreender os conceitos de caro e barato dentro do
contexto do sistema monetário brasileiro e a importância do valor nas transações do dia a dia.

Objetivos Específicos:

– Reconhecer diferentes moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro.
– Classificar objetos e produtos em caro e barato, utilizando a moeda na prática.
– Incentivar a cooperação e habilidades de trabalho em grupo durante atividades e discussões.

Habilidades BNCC:

Matemática: (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano do estudante.
Português: (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).

Materiais Necessários:

– Imagens ou recortes de moedas e cédulas do Brasil.
– Cartões com nomes de produtos (caros e baratos).
– Um quadro branco e canetas de diferentes cores.
– Jogo de tabuleiro que envolva compras e vendas.
– Fichas de papel para anotações e listas.

Situações Problema:

– “João quer comprar uma bala que custa R$ 1,00 e uma bicicleta que custa R$ 500,00. O que é caro e o que é barato nessa situação?”
– “Se você teve R$ 5,00, o que consegue comprar com esse valor?”

Contextualização:

Iniciaremos a aula conversando brevemente sobre dinheiro e sua importância nas compras do dia a dia. As crianças devem entender que o dinheiro tem diferentes valores e que, dependendo do produto, ele pode ser considerado caro ou barato. Exemplos simples e familiares, como lanches ou brinquedos, serão usados para facilitar a compreensão.

Desenvolvimento:

Introdução: Fazer uma breve apresentação sobre o sistema monetário brasileiro, mostrando imagens das cédulas e moedas. Perguntar se as crianças já viram essas cédulas e moedas e onde as viram.
Atividade 1 (jogo de classificação): Dividir a turma em grupos e fornecer cartões com nomes de produtos. Cada grupo deve classificar os produtos em caros e baratos. Ao final, discutir as decisões tomadas.
Atividade 2 (simulação de compras): Organizar um pequeno mercado na sala de aula, com preços fictícios. As crianças receberão “dinheiro de mentira” e deverão comprar produtos, percebendo o valor das coisas. Após a atividade, discutir como foi a experiência.
Atividade 3 (quadro de registro): Incentivar as crianças a anotar no quadro o que aprenderam sobre os produtos, usando palavras que definem caro e barato.

Atividades sugeridas:

Dia 1: Introdução ao dinheiro com uma apresentação oral que também aborda os conceitos de caro e barato.
Dia 2: Jogos de classificação de produtos em grupos, onde as crianças devem discutir e justificar suas impressões.
Dia 3: Simulação de compra onde as crianças devem usar dinheiro fictício para adquirir produtos.
Dia 4: Criação de um mural com os produtos trazidos de casa, onde eles devem indicar se são considerados caros ou baratos.
Dia 5: Apresentação das aprendizagens sobre o sistema monetário em uma conversa em grupo, onde as crianças compartilham suas experiências.

Discussão em Grupo:

– O que vocês acharam mais fácil de encontrar: produtos baratos ou caros?
– Algum produto se tornou caro ou barato em função de uma promoção?
– Por que é importante saber a diferença entre caro e barato?

Perguntas:

– Qual foi o produto mais caro que vocês já viram?
– O que vocês consideram mais importante: saber o preço das coisas ou saber analisar se é caro ou barato?
– Como o valor que damos a um produto pode mudar dependendo da situação?

Avaliação:

A avaliação será contínua e apresentada por meio da observação do engajamento dos alunos nas atividades propostas e suas interações durante as discussões. Além disso, os alunos serão avaliados na realização das atividades práticas, na participação das dinâmicas de grupo e na capacidade de categorizar os produtos de maneira consistente.

Encerramento:

Para encerrar a aula, abrem-se espaço para as crianças refletirem sobre a importância de saber lidar com o dinheiro e a diferença entre produtos caros e baratos em suas vidas diárias. Realizar uma breve atividade de fechamento, onde cada aluno pode comentar o que aprendeu e se gostaram das dinâmicas propostas.

Dicas:

– Utilize recursos visuais para melhorar a compreensão. As crianças são visuais e respondem melhor a ilustrações.
– Caso algumas crianças não compreendam os conceitos com rapidez, utilize exemplos que façam parte do cotidiano delas.
– Reforce a ideia de que o valor pode mudar com o tempo e que o que é considerado caro em um momento pode se tornar barato em outro.

Texto sobre o tema:

O sistema monetário brasileiro é composto por diversas cédulas e moedas, cada uma com seu valor e significado. A base do entendimento deste sistema é fundamental, pois ele nos ajuda a compreender as transações cotidianas. O dinheiro não é apenas um meio de troca; ele também possui um valor psicológico e social que influencia nossas decisões de compra. Quando falamos sobre caro e barato, estamos, na verdade, abordando questões de valor e percepção. O que é caro em uma situação pode não ser caro em outra, dependendo de fatores como necessidades e disponibilidade financeira.

Para exemplificar, ao considerarmos a compra de um brinquedo, este pode ser visto como caro para uma criança que ganhou apenas R$ 10,00 de mesada, mas pode ser considerado barato para outra que possui um certo valor acumulado. Assim, a compreensão das nuances entre o que é caro e o que é barato não se limita apenas às cifras que compõem o nosso dinheiro, mas se expande para discutir a relação pessoal que cada indivíduo estabelece com os preços, ofertas e sua necessidade cotidiana. Essa dinâmica é essencial na formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus hábitos de consumo.

Desdobramentos do plano:

Este plano de aula sobre o sistema monetário brasileiro pode ser desdobrado em atividades futuras que abordem a noção de economia em um contexto mais amplo. Por exemplo, uma atividade interessante seria focar em sustentabilidade e o quanto devemos considerar o custo ambiental na escolha de produtos. As crianças poderiam explorar temas como reciclagem e reutilização de materiais através de jogos que envolvem o consumo consciente.

Além disso, as discussões sobre valores de produtos também podem se expandir para incluir noções básicas de orçamento, onde os alunos poderiam receber uma quantia fictícia e planejar suas “compras” em um cenário de mercado montado na sala. Isso ajudaria os alunos a entenderem a importância de planejar e como as escolhas afetarão seu custo total.

Por fim, integrar a tecnologia ao aprender sobre o sistema monetário brasileiro pode enriquecer essa experiência. Aplicativos educativos que simulem compras e vendas podem trazer um novo olhar sobre como o dinheiro funciona na prática e como as crianças podem começar a desenvolver competências financeiras desde cedo. Isso não só estimula o aprendizado, mas também torna o tema mais envolvente, preparando-os para desafios futuros.

Orientações finais sobre o plano:

Ao conduzir esse plano de aula, os professores devem estar atentos às dinâmicas de grupo e às respostas dos alunos. As interações e discussões aperfeiçoam a aprendizagem e garantem que todos tenham a oportunidade de participar, independentemente do nível de compreensão inicial sobre dinheiro. É fundamental que cada atividade seja revista e ajustada de acordo com as necessidades da turma, possibilitando assim que todos se sintam incluídos e motivados a participar.

Reforçar a ideia de que o dinheiro é uma ferramenta para facilitar a vida cotidiana é essencial, e deve ser continuamente discutido ao longo do ensino fundamental. O aprendizado sobre o sistema monetário e a compreensão sobre os conceitos de caro e barato estão interligados a outros temas curriculares, e deve haver sinergia entre as disciplinas para uma formação mais abrangente.

Por último, o envolvimento dos pais no ensino de finanças pode também trazer benefícios significativos. Os professores podem sugerir atividades ou jogos que possam ser feitos em casa, incentivando uma liberdade de discussão sobre dinheiro em um ambiente seguro, onde as crianças podem construir conhecimentos práticos e ressignificar o valor das coisas ao redor delas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Estação do Dinheiro: Monte uma “estação do dinheiro” na sala, onde as crianças podem, por meio de atividades práticas, aprender a contar moedas e cédulas utilizando objetos como fichas ou brinquedos com preços diferentes.
2. Caça ao Tesouro: Organize uma atividade de caça ao tesouro onde cada pista envolve uma pequena transação envolvendo dinheiro fictício, levando as crianças a conhecê-lo melhor diretamente em um ambiente lúdico.
3. Feira de Trocas: Promova uma feira onde as crianças podem trocar brinquedos. Elas precisam negociar e decidir o que é caro e barato, desenvolvendo habilidades de barganha e análise de valor.
4. Teatro do Consumidor: Crie pequenas peças de teatro onde as crianças interpretam diferentes papéis como consumidores e vendedores, conversando sobre o que consideram caro e barato em produtos do dia a dia.
5. Moeda dos Desejos: Crie uma atividade onde cada criança faz um “cofrinho dos desejos” e discute com os colegas o que planejam comprar com a “moeda dos desejos”, incentivando a reflexão sobre escolhas e valores.

Por meio destas ações lúdicas, os educadores podem despertar a curiosidade e o aprendizado significativo sobre o tema, resgatando o interesse das crianças em aprender sobre o sistema monetário brasileiro e sua aplicação prática no cotidiano.

Botões de Compartilhamento Social