Plano de Aula: Reconhecer e compreender a função dos números como representação de quantidades 1º Ano

Este plano de aula tem como foco a compreensão e o reconhecimento dos números e quantidades, sendo uma experiência educativa fundamental no processo de aprendizado das crianças. O aprendizado dos números é essencial para o desenvolvimento cognitivo dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, pois proporciona as bases para toda a matemática que será abordada ao longo de sua trajetória escolar. As atividades aqui propostas visam proporcionar um ambiente lúdico e interativo, onde os alunos possam explorar, descobrir e aplicar o conhecimento de uma forma prática e significativa.

Neste plano de aula, priorizamos a interação entre os alunos, o que estimula o desenvolvimento social e emocional. Além disso, as atividades foram elaboradas levando em consideração a faixa etária de 7 a 8 anos, visando atender as necessidades individuais de cada aluno. Com isso, buscamos avaliar o que cada um já sabe sobre números e quantidades, promovendo um ambiente inclusivo e colaborativo, onde todos possam compartilhar suas ideias e conhecimentos.

Tema: Números e Quantidades
Duração: 60 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 7 a 8 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Reconhecer e compreender a função dos números como representação de quantidades, promovendo a habilidade de contar, estimar e comparar quantidades em diferentes contextos.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e contar quantidades em coleções de objetos.
2. Comparar quantidades usando expressões como “mais que”, “menos que” e “igual a”.
3. Desenvolver habilidades de estimativa por meio de atividades práticas.
4. Aplicar o conhecimento adquirido em situações do cotidiano.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade.
– (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada.
– (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos.
– (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades.

Materiais Necessários:

– Blocos de contagem ou peças de jogos (como Legos).
– Cartões com números escritos de 1 a 20.
– Materiais de papelaria (papel, lápis de cor, canetinhas).
– Roupas de contagem (como fantoches ou bonecos).
– Jogo de tabuleiro simples que envolva contagem.

Situações Problema:

Apresentar aos alunos a seguinte situação: “Em uma festa de aniversário, foram servidos 10 cupcakes. Se 3 foram comidos, quantos ainda restam?” Essa questão irá promover a discussão sobre contagem e subtração de forma lúdica.

Contextualização:

Os alunos devem ser apresentados à importância dos números na vida cotidiana, como no controle de dinheiro, no registro de dados e no planejamento de atividades. Mostrar a prática de contar frutas, brinquedos e outras coleções que os alunos possam reconhecer como parte de suas experiências diárias.

Desenvolvimento:

1. Introdução (10 minutos):
Apresentar o tema falando sobre a importância dos números. Utilizar objetos reais como frutas ou brinquedos para mostrar quantidades. Perguntar quantas frutas ou brinquedos estão presentes e como poderíamos representá-los em forma de números.

2. Atividade de Contagem (20 minutos):
Organizar os alunos em grupos de 4 a 5. Cada grupo deve receber um conjunto de blocos de contagem. Os alunos terão que contar e registrar a quantidade de blocos. Depois, cada grupo deverá apresentar suas contagens e discutir se alguém obteve a mesma quantidade.

3. Comparação e Estimativa (15 minutos):
Envolver os alunos em uma atividade de comparação, onde eles terão que estimar quantos objetos estão em diferentes recipientes. Ao final, eles devem contar e comparar com a estimativa, discutindo quais estimativas estavam corretas.

4. Introdução ao Jogo (15 minutos):
Apresentar um jogo de tabuleiro onde os alunos devem contar espaços para se movimentar. Isso estimulará não apenas a contagem, mas também a interação entre eles.

Atividades sugeridas:

1. Contando Coleções (Segunda Feira):
– Objetivo: Contar e registrar quantidades de objetos.
– Descrição: Cada aluno traz de casa uma coleção pequena (ex: tampinhas, pedrinhas) e conta quantos tem para a turma.
– Materiais: Coleções, papel para anotações.
– Adaptações: Para alunos que têm dificuldade, utilizar o pareamento entre os objetos.

2. Adivinhe a Estimativa (Terça Feira):
– Objetivo: Estimativa de quantidades.
– Descrição: Colocar diversos objetos em um pote e que os alunos adivinhem quantos estão. Contar juntos depois.
– Materiais: Pote, objetos variados.
– Adaptações: Utilizar objetos menores ou maiores, dependendo do nível dos alunos.

3. Brincando de Compara (Quarta Feira):
– Objetivo: Comparar quantidades.
– Descrição: Dois grupos competem para ver quem tem mais objetos e explicam suas conclusões.
– Materiais: Objetos semelhantes.
– Adaptações: Permitir que alunos que têm dificuldades apenas contem em voz alta.

4. Desafio com Números (Quinta Feira):
– Objetivo: Trabalhar com a adição e subtração utilizando números.
– Descrição: Criar uma situação em que alunos têm que resolver desafios matemáticos (ex: tinha 10, comi 3, quantos sobram?).
– Materiais: Cartões numéricos.
– Adaptações: Usar representações visuais para alunos que têm dificuldades.

5. Feira de Números (Sexta Feira):
– Objetivo: Apresentar e contar as criações dos alunos.
– Descrição: Criar uma “feira” onde cada aluno tem que contar o total de produtos que “vendeu”.
– Materiais: Objetos para venda fictícia.
– Adaptações: Grupos podem contribuir com objetos para ajudar alunos que não trazem de casa.

Discussão em Grupo:

Fazer uma reflexão sobre o que foi aprendido durante a semana. Perguntar o que cada aluno mais gostou e como eles podem usar o que aprenderam em atividades diárias.

Perguntas:

1. O que é um número e para que ele serve?
2. Como você conta os objetos na sua casa?
3. O que é mais: 10 maçãs ou 5 maçãs?
4. Quando foi a última vez que você usou números em casa?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando o envolvimento dos alunos nas atividades, suas respostas nas discussões e como se comportam durante as interações sociais. A documentação do progresso através de desenhos e anotações pode ser considerada na avaliação.

Encerramento:

Fechar a aula fazendo uma recapitulação sobre os números e quantidades. Incentivar os alunos a contarem números diferentes durante a semana e trazer exemplos para a próxima aula.

Dicas:

– Inclua jogos interativos que estimulem a contagem de maneira divertida.
– Permita que os alunos explorem os dados em contextos reais, como em uma receita simples.
– Utilize materiais manipulativos para que todos possam participar ativamente.

Texto sobre o tema:

Os números e quantidades são componentes essenciais para a matemática, uma vez que nos permitem quantificar e descrever o mundo ao nosso redor. Eles servem como uma linguagem universal, capaz de comunicar conceitos complexos de forma simples. É crucial que os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental comecem a entender esses conceitos, pois isso terá um impacto direto em seus estudos posteriores. Quando as crianças aprendem a contar, elas não estão apenas memorizando números, mas realmente explorando as relações entre os objetos e como podemos usá-los para entender melhor a realidade.

Surge a importância de diversificar as abordagens de ensino para este tema. Números podem ser representados em diferentes formas, como através de objetos físicos, desenhos e até jogos, o que torna o aprendizado mais acessível e atraente. O uso de jogos e atividades lúdicas não só estimula o engajamento dos alunos, mas também os ajuda a desenvolver habilidades sociais enquanto aprendem a trabalhar em equipe. Este tipo de aprendizagem pode ser decisivo na formação de um aluno confiante e curioso, que busca entender o mundo por meio da matemática.

Por fim, integrar números e quantidades ao cotidiano dos alunos pode torná-los mais conscientes de como esses conceitos são aplicáveis em suas vidas. Por exemplo, atividades como contar os passos até a escola, somar o número de frutas em casa ou até mesmo jogar jogos que envolvam contagem podem transformar o aprendizado em uma experiência prática e enriquecedora. Assim, os alunos não apenas aprendem matemática, mas também desenvolvem habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico.

Desdobramentos do plano:

As atividades propostas podem servir como um ponto de partida para diversos desdobramentos posteriores no ensino. Uma possibilidade é aprofundar os conceitos de comparação e ordenação de números, introduzindo a ideia de números maiores e menores através de jogos onde eles competem em quem encontra a maior quantidade de objetos em um determinado tempo. Isso pode ser estendido para incluir problemas simples de adição e subtração.

É interessante também incorporar mais atividades voltadas à estimativa, que ensinam os alunos a fazer julgamentos informados sobre quantidades antes mesmo de contá-las. Por exemplo, propõe-se uma atividade de “quantos são”, onde os alunos adivinham a quantidade de lápis em uma caixa antes de abri-la e contá-los. Isso pode ajudar os alunos a desenvolver habilidades importantes de pensamento lógico.

Além disso, os conceitos de números e quantidades podem ser interligados com outras disciplinas, como ciências ao estudar embalagens de alimentos que indicam quantidades e datas, ou mesmo em história ao contar anos. Essas conexões não só aprofundam a compreensão matemática, mas também ajudam os alunos a verem como elas se relacionam com as outras áreas do conhecimento, promovendo uma aprendizagem mais holística.

Orientações finais sobre o plano:

É importante destacar que, ao aplicar o plano de aula, o professor deve ser flexível e estar atento às necessidades da turma. Cada aluno tem seu próprio ritmo de aprendizado, e o que funciona bem para um grupo pode precisar de ajustes para outro. Sugerimos que o educador promova a exploração e a discussão em sala, permitindo que os alunos compartilhem suas maneiras únicas de contar e comparar quantidades.

Além disso, é fundamental incentivar o uso de diferentes modalidades de avaliação, não se limitando apenas ao que é medido de forma quantitativa, mas também abalizando a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades. O feedback positivo e construtivo é essencial para motivar os alunos e levá-los a um entendimento mais profundo do que estão aprendendo.

Por fim, lembre-se que a matemática pode e deve ser divertida. Criar um ambiente onde os alunos se sintam à vontade para experimentar e até mesmo errar pode levar a uma aprendizagem significativa. Ao fazer isso, o professor não apenas ensina números e quantidades, mas instila uma amor pela matemática que os estudantes levarão consigo por toda a vida.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro Numérico:
Objetivo: Familiarizar os alunos com a contagem enquanto eles buscam objetos numerados pela sala ou pátio.
Materiais: Etiquetas com números escondidas.
Modo de condução: Explicar que eles devem encontrar a quantidade correspondente a cada número em sua lista.

2. Contagem de Movimentos:
Objetivo: Contar quantos passos podem dar de uma distância certa.
Materiais: Espaço aberto, cronômetro.
Modo de condução: Cada aluno conta quantos passos dá para alcançar um objetivo e registra a contagem.

3. Festa dos Números:
Objetivo: Organizar uma festa onde cada aluno traga um número (ou um grupo de objetos) que precisa ser contado e compartilhado.
Materiais: objetos variados.
Modo de condução: Cada aluno apresenta seu número ao grupo e conta em voz alta.

4. Desafio de Comparação:
Objetivo: Comparar diversas coleções de objetos entre grupos.
Materiais: Coleções de pequenos brinquedos ou objetos.
Modo de condução: Os grupos competem para ver quem tem maior/minor coleções e justificam suas respostas.

5. Teatro dos Números:
Objetivo: Representar histórias que envolvam contagem.
Materiais: Fantasias básicas ou objetos que podem ser usados como adereços.
Modo de condução: Os alunos encenam situações do cotidiano onde precisam contar e decidir quantidades em grupo.

Este plano de aula foi desenvolvido para proporcionar um aprendizado rico e significativo sobre números e quantidades, respeitando sempre a idade e o desenvolvimento dos alunos, garantindo que todos consigam acompanhar e participar de forma inclusiva e colaborativa.

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