Plano de Aula: passive voice; – direct and indirect speech (Ensino Fundamental 2) – 6º Ano
Este plano de aula foi desenvolvido para ajudar os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental a compreender e praticar a voz passiva e o discurso direto e indireto, conceitos fundamentais para a formação do entendimento gramatical e da expressão escrita. O conteúdo é estruturado de modo a facilitar a apropriação de habilidades linguísticas relevantes, alinhando-se às diretrizes da BNCC e promovendo um aprendizado significativo.
Tema: Voz Passiva e Discurso Direto e Indireto
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 6º Ano
Faixa Etária: 12 e 13 anos
Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos uma compreensão clara da voz passiva e dos discursos direto e indireto, facilitando a sua aplicação em diferentes contextos comunicativos, aprimorando, assim, suas habilidades de leitura e escrita.
Objetivos Específicos:
– Reconhecer a estrutura e o uso da voz passiva em frases.
– Identificar e produzir frases em discurso direto e indireto.
– Analisar exemplos de textos que utilizam esses recursos linguísticos, desenvolvendo uma criticidade textual.
– Produzir um texto que incorpore a voz passiva e o discurso direto e indireto.
Habilidades BNCC:
– (EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.
– (EF06LP10) Identificar sintagmas nominais e verbais como constituintes imediatos da oração.
– (EF06LP12) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão referencial (nome e pronomes), recursos semânticos de sinonímia, antonímia e homonímia e mecanismos de representação de diferentes vozes (discurso direto e indireto).
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores.
– Projetor multimídia (se disponível).
– Folhas de exercícios.
– Excertos de textos (livros, jornais, etc.) que contenham exemplos de voz passiva e discurso direto e indireto.
– Cartolinas e canetas coloridas.
Situações Problema:
– Como transformar uma frase ativa em passiva?
– Quais são as diferenças entre o discurso direto e indireto?
Contextualização:
Inicie a aula apresentando a importância da voz passiva e do discurso direto e indireto na língua portuguesa, explicando de maneira prática como essas estruturas são utilizadas em diferentes situações de comunicação, desde textos acadêmicos até conversas cotidianas. O entendimento dessas formas linguísticas é essencial para a produção textual e a compreensão de narrativas.
Desenvolvimento:
1. Apresentação do Conteúdo (15 minutos):
– Defina o que é voz passiva, mostrando exemplos no quadro.
– Explique o discurso direto e indireto, apresentando exemplos de como as falas e narrativas podem ser transformadas entre essas formas.
2. Atividade de Leitura (15 minutos):
– Distribua excertos de textos diversos para que os alunos identifiquem frases na voz ativa e transformem-nas em passivas.
– Mostre exemplos de discursos diretos e peça que eles os reescrevam em discurso indireto.
3. Exercícios Práticos (10 minutos):
– Os alunos realizam exercícios escritos em grupos, transformando frases e criando novas sentenças utilizando os dois conceitos.
4. Revisão e Discussão (10 minutos):
– Em grupo, discuta as respostas do exercício e incentive a argumentação sobre a utilização da voz passiva e do discurso nos textos lidos.
Atividades Sugeridas:
1. Atividade de Transformação:
– Objetivo: Praticar a transformação de frases ativas em passivas.
– Divida a classse em duplas. Cada dupla recebe 5 frases da forma ativa para reescrever na forma passiva. A primeira dupla que completar pode compartilhar suas respostas com a turma.
2. Criação de Diálogos:
– Objetivo: Usar discurso direto e indireto em escrita criativa.
– Os alunos devem criar diálogos entre dois personagens, usando no mínimo três frases em discurso direto. Após isso, devem reescrever o diálogo usando o discurso indireto.
3. Jogo do Quiz:
– Objetivo: Reforçar o aprendizado de forma lúdica.
– Prepare cartões com frases em voz ativa e passiva. Os alunos devem competir para identificar e classificar corretamente as frases em grupos, recebendo pontos por cada acerto.
4. Produção de Texto:
– Objetivo: Aplicar o conhecimento adquirido na escrita.
– Cada aluno deve produzir um texto curto incluindo no mínimo duas frases em voz passiva e duas em discurso direto.
5. Análise de Texto:
– Objetivo: Identificar o uso dos conceitos em textos variados.
– Forneça uma seleção de textos literários ou jornalísticos e peça que os alunos encontrem exemplos de voz passiva e dos diferentes discursos, justificando suas escolhas.
Discussão em Grupo:
No final da aula, promova uma discussão sobre a importância de reconhecer e utilizar a voz passiva e o discurso direto e indireto em suas produções textuais. Questione como isso pode ajudar na clareza e na intenção do que desejam comunicar.
Perguntas:
1. Quais as principais diferenças entre a voz passiva e a voz ativa?
2. Como a forma escolhida (discurso direto ou indireto) pode mudar a percepção do leitor?
3. Em que situações você acha que é mais conveniente usar a voz passiva?
Avaliação:
A avaliação deve ser diversificada, considerando a participação nas discussões em grupo, o desempenho nos exercícios escritos e a produção textual dos alunos. As respostas coletadas durante o quiz também servirão para medir a compreensão dos conceitos apresentados.
Encerramento:
Finalizar a aula revisando os pontos principais abordados. Incentivar os alunos a continuarem praticando a identificação e a utilização da voz passiva e dos discursos, lembrando que essas habilidades são fundamentais para uma comunicação mais eficaz.
Dicas:
– Use sempre exemplos relevantes e acessíveis ao cotidiano dos alunos.
– Estimule a criatividade dos alunos através de atividades lúdicas que integrem os conceitos aprendidos.
– Ofereça feedback construtivo, valorizando o esforço dos alunos em compreender e aplicar os conceitos.
Texto sobre o tema:
A voz passiva é uma estrutura gramatical que chama a atenção para a ação em si, em vez de quem a realiza. Ela é amplamente utilizada em contextos formais, como em artigos acadêmicos e reportagens, onde a objetividade é essencial. Isso pode ser ilustrado com a frase “O livro foi escrito por Jorge”. Aqui, o foco está no livro e na ação de ser escrito, não no autor. A utilização da voz passiva desvia a atenção do agente, enfatizando a ação e seus resultados.
O discurso direto e indireto é outra ferramenta indispensável em nossa comunicação. No discurso direto, trazemos a fala de uma pessoa de forma literal, como em “Maria disse: ‘Estou cansada'”. Já no discurso indireto, a fala é relatada sem aspas, e a forma original pode ser alterada: “Maria disse que estava cansada”. Isso permite variar a construção das frases e adaptar os relatos ao estilo pessoal do narrador.
O uso consciente dessas estruturas enriquecem a escrita e aprimora a cognição textual. Compreender quando e como utilizar a voz passiva e os discursos possibilita que os estudantes se tornem comunicadores mais eficazes, capazes de moldar suas ideias de acordo com a intenção de sua mensagem.
Desdobramentos do plano:
A exploração da voz passiva e do discurso direito e indireto pode ser ampliada em planos futuros, incluindo um foco em práticas mais complexas, como a escrita de crônicas e contos. Esses estilos literários exigem uma versatilidade maior na utilização das estruturas gramaticais, permitindo que os alunos experimentem diferentes vozes e perspectivas narrativas. Além disso, a análise crítica de textos ficcionais e não ficcionais pode ser prática para desenvolver a habilidade de identificar como essas construções linguísticas influenciam a interpretação do leitor.
As atividades propostas podem ser adaptadas para diferentes enfoques, como a produção em duplas ou grupos maiores, promovendo a colaboração. Essa interação social se alinha aos objetivos educacionais de desenvolver habilidades interpessoais e uma maior capacidade de argumentação, fundamentais para a formação crítica dos estudantes em sua jornada educacional.
Outro desdobramento importante seria a incorporação de tecnologia no ensino dessas estruturas, como aplicativos de gramática ou plataformas de escrita colaborativa que possibilitam aos alunos praticarem de forma envolvente e eficaz. Esse uso pode engajar os alunos e tornar o processo de aprendizado mais dinâmico.
Orientações finais sobre o plano:
Ao trabalhar a voz passiva e o discurso direto e indireto, é crucial que os educadores estejam atentos ao nível de entendimento dos alunos, promovendo suporte e ferramentas adicionais quando necessário. A prática gradual e a repetição positiva desses conceitos em diversos contextos são essenciais para que os alunos se sintam confortáveis ao utilizá-los em suas produções escritas.
Incentivar a autonomia dos alunos em suas práticas linguísticas é fundamental. A partir das atividades propostas, os educadores podem observar o desenvolvimento das habilidades linguísticas e adaptar a abordagem ao grupo, visando atender às necessidades específicas. A avaliação contínua, com feedback construtivo, ajudará a ajustar o ensino e a promover um ambiente de aprendizado eficaz e inclusivo.
Por fim, o objetivo maior não é apenas a memorização das regras gramaticais, mas sim a promoção de um entendimento profundo que permita que os alunos se expressem com clareza e criatividade em diferentes contextos e gêneros textuais. إذن, a aula deve culminar em um processo de reflexão que ajude os alunos a estabelecer conexões entre a teoria e a prática, sempre buscando a compreensão do significado das estruturas na comunicação.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Teatro de Fantoches:
– Objetivo: Praticar o discurso direto e indireto em um contexto lúdico.
– Os alunos criam histórias curtas utilizando fantoches. Ao apresentá-las, devem aplicar tanto o discurso direto quanto o indireto, dramatizando as falas de forma visível e engraçada.
2. Jogo de Cartas:
– Objetivo: Consolidar o entendimento da voz passiva.
– Crie cartas com frases em voz ativa. Os alunos têm que transformá-las em voz passiva para ganhar pontos. Pode-se fazer uma competição divertida, onde os grupos se revezam.
3. Quadrinhos Criativos:
– Objetivo: Produzir aviso direto e indireto em uma narrativa gráfica.
– Peça aos alunos para fazerem quadrinhos que utilizem ambos os tipos de discurso em suas histórias. Isso incentivará a criatividade e a prática da escrita ao mesmo tempo.
4. Exploração Literária:
– Objetivo: Aprender através da literatura.
– Escolha um conto curto e peça que os alunos identifiquem passagens em que ocorre a voz passiva e as partes em que as falas são relatadas em discurso direto. Depois, discutam o impacto do uso desses recursos.
5. Debate de Histórias:
– Objetivo: Fomentar a crítica e a argumentação.
– Organize um debate onde os alunos devem usar todos os conceitos aprendidos. Eles precisam preparar argumentos que envolvam a voz passiva e o discurso direto e indireto ao contar histórias reais ou fictícias e se posicionar em relação a elas.
Estas atividades lúdicas não só ajudam a fixar os conceitos gramaticais, mas também criam um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo, permitindo que os alunos se sintam parte ativa do processo educativo.