Plano de Aula: os seres vivos e não vivos (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano
O plano de aula que se apresenta a seguir tem como objetivo promover a compreensão de seres vivos e não vivos entre alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental. Este tema é essencial para o desenvolvimento da curiosidade e do conhecimento sobre o mundo ao nosso redor, facilitando a distinção e a classificação dos elementos que compõem nosso ambiente. A metodologia proposta utiliza tecnologias assistivas, como o uso de imagens e recursos visuais, favorecendo o aprendizado inclusivo, especialmente para alunos com necessidades educacionais especiais. Assim, a inclusão de todos os alunos é garantida, promovendo um aprendizado mais acessível e eficaz.
Desde os primeiros anos da formação escolar, é fundamental estabelecer vínculos com o conhecimento científico e a observação do mundo natural. Com isso, o plano de aula é elaborado de maneira a se adequar às necessidades da classe, utilizando diferentes aspectos pedagógicos que envolvem a participação ativa dos alunos. O uso de imagens e a interação entre pares proporcionam uma experiência de aprendizagem rica e significativa, permitindo que todos os estudantes possam explorar o tema de forma lúdica e criativa, respeitando suas particularidades e potencialidades.
Tema: Seres vivos e não vivos
Duração: 15 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 a 7 anos
Objetivo Geral:
Fomentar a compreensão dos alunos sobre a diferença entre seres vivos e não vivos, promovendo a observação, a comparação e a classificação de objetos e seres do cotidiano.
Objetivos Específicos:
– Identificar características de seres vivos e não vivos.
– Classificar objetos e seres presentes em seu ambiente.
– Desenvolver a capacidade de observação e reflexão sobre o mundo ao redor.
Habilidades BNCC:
– (EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
– (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
Materiais Necessários:
– Imagens de seres vivos (animais, plantas) e não vivos (pedras, água, objetos).
– Cartolina ou papel para registro.
– Lápis de cor ou canetinhas.
– Quadro ou cartaz para comparação.
Situações Problema:
– “O que é que vive e o que não vive? Como podemos saber?”
– “Vamos explorar juntos nosso ambiente e descobrir os diferentes tipos de coisas que vemos. O que faz um ser ser considerado vivo?”
Contextualização:
Para os alunos do 1º Ano, o conceito de seres vivos e não vivos pode ser apresentado por meio de exemplos do cotidiano. Envolver os alunos em discussões sobre o que eles conhecem e observam de forma prática e visual é essencial. Este plano de aula busca clara relação com o ambiente familiar dos alunos e suas experiências pessoais.
Desenvolvimento:
O desenvolvimento da aula será conduzido principalmente através da utilização de imagens que representarão diferentes elementos. O professor irá apresentar as imagens, questionando os alunos sobre o que eles veem. Em seguida, será feito um debate onde os alunos poderão discutir as características que fazem um ser ser chamado de vivo ou não vivo. O professor terá um papel facilitador, incentivando a participação ativa dos estudantes para construção coletiva do conhecimento.
Atividades sugeridas:
1. Atividade de Observação:
– Objetivo: Identificar características de seres vivos e não vivos.
– Descrição: Levar os alunos para um passeio pelo ambiente escolar, observando as plantas, pedras, objetos no pátio.
– Instruções: Ao retornar para a sala, os alunos desenham o que encontraram, classificando como “vivo” ou “não vivo”.
2. Atividade com Imagens:
– Objetivo: Diferençar ser vivo de não vivo.
– Descrição: Apresentar imagens em um quadro.
– Instruções: Os alunos devem agrupar as imagens em duas colunas, uma para seres vivos e outra para não vivos.
– Materiais: Imagens impressas.
3. Registro Criativo:
– Objetivo: Expressar o conhecimento adquirido por meio da criatividade.
– Descrição: Os alunos desenham em uma cartolina as suas classificações.
– Instruções: Usar lápis de cor ou canetinhas para colorir, escrever o nome da imagem embaixo.
Discussão em Grupo:
Conduzir uma sessão de debates onde os alunos compartilham suas observações e o que aprenderam. Eles podem discutir perguntas como: “Por que acreditamos que isso é vivo?” ou “O que faz este objeto ser não vivo?”.
Perguntas:
– O que você encontrou que é um ser vivo?
– Que características os seres vivos têm que não temos?
Avaliação:
Observação da participação dos alunos durante as atividades, sua capacidade de identificar e classificar os seres, bem como a qualidade dos registros feitos. A avaliação pode ser contínua, na qual o professor constantemente reúne feedback com cada aluno, avaliando seu entendimento e interação.
Encerramento:
Finalizar a aula revisitando o que foi aprendido, usando as imagens e os desenhos que os alunos criaram para reforçar a distinção entre seres vivos e não vivos. A grade final pode incluir uma pequena conversa sobre a importância dos seres vivos para o ambiente.
Dicas:
– Sempre utilizar linguagem simples para facilitar a compreensão.
– Incentivar a participação de todos os alunos, garantindo que vozes individuais sejam ouvidas.
– Considerar o uso de tecnologia assistiva para alunos com dificuldades visuais, como imagens ampliadas ou audiodescrições.
Texto sobre o tema:
Os seres vivos e não vivos são fundamentais para a compreensão do ambiente. No mundo biológico, os seres vivos são caracterizados por atributos como crescimento, respiração, reprodução e reação a estímulos. Por outro lado, os não vivos, como rochas e água, não apresentam essas características, mas são essenciais para a manutenção da vida, uma vez que fornecem habitat e recursos. Entender a diferença entre esses dois grupos é a chave para a formação de uma compreensão inicial sobre a ecologia e o ciclo de vida.
No espaço escolar, essa temática pode ser uma porta de entrada para debates mais profundos sobre conservação ambiental, respeito à natureza e a função de cada tipo de elemento. Com isso, os alunos se tornam não apenas aprendizes curiosos, mas também cidadãos conscientes de sua contribuição para o ambiente.
Neste contexto, é vital proporcionar aos alunos experiências práticas, onde eles possam observar e interagir com seres vivos e não vivos, estimulando seu senso científico desde cedo. A busca por um ambiente que valorize a troca e o diálogo é essencial para o aprendizado inclusivo e equitativo, promovendo um espaço onde todos são respeitados e suas capacidades reconhecidas.
Desdobramentos do plano:
Esse plano pode ser expandido com atividades interativas que incluam uma visita a um parque para observar seres vivos em seu habitat natural, assim como a realização de um projeto de cuidados com plantas na escola. Explorar a temática da natureza em diferentes disciplinas, como Arte, para criar representações artísticas dos seres vivos, ou Matemática, ao contabilizar diferentes tipos de plantas e animais observados.
Outro desdobramento possível seria envolver os alunos em um projeto de jardinagem, onde eles cuidariam de plantas, observando seu crescimento e discutindo a importância dos seres vivos para o meio ambiente. Isso reforça a habilidade de associar o aprendizado do conteúdo a ações práticas e significativas, mostrando que cada um tem seu papel na proteção e preservação da natureza.
Além disso, se os alunos forem incentivados a levar imagens de seus animais de estimação ou registros do que viram em casa, isso não apenas enriquece a aula, mas também mostra como o aprendizado pode ser contextualizado com a vida cotidiana, gerando um sentimento de pertencimento ao processo educacional.
Orientações finais sobre o plano:
Ao desenvolver este plano de aula, é importante assumir que cada aluno traz suas experiências e conhecimentos prévios, o que pode adicionar um valor significativo às discussões em grupo. Para tanto, estimular a participação ativa e garantir que todos os alunos tenham oportunidade de expressar suas ideias e perguntas é primordial.
Além disso, incentivar a inclusão de recursos visuais pode ser um diferencial importante, especialmente para alunos que têm dificuldades em aprendizagem. Os recursos digitais e as imagens ajudam a captar a atenção, tornando o aprendizado mais significativo e engajador. Assim, o papel do professor é fundamental para intermediar essas interações, aproveitando o potencial que cada aluno tem para expandir sua compreensão sobre o mundo.
Por fim, a avaliação não deve ser vista apenas como um momento final, mas sim como um processo contínuo que acontece durante todas as etapas da aula. Ao observar a evolução dos alunos, o professor poderá adaptá-las e otimizar futuras práticas pedagógicas, contribuindo para um ambiente de aprendizagem cada vez mais acolhedor e eficaz.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo dos sentidos: Propor um jogo onde os alunos deverão usar o tato para identificar objetos que são vivos e não vivos, cobrindo os olhos com um lenço. O objetivo é desenvolver a percepção e a diferenciação do mundo.
2. Teatro de fantoches: Criar um teatro onde fantoches representem diferentes seres vivos e não vivos. Os alunos devem apresentar características e interagir, ajudando a fixar o aprendizado de forma lúdica.
3. Caça ao tesouro: Criar uma atividade de caça ao tesouro, onde os alunos precisam encontrar objetos classificados como seres vivos e não vivos. O trabalho em equipe e a interatividade são o foco desta atividade.
4. Uma plantinha na sala: Cada aluno poderá cuidar de uma plantinha (ou sementes) durante a semana. Isso irá gerar discussões diárias sobre o crescimento, a água e o que as plantas necessitam para sobreviver.
5. Murais colaborativos: Criar murais onde os alunos possam colar ou desenhar imagens de seres vivos e não vivos, criando uma obra coletiva e expondo suas descobertas e classificações sobre os objetos observados.
Estas sugestões foram pensadas para estimular o interesse e a curiosidade dos alunos enquanto exploram a diferença entre seres vivos e não vivos. A ideia é que cada atividade ajude a criar um ambiente dinâmico e acolhedor, onde a aprendizagem é feita de forma conjunta e divertida.