Planejamentos de Aula BNCC Editáveis

Plano de Aula: Noções espaciais: dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente, atrás etc. (Educação Infantil) – Bebês

A proposta deste plano de aula é apresentar noções espaciais para bebês na faixa etária de 1 a 2 anos, utilizando uma abordagem lúdica que estimule a exploração dos conceitos dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente e atrás. Através de atividades práticas e sensoriais, as crianças terão a oportunidade de entender e vivenciar esses conceitos de maneira clara e divertida, integrando a aprendizagem ao cotidiano. Os educadores desempenham um papel fundamental como guias neste processo de descoberta e interação.

O plano é estruturado para que a experiência seja rica e envolvente, incorporando elementos da BNCC que são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças. O foco será não apenas na apreensão dos conceitos espaciais, mas também no desenvolvimento das habilidades sociais, motoras e sensoriais, que são cruciais nesta fase da vida. Através da movimentação, interação e exploração de diferentes ambientes, os bebês vão adquirir importantes conhecimentos sobre o seu espaço e suas relações com os objetos e outras pessoas.

Tema: Noções espaciais: dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente, atrás etc.

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Duração: 50 minutos

Etapa: Educação Infantil

Sub-etapa: Bebês

Faixa Etária: 1 a 2 anos de idade

Objetivo Geral:

Proporcionar uma experiência lúdica que permita aos bebês vivenciarem e compreenderem noções espaciais, através da exploração de diferentes ambientes e objetos, favorecendo o desenvolvimento motor e social.

Objetivos Específicos:

– Estimular a percepção dos bebês sobre a direção e o posicionamento de objetos no espaço.
– Promover a interação entre as crianças e com os educadores durante as atividades de exploração.
– Fomentar a comunicação através de gestos e sons ao nomear as noções espaciais.
– Desenvolver habilidades motoras por meio de atividades que envolvam movimento e manipulação.

Habilidades BNCC:

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”:
– (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
– (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”:
– (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
– (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPACOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”:
– (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.

Materiais Necessários:

– Brinquedos com diferentes formas e tamanhos (caixas, bolas, blocos de construção).
– Tapete ou colchonetes para delimitar o espaço de atividade.
– Fitas adesivas coloridas para demarcar áreas (ex: “dentro” e “fora”).
– Ambiente seguro com espaço suficiente para movimentação.

Situações Problema:

– Como posso ver o que está na caixa, se eu estou dentro dela?
– Onde eu estou se me escondo atrás da cortina?
– O que acontece se eu colocar a bola embaixo do tapete?

Contextualização:

A exploração espacial é fundamental para que os bebês compreendam como se inserir no mundo à sua volta. Nomear as posições e direções ajuda não apenas na familiarização com as palavras, mas também na compreensão do que está próximo e do que está distante. Esta consciência espacial é essencial para o desenvolvimento motor e para a autonomia nas atividades diárias.

Desenvolvimento:

1. Início (5 minutos): Apresentação aos bebês com a música “Esconder e Mostrar”, onde os educadores introduzem os termos espaciais através de gestos e posições. Os educadores demonstram os conceitos “dentro” e “fora” com uma caixa, fazendo uma pequena dramatização.

2. Atividade Principal (30 minutos): Educação através do movimento.
– *Atividade do Tapete*: Colocar fitas adesivas coloridas no chão, demarcando áreas onde as crianças podem ir “dentro” ou “fora”. Mostrar como é estar “perto” e “longe” de um objeto. Permitir que as crianças explorem o espaço, movendo-se entre as áreas demarcadas, enquanto os educadores incentivam a comunicação com gestos e palavras.
– *Caixa Mágica*: Criar um espaço onde os bebês possam entrar e sair de uma caixa, enquanto nomeamos as ações “dentro” e “fora”, permitindo que eles se familiarizem com a ideia de espaço.
– *Esconde-Esconde*: Brincar de esconde-esconde onde os educadores podem esconder objetos e as crianças devem encontrar. Focar nos conceitos “em cima” e “embaixo.”

3. Registro e Reflexão (10 minutos): Chamar os bebês para uma roda, onde as crianças poderão se movimentar livremente. A partir de suas experiências, os educadores vão solicitar que se posicionem um em frente ao outro, de um lado ao outro, relacionando suas ações com os termos trabalhados.

Atividades sugeridas:

1. Brincadeira com o espaço (como descrito anteriormente).
– *Objetivo*: Aplicar o conceito de proximidade e distância.
– *Descrição*: Os educadores guiam os bebês em uma roda, mostrando diversos brinquedos disponíveis ao longe e ao perto. Incentivar os bebês a se dirigirem aos brinquedos, explicando o que é “perto” e “longe”.
– *Materiais*: Brinquedos variados.
– *Adaptação*: Para os que têm dificuldade em se movimentar, podem utilizar habilidades de alcançar os brinquedos.

2. Caixa sonora:
– *Objetivo*: Trabalhar com sons e suas localizações.
– *Descrição*: Colocar objetos que produzem sons dentro de uma caixa e explorar as noções de “dentro” e “fora”, e “frente” ao oferecer a caixa fechada e depois aberta.
– *Materiais*: Caixas e objetos sonoros.
– *Adaptação*: Para os que não conseguem tocar os objetos, atividades com movimentos repetidos são sugeridas e ajudadas pelos educadores.

3. Caminho dos sons:
– *Objetivo*: Envolver a locomoção e a interação com o ambiente.
– *Descrição*: Criar um caminho sonoro onde os bebês devem seguir até determinada posição que corresponde ao som.
– *Materiais*: Instrumentos musicais simples.
– *Adaptação*: Facilitar o caminho para aqueles com dificuldades de locomoção.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, o grupo pode se reunir para compartilhar como se sentiram ao explorar o espaço e conhecer os novos termos. Isso é uma boa oportunidade para o educador estimular a comunicação e observar os diferentes níveis de compreensão das noções espaciais.

Perguntas:

– O que você encontrou embaixo do tapete?
– Onde está o seu brinquedo agora, dentro ou fora da caixa?
– Você se sentiu perto ou longe da sua amiga quando estavam brincando?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando como os bebês interagem com as atividades propostas e a capacidade de entender os conceitos espaciais. A comunicação, a participação nas atividades e o interesse demonstrado serão os principais indicativos do desenvolvimento.

Encerramento:

Para encerrar, reunir todos os bebês e fazer uma revisão dos conceitos aprendidos. Usar músicas ou rimas que incluam as noções espaciais trazidas na aula e envolver todos em um momento de diversão e aprendizado.

Dicas:

– É importante que os educadores estejam sempre atentos às reações e interações dos bebês, adaptando as atividades conforme necessário.
– Utilizar muitos gestos e expressões faciais ajuda a comunicação e a compreensão.
– Um ambiente acolhedor e seguro é essencial para que os bebês possam explorar livremente.

Texto sobre o tema:

As noções espaciais são essenciais no desenvolvimento cognitivo das crianças, especialmente nas fases iniciais da vida. Desde os primeiros meses, os bebês começam a interagir com o ambiente ao seu redor, utilizando os sentidos para explorar e descobrir. O desenvolvimento da consciência espacial está associado à capacidade de compreender onde os objetos estão localizados em relação a eles mesmos. O ensino das noções de “dentro”, “fora”, “perto” e “longe” são mais do que meras palavras; elas estabelecem um relacionamento crítico entre a criança e o mundo.

À medida que os bebês exploram o espaço ao seu redor, eles não só adquirem uma compreensão física do ambiente, mas também desenvolvem habilidades sociais ao interagir com outras crianças e adultos. Sorrisos, risadas e o gestual do corpo são partes fundamentais da comunicação nesta fase, e utilizar atividades lúdicas que fomentam essas interações resulta em um aprendizado mais significativo e duradouro. Durante as brincadeiras e os momentos de exploração, o educador tem a oportunidade de reforçar os conceitos por meio da repetição e de experiências concretas.

Além disso, a relação entre movimento e aprendizado é vital para essa faixa etária. As crianças aprendem fazendo, e a prática de movimentar-se, explorar o ambiente e manipular objetos oferece uma compreensão mais profunda das noções espaciais. As brincadeiras que envolvem deslocamento ajudam os bebês a reconhecerem a importância de sua própria presença no espaço, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades motoras essenciais para o seu crescimento e desenvolvimento.

Desdobramentos do plano:

A proposta deste plano de aula pode ser ampliada para incluir atividades que explorem diferentes temáticas, como formas e cores, associando-as às noções espaciais já trabalhadas. Esse desdobramento permite uma continuidade no processo de aprendizagem, favorecendo a enriquecedora experiência sensorial da criança. Além disso, trazer itens do cotidiano para essas atividades pode ajudar a relacionar a teoria com a prática, facilitando a compreensão dos conceitos pelos bebês.

Outro desdobramento que pode ser implementado é a utilização de histórias que enfatizem os conceitos espaciais. A leitura de livros ilustrados que demonstrem formas de posicionamento de objetos e ações permite que as crianças visualizem de forma concreta as noções trabalhadas. Isso pode ser realizado em forma de rodas de conto, onde além da leitura, os bebês podem imitar as ações que estão sendo narradas por meio de gestos simples.

Por último, integrar os pais e cuidadores nas atividades pode favorecer um aprendizado ainda mais significativo. Ao propiciar momentos de interação em grupo, pais e educadores podem trabalhar juntos para criar atividades que lembrem essas noções em casa, formando um ciclo de aprendizado contínuo. Essa colaboração pode incentivar as famílias a se tornarem participativas nesse processo educativo, reforçando que a educação infantil vai além do ambiente escolar.

Orientações finais sobre o plano:

É essencial que os educadores estejam sempre atentos ao ritmo de aprendizagem de cada bebê, ajustando as atividades conforme a necessidade e o desenvolvimento de cada um. Observar as reações e os interesses da turma pode ajudar a direcionar futuras aulas e manter as crianças engajadas. Além disso, a valorização dos momentos de interação é crucial, pois, por meio desses laços afetivos e sociais, as crianças se sentem mais seguras para explorar e aprender.

Os educadores devem incentivar constantemente a comunicação entre as crianças, seja através de gestos, sons ou palavras, pois essa é uma fase em que a linguagem está em grande desenvolvimento. Diminuir a quantidade de instruções verbais e aumentar a interação física e visual pode ser mais eficiente neste contexto. Um ambiente rico em estímulos e oportunidades de exploração pode contribuir significativamente para que os bebês desenvolvam suas habilidades motoras e cognitivas de forma integrada.

Finalmente, é importante lembrar que a educação infantil deve ser uma experiência positiva e cheia de descobertas. Proporcionar momentos de alegria, humor e espontaneidade são chaves para um aprendizado duradouro. Ensinar conceitos como espaço deve ser uma jornada divertida, onde os bebês sintam-se motivados a explorar e se conectar com o mundo ao seu redor.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Brincadeira do Esconde-Esconde: Um clássico que nunca sai de moda. Os educadores podem se esconder atrás de uma cortina ou dentro de uma caixa, chamando a atenção dos bebês para localizações como “aqui em cima” ou “aqui embaixo”. Ideal para desenvolver noções de proximidade e distância.

2. A Travessia Colorida: Usar fitas coloridas no chão para criar caminhos marcados, e agora, as crianças devem identificar onde estão “perto” ou “longe” de um brinquedo, guiando-se pela razão dessas indicações.

3. Cesto de Surpresas: Criar um cesto com objetos variados, onde os bebês podem explorar “dentro” e “fora”. Ao retirar os objetos, os educadores devem nomear as posições e os sentimentos, ajudando as crianças a associar palavras a suas experiências.

4. As Aventuras de Rolar: Usar bolas de diferentes tamanhos, incentivando os bebês a rolarem as bolas para os colegas. Essa atividade promove a interação e ajuda a identificar “em cima” e “embaixo” com relação à ação das bolas.

5. O Mapa do Tesouro: Criar um pequeno “mapa” com dicas utilizando palavras espaciais para orientar as crianças a encontrarem pequenos tesouros escondidos pela sala. Essa atividade promove a movimentação e a descoberta, estimulando o uso dos termos aprendidos.

Essas sugestões visam tornar o aprendizado sobre as noções espaciais não só esclarecedor, mas também uma jornada de descobertas recheadas de ideias lúdicas que são fundamentais para o desenvolvimento pleno das crianças.

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Plano de Aula: • Noções espaciais: dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente, atrás etc. (Educação Infantil) – Bebês

A educação infantil é um momento crucial para o desenvolvimento das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida. As noções espaciais são fundamentais para o entendimento do mundo ao redor delas, e trabalhar esses conceitos de maneira lúdica ajuda a criar um ambiente de aprendizagem leve e envolvente. Este plano de aula tem como foco bancos de experiências que facilitarão a compreensão de posições e orientações espaciais como dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente e atrás.

A faixa etária de 1 a 2 anos representa um período em que as crianças estão começando a explorar o ambiente com mais liberdade e curiosidade. O uso de atividades lúdicas nesse estágio deve promover a exploração sensorial e o desenvolvimento de habilidades motoras, permitindo que elas interajam com diferentes objetos e espaços, estimulando assim a aquisição de novas noções e conceitos espaciais.

Tema: Noções espaciais: dentro, fora, perto, longe, embaixo, em cima, de um lado, do outro, frente, atrás.
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 1 a 2 anos de idade

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar experiências lúdicas que permitam às crianças compreender e explorar as noções espaciais, reforçando a sua interação com o ambiente e com os outros.

Objetivos Específicos:

– Explorar as noções espaciais por meio de brincadeiras que envolvam movimentos e interações.
– Promover a comunicação de necessidades e emoções dentro do contexto das atividades.
– Aumentar o reconhecimento do corpo e suas partes por meio de ações que estimulem a motricidade.

Habilidades BNCC:

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
(EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.

Materiais Necessários:

– Diferentes objetos de tamanhos e formas variadas (caixas, bolas, panos, brinquedos).
– Tapete macio ou área de jogo acolchoada.
– Música para criar uma atmosfera lúdica.
– Imagens ou cartões com as palavras-chave sobre as noções espaciais.

Situações Problema:

Como podemos nos mover dentro e fora de diferentes espaços?
O que acontece quando colocamos os objetos em cima ou embaixo de algo?

Contextualização:

A exploração das noções espaciais é essencial no desenvolvimento da percepção espacial das crianças. Esse plano de aula visa que os bebês experimentem essas noções por meio do brincar, facilitando a comunicação e a interação. As atividades propostas foram elaboradas para serem simples e acessíveis, permitindo que as crianças pratiquem diferentes movimentos em um ambiente seguro e acolhedor, ajudando a formar uma base para noções mais complexas no futuro.

Desenvolvimento:

Iniciar a aula com uma roda de conversa breve, onde o professor apresenta as palavras-chave que serão abordadas, utilizando os cartões com imagens. Em seguida, todas as crianças e adultos participantes poderão ser incentivados a executar algumas ações simples movendo-se pelo ambiente.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: “Explorando Espaços”
Objetivo: Permitir que as crianças reconheçam e mexam em objetos dentro e fora de contêineres.
Descrição: As crianças serão introduzidas a caixas de diferentes tamanhos, onde elas poderão colocar e retirar objetos, Ana vibrando a noção de “dentro” e “fora”.
Instruções:
1. Organizar um espaço seguro com caixas.
2. Apresentar um objeto e demonstrar como colocá-lo e retirá-lo da caixa.
3. Incentivar as crianças a fazerem o mesmo.
Materiais: Caixas, brinquedos pequenos.
Adaptação: Para crianças que ainda não caminham, os materiais podem ser posicionados ao alcance delas.

Atividade 2: “Caminhada do Silêncio”
Objetivo: Explorar o conceito de perto e longe.
Descrição: Com a música ao fundo, o educador pedirá que as crianças se movimentem junto a ele, sendo guiadas para ficarem perto ou longe dele com base em sua orientação.
Instruções:
1. Criar um ambiente calmo com uma música suave.
2. Dizer “perto” e “longe”, gesticulando para que as crianças sigam as instruções.
Materiais: Música suave.
Adaptação: Para bebês que estão se movendo lentamente, o educador pode usar a aproximação e a distância em relação a cada um.

Atividade 3: “Caminhando em Círculos”
Objetivo: Compreender frente e atrás.
Descrição: Organizar as crianças em um grande círculo e incentivá-las a andar em círculo, parando e observando quem está na frente e atrás.
Instruções:
1. Formar um círculo com as crianças.
2. Explicar que todos se moverão e em algum momento, ao parar, observarão quem está na frente e atrás.
Materiais: Um espaço amplo.
Adaptação: Para aqueles que não conseguem andar, a atividade pode ser realizada com eles no colo de um adulto.

Discussão em Grupo:

As crianças podem ser convidadas a compartilhar como se sentiram durante as atividades. Perguntas como “Como você se sentiu quando estava perto de mim?” ou “O que você fez quando estava em cima da caixa?” ajudam no desenvolvimento da comunicação.

Perguntas:

– O que é estar dentro de uma caixa?
– Como você se sente quando as coisas estão longe de você?
– Você consegue mostrar o que é em cima e embaixo?

Avaliação:

A avaliação ocorrerá de maneira contínua e observacional, por meio da atenção às interações e movimentos das crianças, considerando se estão compreendendo as noções espaciais e interagindo com os outros.

Encerramento:

Ao final da aula, reunir as crianças novamente em um círculo para uma reflexão sobre o que aprenderam. É importante ressaltar as palavras-chave da aula e realizar uma breve atividade musical que reforça as noções espaciais.

Dicas:

Utilizar canções que falem sobre espaço e movimento para que as crianças possam associar as ações às músicas. Durante a aula, utilizar a linguagem corporal para enfatizar as noções espaciais, já que os bebês entendem mais a comunicação não verbal.

Texto sobre o tema:

As noções espaciais desempenham um papel central no desenvolvimento cognitivo e motor das crianças. Desde cedo, os bebês começam a explorar o mundo ao seu redor e, através do brincar, conseguem entender como se movimentar. Essa fase é crucial pois durante esses primeiros anos de vida, as crianças estabelecem uma compreensão básica de onde estão em relação aos outros. Trabalhando conceitos de dentro e fora, perto e longe, cada experiência as aproxima mais de um conhecimento prático e intuitivo sobre o espaço.

O espaço não é apenas um conceito físico; ele é sentido e vivenciado. Com as atividades lúdicas, os educadores têm uma oportunidade de fazer essa aprendizagem acontecer de forma prazerosa e interativa. Brincadeiras que envolvem movimento estimulam a curiosidade e a exploração, fundamentais para que as crianças sintam-se à vontade em ambientes novos. Essas experiências ajudam a desenvolver não só habilidades motoras, mas também sociais, já que as interações com colegas são constantes nesse contexto de jogos e atividades.

Além disso, o brincar proporciona um ambiente safe onde as crianças podem experimentar. Interações com diferentes objetos ajudam a promover habilidades e até a comunicação. Sinalizar e verbalizar as atividades não só estimula a fala, mas também cria consciência sobre o que se passa ao redor. Portanto, trabalhar noções espaciais não é apenas uma questão de ensinar conceitos, mas de permitir que as crianças experimentem e se movimentem dentro desse novo mundo que estão descobrindo.

Desdobramentos do plano:

O trabalho com as noções espaciais pode ser desdobrado em muitas outras áreas de aprendizagem. Por exemplo, ao fazer um circuito com obstáculos, as crianças podem aprender não apenas sobre espaço, mas também sobre a coordenação motora e o uso do corpo. Essas práticas podem ser reforçadas em momentos de rotina, como ao arrumar os brinquedos, onde a noção de espaço é imprescindível. Além disso, atividades ao ar livre também podem ser exploradas, permitindo que as crianças se sintam ainda mais à vontade para se mover e descobrir novas áreas.

Novas experiências podem incluir a exploração de diferentes ambientes fora da sala de aula, como playgrounds. Esses espaços oferecem uma diversidade de formas e alturas que tornam o aprendizado ainda mais interessante. Jogos simples, como “esconde-esconde”, também podem ser ótima maneira de aprender sobre o espaço e as relações entre as crianças, promovendo interações emocionais.

Ainda, ao longo da semana, a temática das noções espaciais pode ser abordada em leituras de histórias que mostrem personagens em situações que envolvem as posições no espaço. Ler histórias e incentivar as crianças a apontar e discutir as ilustrações pode dar mais significado aos conceitos trabalhados. Usar as ilustrações para perguntar: “Onde está o cachorro, em cima ou embaixo?” reforça o aprendizado.

Orientações finais sobre o plano:

Ao planejar atividades para o público de 1 a 2 anos, é fundamental considerar as particularidades desta faixa etária. As crianças são altamente sensíveis ao ambiente e respondem bem a estímulos visuais e táteis. Portanto, os educadores precisam estar preparados para adaptar as atividades conforme o desenvolvimento de cada criança. Focar em momentos de reelaboração e imitação é essencial, pois é através dessas práticas que elas conseguem entender e organizar seu mundo.

Reforçar a linguagem é outro ponto vital. A comunicação deve ser constante em todas as atividades, mesmo em situações de interação não-verbal. O uso de expressões faciais, tom de voz e gestos contribui significativamente para que as crianças se sintam incluídas e confortáveis em suas experiências de aprendizagem.

Por último, a interação entre as crianças e a observação do ambiente devem ser encorajadas. Oferecer espaços seguros onde as crianças possam explorar cada noção, interagir com seus colegas e ocupar diferentes áreas ao mesmo tempo ajuda a criar um cenário de aprendizagem rico e acessível. A flexibilidade durante essas atividades é fundamental para que as crianças sintam-se à vontade para experimentar e aprender por meio de suas próprias descobertas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. “A Caixa Mágica”
Objetivo: Sensibilizar as crianças para as noções de dentro e fora.
Descrição: Um adulto apresenta uma caixa e convida os bebês a colocar brinquedos dentro e fora.
Materiais: Caixa de diferentes tamanhos e brinquedos variados.
Passo a passo: Observar como as crianças interagem, enfatizando as palavras “dentro” e “fora”. Adapte para diferentes matérias que possam ser manipuladas.

2. “Vamos Esconder”
Objetivo: Compreender os conceitos de perto e longe.
Descrição: O adulto pode se esconder e, em seguida, aparecer, interagindo com as crianças.
Materiais: Um espaço amplo e um lenço para cobrir.
Passo a passo: As crianças serão incentivadas a procurar o adulto, discutindo suas posições.

3. “Dança do Espaço”
Objetivo: Explorar o espaço de maneira divertida.
Descrição: Os bebês dançarão livremente enquanto o adulto reforça as palavras das posições (em cima, embaixo, etc.).
Materiais: Música animada e espaço para a dança.
Passo a passo: Construir uma narrativa ao longo da música, apresentando diferentes orientações.

4. “Contando Histórias”
Objetivo: Reforçar a compreensão sobre as posições através de narrativas.
Descrição: Ler ou contar uma história que tenha noções espaciais. Use fantoches para representar as posições.
Materiais: Livros ilustrados e fantoches.
Passo a passo: Incentive as crianças a apontar para as ilustrações que representam as noções espaciais abordadas.

5. “Caça ao Tesouro”
Objetivo: Incentivar a exploração do ambiente.
Descrição: Dispor objetos em diferentes lugares para que as crianças encontrem.
Materiais: Brinquedos diversos e cartões com orientações.
Passo a passo: Criar uma caça ao tesouro, onde os bebês irão buscar objetos “embaixo”, “em cima” etc., sempre reforçando as palavras e noções aprendidas.

Estas sugestões lúdicas são destinadas a criar um ambiente de aprendizado engajante e educativo que não apenas abrange as noções espaciais, mas também promove a interação entre as crianças, essencial na educação infantil.

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