Plano de Aula: MORFOSSINTAXE: PERÍODO SIMPLES E COMPOSTO. MORFOSINTAXE: CONJUNÇÕES COORDENATIVAS. MORFOSSINTAXE: SENTIDO DAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS. MORFOSSINTAXE: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS. (Ensino Fundamental 2) – 8º Ano
A elaboração de um plano de aula sobre Morfossintaxe: Período Simples e Composto é essencial para o aprofundamento dos alunos na Língua Portuguesa. O objetivo é que os estudantes compreendam as regras e funções das conjunções coordenativas e subordinativas adverbiais, além de entenderem a estrutura dos períodos simples e compostos. O domínio desse conteúdo promove maior possibilidade de expressão e redação, essencial ao longo da trajetória escolar e em diferentes contextos da vida.
Para que este plano de aula seja eficaz, estruturar atividades diversificadas permitirá que os alunos desenvolvam habilidades práticas de leitura, escrita e análise textual. O bom entendimento desses conceitos linguísticos é imprescindível não apenas para a realização das tarefas escolares, mas também para a formação de um indivíduo crítico e reflexivo, capaz de se comunicar adequadamente em variadas situações.
Tema: Morfossintaxe: Período Simples e Composto, Conjunções Coordenativas e Subordinativas Adverbiais
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 8º Ano
Faixa Etária: 14 anos
Objetivo Geral:
Promover a compreensão dos conceitos de período simples e composto, com ênfase no uso das conjunções coordenativas e subordinativas adverbiais, favorecendo o aprimoramento da escrita dos alunos e sua capacidade de interpretação textual.
Objetivos Específicos:
– Identificar e classificar períodos simples e compostos em frases do cotidiano.
– Compreender a função e o sentido das conjunções coordenativas e subordinativas em diferentes contextos.
– Desenvolver a capacidade de produção de textos com o uso correto das conjunções.
Habilidades BNCC:
– (EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e modificadores).
– (EF08LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de orações em períodos, diferenciando coordenação de subordinação.
– (EF08LP12) Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso frequente, incorporando-as às suas próprias produções.
– (EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial: conjunções e articuladores textuais.
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores.
– Folhas de papel, canetas e lápis.
– Textos impressos contendo exemplos de períodos simples e compostos.
– Projetor (opcional para apresentação de slides).
– Atividades impressas com exercícios sobre o tema.
Situações Problema:
– Como o uso correto das conjunções impacta na clareza e fluidez de um texto?
– De que forma a compreensão dos períodos simples e compostos pode melhorar a escrita dos alunos?
Contextualização:
Iniciaremos a aula contextualizando a importância da morfossintaxe na construção da língua e das relações que podem ser estabelecidas entre as frases por meio das conjunções. Apresentaremos como o texto pode mudar de sentido e clareza ao alterarmos as conjunções ou a estrutura das orações.
Desenvolvimento:
A aula será dividida em duas partes: a apresentação do conteúdo e a prática.
1. Apresentação do Conteúdo:
– Explicação sobre o que é morfossintaxe, focando em períodos simples e compostos e suas respectivas características.
– Detalhamento das conjunções coordenativas (e, mas, ou, pois, portanto) e subordinativas (porque, enquanto, embora, se, etc.), com exemplos concretos.
– Discussão sobre o efeito de sentido que essas conjunções produzem em diferentes contextos.
– Análise de trechos de textos diversos, onde os alunos serão convidados a identificar as conjunções e classificar os períodos.
2. Atividades:
– Atividade em grupos: Os alunos irão analisar um texto selecionado, identificando períodos simples e compostos, além das conjunções empregadas.
– Produção textual: Cada aluno deverá escrever um pequeno texto fazendo uso de períodos compostos, com ênfase na aplicação das conjunções estudadas.
– Plenária: Compartilhar as produções entre os colegas e discutir os diferentes usos das conjunções que observaram.
Atividades sugeridas:
1. Atividade 1: Análise de Texto
– Objetivo: Identificar períodos simples e compostos e as conjunções.
– Descrição: Os alunos se dividirão em duplas e receberão um texto. Deverão destacar os períodos compostos e simples, identificando as conjunções.
– Materiais: Texto impresso.
– Adaptação: Os alunos com dificuldades poderão trabalhar em grupos maiores.
2. Atividade 2: Produção de Texto
– Objetivo: Produzir um texto utilizando conjunctions.
– Descrição: Cada aluno escreverá um parágrafo que deve incluir pelo menos uma conjunção coordenativa e uma subordinativa.
– Materiais: Folhas de papel, canetas.
– Adaptação: Oferecer exemplos de frases para auxiliar.
3. Atividade 3: Jogo das Conjunções
– Objetivo: Fazer a prática de conjunções de maneira lúdica.
– Descrição: Os alunos jogam um “bingo” das conjunções, onde cada um deve marcar exemplos em frases.
– Materiais: Cartelas de bingo.
– Adaptação: Oferecer a versão simplificada para alunos com dificuldades.
Discussão em Grupo:
– Após a atividade de produção de texto, os alunos se reunirão em pequenos grupos para discutir a importância das conjunções em suas produções. Eles devem refletir sobre como o uso correto delas pode alterar o sentido das frases e melhorar a coesão textual.
Perguntas:
– O que mudaria em seu texto caso uma conjunção fosse substituída por outra?
– Como você descreveria a diferença entre períodos simples e compostos em suas palavras?
– Quais as consequências do uso incorreto das conjunções em um texto?
Avaliação:
A avaliação será feita por meio da observação da participação dos alunos nas discussões em grupo, na realização das atividades propostas e na produção textual. O professor pode elaborar uma rubrica avaliativa considerando o uso correto das conjunções e a clareza na construção dos períodos.
Encerramento:
Para concluir a aula, será feito um resumo dos principais pontos abordados. O professor fará uma reflexão sobre a importância do uso correto das conjunções para a construção de textos mais claros e objetivos, incentivando os alunos a aplicar o aprendido nas suas futuras produções.
Dicas:
1. Estimule os alunos a lerem mais textos, identificando a estrutura das frases.
2. Use recursos visuais como quadros e diagramas.
3. Promova a troca de textos entre os alunos para que possam avaliar o uso das conjunções.
Texto sobre o tema:
A morfossintaxe é um dos ramos mais fundamentais da Linguística, responsável por estudar a relação entre a forma das palavras e suas funções sintáticas, ou seja, como as palavras se organizam em frases e orações dentro de um texto. Um dos elementos centrais da morfossintaxe é a compreensão da estrutura dos períodos, que podem ser classificados como simples ou compostos. O período simples contém uma única oração, enquanto o período composto é formado por duas ou mais orações, conectadas por conjunções que estabelecem relações de sentido.
As conjunções, que são palavras que ligam orações ou elementos de uma oração, desempenham um papel crucial na formação de períodos. Elas podem ser coordenativas, que ligam orações independentes, ou subordinativas, que conectam uma oração dependente a uma oração principal. O uso adequado dessas conjunções não apenas enriquece a expressão escrita, mas também proporciona clareza e fluidez ao texto, condições essenciais para a boa comunicação.
Dessa forma, ao identificar e classificar períodos simples e compostos, os alunos são incentivados a melhorar suas habilidades de produção textual, seja em produções acadêmicas, sejam em contextos cotidianos. Compreender como os elementos da língua interagem é essencial para o desenvolvimento da mente crítica e reflexiva, tão necessária na sociedade contemporânea.
Desdobramentos do plano:
A morfossintaxe, e mais especificamente o estudo das conjunções, pode gerar desdobramentos significativos no aprendizado dos alunos. Primeiramente, ao aprofundar o conhecimento sobre períodos simples e compostos, os estudantes conseguem verificar como as estruturas oracionais afetam a coesão e a clareza de um texto, habilidade essencial para a vida acadêmica. Enfatizando a prática textual, a atividade escrita, reitera a aplicação prática do aprendizado, permitindo que diferentes estilos e gêneros textuais sejam explorados. Essa prática traz benefícios diretos não apenas para o desempenho nas aulas de Português mas também em redações para provas como ENEM e vestibulares, onde a clareza e a riqueza lexical são exigidas.
Além disso, ao trabalharem em grupo, os alunos desenvolvem habilidades interpessoais, como a comunicação e a escuta ativa, que são fundamentais para o aprendizado colaborativo. As discussões sobre o uso das conjunções nos textos de cada um proporcionam um espaço de troca de experiências e estilos, favorecendo uma maior reflexão crítica sobre as práticas de escrita, enriquecendo o repertório dos alunos e contribuindo para a formação de leitores e escritores mais ativos e competentes.
Em um cenário mais amplo, a compreensão da morfossintaxe também impacta a capacidade de compreender e produzir textos em outras disciplinas, aumentando a interdisciplinaridade do ensino. Os alunos que dominam essa estrutura podem mais facilmente se engajar em atividades que requerem uma análise crítica de textos nas áreas de história, geografia e ciências, pois a habilidade de identificar relações entre ideias e argumentações é fundamental em todo o currículo escolar.
Orientações finais sobre o plano:
As orientações finais para a execução deste plano de aula enfatizam a importância de promover um ambiente de aprendizagem inclusivo e que respeite as diferenças individuais. O conhecimento sobre morfossintaxe deve ser abordado de maneira contextualizada, permitindo que os alunos não apenas memorizem regras gramaticais, mas que compreendam sua aplicação prática no cotidiano e em suas produções textuais. Recomenda-se que o professor esteja sempre atento às dificuldades que os alunos possam apresentar e que adaptações sejam realizadas para garantir a todos o acesso ao conhecimento.
Por fim, o uso de diferentes metodologias de ensino, como a aprendizagem baseada em projetos ou o aprendizado híbrido, pode ser uma ferramenta eficiente para introduzir conteúdos de língua portuguesa de forma mais engajadora. A conectividade entre teoria e prática é a chave para o aprendizado duradouro, e é através desses desdobramentos que os alunos desenvolverão autonomamente uma escrita mais rica e diversificada.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Caça-palavras de Conjunções: Os alunos recebem uma lista de conjunções e devem encontrar e circular em um caça-palavras. Objetivo: Familiarização com as conjunções. Materiais: Caça-palavras impresso. Adaptação: Propor palavras diferentes por faixas de dificuldade.
2. Jogo da Memória: Criar cartas com períodos simples e compostos, onde os alunos devem encontrar pares que correspondem aos termos utilizados. Objetivo: Fortalecer a identificação de estruturas oracionais. Materiais: Cartas papel. Adaptação: Varie a dificuldade das cartas.
3. Reescrita Criativa: Os alunos recebem frases sem conjunções e precisam reescrevê-las utilizando conjunções específicas. Objetivo: Incentivar a criatividade e a aplicação prática de conjunções. Materiais: Folhas de papel e canetas. Adaptação: Simplifique para alunos com dificuldade.
4. Teatro de Conjunções: Propor que os alunos criem pequenas cenas utilizando frases chamadas de conjunções. Objetivo: Aprender de forma interativa e lúdica. Materiais: Roteiros simples. Adaptação: Grupos podem ser formados de acordo com interesses para a cena.
5. Flashcards: Produzir cards com perguntas relacionadas às conjunções, e os alunos devem responder em duplas. Objetivo: Estimular discussão e aprofundamento sobre o tema. Materiais: Flashcards confeccionados. Adaptação: Crie níveis de dificuldade nas perguntas.
Esse plano de aula visa proporcionar uma experiência enriquecedora e instigadora para os alunos, promovendo a apropriação e o domínio da morfossintaxe de maneira contextual e prática, alinhando-se às diretrizes da BNCC e contribuindo para a formação de indivíduos críticos e conscientes.