Plano de Aula: MORFOSSINTAXE: ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS; CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS. MORFOSSINTAXE:ORAÇÕES ADVERBIAIS REDUZIDAS (Ensino Fundamental 2) – 9º Ano

Este plano de aula foi elaborado com o propósito de aprofundar o conhecimento dos alunos sobre morfossintaxe, focando especificamente nas orações subordinadas adverbiais e na classificação dessas orações. A abordagem se dará por meio de atividades práticas e reflexões, ampliando a compreensão dos alunos sobre a importância e o uso adequado desse assunto na escrita e comunicação do dia a dia. Todo o conteúdo será apresentado de maneira acessível e clara, visando contemplar diferentes estilos de aprendizado, conforme as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Tema: Morfossintaxe: Orações Subordinadas Adverbiais; Classificação das Orações Subordinadas Adverbiais

Duração: 50 minutos

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Etapa: Ensino Fundamental 2

Sub-etapa: 9º Ano

Faixa Etária: 14 Anos

Objetivo Geral:

Proporcionar aos alunos uma compreensão aprofundada sobre as orações subordinadas adverbiais, incluindo suas classificações e formas reduzidas, além de aprimorar suas habilidades de escrita e análise de textos.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e classificar as orações subordinadas adverbiais em textos.
2. Compreender a função das orações subordinadas adverbiais reduzidas e a sua importância na construção do sentido.
3. Desenvolver a capacidade crítica dos alunos, permitindo que analisem e reescrevam frases para aprimorar sua clareza e coesão.

Habilidades BNCC:

– (EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período.
– (EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que conjunções e locuções conjuntivas coordenativas e subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.
– (EF09LP09) Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e explicativas em um período composto.
– (EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial (conjunções e articuladores textuais).

Materiais Necessários:

– Quadro e marcadores.
– Folhas de papel ou cadernos.
– Textos para análise (fragmentos de livros, crônicas ou notícias).
– Projetor (opcional).

Situações Problema:

– Os alunos devem analisar um texto de sua escolha e identificar as orações subordinadas adverbiais, discutindo seu impacto no entendimento do texto.
– As perguntas podem incluir: como as orações subordinadas afetam o sentido geral? Quais são as diferentes classificações que podem ser observadas?

Contextualização:

As orações subordinadas adverbiais são partes essenciais da construção textual em nossa língua. Compreendê-las é fundamental para não apenas enriquecer a escrita, mas também para interpretar corretamente as ideias expressas. As orações adverbiais podem modificar informações sobre tempo, causa, condição, comparação e finalidade, oferecendo nuances que tornam a comunicação mais precisa e eficaz. Neste contexto, é relevante que os alunos não apenas reconheçam essas construções, mas também saibam aplicá-las em suas produções, promovendo assim um domínio mais amplo da língua portuguesa.

Desenvolvimento:

1. Introdução ao Tema (10 minutos): Explicar o conceito de orações subordinadas adverbiais e sua importância na morfossintaxe. Apresentar exemplos no quadro e discutir a função de cada tipo.

2. Atividade de Classificação (15 minutos): Dividir os alunos em grupos e fornecer diferentes textos. Cada grupo deverá identificar orações subordinadas adverbiais, classificá-las, e apresentar suas descobertas para a turma.

3. Exploração das Orações Reduzidas (10 minutos): Introduzir o conceito de orações adverbiais reduzidas e como elas podem ser utilizadas. Solicitar que os alunos reescrevam algumas frases do texto identificando como reduziriam as orações, mantendo o sentido original.

4. Discussão (10 minutos): Realizar uma discussão guiada sobre como a escolha entre orações subordinadas e reduzidas pode afetar a clareza e a fluidez do texto. Incentivar os alunos a compartilhar suas opiniões sobre a praticidade de cada forma.

5. Fechamento (5 minutos): Reiterar a importância das orações subordinadas na escrita e interpretação de textos, destacando que são ferramentas que enriquecem a comunicação e o conhecimento textual.

Atividades sugeridas:

1. Atividade de Análise Textual (Duração: 10 minutos)
– Objetivo: Identificar e classificar as orações subordinadas em um texto.
– Descrição: Fornecer um fragmento de texto e pedir aos alunos para destacarem as orações subordinadas adverbiais.
– Instruções: Os alunos devem, em grupos, discutir as classificações encontradas, como adverbiais de tempo, causa, condição, etc.

2. Reescrita Criativa (Duração: 15 minutos)
– Objetivo: Reescrever frases mantendo suas ideias, mas utilizando orações reduzidas.
– Descrição: Pedir aos alunos para reescreverem cinco frases do texto que analisaram, transformando-as em orações reduzidas.
– Sugestões de Materiais: Cadernos e canetas.

3. Jogo das Classificações (Duração: 10 minutos)
– Objetivo: Reforçar a identificação de diferentes tipos de orações subordinadas de forma lúdica.
– Descrição: Criar cartões com frases e os alunos, em duplas, devem correr para classificar as orações que encontrarem.
– Instruções Práticas: O professor deve cronometrar o tempo e a dupla que classificar corretamente mais orações ganha um prêmio simbólico.

4. Debate sobre a Importância das Orações (Duração: 15 minutos)
– Objetivo: Desenvolver habilidades críticas e argumentativas.
– Descrição: Dividir a turma em dois grupos. Um grupo defenderá o uso de orações subordinadas, enquanto o outro argumentará a favor das orações reduzidas
– Instruções: Os grupos terão que usar exemplos de frases para sustentar suas argumentações, promovendo a participação de todos.

5. Criação de Texto (Duração: 20 minutos)
– Objetivo: Criar um texto curto utilizando diversas orações subordinadas e orações reduzidas.
– Descrição: Os alunos devem redigir um pequeno conto ou crônica.
– Sugestões de Materiais: Folhas de papel, lápis, podendo também usar computadores.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, reunir a turma para discutir como as orações subordinadas e suas reduções afetam a interpretação do texto. Perguntar como a experiência de reescrever frases usando orações reduzidas influenciou a clareza das ideias expostas.

Perguntas:

1. Por que é importante conhecer e identificar orações subordinadas?
2. Como a transformação de uma oração completa em uma reduzida pode afetar seu sentido?
3. Na sua opinião, quais são as principais vantagens de usar orações subordinadas na escrita?

Avaliação:

A avaliação será contínua e levará em consideração a participação dos alunos nas discussões em grupo, a clareza na identificação e classificação das orações subordinadas e o envolvimento durante as atividades práticas. O professor poderá também corrigir o texto produzido, observando a elaboração e o uso adequado das orações subordinadas e reduzidas.

Encerramento:

Finalizar a aula reforçando a relevância das orações subordinadas adverbiais para uma boa escrita e leitura, permitindo uma comunicação mais rica e coerente. Encorajar os alunos a aplicarem esse conhecimento em suas produções textuais futuras.

Dicas:

– Incentive os alunos a ler mais textos variados, observando as orações subordinadas em uso.
– Propor desafios para identificar esses elementos em materiais variados, como notícias e crônicas.
– Criar um “painel da gramática”, onde possam colar exemplos de orações subordinadas encontradas em suas leituras.

Texto sobre o tema:

As orações subordinadas adverbiais, um dos componentes mais ricos da língua portuguesa, são estruturas que acrescentam informações essenciais à oração principal, tornando a comunicação mais eficaz. Através de diferentes classificações, como as de tempo, causa, condição e finalidade, essas orações dão vida e contexto às ideias expressas. Por exemplo, numa frase como “Ele saiu de casa antes que começou a chover”, a oração subordinada “antes que começou a chover” fornece uma condição essencial que justifica a ação de sair. Ao estudar as orações adverbiais, os alunos aprendem a importância de fornecer informações que esclarecem e contextualizam ações e eventos.

Além disso, a prática de reduzir essas orações, transformando “Quando ele chegou, a festa já havia terminado” em “Ao chegar, a festa já havia terminado”, promove um exercício de concisão e clareza. Essa habilidade de sintetizar informações é particularmente útil em um mundo onde a comunicação precisa ser ágil e direta. O uso adequado das orações subordinadas e suas formas reduzidas é, portanto, fundamental para qualquer aprendiz que deseje aprimorar sua escrita e expressão oral, refletindo sobre a escolha de palavras e estruturas que melhor comunicam suas ideias.

Por fim, é essencial que os alunos compreendam que o domínio dessa parte da morfossintaxe não é apenas uma questão acadêmica, mas uma habilidade vital que se estende à vida cotidiana. Ao se tornarem mais conscientes das orações subordinadas adverbiais, eles poderão comunicar-se de forma mais eficiente, persuadir, descrever e criar argumentos de maneira mais convincente, seja na escrita ou na fala. O conhecimento da gramática, quando aplicado corretamente, abre portas para a criatividade e a clareza, tornando-os comunicadores mais eficazes em qualquer contexto social.

Desdobramentos do plano:

Aprofundar o estudo das orações subordinadas adverbiais pode levar os alunos a desenvolverem um interesse maior pela literatura e pela produção textual criativa. Ao analisar obras literárias, os alunos poderão identificar essas estruturas, percebendo como grandes autores as utilizam para construir narrativas ricas e complexas. Essa prática pode resultar na elaboração de projetos onde os alunos criem suas próprias histórias, utilizando os conceitos aprendidos em sala, estimulando a busca por um estilo pessoal.

Além de enriquecer a prática de escrita através das orações subordinadas, os alunos também podem se envolver em debates sobre o uso de cada tipo em diferentes contextos. Por exemplo, um estudo comparativo entre o discurso formal e informal pode oferecer insights sobre a flexibilidade da língua portuguesa, levando os alunos a compreenderem como e quando usar as orações subordinadas de maneira mais adequada.

Outra possibilidade de desdobramento é o uso de plataformas digitais para realizar atividades colaborativas. Os alunos poderiam, por exemplo, compartilhar textos e revisar uns aos outros, focando na identificação e uso das orações subordinadas. Isso não apenas promove o aprendizado colaborativo, mas também familiariza os alunos com ferramentas digitais que podem ser úteis em sua formação acadêmica futura.

Orientações finais sobre o plano:

É crucial que os educadores abordem o tema de forma dinâmica, incentivando a participação ativa dos alunos e promovendo discussões que fomentem um pensamento crítico. Além disso, a utilização de variabilidades nos formatos de apresentação – sejam elas em forma de vídeos, debates, ou escrita em grupo – pode maximizar o engajamento dos estudantes.

Por fim, será necessário que os professores utilizem avaliações formativas, buscando captar o desenvolvimento dos alunos mediante o uso das orações subordinadas. Um feedback construtivo pode estimular não apenas a melhoria às habilidades de escrita, mas também o desejo de aprender e aprimorar-se constantemente. Ao integrar conceitos de linguística moderna e os desafios da comunicação contemporânea, o educador não apenas ensina gramática, mas prepara o aluno para uma vida de comunicação eficaz.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo da Memória: Criar cartões com frases que contenham orações subordinadas. Os alunos devem encontrar os pares, promovendo a identificação das orações e a memorização do conteúdo.

2. Caça ao Tesouro Gramatical: Os alunos devem sair pela escola procurando por textos (em cartazes, murais, etc.) e identificar as orações subordinadas.

3. Teatro de Improviso: Criar pequenos grupos para realizar cenas improvisadas, utilizando orações subordinadas. Essa atividade desenvolve habilidades de fala e escrita, além de promover o trabalho em equipe.

4. Criação de História em Quadrinhos: Propor uma atividade em que os alunos criem uma história em quadrinhos utilizando orações subordinadas e suas formas reduzidas para desenvolver a narrativa.

5. Jogo do “Quem sou eu?”: Neste jogo os alunos devem descrever uma figura utilizando orações subordinadas, e os colegas devem adivinhar quem é a figura baseando-se nas informações dadas.

Essas atividades lúdicas ajudam a solidificar o conhecimento adquirido e tornam o aprendizado mais prazeroso e envolvente.