“Plano de Aula: Matemática e Regras de Convivência no 1º Ano”
Este plano de aula tem como objetivo promover a sondagem de matemática junto ao ensino das regras de convivência. A intenção é proporcionar aos alunos um espaço de aprendizado divertido onde as habilidades matemáticas básicas sejam exploradas, ao mesmo tempo em que se discutem e praticam normas de convivência essenciais para um ambiente escolar harmonioso. Essa integração de disciplinas contribuirá para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo habilidades tanto numéricas quanto sociais.
A aula tem uma duração de 2 horas e é voltada para o 1º ano do Ensino Fundamental, atendendo crianças de 6 anos. Durante este período, as crianças serão estimuladas a aprendizar conceitos matemáticos simples, como a contagem e a comparação de quantidades, ao mesmo tempo em que articularão esses conhecimentos à convivência em grupo, fundamentais para suas interações diárias.
Tema: Sondagem de Matemática e Regras de Convivência
Duração: 2 horas
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 anos
Objetivo Geral:
Os alunos deverão desenvolver habilidades matemáticas iniciais por meio da sondagem de quantidades, além de refletir e praticar as regras de convivência necessárias para um ambiente escolar respeitoso e colaborativo.
Objetivos Específicos:
1. Contar de forma exata e aproximada quantidades até 20.
2. Comparar quantidades utilizando os conceitos de “mais”, “menos” e “igual”.
3. Praticar e discutir as regras básicas de convivência.
4. Relacionar operações matemáticas simples com situações do cotidiano.
Habilidades BNCC:
– EF01MA01: Utilizar números naturais como indicador de quantidade em diferentes situações cotidianas.
– EF01MA02: Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias.
– EF01MA03: Estimar e comparar quantidades de objetos.
– EF01GE04: Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços, como a sala de aula.
Materiais Necessários:
– Jogos de contagem com materiais manipuláveis, como blocos ou brinquedos.
– Quadro branco e marcadores.
– Papel e lápis para anotações.
– Gráficos simples ou tabelas em branco.
Situações Problema:
1. “Quantos blocos temos? Se eu tirar 3, quantos blocos sobram?”
2. “Se eu tiver 5 maçãs e o Lucas tiver 3, quem tem mais? Quantas maçãs a mais ele tem?”
Contextualização:
A aula será iniciada com uma breve conversa sobre a importância da matemática no dia a dia e a necessidade de se respeitar as regras de convivência. Os alunos serão encorajados a compartilhar experiências em que observaram essas regras sendo respeitadas ou desrespeitadas.
Desenvolvimento:
A atividade será dividida em duas partes: a parte matemática e a parte das regras de convivência.
1. Parte Matemática:
– Iniciar com uma contagem coletiva, onde os alunos irão contar objetos que estão na sala de aula, como lápis, cadeiras, ou jogos disponíveis. Perguntas como “Quantos lápis temos?” e “Se dois alunos pegarem um lápis, quantos restam?” serão feitas.
– Então, usando peças de blocos, será solicitado que os alunos comparem quantidades. Os alunos deverão separar grupos de blocos em diferentes números e expor se “tem mais”, “tem menos”, ou “tem a mesma quantidade”.
2. Parte de Regras de Convivência:
– Após a atividade matemática, iniciar uma roda de conversa onde os alunos irão discutir as regras de convivência em sala de aula. Exemplos como “deve-se levantar a mão para falar”, e “não interromper o colega” devem ser apresentados.
– Buscar que os alunos se coloquem na posição de que, para manter a sala harmoniosa, é preciso seguir essas regras.
Atividades sugeridas:
Dia 1: Contando os Objetos
– Objetivo: Identificar e contar objetos presentes na sala.
– Descrição: Os alunos devem contar os materiais em grupos. Cada grupo terá que contar até 20 objetos.
– Instruções: Dividir a turma em grupos, fazer com que cada grupo selecione um objeto e conte em voz alta. O professor registra no quadro o total que cada grupo contou.
– Materiais: Lápis, papel.
Dia 2: Comparando Quantidades
– Objetivo: Comparar e discutir quantidades.
– Descrição: Utilizando os mesmos objetos do dia anterior, os alunos deverão identificar e comparar quantidades entre grupos.
– Instruções: Perguntar a cada grupo quantos objetos o grupo A e o grupo B coletou e se um é maior, menor ou igual ao outro, estimulando a resposta em equipe.
– Materiais: Objetos coletados.
Dia 3: Regras de Convivência
– Objetivo: Discutir e praticar as regras da sala de aula.
– Descrição: Formação de grupos para que cada um discuta uma regra de convivência e a represente através de desenho ou dramatização.
– Instruções: A cada grupo apresenta sua regra, pode ser em forma de encenação ou desenho.
– Materiais: Papel, canetas coloridas.
Dia 4: Jogos Matemáticos
– Objetivo: Praticar a matemática de forma lúdica.
– Descrição: Jogo de tabuleiro onde os alunos precisam contar e comparar para avançar.
– Instruções: Formar duplas e jogar, onde a contagem correta é essencial para avançar.
– Materiais: Jogo de tabuleiro, dados.
Dia 5: Construindo Juntos
– Objetivo: Revisar o que foi aprendido e aplicar as regras.
– Descrição: Os alunos criam uma “carta de convivência” com as regras discutidas durante a semana.
– Instruções: Cada aluno escreverá pelo menos uma regra e, em conjunto, criar uma grande carta de convivência da sala.
– Materiais: Papel, canetas.
Discussão em Grupo:
Ao final da semana, reunir os alunos para discutir o que aprenderam sobre matemática e convivência. Perguntar como a matemática está presente na vida deles e qual a importância de seguir regras no ambiente escolar.
Perguntas:
1. O que você aprendeu sobre contar?
2. Por que é importante seguir as regras na sala de aula?
3. Como você se sente ao respeitar as regras enquanto estuda?
Avaliação:
A avaliação será contínua através da observação da participação dos alunos nas atividades, na capacidade de discutir e aplicar as regras de convivência e acompanhar a perícia deles em resolver os problemas matemáticos propostos.
Encerramento:
Concluir a aula reafirmando a importância de trabalhar juntos e respeitar uns aos outros. Estimular os alunos a levarem as regras aprendidas para casa e aplicá-las em diferentes contextos, e contar como foi a experiência em sala de aula.
Dicas:
1. Utilize materiais manipulativos que sejam atrativos e interessantes para os alunos.
2. Incentive a participação ativa de todos, promovendo a inclusão e o respeito às opiniões.
3. Varie as atividades para manter os alunos motivados e engajados.
Texto sobre o tema:
Um aspecto fundamental da educação é ensinar aos alunos sobre a importância da matemática em suas vidas cotidianas. Desde pequenas contagens de brinquedos e os alimentos que consomem até a manipulação de números em jogos e brincadeiras, a matemática é uma ferramenta que permite organizar e entender o mundo ao seu redor. Ao vivenciá-la de forma lúdica, os alunos não só aprendem a contar e comparar quantidades, mas também desenvolvem habilidades críticas como a resolução de problemas e o raciocínio lógico.
Além disso, é vital que desde cedo os alunos aprendam sobre regras de convivência. Estas regras formam a base de respeito e colaboração, essencial para uma boa convivência em qualquer ambiente social. Ao discuti-las, refletir sobre como elas se aplicam ao seu cotidiano e desenvolver maneiras de segui-las, os alunos se sentem responsáveis por suas ações e as de seus colegas. Esse aprendizado vai além dos muros da escola e se estende às suas casas e comunidades, promovendo um ciclo de respeito e envolvimento mútuo.
Por último, ao integrar matemática e educação social, a educação se torna mais rica. Os alunos não apenas se tornam proficientes em suas habilidades matemáticas, mas também desenvolvem uma consciência social e cidadã, apoiando-se em princípios de respeito mútuo e cuidado com o próximo. Esse é um passo importante na formação de indivíduos colaborativos e responsáveis.
Desdobramentos do plano:
Este plano tem potenciais desdobramentos significativos no desenvolvimento do aluno, visto que promove a matemática e a convivência em um único espaço de aprendizagem. As habilidades matemáticas adquiridas possibilitam uma melhor compreensão de conceitos que estarão presentes ao longo de sua jornada escolar e até mesmo na vida cotidiana, como a contagem e a comparação de objetos. Além disso, a prática de regras de convivência eleva o respeito e a empatia entre os alunos, criando um ambiente de aprendizado harmonioso e inclusivo.
Uma extensão possível deste plano seria a introdução de atividades interdisciplinares, onde a matemática poderia ser usada em outras áreas, como ciências e artes. Por exemplo, ao plantar uma horta, os alunos poderiam contar as plantas e comparar suas alturas, ou até mesmo trabalhar com medidas para uma obra de arte colaborativa. Ao fazer conexões com outras disciplinas, os alunos não apenas ampliam seus conhecimentos, mas também veem a matemática como uma ferramenta útil em várias situações.
Por fim, a interação social através de discussões em grupo fortalece a capacidade dos alunos de se expressar e articular seus sentimentos, opiniões e dúvidas. Este ambiente colaborativo fomenta o aprendizado ativo, permitindo que cada aluno se sinta parte do processo educacional. A habilidade de trabalhar em equipe é uma competência fundamental que será essencial ao longo de toda a vida acadêmica e futura carreira profissional.
Orientações finais sobre o plano:
É imperativo que os professores estejam atentos ao ritmo de aprendizado de cada aluno durante as atividades. O uso de estratégias de diferenciação pode ser vital para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar e aprender. Adaptar as atividades, se necessário, permitirá que cada um deles se sinta confortável e confiante em suas habilidades.
Além disso, criar um ambiente onde as regras de convivência possam ser constantemente relembradas e reforçadas ajudará a estabelecer uma cultura de respeito. Incorporar feedbacks regulares pode tornar esse processo muito mais eficiente. Incentivar os alunos a se responsabilizarem por seu comportamento e pela manutenção do ambiente de aprendizagem será um aspecto acumulativo que reforçará esses valores ao longo do tempo.
Por último, a reflexão sobre as aulas será crucial. Após cada atividade, é recomendável dedicar um tempo para pensar sobre o que funcionou, o que poderia ser melhorado e como as diferentes dinâmicas afetaram o aprendizado dos alunos. Ao ser flexível e adaptativo, o professor permitirá que o plano de aula evolua para atender as necessidades de todos os alunos, garantindo assim uma aprendizagem rica e multifacetada.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo da contagem: Propor um jogo em que cada criança deve contar em voz alta os objetos que vê na sala. Cada vez que um objeto é contado, a criança deve dar um passo à frente. O objetivo é contar até 20 e aprender a movimentar-se em espaço controlado.
– Objetivo: Contar em sequência e mover-se respeitando o espaço dos colegas.
– Materiais: Nenhum específico, mas um espaço amplo é recomendável.
2. Caça ao tesouro numérica: Criar um mapa da sala de aula onde os alunos devem encontrar objetos que totalizem uma quantidade específica.
– Objetivo: Estimular a contagem e a comparação de quantidades ao buscar os itens.
– Materiais: Papel, lápis, pequenos objetos como brinquedos ou cartões numerados.
3. Regras em quadros: Os alunos farão cartazes coloridos com as regras de convivência que consideram mais importantes, e esses cartazes serão colados nas paredes da sala.
– Objetivo: Reforçar a importância das regras e criar um espaço visualizado de convivência.
– Materiais: Papéis, canetes, tintas.
4. Setup de mercado: Criar um “mercado” na sala de aula onde os alunos usam objetos para simular compras e aplicar a noção de quantidades.
– Objetivo: Usar a matemática para lidar com a troca de objetos e aprender sobre a convivência nas interações.
– Materiais: Brinquedos ou objetos que possam ser “vendidos”.
5. Contagem cantada: Integrar uma cantiga de rodas ou um canto que inclua contagens. Os alunos cantarão enquanto contam com as mãos.
– Objetivo: Tornar a contagem divertida e melódica, facilitando a memorização.
– Materiais: Letras de músicas ou canções já conhecidas.
Fazendo uso dessas sugestões, o aprendizado torna-se uma experiência mais rica e divertida, promovendo o envolvimento de todos os alunos no processo de ensino-aprendizagem.
