Plano de Aula “Matemática Aplicada: Conceitos e Resolução de Problemas” (Ensino Fundamental 2) – 7º Ano

Este plano de aula tem como objetivo minimizar a complexidade dos conceitos de números inteiros, expressões algébricas, circunferências, e cálculo de volume. A metodologia abordará práticas inclusivas e contextualizadas, proporcionando aos alunos uma plataforma sólida para o desenvolvimento do seu raciocínio lógico, conceito matemático e capacidade de resolução de problemas. A proposta busca aliar teoria à prática, evidenciando a importância desses aprendizados no dia a dia. Além disso, serão trabalhadas habilidades de leitura e interpretação de textos que introduzem os conceitos de matemática, permitindo ao aluno não apenas trabalhar com números, mas também entender sua aplicação e relevância.

Tema: Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações; Equivalência de expressões algébricas; A circunferência como lugar geométrico; Relações entre ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal; Cálculo de volume de blocos retangulares; Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados.
Duração: 35 aulas
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 7º Ano
Faixa Etária: 13 e 14 anos

Objetivo Geral:

Desenvolver nos alunos uma compreensão abrangente sobre os conceitos matemáticos abordados, promovendo a habilidade de resolver problemas relacionados a números inteiros, expressões algébricas, circunferências, ângulos, volume e estatística, além de relacionar essas informações ao contexto matemático.

Objetivos Específicos:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

1. Identificar, classificar e ordenar números inteiros, associando-os a pontos de uma reta numérica.
2. Realizar operações básicas e aplicações envolvendo números inteiros.
3. Compreender a ideia de expressões algébricas e sua equivalência para a resolução de problemas.
4. Explorar a circunferência como um lugar geométrico e seu uso em diferentes situações do cotidiano.
5. Analisar as relações entre ângulos formados por transversais e retas paralelas.
6. Calcular o volume de blocos retangulares utilizando unidades convencionais de medida.
7. Compreender conceitos básicos de estatística, como média e amplitude em conjuntos de dados.

Habilidades BNCC:

(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes.
(EF07MA22) Construir circunferências, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal.
(EF07MA30) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais.
(EF07MA35) Compreender o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

Materiais Necessários:

1. Quadro branco e canetas.
2. Régua, compasso e transferidor.
3. Materiais de parceria, como papel milimetrado.
4. Calculadoras (se necessário).
5. Fichas de atividades impressas, contendo exercícios variados sobre os temas abordados.
6. Acesso a ferramentas digitais (se possível), para a elaboração de gráficos e estatísticas.

Situações Problema:

A situação problema pode ser construída a partir de desafios diários dos alunos, como: “Quantos utensílios de cozinha existem na casa de cada um?” ou “Qual a média de horas que vocês estudam por dia?”, proporcionando um ambiente de aprendizado prático e significativo.

Contextualização:

Os números inteiros são utilizados cotidianamente, seja em compras, medições ou até mesmo em competições. Entender a importância e a aplicação dos conceitos matemáticos no cotidiano é vital para um aprendizado eficaz. Além disso, a história dos números, a harmonia na matemática e suas implicações vão além da sala de aula, conectando-se a várias disciplinas do conhecimento e à cultura.

Desenvolvimento:

Esse plano de aula será dividido em 35 aulas que englobarão diferentes aspectos relacionados ao tema. As aulas serão divididas da seguinte maneira:

1. Introdução aos Números Inteiros: Definição e ordenação. Atividade: Criação de uma linha do tempo.
2. Operações com Números Inteiros: Prática de adição e subtração de inteiros.
3. Expressões Algébricas: Introdução, definições e exemplos práticos. Atividade de classificação.
4. Equivalência de Expressões: Prática de simplificação.
5. Circunferência: Conceito e introdução ao uso do compasso.
6. Cálculo de Volumes: Introdução e exercícios práticos de volume.
7. Relações Angulares: Estudo de ângulos formados por transversais. Prática com transferidor.
8. Estatística Básica: Coleta de dados da sala e o cálculo da média.

Esse padrão se repetirá, mesclando teoria e prática – e ao final de cada tópico, será necessária uma revisão e aplicação prática através de simulações ou grupos de discussão.

Atividades sugeridas:

1. Aula 1 – A Importância dos Números Inteiros
Objetivo: Compreender o conceito de números inteiros.
Descrição: Aplicar exemplos práticos.
Materiais: Quadro, canetas.
Instruções: Dividir a turma em grupos e pedir que façam uma pesquisa sobre números inteiros no cotidiano.

2. Aula 2 – Operações com Números Inteiros
Objetivo: Praticar adição e subtração.
Descrição: Criação de exercícios em dupla.
Materiais: Fichas de atividades.
Instruções: Exibir diferentes operações no quadro e solicitar que os alunos pratiquem em duplas.

3. Aula 3 – Expressões Algébricas
Objetivo: Identificar e criar expressões.
Descrição: Exercícios em sala.
Materiais: Papel e canetas.
Instruções: Os alunos devem escrever expressões que representem sua idade e suas atividades favoritas.

4. Aula 4 – Equivalência de Expressões
Objetivo: Identificar expressões equivalentes.
Descrição: Versão de jogos com cartas.
Materiais: Cartas de expressão.
Instruções: Durante a partida, os alunos devem encontrar pares de cartas equivalentes.

5. Aula 5 – Construindo Circunferências
Objetivo: Criar circunferências com compasso.
Descrição: Prática de construção.
Materiais: Compasso, papel.
Instruções: Os alunos devem criar padrões com circunferências.

Essas atividades se estenderão para as demais aulas, onde continua-se mesclando teoria e prática por meio de jogos, exercícios de simulação, discussões em grupo e制作 coletiva.

Discussão em Grupo:

1. Quais são as diferentes aplicações de números inteiros no dia a dia?
2. Como podemos reconhecer a equivalência em expressões algébricas?
3. Qual a importância do cálculo de volume na construção civil e outras áreas?

Perguntas:

1. O que são números inteiros e onde podemos utilizá-los?
2. Como construímos uma circunferência?
3. Qual a relação entre as operações que realizamos e a matemática do cotidiano?

Avaliação:

A avaliação será contínua e diversificada, contemplando a participação nas atividades, a realização de testes práticos, bem como a entrega e a apresentação de trabalhos em grupo.

Encerramento:

Para encerrar, os alunos farão uma reflexão sobre os conceitos aprendidos e realizarão um pequeno projeto sobre a aplicação da matemática em algum segmento que os interesse. Este projeto será apresentado para a turma.

Dicas:

1. Sempre contextualize a matemática com questões do cotidiano, proporcionando significados a mais do que apenas números.
2. Diversifique as atividades, utilizando jogos e tecnologias para tornar o aprendizado mais envolvente.
3. Incentive a colaboração entre os alunos, promovendo discussões em grupo e aprendizado colaborativo.

Texto sobre o tema:

O estudo dos números inteiros, das operações matemáticas e da geometria é fundamental para a formação acadêmica dos alunos no Ensino Fundamental. Esses conceitos não apenas preparam o estudante para os desafios matemáticos que surgirão em níveis mais avançados, mas também dotam os jovens de habilidades essenciais para a vida cotidiana. A correta compreensão dos números inteiros, por exemplo, permite que os alunos possam realizar análises e comparações em diversas situações, tornando esses conceitos aplicáveis e relevantes na vida prática. Além disso, a exploração da circunferência como lugar geométrico abre as portas para a compreensão de elementos estruturais e artísticos, evidenciando como a matemática está presente na arte e na engenharia.

Ademais, a capacidade de calcular o volume de objetos sólidos oferece aos estudantes uma base sólida para compreender conceitos mais avançados relacionados à geometria e à física. As operações combinadas, quando aplicadas aos números inteiros, possibilitam uma visão mais abrangente do conhecimento, permitindo que os jovens desenvolvam um raciocínio lógico capaz de resolver problemas de forma crítica e criativa. A introdução à estatística, com ênfase na média e amplitude, proporciona aos alunos um panorama sobre como as informações são coletadas, analisadas e apresentadas, reflexões essas essenciais em uma sociedade que lida diariamente com dados e informações em massa.

Por fim, a matemática vai além do âmbito escolar. Ela se entrelaça com a vida diária dos alunos e representa uma ferramenta poderosa para a tomada de decisões, desde atividades simples, como calcular mudanças ao comprar algo, até questões complexas que envolvem análises estatísticas e geométricas. O domínio desses conceitos não doar apenas conhecimento teórico, mas também potencializa a formação cidadã e prepara o estudante para um mundo repleto de desafios onde a matemática, se utilizada corretamente, é o elo vital entre passar de conhecimento e a ação responsiva.

Desdobramentos do plano:

A continuidade do aprendizado será essencial para consolidar os conhecimentos adquiridos nas aulas. Isso pode incluir atividades interdisciplinares que mesclem matemática com outras disciplinas, como artes e ciências. Os alunos poderão desenvolver projetos que exijam a aplicação dos conceitos matemáticos em contextos práticos, tais como a construção de um pequeno objeto ou a avaliação de dados estatísticos de uma pesquisa social. Além disso, a incorporação de ferramentas digitais no aprendizado matemático pode trazer um novo horizonte, onde alunos aprimorem suas habilidades na utilização de softwares de gráficos e estatísticas, reforçando a importância da tecnologia no aprendizado contemporâneo.

Outro ponto a ser considerado é a introdução de competências socioemocionais durante as aulas de matemática. Tais habilidades são fundamentais, pois quando os alunos aprendem não apenas a resolver problemas matemáticos, mas também a trabalhar em equipe, gerenciar suas emoções durante as atividades e comunicar suas ideias, acabam se preparando para situações futuras que exigem não apenas conhecimento, mas também persuasão e colaboração efetiva.

A avaliação desse plano deve ser flexível, contemplando diferentes formas de aprendizado dos alunos e respeitando os múltiplos caminhos que podem ser utilizados para se chegar a uma solução. Os alunos devem ser incentivados a partilhar suas dificuldades e progressos, criando um ambiente de aprendizado colaborativo que valoriza as contribuições individuais, promovendo assim, um clima escolar mais saudável e produtivo.

Orientações finais sobre o plano:

A prática educativa deve sempre levar em conta as diversidades presentes na sala de aula, adaptando a dinâmica das aulas de acordo com os diferentes níveis de entendimento dos alunos. O professor deve ser um mediador nesse processo, criando um ambiente seguro e acolhedor, onde os alunos possam explorar conceitos matemáticos sem medo de errar. A educação matemática não deve ser encarada apenas como uma sequência de operações e fórmulas, mas como um prazeroso exercício de descoberta e exploração.

Recomenda-se que os alunos sejam estimulados a fazer perguntas, a partir de suas curiosidades, permitindo um aprendizado mais engajado e significativo. Conversas abertas sobre as diversas aplicações da matemática e sua presença no dia a dia podem ampliar a visão dos alunos, possibilitando a transferência do aprendido para a realidade que eles conhecem. Utilizar a matemática para discutir problemas sociais, como a desigualdade por meio de dados estatísticos, também pode despertar a consciência crítica dos alunos, estimulando-os a se tornarem cidadãos conscientes e atuantes em sua sociedade.

Finalmente, o acompanhamento do progresso dos alunos deve ser contínuo e diversificado. Exercícios de revisão e estratégias de jogos lúdicos podem dinamizar a aprendizagem, além de revisões coletivas e individuais que são fundamentais para a fixação dos conteúdos abordados. O objetivo principal deve sempre ser proporcionar um aprendizado sólido, que fundamente os jovens para a continuidade na educação matemática, lembrando que, ao final, mais importante que saber a resposta correta é entender o processo que levou até essa resposta.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça-números: Objetivo: Rever os números inteiros.
Faixa Etária: 13 e 14 anos.
Descrição: Criar um jogo de caça ao número em que cada aluno deve encontrar objetos físicos que representem números inteiros, classificar e, em seguida, apresentar as descobertas.

2. Desafio da Circunferência: Objetivo: Compreender a circunferência como lugar geométrico.
Faixa Etária: 13 e 14 anos.
Descrição: Usar um compasso e corda para criar formas artísticas em papel e pedalando. Os alunos devem medir e calcular o diâmetro e raio.

3. Estatísticas em Grupos: Objetivo: Compreender média e amplitude.
Faixa Etária: 13 e 14 anos.
Descrição: Realizar uma pesquisa sobre a altura dos colegas. Os dados serão usados para calcular a média e a amplitude da turma, permitindo discussões sobre diversidade.

4. Teatro de Matemática: Objetivo: Abordar a resolução de problemas.
Faixa Etária: 13 e 14 anos.
Descrição: Os alunos irão representar situações em que matemática é usada no cotidiano através de encenações, podendo criar histórias em que os desafios são resolvidos por meio de operações matemáticas.

5. Construindo Espaços com Volume: Objetivo: Cálculo de volume.
Faixa Etária: 13 e 14 anos.
Descrição: Com a utilização

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