“Plano de Aula Lúdico: Conceitos de Alto, Baixo, Grosso e Fino”

A presente proposta de plano de aula tem como foco os conceitos matemáticos de alto, baixo, grosso e fino. Esses conceitos são fundamentais não apenas para a compreensão de medidas e dimensões, mas também para o desenvolvimento do raciocínio lógico na educação infantil. O plano foi elaborado para o 1º ano do Ensino Fundamental, considerando a faixa etária de 6 a 7 anos. As atividades planejadas têm como objetivo incentivar a comparação de comprimentos, capacidades e massas, sempre de forma lúdica e interativa.

Ademais, este plano também busca alinhar os objetivos pedagógicos às habilidades da BNCC pertinentes à matemática para esta etapa educacional. Assim, espera-se que ao longo da aula os alunos desenvolvam uma compreensão mais clara dessas noções, utilizando materiais concretos e atividades práticas que facilitem a aprendizagem.

Tema: Conceitos Matemáticos: Alto, Baixo, Grosso, Fino
Duração: 120 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 e 7 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos alunos a oportunidade de reconhecer e aplicar os conceitos de “alto”, “baixo”, “grosso” e “fino” em situações do cotidiano, através da comparação de objetos diversos e da utilização de atividades práticas.

Objetivos Específicos:

1. Identificar e comparar alturas e dimensões de diferentes objetos.
2. Utilizar as terminologias corretas ao descrever as características de objetos.
3. Estabelecer relações entre os conceitos abordados e objetos do dia a dia.
4. Estimular a observação atenta e a interação em grupo durante as atividades.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.

Materiais Necessários:

– Objetos de diferentes alturas (ex: lápis, livros, garrafas)
– Fitas métricas ou régua
– Balança para comparação de massas
– Materiais diversos para construção (papelão, canudos, palitos de picolé)
– Cartolina e fita adesiva
– Lápis e papel
– Quadro branco e marcadores para anotações dos resultados

Situações Problema:

– Qual objeto é mais alto: a garrafa ou o livro?
– Se temos um lápis fino e uma caneta grossa, qual deles ocupa mais espaço?
– Podemos encontrar dois objetos, um pesado e um leve. Como podemos descobrir qual é qual?

Contextualização:

Sendo a matemática uma linguagem essencial na compreensão do mundo, o uso correto dos conceitos de alto, baixo, grosso e fino ajuda os alunos a desenvolverem uma percepção crítica das dimensões dos objetos em seu cotidiano. Através de comparações simples e diretas, como em brincadeiras e atividades lúdicas, os estudantes poderão internalizar esses conceitos com mais facilidade.

Desenvolvimento:

1. Iniciar a aula apresentando diferentes objetos e pedindo aos alunos para descreverem suas características físicas, como altura e espessura.
2. Utilizar a fita métrica para medir a altura de alguns objetos, estimulando a participação dos alunos na comparação dos dados obtidos.
3. Distribuir diversos objetos para que os alunos possam fazer comparações em duplas, registrando as observações em seus cadernos.
4. Propor um jogo onde os alunos devem encontrar objetos pelo espaço escolar que se encaixam em cada descrição (ex: “encontre um objeto mais alto que a mesa”).
5. Criação de esculturas com os materiais de construção, onde cada dupla deve representar um conceito (ex: “uma escultura grossa e baixa”, “uma escultura fina e alta”).

Atividades sugeridas:

1. Atividade de Observação
Objetivo: Identificar e comparar alturas de objetos.
Descrição: Levar os alunos para o pátio da escola e pedir que encontrem objetos de alturas diferentes e os classifiquem.
Instruções: Formar grupos e dar 10 minutos para que os estudantes explorem o espaço. Em seguida, cada grupo deve apresentar suas descobertas.
Materiais: Nenhum necessário.
Adaptação: Para alunos com dificuldades de locomoção, podem ser utilizados objetos dentro da sala de aula.

2. Atividade de Comparação de Massas
Objetivo: Comparar pesos de diferentes objetos utilizando uma balança.
Descrição: A partir de uma balança, os alunos devem pesar objetos e registrar qual é mais pesado ou mais leve.
Instruções: Montar estações na sala de aula com a balança e diferentes objetos. Os alunos vão rotacionando entre as estações realizando as pesagens.
Materiais: Balança, diversos objetos de pesos diferentes.
Adaptação: Para alunos com dificuldade em medir, fornecer fichas com os pesos já anotados.

3. Atividade de Criação
Objetivo: Construir objetos a partir de materiais diversos incorporando os conceitos de grosso e fino.
Descrição: Os alunos ficarão em grupos para criar uma “máquina” que deve conter pelo menos um objeto grosso e um objeto fino.
Instruções: Ter 30 minutos para trabalhar com os materiais e, ao final, cada grupo apresentará sua máquina e explicará quais características se encaixam nas descrições.
Materiais: Papelão, canudos, palitos de picolé, tesouras, fita adesiva.
Adaptação: Para grupos com alunos de necessidades especiais, fornecer materiais mais acessíveis e simples.

4. Atividade de Classificação
Objetivo: Classificar objetos em categorias de alto/baixo e grosso/fino.
Descrição: Em grupos, os alunos receberão uma caixa com diferentes objetos. Devem classificá-los em duas colunas: alta/baixa e grossa/fina.
Instruções: Dar 15 minutos para a classificação e, em seguida, cada grupo compartilha suas escolhas.
Materiais: Caixas com diferentes objetos.
Adaptação: Alunos com dificuldades podem trabalhar em pares ou ter ajuda dos colegas.

5. Atividade de Jogo
Objetivo: Brincar com as noções de altura e espessura de forma lúdica.
Descrição: Criar um jogo de roda onde a professora faz uma descrição e o aluno que acertar corre para pegar o objeto que corresponde à descrição.
Instruções: Criar um círculo e fazer as descrições. O primeiro a pegar o objeto que corresponde à descrição ganha um ponto.
Materiais: Objetos previamente escolhidos.
Adaptação: Alunos com deficiência motora podem ser designados a diferentes papéis no jogo que não exijam locomoção rápida.

Discussão em Grupo:

Após as atividades individuais, o professor deverá promover um momento de discussão onde os alunos possam compartilhar suas experiências e descobertas. Perguntas podem ser feitas como:
– Que objeto vocês acham que é mais alto e por quê?
– Como podemos usar essas medições em nossa vida diária?
– Quais foram as dificuldades encontradas durante as atividades?

Perguntas:

– Qual objeto aqui na sala é mais alto que você?
– Como você descreveria um lápis fino em comparação a um canudo?
– Se tivermos um livro grosso e outro fino, como podemos saber qual deles ocupa mais espaço na estante?

Avaliação:

A avaliação será contínua e incluirá a observação da participação dos alunos durante as atividades práticas, sua habilidade em classificar e comparar os objetos e a colaboração em grupo. Será importante registrar se os alunos conseguem estabelecer as relações propostas e aplicar as terminologias corretas no momento de discussão.

Encerramento:

Finalizar a aula revisando os conceitos aprendidos e reforçando a importância de identificar e classificar objetos em diferentes situações. Os alunos poderão fazer uma reflexão sobre como esses conceitos ajudarão na sua vida cotidiana. Posso sugerir que eles tentem identificar objetos em casa que se encaixam nas categorias de alto, baixo, grosso e fino.

Dicas:

– Utilize sempre uma linguagem simples e acessível para os alunos.
– Crie um ambiente de aprendizado positivo, onde os alunos sintam-se à vontade para expressar suas opiniões e dúvidas.
– Varie as atividades para engajar diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, respeitando suas individualidades.

Texto sobre o tema:

Os conceitos de alto, baixo, grosso e fino são fundamentais no desenvolvimento da habilidade de comparação entre medidas. Esses termos são utilizados no cotidiano para descrever e organizar o espaço ao nosso redor. Compreender esses conceitos ajuda as crianças a se familiarizarem com a linguagem da matemática, fundamental para o seu aprendizado futuro. Ao mesmo tempo, essas noções são aplicáveis a diversas situações da vida real, como descrever objetos que as cercam, possibilidades de organização de espaços, ou mesmo ao escolher um livro para leitura.

A comparação de alturas e espessuras também tem um papel importante no desenvolvimento da noção de proporção e escala. Através de jogos e atividades, as crianças podem não apenas aprender sobre medidas, mas também reforçar suas interações sociais, uma vez que estas atividades normalmente são realizadas em grupo, promovendo o trabalho em equipe e a colaboração. Otimizar essas experiências de aprendizagem pode impulsionar o interesse pela matemática e incentivar as crianças a praticar a observação e comparação no seu dia a dia.

Por fim, a valorização da linguagem matemática, através da descrição e análise de objetos do cotidiano, reforça o entendimento e a aplicabilidade dos conceitos estudados. Isso não apenas promove um bom aprendizado, mas também cria um ambiente estimulante onde a curiosidade e o questionamento são encorajados. Essa construção do conhecimento matemático é essencial para o desenvolvimento integral das crianças e poderá servir como base sólida para aprendizados mais complexos nas fases seguintes de sua educação.

Desdobramentos do plano:

Este plano de aula pode ser facilmente desdobrado em futuras atividades, onde se explora a introdução de outros conceitos de medidas, por exemplo, a adição de significados como leve e pesado, ou o uso de medidas de volume ao discutir “mais e menos”. Além disso, a aplicação desses conceitos em projetos como a criação de maquetes ou modelos em grupos pode fornecer uma maior compreensão da matemática no espaço tridimensional.

O uso de tecnologia, como aplicativos de medição e jogos educativos que desafiem os alunos a identificar e classificar medidas, poderia ser incorporado em aulas futuras. Isso contribuiria não apenas para o aprendizado matemático, mas também para a familiarização dos alunos com ferramentas tecnológicas, formando uma base para habilidades do século XXI.

Por último, é importante promover a troca de experiências entre turmas ou entre escolas, através de eventos ou feiras de matemática, onde os alunos possam expor suas criações e aprendizagens em torno do tema. Isso ajudará a aumentar a motivação dos alunos pela matemática, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo e colaborativo.

Orientações finais sobre o plano:

Este plano visa não só o aprendizado de uma nova habilidade matemática, mas é também um meio de construir um espaço seguro onde os alunos possam ser curiosos e se aventurar no mundo das medições e comparações. O uso de um ensino ativo, onde os alunos são encorajados a participar, discutir e criar, é crucial para garantir que se sintam engajados e motivados.

Lembrar-se de que cada aluno tem seu próprio ritmo de aprendizagem e que é fundamental respeitar essas individualidades durante as atividades é uma orientação importante. Dessa forma, o professor deve estar sempre atento, oferecendo apoio adicional a aqueles que necessitam, garantido que todos tenham a oportunidade de absorver o conhecimento.

Por fim, promover a interdisciplinaridade no ensino é uma estratégia muito eficaz. Associar o aprendizado matemático a outras áreas, como ciências ou arte, pode ajudar a solidificar o conhecimento de forma mais ampla, criando um aprendizado mais rico e significativo para os alunos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo de Medidas em Duplas
Objetivo: Fazer comparações de altura e espessura.
Descrição: Os alunos deverão competir em duplas para encontrar objetos em casa que se encaixem nas categorias de alto/baixo e grosso/fino e apresentar à turma.
Materiais: Papel para registro dos objetos encontrados.
Como aplicar: Incentivar a criatividade e a descrição dos objetos durante a apresentação, buscando engajar todos os alunos.

2. Teatro dos Objetos
Objetivo: Representar os conceitos de forma criativa.
Descrição: Os alunos podem criar uma mini peça de teatro onde representem objetos como um “lápis grosso” ou um “livro fino” levando as características ao extremo.
Materiais: Fantasias ou desenhos dos objetos.
Como aplicar: Estimular a apresentação em grupo, promovendo a colaboração e o trabalho em equipe.

3. Caça ao Tesouro de Medidas
Objetivo: Aplicar medições na prática.
Descrição: Esconder objetos em diferentes partes da sala ou pátio e os alunos devem encontrá-los seguindo dicas que fazem referência a seu tamanho (ex: “procurem o mais fino escondido próximo ao grosso”).
Materiais: Objetos variados para medir.
Como aplicar: Fazer uma dinâmica em sala ou em espaços abertos, com horários determinados para a busca.

4. Explorando a Natureza
Objetivo: Comparar objetos naturais.
Descrição: Levar os alunos para uma caminhada onde deverão coletar itens da natureza (folhas, galhos) e categorizá-los conforme a espessura e altura.
Materiais: Sacolas para coleta de objetos.
Como aplicar: Após a coleta, cada aluno deverá apresentar suas descobertas em um mural.

5. Desafio de Construção
Objetivo: Criar com regras de medidas.
Descrição: Os alunos, divididos em equipes, deverão criar a mais alta torre utilizando apenas canudos e fita adesiva, respeitando a regra de que as torres devem ter pelo menos uma parte grossa e uma fina.
Materiais: Canudos, fita adesiva.
Como aplicar: Promover uma competição amigável onde as torres sejam avaliadas de acordo com a sua altura e a definição das partes gross

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