“Plano de Aula: Grafismo e Árvores do Cerrado para Bebês”

Este plano de aula tem como foco a temática do grafismo e das árvores do cerrado, direcionado para a Educação Infantil, especificamente para a faixa etária de bebês de 0 a 1 ano e 6 meses. A proposta serve para estimular o desenvolvimento inicial das crianças, promovendo a percepção do ambiente natural e a expressão artística através de atividades interativas e criativas. O cerrado, com sua rica biodiversidade, será explorado de forma lúdica, permitindo que os pequenos se familiarizem com essa importante formação vegetal do Brasil, ao mesmo tempo que trabalham aspectos motores e sociais importantes para o seu crescimento.

A aula será desenvolvida em um tempo de aproximadamente 50 minutos, permitindo explorar as cores, formas e texturas presentes nas árvores do cerrado, ao mesmo tempo que promove a interação social entre as crianças. Os pequenos participantes vão se envolver em atividades que estimulem a exploração do seu espaço, a comunicação através de gestos, sons e também a modificação do ambiente através de brincadeiras. Este plano está alinhado com as habilidades da BNCC pertinentes à sua faixa etária e ao contexto proposto.

Tema: Grafismo e Árvores do Cerrado
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 0 a 1 ano e 6 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos bebês experiências sensoriais e motoras que estimulem a percepção das árvores do cerrado, desenvolvendo habilidades de comunicação, interação e a exploração do ambiente natural.

Objetivos Específicos:

1. Estimular a percepção sensorial através da exploração de texturas e cores das árvores do cerrado.
2. Fomentar a comunicação entre os bebês através de gestos e sons ao interagir com o ambiente.
3. Promover a exploração do espaço, permitindo que as crianças se movimentem e brinquem livremente.
4. Desenvolver habilidades motoras, através do uso de materiais para traçar e criar grafismos que representem as árvores do cerrado.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiência “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.

Campo de Experiência “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.

Campo de Experiência “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.

Campo de Experiência “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
(EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).
(EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito na interação com o mundo físico.

Materiais Necessários:

1. Tintas atóxicas e pincéis ou esponjas.
2. Papéis de diferentes texturas (lisas, rugosas, coloridas).
3. Brinquedos em formato de árvores (ou brinquedos que representem a flora do cerrado).
4. Áudio de sons da natureza (cantos de pássaros, vento, etc.).
5. Tapete acolchoado ou atividade ao ar livre em um espaço seguro.

Situações Problema:

Como podemos imaginar e criar as árvores do cerrado utilizando cores e formas? O que você sente quando vê as árvores? Esse questionamento levará os bebês a refletirem sobre seu ambiente à medida que exploram.

Contextualização:

As árvores do cerrado são fundamentais para a biodiversidade e para o equilíbrio ambiental. Ao trazer este tema para a sala de aula, os bebês podem começar a perceber a importância da natureza desde cedo, desenvolvendo um olhar curioso e respeitoso para com o seu entorno. Essa abordagem é fundamental para que as crianças, mesmo tão pequenas, comecem a construir uma relação afetiva com o meio ambiente.

Desenvolvimento:

1. Introdução ao Tema: Iniciar a aula apresentando um brinquedo que represente uma árvore do cerrado. Os bebês poderão tocá-lo e brincar com o material.
2. Exploração Sensorial: Propor que os bebês explorem diferentes papéis e texturas, tocando e manipulando. Incluir as tintas, permitindo que experimentem a sensação de pintar livres, criando suas próprias “árvores”.
3. Atividade Sonora: Reproduzir um áudio com sons da natureza e observar as reações das crianças. Isso ajudará na associação do som à natureza e às árvores.
4. Atividade do Grafismo: Propor uma atividade em que os bebês possam buscar traçar marcas com os pincéis ou esponjas, representando o que eles imaginam ser as árvores.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: “Explorando Texturas”
Objetivo: Estimular a exploração tátil e a interação social.
Descrição: Disponha diferentes papéis ao alcance dos bebês e incentive-os a tocar, sentir e nomear as texturas.
Instruções:
– Ofereça assistência no manuseio do papel.
– Incentive os bebês a exprimi sua preferência.

Atividade 2: “Pintura de Árvores”
Objetivo: Desenvolver habilidades motoras e fazer representações gráficas.
Descrição: Usar tinta atóxica e permitir que as crianças façam marcas em papel.
Instruções:
– Coloque a tinta em pratinhos e disponibilize pincéis.
– Supervisione a atividade e estimule os alunos a falarem sobre o que estão fazendo.

Atividade 3: “Sons da Natureza”
Objetivo: Estimular a escuta ativa e a interação.
Descrição: Criar um momento de escuta onde as crianças ouvem sons da floresta, identificando os diferentes sons.
Instruções:
– Envolva os bebês, fazendo com que repitam sons ou movimentos.

Atividade 4: “Brincadeira com o Brinquedo da Árvore”
Objetivo: Promover a interação social com brinquedos.
Descrição: Use um brinquedo em formato de árvore para encenar.
Instruções:
– Incentive as crianças a interagir umas com as outras.

Discussão em Grupo:

Promover um diálogo com os bebês sobre o que sentiram e o que acharam das atividades. Leve em conta as reações corporais e os sons que eles emitiram. Essa conversa ajuda na formação do vínculo entre os pequenos e com o educador, além de favorecer a ouvindo atenta.

Perguntas:

1. O que você viu nas árvores?
2. Como foi sentir a textura do papel?
3. Que sons você ouviu?

Avaliação:

A avaliação será contínua e observará as interações dos bebês com os materiais, a comunicação expressa através de gestos, sons e a capacidade de explorar. O educador deve registrar as reações e comportamentos das crianças ao longo das atividades.

Encerramento:

Finalizar a aula reunindo as crianças em rodinha, revisitando as atividades realizadas. Estimular a conversa sobre o que elas mais gostaram e relembrar os sons da natureza, reforçando o vínculo com o tema das árvores do cerrado.

Dicas:

1. Sempre supervisionar as atividades, garantindo um ambiente seguro e acolhedor.
2. Adaptar as atividades conforme o desenvolvimento motor de cada bebê.
3. Usar a diversidade de texturas e cores, estimulando os sentidos de forma variada.

Texto sobre o tema:

O cerrado é um bioma que abriga uma grande diversidade de árvores e plantas que se adaptam às condições de clima e solo. Ele é também um lar para uma variedade de animais, que dependem do ambiente para sobreviver. Ao explorar as árvores do cerrado, as crianças podem observar como cada espécie tem suas características únicas, como folhas, troncos e flores. Isso estimula a curiosidade e o respeito ao meio ambiente, essenciais para o desenvolvimento humano e social.

Promover experiências de aprendizagem que integrem a natureza ao cotidiano dos pequenos é fundamental para a construção de uma consciência ecológica. Ao introduzir o grafismo conectado a esse tema, os bebês desenvolvem uma memória afetiva a respeito da flora nacional, ao mesmo tempo em que estimulam a criatividade por meio das cores e formas. As árvores do cerrado se tornam não apenas objetos de estudo, mas agora também meios de expressão e interação entre eles.

Por meio do grafismo, exercentes da educação infantil têm a oportunidade de introduzir conceitos de forma lúdica, relacionada ao meio ambiente e as vivências da cultura local, criando assim um aprendizado significativo. As atividades propostas não visam somente a promoção do conhecimento sobre a natureza, mas também promovem a interação social, a comunicação, além de desenvolver inovações gráficas com as crianças. A educação nesta fase deve sempre buscar despertar os sentidos e a curiosidade dos pequenos em relação ao mundo ao seu redor.

Desdobramentos do plano:

O plano sobre grafismo e árvores do cerrado pode ser desdobrado em várias outras experiências educativas. Primeiro, é possível desenvolver caminhadas pelo ambiente externo, promovendo a observação e interação com a flora local. As crianças podem ser incentivadas a identificar árvores, texturas e até mesmo os sons que elas produzem, estabelecendo uma aprendizagem ainda mais significativa ao conectar a teoria à prática.

Além disso, o uso de material natural para construção de obras de arte pode ser uma excelente continuidade ao plano. Coletar folhas ou galhos e utilizá-los como pincéis ou carimbos em novas produções gráficas estimula a criatividade dos bebês, é uma forma rica para que a natureza faça parte das suas primeiríssimas experiências artísticas. O estímulo à observação e manuseio de materiais naturais pode ser um laço afetivo entre as crianças e a natureza, que irá gerar um respeito ao ambiente dentro da sua formação.

Por fim, as histórias que envolvem a temática do cerrado podem ser lidas e recontadas, promovendo o interesse pela cultura regional e a biodiversidade. A narrativa ajuda a estimular a escuta e compreensão, promovendo um espaço familiar para os bebês e ampliando os seus conhecimentos sobre o mundo ao seu redor. Essa vivência é fundamental para que aos poucos eles desenvolvam um olhar atento e crítico, essencial para uma formação voltada à vida em comunidade.

Orientações finais sobre o plano:

A gestão da aula deve ser flexível, permitindo que os bebês explorem e expressem sua curiosidade ao seu próprio ritmo. O educador deve estar atento às necessidades individuais de cada criança para que possa chegar a elas, estimulando ações que sejam relevantes e que se conectem ao que foi proposto. As intervenções precisam ser sutis e respeitar o momento de exploração de cada um.

É importante ressaltar que na Educação Infantil, especialmente na faixa etária dos bebês, o aprendizado ocorre de forma lúdica e espontânea. Para tanto, permitindo que as crianças se sintam à vontade para agir e interagir, isso pode transformar o processo em algo riquíssimo e dinâmico. Esse plano deve servir como um guia, mas a prática real em sala de aula pode – e deve – variar conforme as dinâmicas do grupo.

Além disso, sempre que possível, mantenha o diálogo aberto com os responsáveis, compartilhando as experiências que foram realizadas e como cada atividade contribui para o desenvolvimento dos bebês. Isso cria um círculo de cumplicidade e responsabilidade mútua na formação e crescimento das crianças, abrangendo aspectos não apenas pedagógicos, mas também sociais e afetivos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Oficina de Plantio: Realizar uma pequena oficina de plantio onde os bebês possam tocar a terra, plantar sementes de árvores do cerrado em pequenos vasos. Os tutores devem garantir que a atividade seja cheia de texturas e aromas, possibilitando experiências sensoriais ricas e divertidas.

2. Contação de Histórias Naturais: Conduzir sessões de leitura de histórias que envolvam a fauna e flora do cerrado, utilizando fantoches ou objetos que representem os personagens da narrativa, para manter a atenção e promover a interação dos pequenos.

3. Pintura Coletiva: Preparar uma grande folha de papel colada no chão onde os bebês possam pintar livremente com tintas, simbolizando as cores do cerrado, enquanto interagem com diferentes texturas.

4. Caminhadas ao Ar Livre: Promover caminhadas seguras em áreas externas, onde as crianças possam observar diretamente as árvores e a vegetação do cerrado, desenvolvendo uma relação mais próxima com o ambiente natural.

5. Música e Movimento: Criar um momento musical em que as crianças possam imitar sons da natureza ou instrumentos feitos com materiais reciclados, estimulando a coordenação motora e a criatividade ao mesmo tempo que exploram os sons do cerrado.

Essas propostas devem ser adaptadas de acordo com o espaço disponível e o número de participantes, ao mesmo tempo que priorizam a segurança dos bebês e incentivam a criatividade e interação.

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