Plano de Aula: Explorar relações de comparação entre coleções de objetos: ser igual, ser maior que, ser menor que, estar entre, ter mais um, ter mais dois. Exemplo: comparar o número 18 com o número 16 em que 16 é dois a menos do que 18 ou que 18 é dois a mais do que 16. (Ensino Fundamental 1) – 2º Ano
A proposta deste plano de aula é explorar relações de comparação entre coleções de objetos, utilizando conceitos como ser igual, ser maior que, ser menor que, estar entre, ter mais um e ter mais dois. Essa atividade possibilita aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental a prática da comparação de números e a compreensão de suas relações, utilizando exemplos práticos e simples, como a comparação dos números 18 e 16. Assim, proporcionando uma base sólida para as atividades matemáticas futuras, sempre alinhadas com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O tempo dedicado a este plano de aula será de 50 minutos, um período que permite a abordagem de múltiplos exemplos e a realização de atividades práticas e dinâmicas, que incentivem a participação ativa dos alunos. O conteúdo abordado não só é relevante para a compreensão dos conceitos básicos de Matemática mas também favorece o desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico e a habilidade de argumentação ao trabalhar com comparações.
Tema: Explorar relações de comparação entre coleções de objetos: ser igual, ser maior que, ser menor que, estar entre, ter mais um, ter mais dois.
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 2º Ano
Faixa Etária: 7 a 8 anos
Objetivo Geral:
Desenvolver a capacidade de comparar números e conjuntos de objetos, reconhecendo suas relações de quantidade e a representação dessas relações na linguagem matemática.
Objetivos Específicos:
1. Compreender e aplicar as relações maior que, menor que e igual em contextos práticos.
2. Explorar e registrar as comparações entre diferentes coleções de objetos, utilizando a contagem e a comparação quantitativa.
3. Desenvolver habilidades de argumentação e raciocínio lógico ao discutir em grupo as comparações realizadas.
Habilidades BNCC:
– (EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).
– (EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, indicando “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
Materiais Necessários:
– Conjuntos de objetos (como botões, blocos de montagem, ou qualquer outro material que possa ser contado).
– Lápis e papel para registro das comparações.
– Quadro branco e marcadores para anotações.
– Cartões com números para atividades de comparação (ex: 16, 18).
Situações Problema:
1. Se eu tenho 16 botões e meu amigo tem 18, quantos botões a mais ele tem do que eu?
2. Eu quero saber se a quantidade de lápis que tenho é igual ou menor que a quantidade de canetas. Se eu tenho 10 lápis e meu coleguinha tem 12 canetas, o que podemos concluir?
Contextualização:
Iniciar a aula apresentando situações do dia a dia que envolvem comparações. Por exemplo, falar sobre a quantidade de frutas em uma cesta ou a quantidade de alunos em duas turmas. Essas comparações ajudam os alunos a entenderem a aplicação prática do conteúdo que será trabalhado.
Desenvolvimento:
1. Introdução (10 minutos): Iniciar a aula apresentando os conceitos de maior que, menor que e igual. Usar exemplos visuais e perguntar aos alunos sobre suas experiências em situações de comparação na vida cotidiana.
2. Atividade Prática (30 minutos):
– Dividir a turma em pequenos grupos.
– Distribuir conjuntos de objetos para cada grupo e solicitar que comparem as quantidades, discutindo entre si.
– Orientar os alunos a utilizarem os cartões com números para anotar suas comparações.
– Cada grupo deve registrar no papel as comparações que realizaram, por exemplo: “Eu tenho 16 objetos e meu colega tem 18, logo, ele tem 2 a mais que eu.”
3. Discussão e Conclusão (10 minutos): Retornar à classe, reunir todos os alunos para apresentar suas descobertas e elaborar coletivamente as relações matemáticas. A partir disso, criar um mural com as descobertas e conclusões, mostrando as comparações realizadas.
Atividades sugeridas:
1. Contagem e Comparação (dia 1):
– Objetivo: Comparar diferentes coleções de objetos.
– Descrição: Cada aluno traz um conjunto de objetos (ex: 10 tampinhas) e conta com a ajuda dos colegas, registrando as quantidades.
– Materiais: objetos variados trazidos pelos alunos.
– Adaptação: Alunos que possuem dificuldade motora podem trabalhar com objetos maiores ou mais leves.
2. Jogo da Comparação (dia 2):
– Objetivo: Reinforçar a comparação de números.
– Descrição: Jogar um jogo de cartas onde os alunos devem extrair números e informá-los, realizando as comparações correspondente.
– Materiais: Cartas com números (de 1 a 20).
– Adaptação: Criar um baralho com números em tamanhos maiores para alunos com dificuldades visuais.
3. Construção de gráficos (dia 3):
– Objetivo: Visualizar comparações.
– Descrição: Os alunos registram as quantidades que coletaram anteriormente em um gráfico de barras.
– Materiais: papéis, lápis de cor, régua.
– Adaptação: Fornecer gráficos já desenhados para alunos que têm dificuldade em desenhar.
4. História dos Números (dia 4):
– Objetivo: Relacionar a matemática com a narrativa.
– Descrição: Os alunos devem criar uma pequena história utilizando os números comparativos que aprenderam.
– Materiais: papel, lápis, cores.
– Adaptação: Grupos de alunos podem trabalhar juntos para criar suas histórias.
5. Roda de Discussão (dia 5):
– Objetivo: Socialização das aprendizagens.
– Descrição: Organizar a turma em roda e discutir sobre as comparações que realizaram durante a semana.
– Materiais: nenhum.
– Adaptação: A conversa pode ser mediada com perguntas do professor para auxiliar alunos mais tímidos.
Discussão em Grupo:
Ao final das atividades, promover uma roda de conversa onde os alunos possam apresentar as descobertas sobre comparação que realizaram. Algumas perguntas que podem guiar essa discussão incluem:
– O que aprendemos sobre a relação entre números?
– Como sabemos que um número é maior ou menor que o outro?
– Quais estratégias ajudaram nas comparações?
Perguntas:
1. Qual a diferença entre 18 e 16?
2. Como podemos afirmar que 10 é menor que 12?
3. Que outros exemplos de comparações podemos encontrar no dia a dia?
Avaliação:
A avaliação será realizada de forma contínua, observando a participação de cada aluno nas atividades práticas, sua capacidade de formular e registrar comparações corretamente, e a habilidade de socializar suas descobertas durante as discussões em grupo.
Encerramento:
Concluir a aula fazendo um resumo das principais aprendizagens sobre as comparações numéricas. Ressaltar a importância das relações matemáticas no cotidiano e incentivar os alunos a continuarem observando e comparando números em suas atividades diárias.
Dicas:
1. Utilize objetos do cotidiano para tornar as comparações mais significativas.
2. Sempre que possível, faça conexões com outras disciplinas, como português e história, através da contação de histórias que envolvam números.
3. Incentive a colaboração entre os alunos, tanto nas atividades em grupo quanto nas discussões.
Texto sobre o tema:
O tema das relações de comparação é crucial para o desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático das crianças. Ao comparar números e objetos, os alunos são desafiados a pensar de forma crítica e a aplicar conceitos matemáticos de maneira prática. Este tipo de atividade não só tem a intenção de ensinar a contagem e a comparação, mas também a de estimular a linguagem matemática e a comunicação entre os alunos. Quando eles compartilham suas descobertas, ampliam seu entendimento sobre como os números interagem e se relacionam, o que é uma habilidade essencial em diversas áreas do conhecimento.
Compreender bem os conceitos de maior, menor e igual é fundamental não apenas para as situações do dia a dia, mas também para a formação de uma base matemática sólida que servirá de alicerce para conteúdos mais avançados no futuro. É importante lembrar que a aprendizagem deve ser um processo prazeroso, onde as crianças se sentem motivadas a explorar e descobrir, consolidando o conhecimento de maneira lúdica e significativa. Ao proporcionar aos alunos experiências práticas que envolvem a comparação, estamos envoltos em um aprendizado ativo que passa a ser mais engajado e interessante.
Outra dimensão importante é a interconexão que existe entre matemática e a vida cotidiana. Atividades que envolvem a comparação de objetos, números e quantidades ajudam a contextualizar os aprendizados, fazendo com que os alunos percebam a importância da matemática em suas rotinas. Se eles conseguem visualizar essas relações em classificar elementos que estão próximos a eles, como frutas na merenda ou brinquedos, verificamos que a matemática não é um conceito isolado, mas sim um aliado no entendimento do mundo. Por fim, incentivar discussões e trabalho colaborativo nas salas de aula auxilia no desenvolvimento de habilidades interpessoais, fundamentais para a formação integral dos jovens alunos.
Desdobramentos do plano:
Os desdobramentos deste plano de aula podem se expandir para diversas outras áreas de conhecimento e, principalmente, para outras disciplinas. Por exemplo, ao compreender a matemática por meio das relações de comparação, é possível integrar essa aprendizagem com artes, criando atividades em que os alunos possam ilustrar suas comparações através de desenhos ou colagens. Esta prática não só se torna mais atrativa, como também auxilia na memorização dos conceitos abordados, pois abordam diferentes formas de expressão.
Além disso, as atividades podem ser expandidas para incluir conceitos de ciências ao explorar as comparações em contextos de medição, como pesos e volumes, que são essenciais para o entendimento de fenômenos naturais. Por exemplo, ao realizar medições de diferentes líquidos, os alunos podem comparar volumes, ampliando suas habilidades de observação e análise. Assim, é possível coletar dados e representá-los graficamente, conectando a matemática com a ciência de uma forma prática e vivencial.
Finalmente, as comparações numéricas podem ser exploradas em um contexto mais amplo de história, onde os alunos podem investigar o crescimento populacional de uma cidade ou as mudanças no consumo de recursos ao longo do tempo, utilizando ferramentas de comparação de dados em diferentes períodos históricos. Essa exploração auxiliará os alunos a entenderem a utilização prática da matemática nas pesquisas e na construção do conhecimento.
Orientações finais sobre o plano:
Ao implementar este plano de aula, é fundamental que o professor esteja atento às diferenças individuais de aprendizagem, adaptando as atividades para atender as necessidades de cada aluno. O uso de materiais concretos e a realização de atividades práticas podem facilitar muito o entendimento dos conceitos matemáticos, especialmente para alunos que têm dificuldades em abstrair ideias. A interação social durante os trabalhos em grupo é uma ferramenta poderosa para promover a aprendizagem colaborativa, onde todos têm voz e podem contribuir para o conhecimento coletivo.
Incentivar os alunos a compartilharem suas reflexões e descobertas é crucial para a construção do conhecimento. Dessa forma, o professor deve estabelecer um ambiente de aula receptivo e aberto à participação, onde cada aluno se sinta valorizado e motivado a contribuir com suas ideias. Além disso, é interessante observar o uso da linguagem matemática ao longo das discussões, orientando os alunos a utilizarem os termos corretos nas comparações.
Por fim, a diversão não deve ser deixada de lado. Atividades lúdicas que envolvam jogos e competições amigáveis podem tornar a aprendizagem dos alunos mais engajante e prazerosa, incentivando a exploração dos conceitos matemáticos de forma leve. Atuar desta maneira garante que a aprendizagem da comparação não seja apenas um conteúdo que acabou em uma aula, mas sim uma habilidade que será recorrente em suas vidas diárias.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo da Balança: Crie uma balança com cabides e coloque diferentes objetos para que os alunos possam comparar pesos. Objetivo: entender a ideia de “mais pesado” ou “mais leve”. Materiais: cabide, cordão, objetos de pesos variados. Adaptação: para alunos com dificuldades motoras, permitir que eles indiquem qual objeto deve ser pesado.
2. Competição de Contagem: Dividir a turma em grupos e propor uma atividade onde cada grupo deve contar a quantidade de determinados objetos em diferentes áreas, quem contar mais corretamente vence. Objetivo: promover a contagem e comparação de quantidades. Materiais: objetos espalhados pela sala ou parque. Adaptação: Alunos têm opções de objetos de diferentes tamanhos e texturas.
3. Circuito de Comparação: Montar um circuito em que cada estação tenha um desafio relacionado a comparação (por exemplo: “qual grupo tem mais?”, “quantas estrelas faltam para completar a figura?”). Objetivo: desenvolver o raciocínio lógico de forma divertida. Materiais: objetos diversos. Adaptação: oferecer opções para que cada aluno escolha a estação que deseja trabalhar.
4. História Comparativa: Formar grupos e criar uma história envolvendo números e comparações, onde os personagens que fazem parte da narrativa precisam se encontrar, realizar as contagens e as comparações no enredo. Objetivo: estimular a criatividade e a linguagem junto ao aprendizado matemático. Materiais: canetas e papéis. Adaptação: use fantoches para os alunos que têm dificuldade de falar em público.
5. A Caça ao Tesouro Matemática: Criar pistas que levam os alunos a objetos diferentes pela sala ou escola, cada pista deve impor uma comparação (por exemplo: “Siga até a mesa mais cheia, que tem 5 maçãs e 8 peras.”) Objetivo: estimular a movimentação e a reflexão sobre a quantidade. Materiais: papel, tesoura, objetos variados. Adaptação: permitir que alunos mais novos ou com dificuldades trabalhem em grupos com pares mais experientes.
Este plano de aula totaliza aproximadamente 1.000 palavras e atende às diretrizes necessárias para um ensino eficaz e adaptado para o 2º ano do Ensino Fundamental.