Plano de Aula: EF01HI01 (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano

A matemática é uma disciplina que, ao longo da educação infantil e fundamental, revela-se fundamental para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da resolução de problemas do cotidiano. Este plano de aula tem como foco o desenvolvimento de habilidades matemáticas básicas, propiciando aos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental e na faixa etária de 5 e 6 anos a oportunidade de experimentar o aprendizado de forma lúdica e interativa. Ao abordar o Tema: EF01HI01, este plano busca integrar a matemática à reflexão sobre as próprias histórias de vida dos alunos, fortalecendo laços com suas memórias e experiências pessoais, assim como com as de suas famílias.

O objetivo central é que os alunos sejam capazes de identificar aspectos do seu crescimento através do registro de lembranças e expressões matemáticas. Além disso, as atividades propostas estimulam o interesse pela matemática de uma maneira que conecta conceitos numéricos com experiências pessoais, desenvolvendo tanto habilidades matemáticas quanto competências socioemocionais.

Tema: EF01HI01
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 5 e 6 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos alunos a reflexão sobre suas próprias histórias através da matemática, utilizando suas experiências pessoais e de suas famílias como base para atividades que englobam a contagem, o registro e a comparação de quantidades, de modo a desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de representação.

Objetivos Específicos:

– Estimular a contagem de objetos que representam momentos significativos para os alunos.
– Promover o reconhecimento de suas histórias e as de suas famílias através de registros gráficos e numéricos.
– Incentivar a comparação de quantidades através da prática de atividades com números e a representação destes em gráficos simples.

Habilidades BNCC: EF01HI01

Materiais Necessários:

– Cartolina ou papel pardo
– Canetinhas coloridas
– Grupos de objetos (ex: brinquedos, figuras de revistas)
– Tesoura e cola
– Régua
– Fichas com números desenhados de 1 a 10

Situações Problema:

1. “Quantos momentos especiais você tem guardados em suas memórias? Como podemos contar cada um deles?”
2. “Como podemos representar essas memórias de uma maneira que vemos quantas temos?”

Contextualização:

Entrar em uma discussão sobre como cada aluno tem memórias importantes e os momentos que os marcaram. Cada um pode compartilhar uma lembrança pessoal. Esses momentos podem ser representados por objetos que possuem em casa ou por desenhos. Essa contextualização irá servir de âncora para as atividades matemáticas seguintes, onde suas experiências se transformarão em contagens e registros.

Desenvolvimento:

1. Introdução (10 minutos): Iniciar a aula aproveitando as memórias que cada aluno trouxe. Incentivar que cada um compartilhe uma lembrança e seus significados. O professor pode fazer anotações em uma cartolina.
2. Contagem de Memórias (10 minutos): Após a discussão, cada aluno deve escolher 5 objetos que representam suas memórias e contar. O professor pode ajudá-los a fazer a contagem de modo a estimular a organização e o pareamento.
3. Registro Gráfico (15 minutos): Com os objetos em mente, distribuir cartolinas e pedir que eles desenhem um gráfico simples, representando quantos objetos de cada tipo escolheram, usando canetinhas coloridas. Essa atividade promove o uso de números e a representação visual.
4. Comparação das Quantidades (10 minutos): Pedir que os alunos se reúnam em duplas e compartilhem suas contagens e gráficos. Eles devem discutir entre si quem tem mais, quem tem menos, e o que representa cada objeto.
5. Fechamento (5 minutos): Reunir a turma e pedir que alguns alunos compartilhem como foi a experiência. O professor pode trazer à tona alguns números interessantes, como a soma total de objetos apresentados.

Atividades sugeridas:

Dia 1: Contagem de objetos em casa. Cada aluno deve trazer 5 objetos que tenham significância e apresentá-los para contar.
Dia 2: Fazer um mural com os gráficos que desenharam, permitindo que todos vejam as contagens uns dos outros.
Dia 3: Promover um “Bingo das Memórias” onde cada aluno terá que buscar os objetos que os colegas trouxerem para participar.
Dia 4: Desafiar os alunos a contar uma história em que todos os objetos devem ser incluídos, promovendo a diálogo e a prática de escrita.
Dia 5: Criar uma música ou uma rima coletiva sobre a contagem dos objetos, permitindo que recordem as memórias e explorem a matemática de forma lúdica.

Discussão em Grupo:

No final da aula, conduzir uma discussão onde os alunos possam refletir sobre:
– O que significam para eles as memórias que escolheram?
– Como a matemática esteve presente nesta atividade?

Perguntas:

– Quais objetos você trouxe para a atividade e por que são especiais?
– Como você contaria a quantidade de objetos que trouxe?
– Qual foi a parte mais difícil de contar suas memórias?

Avaliação:

A avaliação aqui deve ser contínua e formativa. O professor deve observar a participação dos alunos nas atividades, a capacidade de contagem e representação numérica, além da habilidade em articular suas lembranças e as relações que estabeleceram entre elas e a matemática.

Encerramento:

Finalizar a aula ressaltando a importância das memórias em nossa vida e como a matemática pode nos ajudar a organizá-las. Agradecer a participação de todos e convidá-los para a próxima aula, onde continuarão explorando suas histórias.

Dicas:

– Estimular cada aluno a contar suas memórias de forma diferente, seja desenhando, contando por gestos ou trazendo objetos para a aula.
– Reforçar que a experiência é importante e que cada um tem a sua própria forma de contar sua história.
– Utilizar músicas ou rimas que falem sobre contagem no encerramento pode ser uma boa forma de motivação e aprendizado coletivo.

Texto sobre o tema:

A importância da matemática no cotidiano das crianças começa desde cedo. Para os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, a compreensão de conceitos numéricos e suas representações é uma base essencial que os acompanharão em todo o seu desenvolvimento escolar. Aprender matemática não se limita a somar e subtrair; é também uma forma de entender o mundo, as relações espaciais e temporais que permeiam as rotinas diárias.

Quando os alunos conseguem associar números a suas próprias vidas, seja através de suas memórias, objetos ou experiências, eles não apenas se tornam mais entusiasmados e motivados, como também melhoram sua habilidade de raciocínio lógico. As lembranças desempenham um papel fundamental, uma vez que cada número pode remeter a uma história, a um evento significativo. Essa abordagem contextualizada torna a matemática mais rica e significativa, permitindo que os alunos multipliquem suas capacidades de associação.

Conectar a matemática às narrativas pessoais dos alunos é uma estratégia poderosa. Isso não só ajuda a fixar a aprendizagem de forma mais eficaz, mas também cria um ambiente de sala de aula mais colaborativo e inclusivo, onde todos se sentem valorizados. As memórias que cada criança carrega são únicas e, ao trazer-las para o contexto de aprendizagem, não estão apenas aprendendo a contar, mas também estão praticando a escuta, o respeito e a colaboração. Esses valores são essenciais para a formação de cidadãos críticos e construtivos.

Desdobramentos do plano:

Os desdobramentos deste plano de aula podem afetar diversas dimensões do aprendizado dos alunos. Primeiramente, o foco na matemática aplicada às suas histórias pessoais estimula o engajamento e a autoidentificação. Ao lidarem com números de forma tangível, reconhecendo a importância dessas contagens relacionadas ao seu cotidiano, eles criam vínculos com a matemática.

Em segundo lugar, o trabalhar em grupo promove não apenas o desenvolvimento das habilidades de számítás, mas também a socialização e a empatia entre os alunos. Eles aprendem a valorizar e respeitar as histórias uns dos outros, contribuindo para um ambiente positivo e inclusivo. Além disso, a prática de atividades lúdicas reforça que a aprendizagem pode ser divertida e significativa, essencial para manter o interesse pelos estudos ao longo do tempo.

Por fim, as experiências vivenciadas durante essas atividades podem inspirar futuras práticas docentes. Professores podem se sentir motivados a continuar integrando memórias e histórias nas habilidades matemáticas em suas aulas, inovando e proporcionando aos alunos um aprendizado diversificado que contribua para o desenvolvimento de várias áreas do conhecimento.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o professor esteja atento ao decorrer da atividade, observando as reações e o envolvimento dos alunos. Adaptar a aula conforme necessário é uma habilidade importante, pois cada grupo de alunos possui dinâmicas próprias. O professor deve se manter flexível e aberto a novas abordagens, garantindo que todos tenham a oportunidade de se expressar e participar.

Ao final da atividade, incentivar a reflexão sobre como as memórias pessoais se relacionam com a matemática ajuda na construção do conhecimento. Propor discussões que envolvam o que aprenderam, os desafios enfrentados e suas soluções pode ser um caminho interessante para ensejar aprendizado significativo. Criar um espaço seguro para que todos os alunos possam compartilhar é essencial para que se sintam parte da construção coletiva do saber.

Por último, vale ressaltar a importância de usar diferentes materiais e abordagens ao longo da semana para enriquecer a experiência de aprendizado. Lembrar que a aprendizagem deve ser uma jornada contínua e colaborativa, e cada novo passo deve ser celebrado, reforçando assim a autoestima dos alunos e a valorização do ambiente escolar.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo das Memórias: Cada aluno traz um objeto que representa uma memória e depois os colegas tentam adivinhar a história por trás daquele objeto. O objetivo é desenvolver a oralidade e o enredo na contação de histórias.
2. Caça ao Tesouro Numérico: Criar uma pista em que os alunos encontrem objetos pela sala de aula numerados. Para seguir a pista, eles precisam realizar atividades matemáticas simples.
3. Árvore das Recordações: Criar uma árvore com cartolinas onde cada aluno anexa uma folha escrita ou desenhada com seu número da sorte e o motivo de sua escolha. Isso estimula a reflexão sobre memórias e as ligações numéricas.
4. Ritmos da Contagem: Utilizar canções que envolvam contagem, onde podem realizar movimentos ou danças. Isso aproxima as memórias a um contexto musical e proporciona um aprendizado corporal.
5. Teatro de Sombras: Criar histórias envolvendo memórias e números através de um teatro de sombras, onde os alunos podem criar personagens e cenários com as lembranças que escolheram.

No geral, cada sugestão irá engajar os alunos de formas diferentes, respeitando a diversidade de aprendizagem que existe em cada sala. O objetivo é sempre reforçar a conexão entre matemática e a vida, trazendo uma perspectiva enriquecedora ao processo educativo.

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