Planejamentos de Aula BNCC Editáveis

Plano de Aula: Deficiência visual (Educação Infantil) – crianças_pequenas

O plano de aula a ser desenvolvido aborda o tema da deficiência visual, um assunto de grande relevância e sensibilidade, especialmente para criança em idade de educação infantil. É fundamental que as crianças, com idades entre 2 a 4 anos, tenham a oportunidade de explorar e entender as diferentes condições de vida e limitações que fazem parte da diversidade humana. Essa abordagem não apenas sensibiliza as crianças para as diferenças, mas também as ajuda a desenvolver uma empatia que será valiosa no convívio social ao longo de suas vidas.

O plano foi estruturado com uma série de atividades que incentivam a exploração de habilidades motoras e visuais, ao mesmo tempo que proporcionam um espaço seguro para a comunicação e a expressão. Ao longo dos dois dias de interação, as crianças serão convidadas a brincar, explorar e aprender sobre o tema, reconhecendo que a deficiência visual é apenas uma das muitas formas de se viver e experimentar o mundo.

Tema: Deficiência visual
Duração: 2 dias
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 2 a 4 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a conscientização sobre a deficiência visual entre as crianças, desenvolvendo habilidades de discernimento, empatia e comunicação, através de atividades práticas que estimulem o uso da motricidade e a percepção dos sentidos.

Objetivos Específicos:

– Estimular a empatia pelas diferentes condições de vida através de atividades lúdicas que retratem aspectos da deficiência visual.
– Desenvolver habilidades motoras por meio de atividades que promovam a coordenação e o uso do corpo.
– Incentivar a expressão artística, utilizando diferentes materiais e técnicas que favoreçam o trabalho em grupos e a cooperação.

Habilidades BNCC:

– (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
– (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
– (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

Materiais Necessários:

– Têxteis variados (tecidos com texturas diferentes)
– Acessórios para cobrir os olhos (tampões de tecido)
– Sons de instrumentos musicais (ou gravações)
– Materiais artísticos (papel, tintas, lápis de cor, cola)
– Brinquedos variados (que possam ser explorados apenas pelo tato)
– Livros com imagens em relevo ou em braile

Justificativa:

As atividades são estruturadas para reconhecer que as crianças podem ter diferentes formas de conhecer e explorar o mundo ao seu redor. Ao trabalhar com o tema da deficiência visual, promovemos uma visão inclusiva que permite aos alunos compreendê-la em profundidade e aprende a respeitar e valorizar as diferenças.

Desenvolvimento:

As atividades dos dois dias serão divididas em experiências lúdicas, práticas e artísticas.

Dia 1: Introdução ao tema através de sensações e texturas.
1. Atividade de Tato: Todos os alunos serão convidados a utilizar uma venda nos olhos e explorar uma caixa sensorial cheia de diferentes materiais (baldinhos com areia, algodão, grãos, etc.).
*Objetivo*: Desenvolver a percepção tátil e a linguagem quando descrevem o que sentem.
*Instruções*: Providencie uma caixa com diversos materiais, alternando os objetos frequentemente para manter o interesse. Proceda com perguntas que incentivem a descrição: “Como é o que você está segurando?”

2. Brincadeira Musical: Ao finalizar a manhã, as crianças poderão explorar diferentes sons (sinfonia de sons) e tentar identificá-los.
*Objetivo*: Promover a atenção auditiva e a identificação de diferentes instrumentos.
*Instruções*: Toque uma música e peça que elas tentem identificar os sons e o que eles representam.

Dia 2: Expressão e Comunicação.
3. A Arte do Relevo: As crianças usarão tinta, papel e formas em relevo para criar uma arte tátil.
*Objetivo*: Fomentar a criatividade e expressar-se através da arte.
*Instruções*: Escolha cores que contrastem entre si e incentive os alunos a descreverem as formas e texturas durante o processo.

4. Teatro de Sombras: As crianças criarão uma peça de teatro utilizando sons e mímicas.
*Objetivo*: Trabalhar a expressão corporal e sonora.
*Instruções*: Organize uma apresentação simples onde as crianças contarão uma história, mas utilizando sons que representem os sentimentos e ações.

Discussão em Grupo:

Após cada atividade, um espaço será aberto para conversar sobre como as crianças se sentiram, o que aprenderam e como percebem o mundo em diferentes condições.

Perguntas:

– Como você se sentiu usando a venda nos olhos?
– O que você achou mais fácil ou mais difícil nas atividades?
– Como você acha que seria a vida de alguém que não pode ver?

Avaliação:

A avaliação será feita através da observação do envolvimento dos alunos nas atividades, identificando se estão expressando suas emoções e interagindo com o grupo. A capacidade de se comunicar e demonstrar empatia também será fundamental na avaliação.

Encerramento:

Ao final dos dois dias, uma roda de conversa será realizada para que as crianças compartilhem suas experiências e reflexões. Isso ajudará a fixar o conhecimento de forma significativa.

Dicas:

– Utilize linguagem simples e direta, sempre encorajando as crianças a se expressarem.
– Aplique a técnica do “feedback positivo”, valorizando as respostas de cada aluno durante as discussões.
– Crie um ambiente acolhedor, onde todos se sintam à vontade para explorar.

Texto sobre o tema:

A deficiência visual representa uma condição que afeta a forma como indivíduos percebem e interagem com o mundo. É vital que as crianças, desde cedo, compreendam que a falta de visão não impede que uma pessoa tenha uma vida plena e rica em experiências. Muitas vezes, a deficiência visual é acompanhada de um desenvolvimento sensorial aguçado em outros aspectos, principalmente na audição e no tato.

Explorar as dimensões da deficiência visual em um ambiente seguro e lúdico permite que as crianças desenvolvam a empatia e a compreensão necessárias para se tornarem cidadãos mais respeitosos e inclusivos. Por meio de atividades que envolvem todos os sentidos, elas aprendem a valorizar a diversidade e a importância da comunicação nas relações.

Esses aprendizados são fundamentais para que as crianças não apenas entendam as diferentes realidades, mas também humanizem suas relações com os que possuem deficiência visual. Uma abordagem que respeita e acolhe as diferenças é essencial para criar uma sociedade mais justa e solidária.

Desdobramentos do plano:

Os desdobramentos deste plano são diversos e podem ser ampliados para incluir a participação de famílias e a comunidade escolar. Criar um “Dia da Diversidade” na escola seria uma oportunidade magnífica para envolver a comunidade em uma discussão mais ampla sobre as diferenças e a aceitação.

Além disso, os professores poderão realizar uma exposição com as obras de arte feitas pelos alunos, promovendo uma reflexão coletiva sobre o tema. Isso não apenas reforçaria o aprendizado, mas também aproximaria a comunidade escolar e familiar, criando um espaço de reflexão e diálogo.

Atividades esportivas adaptadas também podem ser uma extensão deste plano, permitindo que as crianças compreendam na prática como é a inclusão no dia a dia. Promover jogos que requeiram o uso de vendas ou a troca de sentidos pode ser um passo importante para que as crianças experimentem as limitações e as superações possíveis.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais devem lembrar aos educadores de que promover a diversidade e a inclusão na sala de aula vai além de um plano de aula específico. Deve-se fomentar uma cultura de respeito e aceitação todos os dias, promovendo uma educação que valorize as diferenças e que prepare as crianças para serem adultos mais conscientes.

Criar um espaço onde todos possam falar e se sentir à vontade para expressar seus pensamentos e sentimentos sobre o tema contribuirá não apenas para a formação de um clima positivo, mas também para a construção de uma sociedade mais respeitosa.

Por fim, é essencial que os educadores continuem a se atualização sobre o tema da diversidade e da inclusão, buscando novas formas de integrar todos os alunos na dinâmica do aprendizado.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caixa das Texturas: Criação de uma caixa onde as crianças explorem diferentes texturas e sinais.
*Objetivo*: Sensibilizar sobre as diferentes formas de percepção.

2. Caminhada Táctil: Fazer um percurso onde as crianças se guiam por sons ou objetos colocados no caminho, enquanto estão vendados.
*Objetivo*: Trabalhar a confiança e a guia sensorial.

3. História ao Tato: Ler uma história que tenha ilustrações em relevo e pedir que as crianças explorem com as mãos.
*Objetivo*: Desenvolver o vínculo com a literatura de maneira inclusiva.

4. Música e Movimento: Proporcionar momentos onde as crianças possam criar uma coreografia com os olhos vendados, desenvolvendo a consciência espacial e corporal.
*Objetivo*: Explorar a canção e as emoções através da dança.

5. Relato da Vida de Alguém: Criar um momento onde se apresente a vida de uma pessoa com deficiência visual.
*Objetivo*: Desenvolver a empatia e a compreensão sobre a vida ao lidar com essa condição de forma respeitosa e informativa.

Por meio dessas atividades e reflexões, espera-se que as crianças aprendam sobre a inclusão de maneira significativa e lúdica, formando indivíduos mais conscientes e preparados para o futuro.

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Plano de Aula: Deficiência visual (Educação Infantil) – crianças_pequenas

A proposta deste plano de aula é promover a percepção, atenção e exploração de texturas em crianças pequenas, com idades entre 4 e 5 anos e 11 meses, proporcionando uma experiência sensorial rica e significativa. Ao abordar o tema da deficiência visual, buscamos sensibilizar os alunos sobre a importância da empatia e da valorização das diferenças, promovendo, assim, um ambiente de aprendizagem inclusivo. Com um enfoque pedagógico que prioriza a exploração sensorial e a criatividade, o plano visa desenvolver múltiplas habilidades sociais e motoras entre os alunos.

Este plano de aula foi elaborado com base nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), garantindo que as atividades estejam alinhadas com as habilidades necessárias para o desenvolvimento das crianças nesta faixa etária. Através de diversas experiências lúdicas e artísticas, pretende-se fomentar a interação social e a expressão criativa, estimulando o aprendizado por meio de abordagens que respeitem e contemplem as diferenças individuais.

Tema: Deficiência Visual
Duração: 1 dia
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Pequenas
Faixa Etária: 4 a 5 anos e 11 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a percepção sensorial e a empatia através da exploração de texturas e materiais, sensibilizando as crianças para a importância da inclusão e do respeito às diferenças.

Objetivos Específicos:

– Explorar diferentes texturas por meio de atividades práticas que estimulem os sentidos.
– Desenvolver a comunicação e a cooperação entre os alunos durante as dinâmicas de grupo.
– Comparar e classificar objetos de acordo com suas propriedades táteis, sons e características visuais.
– Promover a valorização das diferenças e a empatia em relação a pessoas com deficiência visual.

Habilidades BNCC:

– Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

– Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.

– Campo de Experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.

Materiais Necessários:

– Materiais de diferentes texturas (papel lixa, papel seda, algodão, plástico, borracha, etc.).
– Tinta e pincéis.
– Objetos sonoros (sinos, cintas, garrafas com grãos, etc.).
– Folhas em branco para desenho.
– Cães ou animais de pelúcia (para explorar a sensação de toque).

Situações Problema:

– Como você acha que é a vida de uma pessoa que não pode ver?
– O que podemos fazer para ajudar amigos que precisam de mais cuidado e atenção?

Contextualização:

A deficiência visual é uma condição que afeta a maneira como uma pessoa interage com o mundo ao seu redor. Em sala de aula, é fundamental que crianças desenvolvam empatia e compreensão, aprendendo a valorizar as diferenças e a compreender melhor a realidade dos outros. Através de atividades lúdicas, as crianças poderão explorar o tema de forma prática e significativa, contribuindo para seu desenvolvimento emocional e social.

Desenvolvimento:

1. Abertura da aula: Começar com uma roda de conversa, onde os alunos serão convidados a compartilhar suas percepções sobre o que sabem acerca da deficiência visual. Estimular a participação e a escuta respeitosa, promovendo a empatia.
2. Atividade de exploração de texturas: Organizar um espaço onde as crianças poderão tocar diferentes objetos e texturas. Dividir os alunos em grupos e, em cada estação, apresentar um material diferente. Incentivar a descrição do que sentiram.
3. Produção artística: Após a exploração, convidar os alunos a criar uma obra de arte utilizando as texturas exploradas, associando-as com sentimentos e sensações.
4. Apresentação do trabalho: Cada criança deverá apresentar sua obra e explicar as texturas que utilizou e o que representam para ela.
5. Jogo dos sons: Criar uma atividade em que as crianças deverão adivinhar os sons de objetos de acordo com o que ouviram. Após, discutir como os sons podem ser uma forma de compreensão do espaço.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Exploração de Texturas
Objetivo: Desenvolver a percepção tátil e a interação social.
Descrição: Organizar materiais de diferentes texturas. Cada aluno escolherá um material e compartilhará sensações.
Instruções: Colocar os materiais em mesas. Os alunos vão em grupos e têm 5 minutos para explorar. Depois, discutem em grupo.
Materiais: Papéis, objetos variados.
Adaptações: Para crianças que têm dificuldade, permita que toquem com as mãos e expliquem com palavras mais simples.

Atividade 2: Arte Táctil
Objetivo: Estimular a criatividade e a expressão pessoal.
Descrição: Criar uma arte utilizando texturas.
Instruções: Os alunos colam diferentes materiais em uma folha e fazem uma apresentação sobre o que criaram.
Materiais: Cola, papel, e texturas.
Adaptações: Oferecer ajuda com a colagem e escolha dos materiais para alunos que precisam de suporte.

Atividade 3: Jogo do Som
Objetivo: Desenvolver a escuta ativa e a atenção.
Descrição: Identificar sons de diferentes objetos.
Instruções: Um aluno toca o objeto enquanto os outros tentam adivinhar o que é.
Materiais: Objetos sonoros.
Adaptações: Usar imagens dos objetos para ajudar aqueles que têm dificuldades na identificação.

Discussão em Grupo:

Ao final das atividades, reunir as crianças e perguntar sobre suas experiências. O que acharam mais interessante? Como se sentiram ao explorar os materiais? Quais foram os desafios enfrentados nas atividades? É importante estimular que compartilhem sentimentos e percepções.

Perguntas:

1. O que você sentiu ao tocar nas texturas?
2. Como você acha que seria a vida de uma pessoa que não pode ver?
3. O que podemos fazer para ajudar e ouvir nossos amigos?

Avaliação:

A avaliação será realizada de forma contínua, observando a participação dos alunos nas atividades, sua habilidade de comunicação e a capacidade de articular seus sentimentos e percepções. A observação da interação e da empatia durante as discussões em grupo será crucial para delinear o desenvolvimento das habilidades sociais desejadas.

Encerramento:

Ao final da aula, agradecer a participação de todos, reforçando a importância da empatia e da valorização das diferenças. Pode-se realizar um momento de carinho, onde cada criança receberá uma medalha ou um certificado simbólico por sua participação e esforço em entender o tema da deficiência visual.

Dicas:

– Fomentar um ambiente de acolhimento, onde as crianças sintam-se à vontade para compartilhar e explorar.
– Usar exemplos do cotidiano que envolvam a diversidade, facilitando a compreensão das crianças.
– Incentivar a criatividade como forma de expressão e respeito por si e pelos outros.

Texto sobre o tema:

A deficiência visual é uma condição que pode impactar profundamente a vida de uma pessoa, alterando a forma como ela interage com o ambiente e com aqueles ao seu redor. Na sociedade contemporânea, é fundamental que as crianças aprendam desde cedo a respeitar e valorizar as diferenças. Esse processo pode ser enriquecido através da educação, que deve promover práticas inclusivas e de acolhimento, estimulando a compreensão da diversidade em todas as suas facetas.

A percepção sensorial é uma habilidade essencial que todos desenvolvem ao longo da infância. Em um mundo repleto de estímulos visuais, é fácil esquecer a importância dos outros sentidos, como o toque, o olfato e a audição. As crianças podem ter dificuldade em imaginar o que significa não ver, e experiências sensoriais e lúdicas são fundamentais para ajudá-las a entender essa realidade. Ao proporcionar atividades que explorem texturas e sons, podemos estender o entendimento da criança sobre como o mundo é percebido de diferentes maneiras.

Promover a discussão e a reflexão sobre a deficiência visual através de atividades práticas ajuda as crianças a construir empatia e consciência. Através da arte, da exploração sensorial e da brincadeira, vamos ajudá-las a reconhecer que as pessoas, independentemente das suas capacidades, compartilham emoções e vontades. Ao final de uma experiência educativa como essa, espera-se que as crianças não apenas compreendam a vida de alguém que vivencia a deficiência visual, mas que também desenvolvam um compromisso de respeito e aceitação por todos, em todas as circunstâncias.

Desdobramentos do plano:

Esse plano de aula sobre deficiência visual pode se desdobrar em outras atividades e estudos, visando proporcionar um aprendizado contínuo. Um possível desdobramento seria aprofundar nas questões das diferenças e das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência em diversos contextos, como na escola, na família e na sociedade em geral. Além disso, é possível incluir a participação de um convidado, como um profissional que trabalha com deficientes visuais, que pode compartilhar suas experiências e vivências, enriquecendo o conhecimento da turma.

Outra abordagem é promover campanhas de sensibilização dentro da escola, levando os alunos a pensar sobre a importância da inclusão e da adaptação de espaços e práticas para atender a todos. Atividades de integração que permitem que as crianças interajam com pessoas com deficiência visual podem ser implementadas, ampliando o entendimento e a empatia. É essencial que as crianças compreendam que a deficiência visual não é um obstáculo, mas sim uma condição que deve ser respeitada, assim como qualquer outra.

Por fim, trabalhar com a temática da deficiência visual pode se conectar a outros temas da educação infantil, como as cores e a percepção do espaço. O uso de recursos audiovisuais, literatura e atividades artísticas pode ajudar a aprofundar ainda mais as discussões sobre o tema, sempre buscando um aprendizado que valorize a diversidade. Assim, as crianças serão incentivadas não apenas a refletir sobre a deficiência visual, mas a pensar criticamente sobre como as diferenças fazem parte da sociedade e devem ser respeitadas.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais para a implementação do plano de aula visam garantir que o ambiente educativo seja efetivo e acolhedor para todos os alunos. É fundamental que o educador esteja atento às distintas dinâmicas de grupo e às possibilidades de participação de cada criança. Criar um espaço seguro onde as crianças possam se expressar livremente, sem medo de julgamento, é imprescindível para o sucesso das atividades. Os educadores devem utilizar a empatia como ferramenta central e garantir que todas as vozes sejam ouvidas.

Ao implementar o plano, o professor deve estar preparado para adaptar as atividades conforme a necessidade, utilizando uma abordagem flexível para envolver todos os alunos. Se uma atividade não estiver resonando com o grupo, é válido fazer ajustes e buscar atividades alternativas. O objetivo principal é que as crianças se sintam incluídas, respeitadas e valorizadas em suas individualidades.

Por fim, é essencial que o educador enfatize a importância da repetição e da prática em sala de aula. O aprendizado sobre a deficiência visual não deve se limitar a um único dia, mas deve ser parte integrante de uma abordagem educativa mais ampla que visa formar cidadãos críticos, acolhedores e respeitosos. Dessa forma, conseguiremos preparar as crianças para um convívio harmonioso em uma sociedade plural, onde todos têm valor e espaço para serem ouvidos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Sugestão 1: Caixa Táctil
Objetivo: Desenvolver a percepção tátil e a habilidade de comparação.
Descrição: Criar uma caixa recheada com objetos de diferentes texturas que as crianças poderão explorar sem olhar.
Materiais necessários: Uma caixa opaca, diversos objetos com texturas contrastantes (feltro, lixa, algodão, borracha, etc.).
Aplicação: As crianças podem evitar olhar, apenas tocando os itens e tentando adivinhar o que são.

Sugestão 2: Música e Movimento
Objetivo: Estimular a percepção auditiva e a expressão corporal.
Descrição: Criar uma dança onde as crianças devem se mover ao som de diferentes músicas, parando quando a música parar.
Materiais necessários: Um rádio ou dispositivo para tocar músicas.
Aplicação: Incentivar as crianças a expressarem diferentes sentimentos por meio da dança, criando uma conexão emocional com os sons.

Sugestão 3: Contação de Histórias com Fantoches
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a linguagem oral.
Descrição: Utilizar fantoches para contar uma história que envolve personagens com deficiência visual.
Materiais necessários: Fantoches, objetos para ilustração.
Aplicação: Estimular as crianças a participarem da contação, criando suas próprias narrativas e explorando o tema da inclusão.

Sugestão 4: Artes Plásticas com Texturas
Objetivo: Promover a expressão artística e a exploração sensorial.
Descrição: As crianças devem criar um mural utilizando materiais de diferentes texturas para ilustrar o tema da inclusão.
Materiais necessários: Papel, cola, tintas, materiais com texturas.
Aplicação: Focar na criação coletiva e na discusão sobre as texturas e o que cada uma representa.

Sugestão 5: Caminhada com os Olhos Vendados
Objetivo: Sensibilizar sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual.
Descrição: Criar um percurso em que as crianças, vendadas, devem ser guiadas por um colega através de orientações verbais.
Materiais necessários: Tiras de tecido para venda.
Aplicação: Após a atividade, discutir como foi a experiência e quais foram os desafios enfrentados, promovendo uma reflexão sobre a necessidade de acolhimento e respeito.

Esse plano de aula proporciona uma rica experiência lexicográfica que promove o aprendizado inclusivo, empático

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