“Plano de Aula Criativo: Práticas Convencionais no 2º Ano”
O plano de aula elaborado para o 2º ano do Ensino Fundamental busca abordar de forma aprofundada o tema “convencionais”, integrando não apenas a teoria, mas também a prática por meio de atividades lúdicas e significativas. Ao longo da aula, os alunos serão convidados a explorar conceitos relevantes e desenvolver habilidades essenciais em Português, promovendo a inclusão social e a valorização da diversidade cultural. A metodologia proposta visa incentivar a participação ativa dos estudantes e a construção do conhecimento de maneira colaborativa.
Desde o início da aplicação deste plano, a intenção é que cada aluno possa relacionar suas experiências pessoais com o tema, enriquecendo o aprendizado coletivo por meio de trocas significativas. As atividades foram pensadas para serem dinâmicas e adaptáveis, permitindo que todos os alunos, independentemente de suas diferentes habilidades e estilos de aprendizagem, possam se envolver e aprender de forma efetiva.
Tema: Convencionais
Duração: 60 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 2º Ano
Faixa Etária: 7 a 8 anos
Objetivo Geral:
Promover o entendimento sobre o conceito de “convencionais” e sua aplicação nos contextos socioculturais, ampliando a percepção dos alunos sobre suas vivências e as práticas sociais que os cercam.
Objetivos Específicos:
– Identificar e discutir práticas convencionais presentes no cotidiano dos alunos.
– Fomentar a utilização da grafia correta e a produção escrita de textos curtos relacionados ao tema.
– Estimular a reflexão sobre a importância da cultura e do convívio social nas práticas convencionais.
Habilidades BNCC:
– (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas.
– (EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido e formá-los de palavras conhecidas.
– (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Materiais Necessários:
– Cartolinas e canetas coloridas.
– Papel A4 para escrita.
– Livros ou histórias que abordem práticas convencionais.
– Materiais de arte (lápis de cor, tesoura, cola).
Situações Problema:
1. O que são práticas convencionais? Como elas influenciam nosso dia a dia?
2. Quais são algumas das tradições que aprendemos em casa que são consideradas convencionais?
Contextualização:
Para contextualizar a aula, o professor pode iniciar com uma discussão sobre o que os alunos entendem sobre o termo “convencionais”. O professor pode trazer exemplos do cotidiano, como o uso de cumprimentos ou rituais familiares que são praticados em suas casas e comunidades. A conversa deve enfatizar como essas práticas tornam a convivência em sociedade mais rica e diversificada.
Desenvolvimento:
1. Introdução ao Tema (15 minutos):
– Leitura de um texto curto que aborde amigos, famílias ou tradições que exemplifiquem práticas convencionais. Os alunos devem levantar o que entendem por isso, compartilhando relatos de suas experiências pessoais.
2. Atividade de Escrita (20 minutos):
– Os alunos serão divididos em grupos e deverão construir um texto curto sobre uma prática convencional que conhecem. O professor pode circular entre os grupos, orientando e oferecendo feedback. Essa etapa deve reforçar a grafia correta e a utilização dos elementos de escrita, como pontos e maiúsculas.
3. Atividade Artística (20 minutos):
– Após a escrita, cada grupo pode criar um cartaz ilustrativo sobre sua prática convencional, utilizando recortes, desenhos e outras formas de expressão artística. Essa atividade promove o trabalho em equipe e a criatividade.
4. Apresentação dos Trabalhos (5 minutos):
– Cada grupo apresenta seu cartaz para a turma, explicando a importância da prática convencional escolhida e a relação com suas vidas.
Atividades sugeridas:
1. Atividade de leitura compartilhada (Segunda-feira):
– Objetivo: Apreciar um texto que traga práticas convencionais.
– Descrição: Leitura em grupo de um texto sobre tradições, seguidos de um bate-papo.
– Materiais: Livro de histórias ou texto preparado.
– Adaptação: Alunos com dificuldades de leitura podem ser agrupados com colegas mais avançados para tornar a atividade inclusiva.
2. Criação de frases (Terça-feira):
– Objetivo: Praticar a escrita de frases em conjunto.
– Descrição: Cada aluno escreve uma frase sobre uma prática convencional em papel ofício.
– Materiais: Papéis e canetas.
– Adaptação: Oferecer modelos de frases a alunos que necessitem de mais suporte.
3. Desenho artístico (Quarta-feira):
– Objetivo: Representar uma prática convencional por meio de desenho.
– Descrição: Alunos desenham uma cena que retrate uma prática convencional em suas casas.
– Materiais: Lápis de cor e folhas.
– Adaptação: Alunos podem descrever ao invés de desenhar, caso sintam dificuldade.
4. Montagem de Cartazes (Quinta-feira):
– Objetivo: Montar um cartaz em grupo sobre práticas convencionais.
– Descrição: Grupos montam um cartaz utilizando descrições e ilustrações.
– Materiais: Cartolinas, tesouras, colas, revista para recorte.
– Adaptação: Alguns alunos podem ser encarregados de recortar ou colar apenas, se necessário.
5. Apresentação oral (Sexta-feira):
– Objetivo: Compartilhar conhecimentos em grupo.
– Descrição: Alunos apresentam seus cartazes e falam sobre o que aprenderam.
– Materiais: Cartazes criados na atividade anterior.
– Adaptação: Acompanhamento de um professor ou monitor para ajudar alunos mais tímidos.
Discussão em Grupo:
Após as apresentações, é importante promover uma discussão em grupo para que os alunos reflitam sobre o que aprenderam com as práticas convencionais dos colegas. Perguntas como: “O que você aprendeu sobre as práticas dos outros?”, “Você conhecia alguma prática que não sabia que era convencional?” ajudam a enriquecer a interação.
Perguntas:
1. Como as práticas convencionais ajudam a nos conectar com nossos familiares e amigos?
2. Quais são algumas práticas que você gostaria de aprender mais ou ver mudar?
Avaliação:
A avaliação será contínua, observando a participação em atividades, a construção dos textos e a colaboração durante o trabalho em grupo. Também serão considerados os cartazes e a apresentação final, onde a capacidade de expressão, a clareza e o envolvimento com o tema serão avaliados.
Encerramento:
Para finalizar, o professor pode organizar um pequeno momento de reflexão, onde os alunos têm a oportunidade de expressar como se sentiram ao trabalhar com o tema. É um bom momento para destacar a importância de respeitar e valorizar as práticas convencionais, uma vez que elas são fundamentais para a formação da identidade de cada indivíduo.
Dicas:
– Incentivar a articulação de ideias entre os alunos ao discutir práticas convencionais.
– Propor discussões abertas, onde todos podem ter a oportunidade de falar.
– Criar um ambiente acolhedor que faça com que os alunos sintam-se seguros para compartilhar suas experiências.
Texto sobre o tema:
As práticas convencionais estão presentes de forma invisível em nosso dia a dia, influenciando desde a maneira como nos comunicamos até as tradições que respeitamos. Tradicionalmente, esses costumes e práticas nasceram da necessidade de criar laços sociais e de pertencimento. Eles são fundamentais para a formação da cultura de cada grupo social e são consertados com o passar do tempo. Desde saudações até celebrações que lembram momentos históricos, entendemos que cada prática convencional carrega consigo uma história e uma razão para ser mantida.
É importante ressaltar que as práticas convencionais, além de unirem as pessoas, podem também promover ensaios e interações muito importantes no cotidiano. Imagine, por exemplo, uma ceia de Natal ou o Dia das Mães, momentos que despertam emoções e lembranças que ficam marcadas. Essas tradições variam de uma cultura para outra, refletindo a diversidade que compõe a sociedade brasileira. Inserir as crianças nesse ciclo de debate e reflexão sobre o que significa “convencional” permite que elencamos não apenas os costumes, mas também a importância do respeito à diversidade.
Discutir sobre práticas convencionais nas escolas é um passo inicial para a apreciação da cultura local e um estímulo à formação de cidadãos conscientes. Quando os alunos são incentivados a compartilhar suas tradições e costumes, estabelece-se um canal de comunicação que enriquece não só a experiência individual, mas a vivência coletiva. Assim, todos saem ganhando ao compreender que, por trás de cada convencional, há uma linguagem própria que precisa ser respeitada e compreendida.
Desdobramentos do plano:
A partir deste plano de aula, muitos desdobramentos podem ser explorados em futuras atividades escolares. Uma possibilidade seria estender a discussão para o campo da diversidade cultural, examinando outras práticas convencionais de diferentes culturas e rituais ao redor do mundo. Essa expansão proporciona uma visão ampla e acolhedora, levando os alunos a respeitar práticas diversas e a reconhecer a riqueza que elas trazem às suas vidas e à sociedade.
Além disso, outro desdobramento importante seria unir a disciplina de história a este tema, explorando a evolução das práticas convencionais ao longo dos anos e o impacto da sociedade em sua transformação. Questões como “como as convenções mudaram ao longo do tempo e por quê?” poderiam surgir nesse contexto, estimulando o pensamento crítico e a reflexão histórica dos alunos sobre suas raízes culturais.
Por fim, a prática de projetos interdisciplinares com o envolvimento da família e da comunidade poderia gerar reflexões mais profundas. Envolver pais e responsáveis nas discussões pode dar a oportunidade aos alunos de conhecerem novas práticas que não estão presentes em sua convivência direta, promovendo a valorização da identidade e o respeito ao espaço do outro. Atividades como “um dia na vida de uma comunidade” podem ajudar a estreitar laços e permitir que as crianças vejam a convivência como um suporte para o engrandecimento da cultura coletiva.
Orientações finais sobre o plano:
Algumas orientações finais são essenciais para garantir que este plano de aula aconteça de forma fluida e produtiva. Primeiro, é fundamental que o professor esteja atento às diferentes dinâmicas de grupo e busque promover a inclusão e o respeito entre os alunos. Isso se torna ainda mais importante ao abordar temas que envolvem a cultura e as tradições.
Além disso, adaptar as atividades conforme o desenvolvimento dos alunos pode resultar em um aprendizado mais significativo. O uso de diversos métodos de ensino, como aprendizagem visual, auditiva e cinestésica, garantirá que todos os alunos consigam participar, aprendendo de maneira diversificada.
Por último, cultivar um ambiente seguro e aberto ao diálogo será um dos pilares para o sucesso deste plano. Incentivar os alunos a expressar suas opiniões e sentimentos em relação às atividades de forma respeitosa pode proporcionar um espaço de aprendizado construtivo e colaborativo. O resultado desejado certamente foi e será atingido quando a aula for um espaço dinâmico, onde a curiosidade é promovida e as práticas sociais são respeitadas.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Caça ao Tesouro Cultural: Organize uma atividade em que os alunos devem encontrar objetos ou símbolos que representem práticas convencionais em suas casas. Na sala, cada um compartilha o que encontrou, explicando seu significado para sua família.
2. Teatro de Sombras: Propor que os alunos criem uma peça de teatro de sombras que represente uma prática convencional. Eles podem usar recortes de papel e lanternas para dar vida à cena, estimulando a criatividade e a colaboração.
3. Baile de Tradições: Encoraje os alunos a vestir-se conforme uma prática convencional que se relaciona com sua família ou cultura. Após isso, eles podem compartilhar a história de suas vestimentas.
4. Ciranda de Saberes: Conduza uma roda de conversa onde cada aluno traz uma prática convencional da sua cultura ou família, compartilhando histórias e reflexões sobre ela.
5. Jogo da Memória Cultural: Crie cartas com imagens de práticas convencionais reconhecidas e proporcione que os alunos joguem um jogo da memória, exercitando a memória e o conhecimento sobre sua cultura.
Dessa forma, todos os estudantes terão a oportunidade de engajar-se no aprendizado, refletir sobre suas práticas culturais e compartilhar suas vivências, contribuindo para uma formação mais abrangente e respeitosa.
