A contação de histórias é uma prática educativa fundamental que estimula a imaginação e a criatividade das crianças pequenas. Este plano de aula propõe uma série de atividades variadas que exploram o tema de maneira lúdica e envolvente, proporcionando momentos de aprendizagem significativa para os alunos de 6 anos na Educação Infantil. Através da contação de histórias, as crianças poderão vivenciar emoções, desenvolver empatia e ampliar suas percepções sobre o mundo que as rodeia.

Neste contexto educacional, o educador tem a oportunidade de trabalhar habilidades específicas, alinhadas às diretrizes da BNCC. A leitura e a narração de histórias não só promovem a linguagem oral, mas também ajudam os alunos a expressarem suas ideias e sentimentos. Além disso, a contação de histórias é uma maneira eficaz de cultivar o respeito e a empatia entre as crianças, permitindo assim um ambiente educacional mais harmonioso e cooperativo.

Tema: Contação de Histórias
Duração: 300 minutos (divididos em uma semana)
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 6 anos

Objetivo Geral:

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Desenvolver a capacidade de expressão oral e a criatividade nas crianças através da contação de histórias, contribuindo para a formação de um senso crítico e empatia pelos outros.

Objetivos Específicos:

– Estimular a escuta ativa durante a contação de histórias.
– Fomentar a criatividade das crianças na recriação de histórias.
– Promover a interação entre os colegas durante as atividades.
– Desenvolver a expressão de sentimentos e ideias.

Habilidades BNCC:

– (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita.
– (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações.
– (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas.
– (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros.
– (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções.

Materiais Necessários:

– Livros de histórias infantis.
– Fantoches e figuras de papel para encenação.
– Materiais de arte (papel, tintas, canetinhas, etc.).
– Caixa de som para músicas que podem ser integradas às histórias.
– Espaço adequado para as atividades (sala de aula ou área externa).

Situações Problema:

– Como podemos expressar os sentimentos dos personagens nas histórias?
– De que forma nossas próprias experiências podem influenciar as histórias que contamos?

Contextualização:

As crianças pequenas são naturalmente curiosas e têm uma rica imaginação. A atividade de contação de histórias será contextualizada dentro do cotidiano das crianças, permitindo que elas se conectem com as narrativas apresentadas. Será importante que o educador utilize histórias que retratem diferentes culturas e modos de vida, promovendo assim o respeito e a valorização da diversidade.

Desenvolvimento:

A aula será desenvolvida ao longo da semana, com atividades diárias focadas na contação de histórias:

1. Dia 1: Introdução à contação de histórias
– Em círculo, o professor apresentará uma história simples utilizando um livro ilustrado.
– As crianças deverão observar e comentar sobre as ilustrações e personagens.
– Materiais: livro, espaço para a roda de conversa.

2. Dia 2: Recontar a história
– As crianças serão divididas em grupos para recriar a história lida anteriormente.
– O professor poderá ajudar a estabelecer um roteiro básico.
– Materiais: fantoches e figuras para encenação.

3. Dia 3: Criação de histórias
– Cada criança poderá criar sua própria história, utilizando desenhos e colagens.
– O professor incentivará a expressão de sentimentos através das histórias.
– Materiais: papel, tintas, tesouras e colagem.

4. Dia 4: Contação de histórias com música
– O professor integrará músicas que se relacionam com as histórias contadas.
– As crianças poderão dançar e interagir com a música e as narrativas.
– Materiais: caixa de som, músicas selecionadas.

5. Dia 5: Apresentação das criações
– Cada grupo apresentará sua história criada em forma de encenação.
– Após a apresentação, abrir espaço para feedback e elogios entre os colegas.
– Materiais: espaço para apresentações, materiais de arte usados anteriormente.

Atividades sugeridas:

– Diário da História: A cada dia, as crianças poderão fazer um registro em forma de desenho do que mais gostaram da história.
– Fantoches de Meia: Utilizar meias para criar fantoches representando os personagens.
– Teatro de Sombras: Usar uma caixa de papelão e lanternas para criar um teatro de sombras em que as crianças possam contar suas histórias.
– Roda de Leitura: As crianças podem escolher livros que desejam compartilhar com os colegas, promovendo a troca de experiências literárias.
– Cantos de Contação: Criar um canto na sala de aula dedicado à contação de histórias, onde as crianças possam acessar livros livremente.

Discussão em Grupo:

– Como você se sentiu ao contar e ouvir histórias?
– Quais foram as partes da história que mais chamaram sua atenção?
– O que você aprendeu sobre seus amigos através das histórias?

Perguntas:

– Quais personagens você mais gostou e por quê?
– O que você faria diferente se fosse o autor da história?
– Como você se relaciona com o personagem principal?

Avaliação:

A avaliação será contínua e será realizada através da observação das interações das crianças, da participação nas atividades e da expressão de sentimentos em suas histórias. O comportamento colaborativo e a empatia demonstrada por meio do trabalho em grupo serão considerados na avaliação.

Encerramento:

No último dia, será importante reunir todos para uma reflexão sobre a semana. O professor pode propor que cada criança compartilhe o que aprendeu com as histórias e como se sentiu ao contar e ouvir relatos de seus colegas.

Dicas:

– Sempre adapte as histórias e atividades à faixa etária e ao nível de desenvolvimento das crianças.
– Use diferentes formas de contação, como fantoches, mímicas e dramatizações para tornar a experiência mais rica.
– Incentive a criatividade e valorize as produções individuais e coletivas das crianças.

Texto sobre o tema:

A contação de histórias desempenha um papel crucial na formação de crianças na Educação Infantil, promovendo não apenas a linguagem, mas também a socialização e a expressão de emoções. As narrativas têm o poder de criar mundos imaginários, permitindo que as crianças explorem diferentes realidades e compreendam melhor as que as cercam. Ao ouvir ou contar histórias, as crianças aprendem a reconhecer sentimentos, tanto os seus quanto os dos outros. Além disso, as histórias podem ser um meio poderoso para transmitir valores, como a empatia, a solidariedade e a importância do respeito às diferenças.

Através da contação de histórias, os educadores podem incentivar as crianças a se tornarem mais inquisitivas e reflexivas. A prática de recontar e criar histórias ajuda a desenvolver o pensamento crítico, já que as crianças precisam refletir sobre os eventos narrados e suas consequências. Isso também as motiva a compartilhar suas próprias experiências e vivências, enriquecendo o diálogo em sala de aula. Por meio dessa troca, cria-se um ambiente de respeito e apreciação pela diversidade, essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais harmoniosa.

Além do aspecto cognitivo e emocional, a contação de histórias também proporciona oportunidades de desenvolvimento motor e expressivo. As crianças podem trabalhar com fantoches, representar em grupo ou até dançar conforme a história avança. Isso lhes dá a chance de expressar-se fisicamente, utilizando seu corpo de maneiras que ampliam suas habilidades motoras. A narrativa torna-se, donc, um elemento integrado de múltiplas formas de expressão, onde a arte da contação se entrelaça com a dança, o teatro e a música, criando assim um aprendizado amplo e significativo.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula de contação de histórias pode ser desdobrado em diversas outras atividades e abordagens educativas. Por exemplo, após a semana de contação de histórias, é possível organizar uma Feira do Livro, onde as crianças possam compartilhar suas produções e a prática da leitura com familiares e amigos. Essa iniciativa pode promover um ambiente social que valorize o hábito da leitura e a partilha de experiências literárias. Ademais, a criação de um mural de histórias, onde as crianças possam expor suas criações artísticas e textuais, pode se tornar um recurso visual que incentive o diálogo e a apreciação do trabalho coletivo.

Outras possibilidades incluem gerar um livro coletivo, onde cada criança contribui com uma página, narrando sua própria história. Isso não apenas valoriza a produção individual, mas também resulta em um produto final que pode ser revisitado ao longo do ano letivo. Além disso, o tema da diversidade cultural pode ser ampliado. As histórias apresentadas podem incluir narrativas de diferentes origens, promovendo a troca cultural e a inclusão. Este tipo de abordagem fomenta o respeito pelas diferenças e a valorização de múltiplas identidades, preparando as crianças para um mundo plural e diverso.

Por fim, ao longo do desdobramento do plano, o educador deve sempre manter o olhar atento às necessidades e interesses dos alunos. Isso pode levar à criação de novos projetos ou atividades que sigam a linha da contação de histórias, como o uso de tecnologias, como aplicativos de narrativa digital, onde as crianças possam gravar suas histórias, ou o uso de vídeo para contar suas narrativas. As possibilidades são vastas e podem ser adaptadas para atender a realidade de cada grupo. A equipe pedagógica pode realizar reuniões periódicas para ajustar e planejar essas novas ações.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que cada atividade proposta no plano de aula de contação de histórias seja adaptável às diversas realidades das turmas. Neste sentido, é imprescindível que o educador esteja atento às diferentes necessidades dos alunos, garantindo que todos tenham a oportunidade de se expressar e participar. As adaptações podem incluir a modificação da complexidade das histórias contadas, a diversificação dos materiais utilizados e a organização do espaço, de modo que todos tenham um acesso igualitário.

Além disso, o ambiente emocional na sala de aula deve ser acolhedor e seguro, propício para que as crianças expressem seus sentimentos e opiniões sem medo de julgamentos. Promover um clima de confiança e respeito mútuo é essencial para garantir que as crianças se sintam à vontade para participar ativamente das atividades. O papel do educador aqui é crucial, sendo ele o mediador que deve conduzir as interações e fomentar a colaboração entre os alunos.

Por último, é importante recordar que a contação de histórias não deve ser vista como uma atividade isolada, mas como uma prática contínua. Incorporar esse elemento no cotidiano escolar pode facilitar a formação de hábitos de leitura e apreciação pela literatura desde a infância, impactando o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças ao longo de suas trajetórias escolares. Isso não apenas beneficia a formação acadêmica, mas também contribui para a construção da identidade e da autonomia de cada aluno.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Cores e Sensações: Propor uma atividade onde as crianças utilizem tintas e cores para expressar como se sentem em relação às histórias contadas, buscando criar uma galeria de emoções. Objetivo: desenvolver a expressão artística relacionada às próprias emoções. Materiais: tintas, pincéis, papel, espaço para exposição. Adaptação: permitir o uso oral das expressões antes de pintar, ajudando as crianças a verbalizarem seus sentimentos.

2. Teatro de Fantoches: Cada criança pode criar um fantoche representando um personagem de suas histórias favoritas e, em seguida, narrar a história utilizando seus fantoches. Objetivo: desenvolver a fala e a expressão emocional. Materiais: meias, botões, papéis coloridos, tesoura. Adaptação: grupos de crianças contam a história juntas, promovendo a cooperação.

3. Histórias em Movimento: As crianças serão convidadas a movimentar-se como os personagens da história lida. Na sequência, as crianças farão uma pequena coreografia que represente o enredo. Objetivo: desenvolver o controle motor e a dramatização. Materiais: espaço amplo, música para embalar as coreografias. Adaptação: permitir que crianças mais tímidas se sintam à vontade ao não forçá-las a se expor mais do que desejarem.

4. Biblioteca de Histórias: Criar um espaço na sala com livros que as crianças possam acessar livremente. A atividade consiste em que cada criança escolha um livro e faça uma contação para os colegas. Objetivo: fomentar o hábito da leitura. Materiais: livros variados. Adaptação: crianças que ainda não sabem ler podem contar a história a partir das imagens, estimulando a narrativa visual.

5. Jogo de Rimas e Rítmica: Durante a contação, o educador pode incentivar as crianças a criar rimas e músicas sobre a história contada. Isso pode ser feito durante a leitura ou após a contação. Objetivo: desenvolver a sonoridade e a criatividade. Materiais: instrumentos musicais simples (tambor, chocalhos). Adaptação: permitir que crianças que não desejam tocar um instrumento participem apenas com a voz, criando sons e rimas.

Com este plano de aula, espera-se que as crianças não apenas absorvam conteúdos da área da linguagem, mas também desenvolvam competências sociais e emocionais que farão toda a diferença em sua formação integral.

O plano de aula a ser apresentado destaca a importância da contação de histórias como uma prática essencial no desenvolvimento das capacidades linguísticas, emocionais e sociais das crianças. A Educação Infantil visa criar um ambiente enriquecedor onde os pequenos possam explorar sua imaginação, vivenciar emoções e se comunicar de forma expressiva. Por meio da contação de histórias, os educadores têm a oportunidade de facilitar experiências de aprendizado significativas, fortalecendo a interação entre os alunos e os ajudando a desenvolver uma compreensão mais profunda dos sentimentos e ideias que caracterizam a vida em sociedade.

Neste plano, as atividades são adequadas para crianças de 3 a 4 anos e têm como foco principal promover a empatia, comunicação e expressão. As histórias, além de entretê-las, servem como um estímulo para que elas possam identificar sentimentos e interagir com seus colegas. A proposta de aprendizagem é alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que enfatiza a importância de desenvolver as habilidades e competências de forma lúdica e dinâmica.

Tema: Contação de Histórias
Duração: 10 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 3 a 4 anos

Objetivo Geral:

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Promover o desenvolvimento da autoconfiança e da expressão emocional nas crianças por meio da contação de histórias, possibilitando que elas compartilhem seus sentimentos e experiências.

Objetivos Específicos:

– Fomentar a escuta ativa durante a contação de histórias.
– Estimular a criatividade e a imaginação ao reformular histórias conhecidas.
– Desenvolver a comunicação verbal e não verbal através da expressão corporal e gestos.
– Incentivar a empatia por meio da identificação de emoções nas personagens.

Habilidades BNCC:

– (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
– (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
– (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
– (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.

Materiais Necessários:

– Livros ilustrados e de contos infantis.
– Bonecos ou fantoches para representação dos personagens.
– Materiais de arte (papel, lápis de cor, tintas).
– Tapete ou área confortável para a contação.

Situações Problema:

– Como os personagens se sentem ao longo da história?
– O que você faria se estivesse no lugar de um personagem?
– Como podemos resolver os conflitos apresentados na história?

Contextualização:

Contar histórias é uma tradição que promove a cultura e a identidade dos povos. Desde a infância, as crianças absorvem informações e valores através das narrativas, desenvolvendo sua capacidade de analisar e interpretar o mundo ao seu redor. O uso de fantoches e imagens pode potencializar este momento, tornando-o mais interativo e atraente.

Desenvolvimento:

1. Inicialmente, organize o espaço de forma acolhedora e confortável para a contação.
2. Reúna as crianças e evidencie um livro ilustrado que seja do interesse delas.
3. Apresente a história de forma expressiva, utilizando variações de tom e gesticulação para capturar a atenção das crianças.
4. Após a contação, conduza uma discussão sobre a história, incentivando as crianças a expressarem suas opiniões e emoções.
5. Utilize bonecos ou fantoches para recriar a história com as crianças, pedindo que elas assumam os papéis dos personagens.

Atividades sugeridas:

– Atividade 1 – Contando e Recontando:
Objetivo: Estimular a memória e a capacidade de recontar histórias.
Descrição: Após a contação, peça às crianças que recontam a história com suas próprias palavras e interpretações.
Materiais: Bonecos ou fantoches.
Instruções: Cada criança poderá usar um boneco para representar um personagem, encorajando a expressão vocal e corporal.
Adaptação: Para crianças com mais dificuldade, ofereça suporte com perguntas direcionadoras.

– Atividade 2 – Criando Personagens:
Objetivo: Enriquecer a imaginação e a expressão artística.
Descrição: Incentive as crianças a desenharem seu personagem favorito da história contada.
Materiais: Papel, lápis de cor e tintas.
Instruções: Após o desenho, cada um deverá compartilhar com a turma quem é o seu personagem e por quê.
Adaptação: Ofereça modelos de personagens para crianças que se sintam inseguras em criar suas próprias representações.

– Atividade 3 – Movimento e Som:
Objetivo: Explorar a expressão corporal e a musicalidade.
Descrição: Crie movimentos na sala de aula que representem as emoções dos personagens durante a história.
Materiais: Música suave de fundo.
Instruções: As crianças devem criar gestos e sons que se relacionem às emoções sentidas pelos personagens.
Adaptação: Utilize cartões com emoções e peça que cada criança escolha um para representar.

Discussão em Grupo:

Promover um espaço onde as crianças possam compartilhar como se sentiram durante a história e o que aprenderam. Questione-as sobre:
– Qual personagem elas mais gostaram e por quê?
– Como a história poderia ter terminado de outra forma?
– O que fariam se estivessem no lugar do protagonista?

Perguntas:

– O que você faria se fosse amigo do personagem?
– O que você sentiu quando o personagem ficou triste?
– Como você se sente ao ouvir essa história?

Avaliação:

A avaliação será contínua e formativa. Observar a participação das crianças nas atividades, sua capacidade de comunicação e a expressão de seus sentimentos durante as discussões e as atividades lúdicas. Anotar como cada criança interage com os colegas e como se expressa em suas produções artísticas e narrativas.

Encerramento:

Ao finalizar as atividades, converse com as crianças sobre o que aprenderam com a contação de histórias e como se sentem ao compartilhar suas ideias. Reforce a importância da leitura e do compartilhamento de histórias na vida delas.

Dicas:

– Utilize com frequência diferentes histórias para manter o interesse das crianças.
– Faça uma roda de contação em que cada criança possa trazer uma história para contar.
– Diversifique o formato das histórias, usando música e teatro para torná-las ainda mais atrativas.

Texto sobre o tema:

A contação de histórias é uma prática que atravessa gerações e culturas, sendo uma maneira fundamental de transmitir conhecimentos, valores e emoções.Para as crianças pequenas, ouvir e contar histórias é uma forma de se conectar com o mundo à sua volta. Nas histórias, elas encontram personagens com os quais podem se identificar, e situações que refletem seus próprios desafios e alegrias. Essa identificação é crucial para o desenvolvimento da empatia, uma vez que as crianças aprendem a se colocar no lugar do outro, compreendendo que os sentimentos e as necessidades dos personagens são semelhantes às suas.

Ao explorar histórias de diferentes culturas, as crianças também ampliam seus horizontes, reconhecendo e respeitando as diversidades e as diferentes maneiras de viver e sentir. Além disso, a contação de histórias estimula habilidades linguísticas essenciais, pois fomenta o vocabulario, a escuta atenta e a comunicação expressiva. Ao narrar, recontar ou criar suas próprias histórias, os pequenos aprendem a organizar ideias e a expressar seus sentimentos e pensamentos de forma clara, o que é fundamental para o seu desenvolvimento sociocognitivo.

Por fim, a manipulação de objetos como fantoches e bonecos durante as sessões de contação de histórias intensifica a experiência e cria um ambiente lúdico e dinâmico. Esse formato de aprendizagem ativa não apenas atrai a atenção das crianças, mas também torna o aprendizado mais significativo e memorável. A contação de histórias é, portanto, uma ferramenta poderosa que, além de entreter, educa e forma cidadãos mais conscientes, empáticos e criativos.

Desdobramentos do plano:

No decorrer do plano de aula, é possível observar diversas interações e aprendizagens que vão além da simples contação de histórias. Através da participação das crianças, pode-se notar a evolução no modo como elas se expressam e se relacionam com seus colegas. O momento da contação proporciona um espaço seguro para que cada uma possa manifestar suas opiniões e sentimentos, ao mesmo tempo em que respeitam e acolhem o que os outros têm a dizer. Isso reflete diretamente na construção da empatia e no fortalecimento das vínculos sociais.

Além das habilidades linguísticas e sociais, o plano pode ser ampliado com a inclusão de novas histórias que tragam mensagens sobre a natureza, a diversidade ou a solidariedade. O uso de diferentes formatos, como livros digitais ou vídeos, pode enriquecer ainda mais a experiência e promover comparações entre os diferentes meios de contar histórias. Os educadores devem sempre buscar inovações e formas criativas de engajar os alunos, pois isso incentiva a curiosidade e o amor pela leitura.

Por fim, as atividades relacionadas à contação de histórias podem resultar em produções artísticas, como pequenas peças teatrais ou coletâneas de histórias criadas pelas próprias crianças. Esses desdobramentos revelam a capacidade criativa dos alunos e promovem a expressão individual, permitindo que cada um encontre sua própria voz nas histórias contadas. Assim, as práticas de contação de histórias não se limitam a um único encontro, mas se transformam em uma jornada contínua de descobertas, aprendizado e crescimento.

Orientações finais sobre o plano:

Ao estruturar atividades relacionadas à contação de histórias, é essencial que o educador mantenha um olhar atento às preferências e interesses dos alunos. Ao fazer escolhas de histórias, considere temas que ressoem com as vivências e curiosidades das crianças, uma vez que isso potencializa o envolvimento e a participação. O uso de livros ilustrados, fantoches e outros recursos visuais contribui para a criação de um ambiente estimulante, onde as crianças se sintam encorajadas a se envolver e compartilhar.

As discussões após a contação de histórias são extremamente valiosas. Elas permitem que as crianças reflitam sobre os temas abordados na narrativa e elaborem suas opiniões e sentimentos. Essas interações ajudam a desenvolver a escuta ativa e a capacidade de dialogar, habilidades fundamentais para a formação de cidadãos mais conscientes e sociais.

Em suma, as atividades de contação de histórias devem ser vistas como uma oportunidade de aprendizado lúdico e emocional, onde cada criança pode se desenvolver e se explorar em um ambiente acolhedor e respeitoso. Incentivar essa prática não apenas enriquece a formação das crianças, mas também fortalece a relação entre os educadores e os alunos, criando um espaço educativo rico em diversidade e inclusão.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Fantoches de papel: Criar fantoches com as crianças usando papel colorido e canetinhas. Cada criança desenha seu personagem e, depois, fazem uma pequena apresentação. Objetivo: Estimular a criatividade e a expressividade. Materiais: Papel, tesouras, canetinhas e palitos de picolé.
Modo de condução: As crianças usam os fantoches para recontar histórias conhecidas.

2. Caixa de Histórias: Criar uma caixa com diversos objetos que representem personagens ou cenários de histórias. As crianças escolhem um objeto e criam uma história em grupo. Objetivo: Fomentar a imaginação e a cooperação. Materiais: Diversos objetos pequenos (bonecos, brinquedos, figuras).
Modo de condução: Cada criança apresenta seu objeto e contribui para a construção da história.

3. Teatrinho de Sombras: Criar um cenário de teatro de sombras usando uma toalha branca e uma lanterna para contar histórias de forma interativa. Objetivo: Explorar a expressão artística e a criatividade. Materiais: Toalha branca, lanterna e recortes de papel para fazer os personagens.
Modo de condução: As crianças criam suas próprias histórias e encenam projetando as sombras.

4. A História do Meu Corpo: As crianças desenham suas próprias silhuetas em papel e, a partir delas, representam sua história utilizando a expressão corporal. Objetivo: Explorar a identidade e a autoimagem. Materiais: Papel kraft, lápis e tintas.
Modo de condução: Cada criança apresenta sua silhueta e compartilha um pouco de sua história.

5. Jogo de Emoções: Criar cartões com diferentes emoções e fazer uma dinâmica onde as crianças escolhem um cartão e representam a emoção para os colegas adivinharem. Objetivo: Trabalhar o reconhecimento emocional e a empatia. Materiais: Cartões com ilustrações de emoções.
Modo de condução: As crianças fazem mímicas das emoções e os colegas tentam adivinhar qual é.

Com essas atividades, espera-se que as crianças não apenas se divirtam, mas também desenvolvam novas habilidades e conhecimentos que serão essenciais ao longo de sua vida escolar e social.