Plano de Aula “Concordância Verbal e Nominal: Práticas para Produção Textual” (Ensino Médio) – 1º Ano
Este plano de aula aborda um tema essencial para a compreensão da Língua Portuguesa: a concordância verbal e nominal. A aula foi planejada de forma a proporcionar uma experiência dinâmica e explicativa, permitindo que os alunos compreendam e apliquem corretamente as regras de concordância nessa língua tão rica. Ao longo dos 15 minutos da aula, exploraremos os conceitos de forma clara e objetiva, preparando os alunos para interações discursivas que envolvem esse fenômeno linguístico.
O tema escolhido é de relevante importância para o desenvolvimento da escrita e da oratória dos alunos. O entendimento profundo sobre concordância permite-lhes não apenas enriquecer sua produção textual, mas também se posicionar criticamente em diversos contextos comunicativos, favorecendo uma comunicação mais eficaz e fluida.
Tema: Concordância Verbal e Nominal
Duração: 15 minutos
Etapa: Ensino Médio
Sub-etapa: 1º Ano Médio
Faixa Etária: 14 anos
Objetivo Geral:
O objetivo geral desta aula é desenvolver a compreensão e a aplicação das regras de concordância verbal e nominal nos alunos do 1º ano do Ensino Médio, capacitando-os a reconhecer e utilizar corretamente essas regras em suas produções textuais e orais.
Objetivos Específicos:
– Identificar as principais regras de concordância verbal e nominal.
– Aplicar as regras de concordância de maneira correta em frases e textos.
– Discutir a importância da concordância para a clareza e a eficácia da comunicação.
Habilidades BNCC:
– EM13LP08: Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do enunciador frente àquilo que é dito.
– EM13LP10: Analisar o fenômeno da variação linguística em seus diferentes níveis, ampliando a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da língua.
– EM13LP15: Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos e multissemióticos, considerando sua adequação às condições de produção do texto.
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores
– Fichas com exemplos de frases que necessitam de correção
– Projetor multimídia (opcional)
– Texto de apoio ou apostila sobre concordância (opcional)
Situações Problema:
– “O grupo de alunos se destacou por sua iniciativa e criatividade. Há erros de concordância nesta frase?”
– “As crianças e o adulto ir na feira. O que há de errado aqui em termos de *concordância*?”
Contextualização:
A concordância verbal e nominal é um aspecto fundamental da gramática da Língua Portuguesa. Ela garante que a relação entre os termos de uma frase seja coerente e clara, evitando ambiguidade e confusão. Ao conhecer e aplicar as regras de concordância, os alunos não apenas aprimoram suas habilidades de escrita, mas também se tornam mais conscientes do impacto que suas escolhas linguísticas têm na comunicação.
Desenvolvimento:
1. Introdução ao Tema (3 minutos): Começar a aula apresentando a importância da concordância. Utilizar exemplos simples para ilustrar a diferença entre uma frase correta e uma incorreta.
2. Apresentação das Regras de Concordância (5 minutos):
– Explicar a regra da concordância verbal – o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito.
– Apresentar a regra da concordância nominal – o adjetivo ou o artigo deve concordar em gênero e número com o substantivo.
3. Discussão e Interação (3 minutos): Propor que os alunos identifiquem erros em frases apresentadas, incentivando a discussão em grupos pequenos sobre como corrigi-los.
4. Exemplos Práticos (4 minutos): Pedir aos alunos que criem frases utilizando corretamente as regras apresentadas e compartilhem com a turma.
Atividades sugeridas:
1. Frases Mal Montadas (2 minutos para entrega, 5 minutos para correção):
– Cada aluno recebe uma ficha com frases que contêm erros de concordância. Eles devem identificar e corrigir os erros, depois apresentá-los ao professor.
2. Criação de Frases (5 minutos):
– Os alunos deverão criar frases que apresentem exemplos corretos de concordância. Trabalhar em pares, incentivando a revisão mútua das frases.
3. Discussão em Grupo (3 minutos):
– Formar pequenos grupos e pedir que apresentem as melhores frases que criaram, explicando as regras de concordância que seguiram nelas.
Perguntas:
– O que é concordância e por que é importante para a comunicação?
– Quais são os principais tipos de concordância em Língua Portuguesa?
– Quais erros de concordância você já percebeu em suas produções escritas?
Avaliação:
Os alunos devem ser avaliados com base na participação nas atividades e discussões e na capacidade de identificar e corrigir erros de concordância em frases. O professor pode coletar as fichas corrigidas como uma forma de avaliação formativa.
Encerramento:
Finalizar a aula com um resumo das principais regras discutidas e sugerir que os alunos façam uma leitura prévia da próxima matéria para se familiarizarem com a continuidade do tema.
Dicas:
– Incentivar os alunos a lerem textos variados para que percebam a aplicação prática da concordância.
– Utilizar recursos multimídia, como vídeos curtos, para exemplificar erros comuns de concordância em contextos cotidianos.
– Encorajar a escrita criativa, integrando a prática da concordância de forma lúdica.
Texto sobre o tema:
A concordância é um dos pilares da gramática e, enquanto fenômeno linguístico, desempenha um papel crucial na construção de frases coesas e claras. A concordância verbal, por exemplo, rege a relação entre o sujeito e o verbo, exigindo que eles se ajustem em características como número e pessoa. Isso é essencial, pois uma frase mal construída pode alterar completamente seu significado e dificultar a compreensão. Em um mundo cada vez mais comunicativo, onde a clareza é fundamental, dominar as regras de concordância é vital para alcançar uma comunicação efetiva e precisa.
Por outro lado, a concordância nominal se refere ao acordo entre substantivos e seus modificadores, como adjetivos e artigos. Esta regra garante que o leitor ou ouvinte entendam corretamente a relação entre os termos de uma frase. A aplicação rigorosa das regras de concordância permite que os falantes da língua transmitam suas mensagens com segurança, estabelecendo não apenas o significado literal, mas também o contexto social e emocional da comunicação.
Por fim, é fundamental que se reconheça a diversidade da língua e a variação linguística que permeia as comunidades falantes. Trabalhar com exemplos próximos à realidade dos alunos e incorporar suas experiências ajuda a tornar a prática gramatical não apenas mais acessível, mas também mais atraente. Assim, ao se apropriarem das regras de concordância, os alunos se tornam não apenas melhores estudantes, mas também comunicadores mais competentes e confiantes.
Desdobramentos do plano:
Após a aula de concordância verbal e nominal, o professor pode expandir o conteúdo promovendo atividades que integrem a escrita acadêmica. Os alunos podem receber tarefas que englobem a produção de pequenos textos, onde precisam aplicar as regras de concordância aprendidas. Isso não só reforça o conhecimento adquirido, mas também permite que eles pratiquem habilidades de escrita em diferentes contextos, como redações e ensaios.
Além disso, o professor pode propor a realização de um projeto em grupos, no qual os alunos pesquisem sobre a importância da língua portuguesa em diferentes culturas e contextos sociais, discutindo como a compreensão de regras gramaticais, como a concordância, eleva a qualidade da comunicação e, consequentemente, das relações interpessoais. Essa atividade colaborativa irá estimular o diálogo acadêmico e promover a produção coletiva de conhecimento.
Por fim, a integração de recursos tecnológicos na continuidade desse plano de aula, como o uso de plataformas digitais de correção gramatical, pode beneficiar alunos que têm mais dificuldade em identificar erros isoladamente. Utilizá-los em grupos pode potencializar o aprendizado e enriquecer as discussões em sala, promovendo um ambiente de aprendizado mais inclusivo e participativo.
Orientações finais sobre o plano:
Ao final deste plano, é fundamental que o professor reforce a ideia de que a concordância é apenas uma parte do vasto universo gramatical da Língua Portuguesa. O entendimento sobre o tema deve ser contínuo e atrelado a práticas regulares de leitura e escrita. Dessa forma, os alunos serão incentivados a cultivar uma postura crítica em relação à sua própria produção textual.
Além disso, promover discussões enriquecedoras sobre as variações linguísticas e o papel delas na construção do conhecimento pode ajudar os alunos a respeitarem e valorizarem a diversidade cultural. Essas discussões devem ser acompanhadas de atividades práticas e reflexivas, para que o aprendizado se torne significativo e aplicável ao seu cotidiano.
Por último, lembrar aos alunos que a língua é um meio vivo de comunicação e que, como tal, está em constante evolução. Esta aula de concordância verbal e nominal representa um passo em direção a um domínio maior do oficialismo linguístico. Com isso, os alunos estarão mais bem preparados para se expressarem de forma clara e eficaz em qualquer situação comunicativa que enfrentem no futuro.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo da Concordância: Criar um jogo de cartas onde uma parte apresenta frases contendo erros de concordância e outra parte possui as correções. Os alunos devem combinar as frases erradas com as suas correspondentes corrigidas.
2. Teatro de Frases: Formar grupos e pedir que encenem frases com erros de concordância, enquanto outros grupos tentam identificar as incorreções. Essa atividade lúdica promove a identificação de erros de forma divertida.
3. Criação de Memes: Propor que os alunos criem memes que exemplifiquem erros de concordância em situações cotidianas. Essa atividade conecta a gramática com a cultura digital em que eles estão inseridos.
4. Caça ao Erro: Utilizar um texto conhecido (conto, crônica) e fazer uma atividade de busca de erros de concordância. O grupo que encontrar mais erros e os corrigir ganha um prêmio simbólico.
5. Criação de um Blog: Incentivar os alunos a criar um blog onde possam publicar postagens sobre concordância, incluindo exemplos práticos e criativos, e pedir que compartilhem como têm aplicado o que aprenderam em suas produções pessoais.
