Plano de Aula: Concordância verbal e nominal (Ensino Médio) – 3º Ano
A proposta deste plano de aula é trabalhar a concordância verbal e nominal visando aprimorar a compreensão e uso correto da língua portuguesa entre os alunos do 3º ano do Ensino Médio. Ao explorar esse tema, os estudantes terão a oportunidade de desenvolver habilidades linguísticas essenciais que não apenas compõem a base da gramática, mas também são cruciais para uma comunicação efetiva em diversas situações do cotidiano. Neste plano, buscamos integrar atividades práticas que fomentem a participação ativa dos alunos e estimulem o aprofundamento dos conhecimentos sobre os tópicos abordados.
A concordância verbal e nominal são conceitos fundamentais da gramática que determinam a relação de harmonia entre as partes do discurso. Através de exercícios diretos e práticos, os alunos poderão identificar e corrigir erros, além de aplicar corretamente as regras da língua portuguesa. Essa habilidade é importante não apenas para o uso correto em produções textuais, mas também para a compreensão do que leem e ouvem, elementos esses que se entrelaçam com as habilidades exigidas pela (BNCC) para o Ensino Médio.
Tema: Concordância verbal e nominal
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Médio
Sub-etapa: 3º Ano Médio
Faixa Etária: 17 anos
Objetivo Geral:
Desenvolver a compreensão e aplicação das regras de concordância verbal e nominal nos diferentes contextos linguísticos, promovendo a habilidade de comunicação escrita e oral dos alunos.
Objetivos Específicos:
– Identificar e aplicar as regras de concordância verbal e nominal em frases e textos.
– Discutir a importância da concordância no contexto da literatura e da mídia.
– Produzir pequenos textos e orações que exemplifiquem o uso correto da concordância.
– Desenvolver o raciocínio crítico acerca das nuances linguísticas na comunicação.
Habilidades BNCC:
(EM13LP08) Analisar elementos e aspectos da sintaxe do português, como a ordem dos constituintes da sentença e a sintaxe de concordância.
(EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística em suas diferentes dimensões.
(EM13LP06) Analisar, em textos argumentativos, os posicionamentos assumidos e os argumentos utilizados, e posicionar-se criticamente diante da questão discutida.
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores.
– Apostilas sobre concordância verbal e nominal.
– Textos de diferentes gêneros para leitura e análise (artigos, contos, crônicas).
– Espaço para trabalho em grupo (mesas ou carteiras dispostas em círculo).
– Recursos audiovisuais (opcional), como projetor e computador.
Situações Problema:
1. Análise de um texto jornalístico que apresenta erros de concordância.
2. Revisão de um conto ou crônica em que a concordância é utilizada de maneira consciente para criar efeito literário.
Contextualização:
A concordância é um aspecto essencial da língua portuguesa que influencia a forma como a mensagem é recebida e compreendida. Erros de concordância podem levar a mal-entendidos e comprometem a clareza da comunicação. Ao abordar essa temática, os alunos não apenas aprimoram suas habilidades gramaticais, mas também desenvolvem uma visão crítica sobre a utilização da linguagem nos meios de comunicação e nas produções textuais contemporâneas.
Desenvolvimento:
O desenvolvimento da aula deve seguir uma sequência bem estruturada, que inclui introdução, atividades práticas e discussão. A estrutura sugerida é:
1. Introdução (10 minutos)
Iniciar a aula apresentando o conceito de concordância verbal e nominal, suas definições e a importância para a comunicação eficaz. Utilizar exemplos que estejam no cotidiano dos alunos. O professor pode escrever exemplos no quadro e fazer perguntas rápidas para verificar o conhecimento prévio da turma.
2. Atividade Teórica (15 minutos)
Distribuir apostilas com explicações sobre as regras de concordância verbal e nominal, incluindo exemplos práticos. Os alunos devem ler a apostila e fazer anotações sobre as regras importantes. Em seguida, realizar um exercício em dupla onde cada aluno deve criar frases aplicando as regras de concordância.
3. Leitura e Análise de Textos (15 minutos)
Selecionar textos de diferentes gêneros e pedir aos alunos que identifiquem casos de concordância e possível presença de erros. Os alunos vão se dividir em grupos para discutir as observações feitas. Cada grupo apresentará um resumo de suas análises ao restante da turma, ressaltando a importância da concordância nos textos lidos.
4. Produção Textual (10 minutos)
Solicitar que os alunos escrevam um pequeno texto (em torno de 10 a 15 linhas), aplicando corretamente as regras de concordância. Os temas podem ser variados, como cotidiano, experiências pessoais ou análise de uma situação social. Os alunos devem trocar seus textos com um colega para revisão, identificando possíveis erros de concordância e sugerindo correções.
Atividades sugeridas:
1. Debate sobre a importância da concordância verbal e nominal: O objetivo é ampliar a discussão sobre a relevância da gramática no cotidiano. Os alunos devem debater sobre como os erros de concordância afetam a compreensão dos textos.
2. Criação de um mural de concordância: Os alunos devem criar um mural com exemplos de concordância, com a participação de cada grupo.
3. Quiz de concordância: Desenvolver um quiz em sala de aula com questões sobre concordância verbal e nominal.
4. Criação de um podcast sobre erros comuns: Os alunos podem gravar um podcast identificando erros e explicações sobre como corrigi-los.
5. Análise de letras de músicas: Os alunos podem trazer letras de músicas para analisar as concordâncias e explicar como isso afeta a interpretação.
Discussão em Grupo:
A discussão em grupo deve incluir a importância da concordância no contexto de diferentes mídias e como ela pode impactar a interpretação de textos. Além disso, discutir como erros de concordância aparecem em diferentes contextos, como nas redes sociais e na publicidade.
Perguntas:
– Quais são as regras básicas da concordância verbal?
– Como a concordância pode influenciar o significado de uma frase?
– Você já encontrou erros de concordância em textos que leu? Como isso afetou sua compreensão?
– Por que é importante entender as variações linguísticas e as diferenças de concordância em contextos diferentes?
Avaliação:
A avaliação pode ser realizada através da observação da participação dos alunos nas atividades e discussões em grupo, além da correção das produções textuais. Também pode ser utilizado um teste escrito com questões sobre as regras de concordância para avaliar o entendimento e aplicação dos conteúdos abordados.
Encerramento:
Para finalizar a aula, o professor pode apresentar um resumo das principais regras discutidas. Encorajar os alunos a aplicar o que aprenderam dentro e fora da sala de aula, destacando a importância da gramática na comunicação efetiva.
Dicas:
– Utilize exemplos do cotidiano dos alunos para torná-los mais engajados.
– Promova debates e discussões onde os alunos fiquem à vontade para expor suas opiniões.
– Esteja aberto a adaptações no plano de aula conforme a dinâmica da turma.
Texto sobre o tema:
Concordância Verbal e Nominal
A concordância verbal e nominal são princípios fundamentais da gramática que garantem a coerência e clareza na comunicação escrita e falada. A concordância verbal refere-se à relação entre o sujeito e o verbo em uma frase, onde o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito. Por exemplo, na frase “Os alunos estudam”, o verbo “estudam” está corretamente no plural para concordar com “alunos”. Já a concordância nominal refere-se à relação entre o substantivo e o adjetivo, onde o adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere. Por exemplo, na frase “As meninas inteligentes foram premiadas”, o adjetivo “inteligentes” concorda no plural com “meninas”.
Compreender a concordância verbal e nominal não é apenas uma questão de seguir regras gramaticais, mas também de respeitar as nuances da comunicação. Em textos literários, por exemplo, a escolha de certo tipo de concordância pode criar um efeito estilístico, enquanto em textos jornalísticos a clareza é crucial. Além disso, a presença de erros de concordância pode afetar a credibilidade do texto e a interpretação do leitor.
Na era da informação, onde o espaço para mal-entendidos é maior, dominar a concordância se torna uma habilidade desejável. Ao ensinar e aprender sobre esse tema, incentivamos os alunos a se tornarem não apenas consumidores críticos de conteúdo, mas também produtores conscientes de textos que respeitem as normas linguísticas. Dessa forma, a prática da concordância não apenas aprimora a escrita, mas também contribui para a formação de um discurso mais claro e impactante.
Desdobramentos do plano:
O plano de aula pode abrir espaço para o aprofundamento em outros temas correlacionados à gramática, como a regência e a ortografia, permitindo uma abordagem mais abrangente sobre o uso da língua portuguesa. Uma consequência natural do estudo da concordância pode levar os alunos a se interessarem pelo impacto da norma padrão em diversas esferas sociais e comportamentais, instigando debates sobre preconceito linguístico e a importância da inclusão na linguagem.
Além disso, incentivar os alunos a explorarem a diferença entre a norma culta e as variações linguísticas pode permitir que valorizem a diversidade na comunicação, contribuindo para o respeito e a empatia em sua atuação como cidadãos. Com isso, não apenas preparamos os alunos para os exames e avaliações formais, mas também para uma interação mais consciente e crítica dentro de uma sociedade plural.
Por fim, é interessante que os alunos apliquem o que aprenderam em projetos interdisciplinares, conectando a gramática com História, Literatura e Ciências Sociais. Isso pode resultar na elaboração de campanhas educativas e até mesmo em produções artísticas que promovam a reflexão sobre a importância da língua e a responsabilidade de seu uso na formação do indivíduo e em suas relações sociais.
Orientações finais sobre o plano:
Primeiramente, o professor deve se preparar para diversificar os métodos de ensino, utilizando recursos audiovisuais, jogos e debates para tornar a aula mais dinâmica e interativa. A variedade nas abordagens pode ajudar a atender às diferentes necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos, garantindo que todos possam compreender e aplicar as regras de convenção linguística.
Em seguida, é essencial que o professor faça uso de exemplos relevantes e atuais, atraindo o interesse dos alunos e conectando o conteúdo às suas vidas diárias. Isso não só facilitará um aprendizado mais significativo, mas também estimulará os alunos a se tornarem mais ativos em sua própria formação.
Por último, o acompanhamento e a autoavaliação do aluno devem ser incentivados ao longo de todo o processo. Criar um ambiente onde os alunos se sintam à vontade para compartilhar suas dúvidas e dificuldades é fundamental para que possam superar desafios e se sintam mais confiantes no uso da língua portuguesa. Essa prática instiga a autonomia e a responsabilidade, preparando-os para o mundo fora da sala de aula.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo da Concordância: Criar um jogo de cartas onde cada aluno puxa uma carta que contém uma frase sem concordância adequada. Eles devem corrigir a frase e apresentar para a turma.
2. Teatro de Concordância: Os alunos devem dividir-se em grupos e criar pequenas peças onde o uso errado da concordância é um elemento central, promovendo risadas e aprendizagem ao mesmo tempo.
3. Concurso de Frases: Organizar uma competição onde os alunos precisam criar frases criativas usando exemplos de concordância, e são premiados por originalidade e correção.
4. Caça Palavras de Concordância: Criar um caça palavras com palavras relacionadas à gramática da língua, onde os alunos devem encontrar termos relacionados à concordância verbal e nominal.
5. História Coletiva: Dividir a turma em grupos e cada grupo adiciona uma frase à história, mas somente com frases que respeitem as regras de concordância. Isso fortalece a compreensão prática da temática.
Esse plano de aula sobre concordância verbal e nominal busca não apenas cumprir o conteúdo programático, mas também promover o desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os para desafios linguísticos que encontrarão ao longo de suas vidas.
