Denunciar erro

Neste plano de aula, o foco é a concordância nominal e verbal, uma temática central dentro do estudo da gramática na língua portuguesa, especialmente para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A concordância é um aspecto fundamental para a construção de frases corretas e claras, contribuindo para uma comunicação eficaz. Os alunos, ao se depararem com esse conteúdo, terão a oportunidade de aprimorar suas habilidades de escrita e oralidade, evitando erros comuns que podem comprometer a clareza da expressão de suas ideias.

A duração da aula é de 30 minutos, tempo suficiente para abordar de maneira dinâmica e interativa os conceitos relacionados à concordância, utilizando exemplos do cotidiano e enfatizando a prática constante. Este plano foi elaborado para alunos com 11 a 12 anos, englobando atividades que estimulem não apenas o aprendizado teórico, mas também a aplicação prática dos conceitos estudados.

Tema: Concordância Nominal e Verbal
Duração: 30 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 6º Ano
Faixa Etária: 11 a 12 anos

Objetivo Geral:

Compreender as regras de concordância nominal e verbal, promovendo o uso correto da língua portuguesa em diferentes contextos comunicativos.

Objetivos Específicos:

– Identificar as relações entre substantivos e seus determinantes no uso da concordância nominal.
– Reconhecer as relações entre verbos e seus suportes no uso da concordância verbal.
– Praticar atividades que reforcem a aplicação das regras de concordância em situações reais de comunicação.

Habilidades BNCC:

– (EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e composto).
– (EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.

Materiais Necessários:

– Quadro branco e marcadores.
– Cópias de exercícios de concordância nominal e verbal.
– Textos curtos para leitura e identificação de concordância.
– Cartões com frases, algumas corretas e outras com erro de concordância, para atividade em grupo.

Situações Problema:

Os alunos podem ser apresentados a frases que apresentam erros de concordância, por exemplo: “A menina e o menino está felizes”. A partir disso, devem discutir em pequenos grupos o motivo pelo qual a frase está incorreta e como consertá-la. Essa abordagem inicial provoca o pensamento crítico e estimula a troca de ideias entre os estudantes.

Contextualização:

A concordância é uma ferramenta essencial para garantir que a comunicação em língua portuguesa seja clara e eficaz. Ao entender o funcionamento das regras de concordância, os alunos se tornam mais aptos a construir frases que transmitam suas ideias sem ambiguidades.

Desenvolvimento:

1. Abertura da Aula: Começar a aula com uma breve explicação sobre a importância da concordância no uso da língua. Utilize exemplos do dia a dia que ilustram como uma frase com erro pode gerar confusão.
2. Explanação Teórica: Apresentar as regras básicas de concordância nominal e verbal, esclarecendo a diferença entre ambos. Utilizar o quadro para anotar as regras e exemplos de cada uma.
3. Leitura Coletiva: Ler um texto curto que contenha exemplos de concordância correta e errada, pedindo aos alunos para identificarem e discutirem os erros juntos.
4. Atividades Práticas: Distribuir as cópias com exercícios de concordância nominal e verbal. Os alunos deverão responder individualmente e depois discutir em duplas.
5. Correção Coletiva: Corrigir os exercícios em conjunto, incentivando os alunos a explicarem o motivo de suas respostas, reforçando o aprendizado colaborativo.
6. Atividade em Grupo: Dividir a turma em pequenos grupos e entregar os cartões com frases. Cada grupo deve identificar os erros e propor correções, apresentando-as para a turma ao final.

Atividades sugeridas:

1. Exercício de Identificação de Concordância: Fornecer frases curtas para que os alunos identifiquem erros de concordância.
– Objetivo: Praticar a identificação de erros.
– Descrição: O professor lê frases em voz alta e os alunos levantam a mão quando identificam um erro.
– Materiais: Cópias de frases enviadas.

2. Criação de Frases: Pedir para que os alunos criem suas próprias frases utilizando regras de concordância, trabalhando em duplas.
– Objetivo: Aplicar o que foi aprendido.
– Descrição: Os alunos devem criar cinco frases em que utilizem diferentes tipos de concordância, apresentando-as à turma.
– Materiais: Papel e caneta.

3. Jogo da Concordância: Organizar um jogo onde os alunos devem corrigir frases erradas em um tempo limitado.
– Objetivo: Aprender de forma lúdica.
– Descrição: Montar um cronômetro, e os alunos devem escrever o maior número de correções possível.
– Materiais: Quadro para anotar as correções.

4. Atividade em Grupo: Dar frases com erros e cada grupo deve apresentar a forma correta, justificando a mudança.
– Objetivo: Trabalhar em equipe e reforçar a compreensão.
– Descrição: Cada grupo escolhe uma frase e apresenta o que foi alterado e o porquê.
– Materiais: Computador e projetor para apresentações.

5. Leitura de Texto: Propor a leitura de um texto onde os alunos devem destacar onde encontrarem erros de concordância.
– Objetivo: Melhorar a habilidade de leitura crítica.
– Descrição: Após a leitura, discutir as alterações.
– Materiais: Textos impressos.

Discussão em Grupo:

Promover uma discussão ao final da aula sobre a importância de aplicar as regras de concordância no dia a dia. Perguntas a serem inquiridas podem incluir:
– “Como um erro de concordância pode impactar a compreensão de um texto?”
– “Por que é importante revisarmos nossos textos quanto à concordância?”
– “Quais são algumas estratégias que podemos utilizar para lembrar as regras de concordância?”

Perguntas:

– O que é concordância nominal?
– Como você identifica um erro de concordância verbal?
– Por que cada parte da frase deve “concordar” entre si?
– Você já encontrou alguma situação em que um erro de concordância mudou completamente o sentido de algo?

Avaliação:

A avaliação será realizada através da observação da participação dos alunos nas atividades, além da correção dos exercícios realizados em sala e a qualidade das justificativas apresentadas. A habilidade de trabalhar em grupo e a contribuição nos debates também serão levados em conta.

Encerramento:

Reforçar a importância da concordância na comunicação e como os alunos podem continuar praticando em casa. Incentivar a leitura de livros e textos, focando em identificar e entender como a concordância funciona nesses materiais.

Dicas:

– Utilize exemplos do cotidiano dos alunos para facilitar a compreensão.
– Estimule a prática constante da leitura em casa, sugerindo livros ou artigos que eles possam corrigir em sala.
– Crie um mural onde os alunos possam colar frases que eles encontraram com erros ou que eles mesmos escreveram incorretamente, promovendo a correção em grupo.

Texto sobre o tema:

A concordância nominal e verbal é uma parte fundamental do domínio da língua portuguesa, visto que estabelece a harmonia entre os elementos de uma frase. A concordância diz respeito à relação entre substantivos, adjetivos, e verbos, onde cada um deve estar em conformidade com o outro em gênero e número. Por exemplo, na frase “As alunas felizes gostaram do evento”, o adjetivo “felizes” concorda em número e gênero com o substantivo “alunas”, demonstrando que um conjunto plural de pessoas está sendo descrito.

É essencial compreender que a correta utilização da concordância não apenas evita erros gramaticais e de comunicação, mas também enriquece a expressão escrita e falada. Quando os alunos identificam e implementam essas regras, desenvolvem uma habilidade crítica que se refletirá em sua capacidade de argumentação e na clareza das suas ideias, fundamentais em quaisquer contextos acadêmicos ou sociais. As normas que regem a concordância são, portanto, ferramentas que proporcionam aos alunos não apenas o domínio da escrita, mas a confiança necessária para se expressarem de maneira eficaz.

Ao longo dos anos, a linguagem vem se adaptando e transformando em resposta às mudanças culturais, sociais e tecnológicas. Contudo, as regras de concordância permanecem uma constante que permite a comunicação clara e precisa. Para os alunos, entender essas regras é, muitas vezes, o primeiro passo para se tornarem adeptos da escrita fluente neste mundo em constante transformação.

Desdobramentos do plano:

A prática da concordância pode ser ampliada e integrada com projetos de escrita criativa, onde os alunos podem produzir contos ou pequenos artigos, focando na aplicação das normas adquiridas. Além disso, a realização de debates sobre temas atuais, onde as regras gramaticais devem ser respeitadas, permite que os alunos pratiquem as habilidades de argumentação e discurso. O desenvolvimento de um blog de turma também pode ser uma atividade interessante, onde cada aluno contribuirá com postagens que respeitem as regras de concordância, aprimorando ainda mais a escrita colaborativa.

Outro desdobramento pode incluir a criação de um jogo de gramática, onde os alunos se desafiam a corrigir frases em um contador de tempo, promovendo a consonância com a aprendizagem lúdica. Isso garante que a gramática não seja vista como um aspecto maçante, mas como parte da expressão criativa. A interdisciplinaridade pode ser explorada também, ligando conteúdos de literatura e gramática, onde os alunos analisam textos de autores conhecidos e discutem como a escolha das palavras influencia a concordância e o impacto do texto.

Além disso, as observações coletadas durante as atividades podem levar a discussões futuras sobre a evolução da língua portuguesa e suas diferentes variantes. Essa troca de ideias alimenta a curiosidade dos alunos e os encoraja a explorar a riqueza da língua de maneira ativa.

Orientações finais sobre o plano:

O sucesso desse plano de aula depende da capacidade do professor de criar um ambiente interativo e colaborativo, onde os alunos se sintam à vontade para participar e experimentar. É importante que o professor não só apresente as regras de maneira clara, mas também ofereça múltiplas oportunidades para a prática, reforçando a importância de revisar e corrigir comportamentos linguísticos em seus trabalhos. Um ambiente seguro de aprendizagem, no qual os alunos possam errar e aprender com os erros, é crucial para o engajamento e desenvolvimento das competências esperadas.

Além disso, o uso de tecnologias pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo. Softwares de revisão gramatical e aplicativos de aprendizagem podem ser explorados, ampliando o alcance do ensino da gramática para além das salas de aula. Ao mesmo tempo, sugerir que os alunos fizessem leituras em casa e trouxessem exemplos de erros de concordância observados em mídias sociais pode incentivar a prática constante e a reflexão crítica sobre o uso da língua na vida cotidiana.

Por fim, o professor deve lembrar que a gramática é uma construção social e, portanto, é essencial encorajar a discussão sobre suas regras e o impacto que elas têm na comunicação. O ensino de concordância, quando feito de maneira dinâmica e interativa, pode não apenas melhorar as habilidades linguísticas dos alunos, mas também contribuir significativamente para o seu desenvolvimento como comunicadores competentes e conscientes.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo da Memória Gramatical: Criar cartões com frases corretas e incorretas sobre os conceitos de concordância. Os alunos devem fazer combinações e explicar os erros ou acertos.
– Objetivo: Aprender corrigindo e revisando.
– Materiais: Cartões com frases.
– Adaptação: Para alunos que têm dificuldade, o professor pode fornecer pistas visuais.

2. Teatro da Concordância: Promover uma atividade em que os alunos encenem diálogos com erros de concordância e a turma deve corrigir após a apresentação.
– Objetivo: Desenvolver a oralidade e a escuta atenta.
– Materiais: Roteiros com diálogos que contém erros.
– Adaptação: Alunos que preferem atividades escritas podem criar um vídeo.

3. Desafio de Frases: Organizar um quiz onde os alunos têm que identificar os erros de concordância em uma série de frases apresentadas de forma rápida.
– Objetivo: Criar competição saudável e revisar regras.
– Materiais: Projetor ou slides.
– Adaptação: Grupos podem ser formados por níveis de habilidade.

4. Criação de Poemas: Os alunos devem criar poemas em grupo onde devem utilizar a concordância correta. Um amigo deve recitar em seguida, e os colegas podem identificar erros.
– Objetivo: Facilitar a construção e a revisão gramatical.
– Materiais: Papel, caneta e dicionários.
– Adaptação: Auxiliar com um poema modelo para alunos que têm dificuldades.

5. Concurso de Cartazes: Criação de cartazes informativos sobre o uso da concordância. Podem ser expostos na sala de aula ou no corredor da escola, promovendo a conscientização.
– Objetivo: Criar consciência sobre a importância da gramática na comunicação.
– Materiais: Papel, canetas, tintas.
– Adaptação: Trabalhar em grupos com um líder que guie a tarefa.

Com essas sugestões, o ensino da concordância se torna um processo dinâmico e envolvente, incentivando os alunos a se tornarem mais proficientes e confiantes em seu uso da língua portuguesa.

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