Planejamentos de Aula BNCC Editáveis

Plano de Aula: conciencia negra (Educação Infantil) – Criancas bem pequenas

Neste plano de aula, vamos trabalhar com o tema Consciência Negra, adequado para crianças bem pequenas, com idades entre 1 a 3 anos e 7 meses. A proposta é proporcionar uma experiência lúdica e educativa que permita às crianças explorar a diversidade cultural e física, além de promover o respeito às diferenças. Utilizaremos a arte e a contação de histórias como ferramentas principais, adaptadas ao nível de compreensão e desenvolvimento das crianças dessa faixa etária.

O plano será desenvolvido de forma interativa e engajante, considerando que crianças dessa idade aprendem melhor através de jogos e atividades sensoriais. Vamos utilizar recursos visuais e sonoros que ressoem com os pequenos, facilitando a apreensão do conteúdo por meio da interação e do brincar. Através de atividades que estimulem a criatividade e a autoexpressão, queremos que as crianças se sintam parte de um grupo que respeita e valoriza as diferenças culturais de modo lúdico e integral.

Tema: Consciência Negra
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 1 a 3 anos e 7 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Estimular a consciência e o respeito às diferenças entre as crianças, promovendo a valorização da diversidade cultural por meio da arte e da contação de histórias.

Objetivos Específicos:

– Fomentar a expressão artística nas crianças através da pintura e criação de objetos relacionados ao tema.
– Promover o diálogo acerca das diferenças físicas e culturais, respeitando e valorizando as particularidades de cada um.
– Incentivar a interação entre as crianças, promovendo o cuidado e solidariedade com o outro.
– Utilizar técnicas de contação de histórias para explorar personagens e relatos que abordem a temática da Consciência Negra.

Habilidades BNCC:

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
– (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
– (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.

CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
– (EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).

Materiais Necessários:

– Livros de histórias sobre diversidade e resistência cultural.
– Tintas coloridas, pincéis, rolos, papel e cartolina.
– Materiais recicláveis (papel, garrafas, caixas) para criar objetos.
– Instrumentos musicais simples (pandeiros, tamborins, colheres).
– Espaço adequado para a realização das atividades.

Situações Problema:

– Como podemos expressar e aceitar as diferenças que existem entre nós?
– O que faz a gente diferente e especial?
– Como as histórias podem nos ajudar a entender as culturas diferentes?

Contextualização:

A proposta de abordar a Consciência Negra junto às crianças pequenas é fundamental para que elas possam perceber desde cedo a importância do respeito e da valorização das diversidades. Por meio de histórias e práticas artísticas, pretende-se que elas construam uma imagem positiva de si mesmas e dos outros, aprendendo a procurar e valorizar as individualidades.

Desenvolvimento:

1. Inicie a aula com a contação de uma história que reúna elementos da cultura afro-brasileira, como folclore e personagens relevantes, tais como Zumbi dos Palmares ou Oxum. Utilize um livro ilustrado que tenha muitas imagens.
2. Após a contação, promova uma conversa simples sobre as diferenças que as crianças perceberam: “Alguém tem cabelo liso? E alguém tem cabelo crespo?”; “Quem pode me mostrar como é a cor da sua pele?”.
3. Em seguida, ofereça materiais de arte para que as crianças possam fazer uma criação artística a partir do que ouviram na história. Deixe que escolham as cores que acharem interessantes e explorem livremente.
4. Por fim, faça uma roda de música em que inclua canções que celebrem a cultura afro-brasileira, estimulando os movimentos e danças, para que possam expressar o que sentiram ao longo da atividade.

Atividades sugeridas:

1. Contação de História:
Objetivo: Introduzir o tema por meio da narrativa.
Descrição: Escolha um livro que fale sobre diversidade e contos da tradição africana. Leia para as crianças, utilizando entonações e expressões faciais.
Instruções: Faça pausas para perguntas e interações. Permita que as crianças compartilhem o que entenderam.
Materiais: Livros ilustrados, almofadas para sentar.

2. Pintura sobre Diferenças:
Objetivo: Proporcionar expressão artística livre.
Descrição: Após a história, estimule-as a pintar ou desenhar algo que represente sua própria identidade ou a de alguém que admiram.
Instruções: Explique que cada um pode ter sua cor, textura e formas e que todos são bonitos à sua maneira.
Materiais: Tintas, pincéis, papel.

3. Criação de Personagens:
Objetivo: Utilizar recicláveis para criar personagens.
Descrição: As crianças irão moldar figuras utilizando garrafas plásticas ou caixas, representando os personagens da história contada.
Instruções: Cada criança pode apresentar seu personagem para o grupo, nomeando as diferentes características.
Materiais: Materiais recicláveis, tesoura sem ponta, cola, tintas.

4. Dança e Música:
Objetivo: Explorar movimentos e sons da cultura.
Descrição: Ao final, organize uma pequena roda para dançar músicas afro-brasileiras, incentivando as crianças a se expressar com o corpo.
Instruções: Incite-os a contornar e girar, contando a história com movimentos.
Materiais: Instrumentos musicais simples.

5. Roda de Conversa:
Objetivo: Refletir sobre o que aprenderam.
Descrição: Promova uma roda para que compartilhem o que aprenderam no dia.
Instruções: Pergunte como cada um se sente em relação às suas diferenças e aos colegas.
Materiais: Lugar confortável para sentar.

Discussão em Grupo:

– O que você mais gostou na história que ouvimos?
– O que difere você dos outros?
– Como podemos mostrar que respeitamos as diferenças?

Perguntas:

– Você pode descrever como é sua cor de pele?
– Quais tipos de cabelo você conhece?
– O que mais você gostaria de aprender sobre as diferenças entre as pessoas?

Avaliação:

A avaliação será contínua, observando a participação das crianças durante toda a atividade. Notar como interagem com os colegas, expressam-se na contação de histórias e na criação artística. É importante avaliar se conseguem compartilhar e respeitar os espaços e materiais, demonstrando atitudes de solidariedade e cuidado.

Encerramento:

No final da atividade, agradeça a participação de todas as crianças, reforçando como cada um é especial. Reforce a importância do respeito e da valorização das diferenças, e como todos são importantes uns para os outros.

Dicas:

– Sempre utilize uma linguagem acessível e simples, respeitando o nível de compreensão das crianças.
– Mantenha um ambiente acolhedor e seguro, onde as crianças se sintam confortáveis para se expressar e compartilhar.
– Reforce constantemente as relações de amizade e de cuidado, estimulando a empatia entre as crianças.

Texto sobre o tema:

A Consciência Negra é um conceito que diz respeito à valorização da cultura e identidade dos negros ao longo da história. Essa data, marcada no Brasil pela celebração em 20 de novembro, é uma oportunidade para refletir sobre os avanços e desafios da população negra, sempre buscando a igualdade e o reconhecimento da diversidade. Para as crianças muito pequenas, é crucial entender que o mundo é feito de diferentes cores, formas e tradições que todos temos o dever de respeitar e valorizar. Ao apresentar a diversidade cultural, buscamos criar um espaço onde as crianças aprendem a se relacionar com o outro de forma respeitosa, desenvolvendo não apenas a empatia, mas também uma postura crítica em relação ao que vêem e escutam.

É fundamental que as crianças, desde cedo, entendam que o respeito às diferenças é um valor que deve ser cultivado em suas vidas. Isso pode ser feito por meio de práticas artísticas que possibilitem a autoexpressão e o reconhecimento do próximo. Com as atividades de arte, as crianças não só exercitam suas habilidades motoras, mas também exploram suas identidades de maneira lúdica e integradora. As histórias trazem à tona tradições e narrativas que ajudam a construir noções de pertencimento e representam um diálogo aberto sobre nossas realidades diversas, permitindo que as crianças entendam que cada um de nós traz um pedaço único da cultura que deve ser celebrado.

Em suma, o tema da Consciência Negra vai além de uma simples atividade em sala de aula. Trata-se de uma construção contínua que começa cedo, quando as crianças aprendem a valorizar e respeitar as diferenças, por meio de diálogos, histórias e expressões artísticas. É um convite para que elas enxerguem a beleza da diversidade humana e se desenvolvam como cidadãos respeitosos e conscientes, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Desdobramentos do plano:

Desdobramentos deste plano podem incluir projetos mais amplos que promovam a diversidade cultural, como a realização de uma feira cultural onde as crianças tragam um pouco do que aprenderam em casa sobre sua própria cultura ou a cultura de amigos, incentivando uma troca rica e diversificada. Um outro desdobramento poderia ser a criação de um mural coletivo com as obras de arte produzidas no decorrer das atividades, onde cada arte é uma representação das particularidades de cada criança, reforçando a ideia de que, embora diferentes, juntas formamos uma linda composição.

Além disso, o plano pode ser estendido para incluir algumas visitas a lugares que promovem a cultura afro-brasileira, como museus ou centros culturais. Essas experiências extraclasse podem ajudar a solidificar o aprendizado, criando memórias e experiências vivas que aprofundam a compreensão das crianças sobre a diversidade cultural. Essas atividades extras não só reforçam o que foi aprendido em sala, mas também criam momentos significativos de socialização e aprendizado.

Por fim, um dos aspectos mais importantes de qualquer plano educativo é a conexão que se estabelece com as famílias. É fundamental que as famílias sejam envolvidas nesse processo educativo, levando para casa as discussões realizadas em sala e promovendo, assim, uma cultura de respeito e valorização da diversidade que vai além dos muros da escola. Oferecer rodas de conversa ou até mesmo encontros familiares pode ser uma forma eficaz de integrar as famílias nesse processo educativo, criando um ambiente social mais rico e respeitoso.

Orientações finais sobre o plano:

Ao elaborar um plano de aula sobre a Consciência Negra, é essencial que os educadores contemplem o contexto cultural das crianças. A idade de 1 a 3 anos e 7 meses requer um tratamento cuidadoso e lúdico, respeitando o ritmo e o interesse dos pequenos. Assim, o professor deve sempre estar atento às dinâmicas de grupo e estar preparado para adaptar as atividades conforme a necessidade e o desenvolvimento das crianças.

Além disso, é de extrema importância que a avaliação do aprendizado não seja apenas quantitativa, mas também qualitativa. Observar como as crianças interagem, se mostram interesse pelas histórias e se divertem com as artes é tão importante quanto contabilizar quantas atividades foram realizadas. A proposta deve ser sempre de envolvê-las, criando um ambiente onde se sintam seguras para experimentar e expressar suas individualidades e diversidades.

Finalmente, o reconhecimento das diferenças físicas e culturais deve ser um convite à empatia, oferecendo às crianças a chance de se verem como parte de um todo maior, onde cada contribuição é valorizada. A educação neste sentido é uma ponte que se constrói com respeito e carinho, fundamentando uma geração mais consciente e atuante na luta por igualdade e liberdade. Assim, ao final deste plano, espera-se que as crianças não apenas aprendam sobre a Consciência Negra, mas se tornem agentes de mudança, levando essa mensagem de valor e respeito às diferenças para suas comunidades.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Tesouro da Diversidade:
Objetivo: Incentivar a exploração das diferentes cores e texturas.
Descrição: Espalhe objetos de diversas cores e texturas pela sala. As crianças terão que encontrar e coletar esses itens, discutindo posteriormente as diferenças detectadas.
Materiais: Objetos de várias cores e texturas (tecidos, brinquedos, materiais recicláveis).

2. Dança das Diferenças:
Objetivo: Promover a expressão corporal.
Descrição: Crie uma coreografia simples que as crianças possam imitar, enfatizando movimentos que sugerem a diversidade das culturas.
Materiais: Música animada e espaço livre para dançar.

3. Histórias em Movimento:
Objetivo: Entender a narrativa de forma interativa.
Descrição: Após contar uma história, faça com que as crianças reprisem os movimentos dos personagens de forma divertida e expressiva.
Materiais: Espaço livre e a história já lida.

4. Arte Coletiva:
Objetivo: Trabalhar a colaboração e a expressão.
Descrição: Utilize uma grande folha de papel onde todas as crianças podem pintar juntas, criando um mural da diversidade.
Materiais: Tintas, pincéis e papel grande.

5. Música dos Povos:
Objetivo: Apresentar a diversidade musical.
Descrição: Ouça músicas de diferentes culturas e permita que as crianças experimentem instrumentos, identificando diferentes ritmos.
Materiais: Instrumentos musicais simples e diversos gêneros musicais.

Esse plano visa não apenas abordar a Consciência

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Plano de Aula: CONCIENCIA NEGRA (Educação Infantil) – Criancas bem pequenas

A proposta deste plano de aula é proporcionar uma reflexão profunda sobre o tema da conscientização negra, abordando seus significados, sua importância cultural e social, e promovendo o respeito à diversidade étnico-racial, desde os primeiros anos da educação infantil. Através de atividades lúdicas e interativas, pretende-se estimular as crianças a reconhecerem e valorizarem a diversidade de características físicas e culturais presentes em seu cotidiano e em sua realidade social.

Este plano é especialmente voltado para crianças bem pequenas, com idades entre 2 e 3 anos, de modo a permitir que, através de jogos, músicas, histórias e artes, as crianças apreendam esses valores essenciais de forma lúdica e acessível. Envolvendo a participação colaborativa e a exploração dos diferentes aspectos do que significa ser negro e a importância da luta contra o preconceito e a discriminação, buscamos criar um ambiente inclusivo e que respeite a pluralidade cultural.

Tema: Conscientização Negra
Duração: 3 Dias
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 2 a 3 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a conscientização sobre a diversidade étnico-racial e a valorização da cultura negra através de atividades lúdicas, que incentivem a empatia, a solidariedade, o respeito e a celebração das diferenças.

Objetivos Específicos:

– Fomentar a interação e a solidariedade entre as crianças, destacando a importância do cuidado e respeito com o outro.
– Estimular a expressão verbal e não verbal das crianças, incentivando-as a comunicar-se sobre suas observações e sentimentos relacionados ao tema.
– Proporcionar experiências de brincadeiras e ações que valorizem a cultura negra e as tradições afro-brasileiras.
– Incentivar a exploração dos próprios corpos e suaves movimentos associados às atividades, integrando a cultura em sua prática de cuidado e inclusão.

Habilidades BNCC:

Campo de experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.

Campo de experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

Campo de experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.

Campo de experiências “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.

Materiais Necessários:

– Livros ilustrados sobre a cultura negra e figuras inspiradoras, como personalidades negras.
– Materiais para artesanato: papéis coloridos, tintas, argila, e outros materiais que permitam o uso da criatividade das crianças.
– Instrumentos musicais (pandeiros, chocalhos, etc.) ou objetos que possam produzir sons.
– Música de diferentes gêneros que valorizem a cultura negra.
– Espaço para dança e movimentação.

Situações Problema:

1. Como respeitar e celebrar as diferenças entre as crianças?
2. O que significa ter pele de diferentes cores?
3. Como podemos brincar e aprender sobre a cultura negra?

Contextualização:

Abordar a conscientização negra em um ambiente escolar é essencial para que as crianças compreendam desde cedo a importância da diversidade. As interações, brincadeiras e diálogos em torno desse tema contribuem para o desenvolvimento de uma postura de respeito, inclusão e *diversidade*. Isso ajudará a formar cidadãos mais críticos e respeitosos em relação às diferenças que compõem nossa sociedade.

Desenvolvimento:

O plano de aula deve ser dividido em três dias, explorando o tema da conscientização negra através de várias atividades.

Dia 1: Contando Histórias
Objetivo: Apresentar a história da conscientização negra através de imagens e sons.
Descrição: O professor lê um livro ilustrado que fala sobre a cultura negra e suas contribuições.
Instruções Práticas: Escolher um livro que ilustre personalidades importantes e suas realizações. Após a leitura, estimular as crianças a compartilhar suas impressões sobre as personagens. Para isso, use uma roda de conversa, onde cada criança pode expressar-se com palavras ou gestos.
Materiais: Livros ilustrados, bonecos ou fantoches representando personagens.

Dia 2: Música e Movimento
Objetivo: Experimentar músicas e danças de origem africana e afro-brasileira.
Descrição: O professor toca músicas que remetem à cultura negra e convida as crianças a dançar e se movimentar como quiserem.
Instruções Práticas: Os alunos devem ser encorajados a imitar gestos, batidas e formas de se aproximar dos ritmos. O professor orienta que eles expressem o que sentem com os movimentos.
Materiais: Instrumentos musicais, músicas temáticas para dançar.

Dia 3: Artes e Criatividade
Objetivo: Expresar a cultura negra através das artes plásticas.
Descrição: As crianças utilizarão tintas e papéis para desenhar ou pintar, explorando as cores e formas que representam a diversidade.
Instruções Práticas: O professor deve explicar a importância das cores e a representatividade dos diferentes tons de pele na arte, ajudando as crianças a usar a criatividade e a desenvolver o senso estético.
Materiais: Tintas, pincéis, papéis de diversas texturas e cores.

Atividades sugeridas:

1. Roda de história: Ler histórias sobre a cultura afro-brasileira.
2. Dança do respeito: Incorporar movimentos de danças africanas.
3. Mural da diversidade: Criar um mural com desenhos que representem a diversidade de peles.
4. Brinquedo do outro: Jogos de grupo promovendo o respeito pelas diferenças.
5. Disfarces culturais: Trazer roupas ou acessórios que representam culturas diferentes para que as crianças possam vestir e explorar o que aprenderam.

Discussão em Grupo:

Reunir as crianças em um círculo para discutir o que aprenderam sobre a cultura negra, como elas se sentem em relação às diferenças e o que significa ser solidário.

Perguntas:

– O que você achou da história que ouvimos?
– Como você se sente ao ver pessoas com características diferentes das suas?
– O que você gostaria de aprender mais sobre a cultura negra?

Avaliação:

A avaliação será contínua e observacional, onde o professor deve observar a participação das crianças nas atividades e no diálogo, suas interações com os colegas e sua capacidade de expressão e respeito ao tratar sobre o tema.

Encerramento:

Ao final da terceira aula, o professor pode criar um momento de celebração, onde as crianças apresentarão as suas obras, danças e compartilharão as histórias que mais gostaram. Esse momento deve ser marcado por um clima de amizade e respeito mútuo.

Dicas:

– Utilize recursos audiovisuais quando possível, para estimular o olhar e a escuta das crianças.
– Encoraje a participação ativa de cada criança durante as atividades, respeitando seus ritmos e limites.
– Mantenha sempre um ambiente acolhedor, onde as crianças se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e conhecimentos.

Texto sobre o tema:

A conscientização negra é uma temática de fundamental importância na atualidade, especialmente quando abordada com crianças em idade precocemente. No Brasil, a luta pela igualdade e respeito à diversidade étnico-racial é uma missão contínua, que deve ser iniciada desde as primeiras fases da educação. A construção da identidade dos pequenos se dá em contato com a diversidade presente em sua sociedade. As músicas, histórias e brincadeiras que remetem à cultura negra são essenciais para que as crianças compreendam a riqueza cultural que existe ao seu redor.

A partir do contato com a cultura negra, os educadores têm a oportunidade de apresentar uma rica tapeçaria de histórias e tradições que floresceram e moldaram o Brasil. Mostrar as contribuições de figuras negras, suas lutas e conquistas ao longo da história, este conhecimento é vital para o desenvolvimento da empatia, do respeito e da solidariedade. Assim, é possível promover o reconhecimento da diversidade de forma lúdica, ajudando as crianças a se sentirem valorizadas em suas identidades e a respeitar as diferenças do próximo.

É importante que as atividades propostas não apenas informem, mas também proporcionem momentos de reflexão e diálogo. As crianças, ao interagirem umas com as outras e ao manifestar suas opiniões e sentimentos, estarán construindo um espaço de respeito e solidariedade. Brincar e aprender sobre a diversidade é essencial para criar um futuro mais justo e igualitário, no qual cada criança se sinta pertencente e acolhida. A conscientização sobre a cultura negra é um convite à celebração das diferenças e à construção de uma sociedade mais inclusiva.

Desdobramentos do plano:

Os desdobramentos deste plano de aula podem se expandir para além das atividades diretas. Primeiro, é possível incluir a família nesse processo, promovendo uma experiência compartilhada entre casa e escola. Por exemplo, ações como oficinas de arte onde pais e crianças produzem juntas obras que representem a diversidade étnico-racial podem estimular debates importantes e fortalecer os laços familiares. Essa interação fomenta não só a conscientização, mas também a solidariedade em comunidade.

Além disso, o professor poderá utilizar o conteúdo gerado pelos alunos nas atividades de artes para montar uma exposição na escola. Isso incentivará outras turmas a dialogarem sobre a diversidade, promovendo um ambiente escolar ainda mais inclusivo. As obras e as dinâmicas realizadas em eventos especiais como Dia da Consciência Negra ou outras datas importantes relacionadas à cultura afro-brasileira ajudará as crianças a se sentirem parte de um movimento maior de respeito e inclusão.

Por fim, outras experiências interativas, como visitas a museus ou eventos culturais que celebrem a cultura negra, podem ser organizadas para que as crianças vejam na prática a importância da história e tradições afro-brasileiras. Através desses desdobramentos, criamos uma rede de aprendizado que vai além da sala de aula, alcançando a comunidade como um todo e formando cidadãos mais conscientes e respeitosos.

Orientações finais sobre o plano:

O sucesso deste plano se baseia na flexibilidade e na capacidade de adaptação das atividades às necessidades e características dos alunos. É fundamental que o educador esteja atento às reações e ao envolvimento das crianças, ajustando as dinâmicas para garantir que todas participem ativamente. Ao abordar a conscientização negra, é importante continuamente reforçar a mensagem de respeito e valorização das diferenças.

Reforçar sempre a ideia de que cada criança possui uma história e uma cultura a ser respeitada é crucial. Os alunos devem sentir que suas experiências e seus sentimentos são validos e que fazem parte do aprendizado. Um ambiente acolhedor e seguro é fundamental para que as crianças se sintam à vontade para expressar suas opiniões sobre a diversidade.

Por último, é essencial que o educador se mantenha atualizado sobre a temática e busque sempre novos recursos e materiais que possam enriquecer as discussões em sala de aula. A inclusão do tema da conscientização negra no currículo educacional é um compromisso que deve ser mantido ao longo da formação dos pequenos, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e respeitosos.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Teatro de Fantoches: Criar fantoches que representam diferentes personagens da cultura negra pode ser uma forma divertida de introduzir a história e promover a identificação. Os alunos podem contar histórias e encenar peças curtas que abordem temas de respeito e diversidade.

2. A Dança das Cores: Propor que as crianças dançem usando fitas ou lenços coloridos. Cada cor pode representar uma diversidade cultural e os alunos podem trocar as fitas entre si, simbolizando a troca de experiências e respeito pelas diferenças.

3. Roda de Cores: Utilizar tintas para representar diferentes tons de pele. Cada criança pode criar um desenho de si mesma usando essas cores, reforçando a beleza da diversidade.

4. Música e Sons do Mundo: Propor uma atividade em que as crianças brinquem de tocar diferentes instrumentos, criando uma orquestra de sons. Essa atividade pode ser acompanhada por histórias que apresentam a musicalidade das culturas africanas e afro-brasileiras.

5. Sementes da Diversidade: Organizar uma atividade de plantio com imagens de diferentes culturas. Cada criança pode plantar uma “semente” que representa um aspecto da cultura negra e cuidar dela ao longo do tempo, simbolizando o respeito e a valorização da diversidade cultural no cotidiano.

Essas sugestões visam envolver as crianças de maneira lúdica, ao mesmo tempo que utilizam dinâmicas colaborativas para sensibilizar sobre a riqueza que a diversidade traz para a sociedade. O desenvolvimento de cada atividade deve considerar as particularidades de cada grupo, proporcionando uma experiência de aprendizado rica e significativa.

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Plano de Aula: Conciencia negra (Educação Infantil) – Criancas bem pequenas

Este plano de aula foi desenvolvido com o intuito de abordar a consciência negra de uma forma sensível, adequada e divertida para crianças na faixa etária da educação infantil, especialmente para as crianças bem pequenas com idades entre 2 e 3 anos. A ideia é promover o conhecimento e a valorização da diversidade cultural, racial e étnica entre os pequenos, utilizando uma abordagem lúdica que favoreça a aprendizagem através de brincadeiras e atividades interativas.

As atividades propostas também visam respeitar as características individuais das crianças, oferecendo uma gama de opções que podem ser adaptadas conforme o desenvolvimento e as necessidades de cada estudante. Com foco nos campos de experiência estabelecidos pela BNCC, este plano irá engajar as crianças em diálogos, movimentos e criações, explorando a temática da consciência negra de maneira acessível e significativa.

Tema: Consciência Negra
Duração: 2 horas
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 2 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a valorização da diversidade cultural e racial entre crianças, incentivando o respeito e a empatia nas interações sociais desde os primeiros anos de vida.

Objetivos Específicos:

– Incentivar a compreensão das diferenças físicas entre as crianças.
– Desenvolver um sentido de solidariedade e respeito nas interações.
– Promover atividades que valorizem a cultura afro-brasileira através de música, dança e artesanato.
– Estimular a expressão oral e a comunicação entre pares.

Habilidades BNCC:

– Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos. (EI02EO01)
– Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças. (EI02EO05)
– Dialogar com crianças e adultos, expressando seus sentidos e desejos. (EI02EF01)
– Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música. (EI02TS01)

Materiais Necessários:

– Violão ou caixa de música
– Materiais para artesanato (papéis coloridos, tintas, tesouras, cola)
– Bonecos ou fantoches de diferentes etnias
– Roupas típicas e adereços para danças
– Livros ilustrados sobre personagens negros e a cultura afro-brasileira
– Outros materiais diversos para manipulação (como massas, argila e texturas).

Situações Problema:

– O que faz com que nós sejamos diferentes?
– Como podemos mostrar que respeitamos as nossas diferenças?
– Quais são algumas comidas ou músicas que fazem parte da cultura negra?

Contextualização:

A celebração da consciência negra é uma oportunidade valiosa para as crianças explorarem a diversidade cultural que nos cerca. Iniciar este diálogo desde cedo contribui para o desenvolvimento de uma identidade positiva e o respeito pelo outro. Por meio de vivências lúdicas, as crianças poderão observar, sentir e compreender a riqueza destas culturas, criando laços de empatia e amizade.

Desenvolvimento:

A aula será dividida em quatro momentos:

1. Rodinha de Conversa: Iniciar com uma roda, onde a educadora introduz o tema contando uma breve história que aborde a diversidade. Utilizar fantoches para ilustrar as diferenças físicas e culturais, abordando aspectos como cabelo, cor da pele e roupas.

2. Atividade de Música e Movimento: Apresentar uma canção que faça parte da cultura afro-brasileira. Estimular as crianças a realizarem movimentos livres, dançando e imitando os sons de instrumentos. Após, realizar uma brincadeira de imitação de gestos e movimentos, onde as crianças serão encorajadas a criar seus próprios movimentos.

3. Atividade de Artesanato: Disponibilizar materiais para as crianças criarem sua própria arte, representando como eles se sentem com suas culturas e características. Orientar as crianças a desenhar ou pintar o que gostam em sua cultura, enquanto exploram as cores e texturas dos materiais.

4. Contação de História: Finalizar com uma contação de história de um personagem negro que teve um impacto positivo na sociedade. Utilizar livros ilustrados para ajudar os pequenos a visualizarem a história. Após a leitura, fazer perguntas simples para garantir que eles estão compreendendo.

Atividades sugeridas:

1. Criação de Música: Utilizar diferentes objetos sonoros e criar uma canção em conjunto, promovendo a discussão sobre os sons e ritmos da cultura afro-brasileira.
– Objetivo: Explorar a musicalidade e o ritmo.
– Materiais: Objetos que fazem barulho (garrifes, panelas).
– Sugestão de adaptação: Alocar grupos de crianças para gerenciarem os ritmos de forma colaborativa.

2. Teatro de Fantoches: Com os bonecos, encenar pequenas histórias que envolvam diferentes personagens de culturas diversas.
– Objetivo: Promover a empatia e a representação cultural.
– Materiais: Bonecos de diferentes etnias.
– Sugestão de adaptação: Convidar crianças a criarem seus próprios fantoches antes da apresentação.

3. Desenho Sensível: Disponibilizar papéis coloridos e tintas para que cada criança desenhe algo que representa sua identidade ou sua percepção do outro.
– Objetivo: Desenvolver a motricidade e autoexpressão.
– Materiais: Papéis, tintas.
– Sugestão de adaptação: Permitir que os pequenos explorem diferentes texturas (pintura a dedo, esponjas).

4. Danças Culturais: Ensinar danças simples que façam parte da cultura afro-brasileira e explorar suas emoções ao dançar.
– Objetivo: Aprender sobre as tradições culturais.
– Materiais: Música de danças culturais.
– Sugestão de adaptação: Incorporar diferentes ritmos e movimentos utilizando o corpo.

Discussão em Grupo:

Promover um espaço onde os pequenos possam compartilhar suas experiências e sentimentos sobre as atividades realizadas. Perguntas como “O que você fez hoje que você gostou?” e “Como você se sente sobre suas diferenças?” podem ser exploradas.

Perguntas:

– O que você gosta em você mesmo?
– Você conhece alguém que tenha características diferentes das suas?
– Como você se sente quando escuta novas músicas?

Avaliação:

A avaliação deve ser contínua e observacional, focando no desenvolvimento social e na expressão individual das crianças. O educador deve observar como as crianças interagem durante as atividades, se respeitam as diferenças e se comunicam entre si.

Encerramento:

Finalizar o momento de aula com uma roda de conversa, onde as crianças poderão interagir entre si, compartilhando suas experiências e aprendizagens. Também é importante reafirmar a valorização da diversidade e de como cada um é especial à sua maneira.

Dicas:

– Use sempre uma linguagem simples e acessível para os pequenos.
– Esteja atento ao ritmo da turma, adaptando a atividade conforme o interesse e a participação.
– Proporcione sempre um espaço acolhedor e seguro onde as crianças se sintam à vontade para expressar suas emoções.

Texto sobre o tema:

A consciência negra refere-se à valorização das contribuições que as populações afrodescendentes trouxeram para a nossa sociedade, assim como à reflexão sobre as práticas de combate ao racismo e à promoção da igualdade. É fundamental que desde os primeiros anos de vida, as crianças sejam apresentadas a essa temática, para que desenvolvam um olhar crítico e respeitoso sobre as diversidades. O fortalecimento da identidade cultural e étnica no dia a dia faz com que os pequenos absorvam valores de empatia e respeito, pilares essenciais para a formação de uma sociedade mais justa. Ao abordar a consciência negra de forma lúdica e divertida, as escolas contribuem para que as crianças sintam-se confortáveis e confiantes em suas identidades, criando uma base sólida para futuras interações sociais.

É essencial que esse aprendizado continue ao longo da vida, proporcionando às crianças não apenas conhecimento sobre a cultura negra, mas, principalmente, a capacidade de se respeitar e respeitar os outros. A escola, enquanto espaço de construção de saberes, tem o papel de fomentar discussões que ajudem os estudantes a compreenderem a complexidade da diversidade humana e seu papel nela. Assim, o sentimento de pertencimento torna-se mais forte, e as futuras gerações serão menos propensas a repetirem ciclos de discriminação e preconceito.

Desdobramentos do plano:

Este plano pode ser desdobrado em outras áreas do conhecimento, como artes e música, promovendo a criação de apresentações e exposições que reflitam o que foi aprendido sobre a cultura afro-brasileira. As atividades podem continuar ao longo do mês, sempre buscando novas formas de integrar os temas abordados ao dia a dia das crianças. Pode-se promover uma semana temática, com os pais participando de atividades que fortaleçam a conexão entre a escola e a família, sempre ressaltando a importância do respeito à diversidade.

Além disso, a realização de um evento cultural pode ser uma forma de compartilhar os aprendizados com a comunidade escolar, criando um espaço onde a diversidade é celebrada. Nesse contexto, oficinas e atividades artísticas podem ser oferecidas, permitindo que os alunos explorem diferentes expressões culturais e artísticas.

Por último, um diário cultural poderia ser criado, onde as crianças pudessem registrar suas aprendências ao longo das atividades, seja por meio de desenhos, colagens ou anotações, promovendo o desenvolvimento da linguagem e da expressão.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o educador esteja preparado e sinta-se confortável para abordar o tema da consciência negra com seus alunos. Devemos ter em mente que cada criança possui um ritmo e uma maneira de compreender as diferenças, e por isso, a paciência e a escuta ativa são essenciais. O uso de narrativas e histórias que envolvam a cultura afro-brasileira ajudará na aproximação do tema, tornando-o mais acessível e interessante para os pequenos.

Além disso, as atividades propostas precisam ser adaptáveis, de acordo com a dinâmica do grupo e seus interesses individuais. Não hesite em explorar as curiosidades e dúvidas levantadas pelas crianças durante as atividades, sempre buscando uma interação enriquecedora. Mostrar às crianças que todos são diferentes, mas que todos têm valor, é o caminho para que possamos construir uma sociedade onde a diversidade é vista como um verdadeiro tesouro.

Por fim, é imprescindível que a celebração da consciência negra não se limite a um único momento, mas que faça parte do cotidiano nas praticas pedagógicas da escola, integrando-se às diversas áreas do conhecimento e promovendo um ambiente acolhedor e inclusivo, onde a igualdade e o respeito sejam sempre premiados.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Bailinho das Cores: Propor uma atividade onde cada criança escolha uma cor que representa algo de sua cultura e faça uma dança em homenagem a essa cor, promovendo a diversidade de forma divertida.
– Objetivo: Explorar a individualidade e a cultura.
– Materiais: Recortes coloridos e músicas diversas.

2. Caça ao Tesouro da Diversidade: Criar uma caça ao tesouro em sala de aula, onde as pistas vão levando as crianças a objetos que afirmem a diversidade cultural (ex: fotos, roupas, instrumentos).
– Objetivo: Valorizar as diferenças de forma interativa.
– Materiais: Objetos representativos.

3. Desenho Coletivo: No chão ou em uma grande tela, as crianças poderão colaborar em um desenho coletivo que represente a diversidade, trabalhando juntas na criação.
– Objetivo: Desenvolvimento da colaboração e expressão artística.
– Materiais: Tintas, pincéis e papel muuuito grande.

4. Mini-Carnaval: Organizar uma atividade em que as crianças possam criar suas próprias fantasias utilizando materiais recicláveis e desfilar pela sala, ressaltando as distintas culturas.
– Objetivo: Mostrar a riqueza das culturas através da criatividade.
– Materiais: Materiais recicláveis, tintas e adereços.

5. Histórias e Sons do Brasil: Contar contos e lendas da tradição afro-brasileira, utilizando instrumentos para acompanhar a história, incentivando a criação de sons durante a narração.
– Objetivo: Incentivar a escuta e a apreciação da música e da literatura.
– Materiais: Instrumentos musicais e livros das histórias.

Com este plano de aula e as atividades sugeridas, espera-se que as crianças não apenas aprendam sobre a consciência negra, mas que também desenvolvam uma nova visão sobre respeito e apreciação pela diversidade, construindo uma base sólida para suas futuras interações sociais.

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Plano de Aula: Conciencia negra (Educação Infantil) – Criancas bem pequenas

Este plano de aula é desenvolvido visando promover a consciência negra entre as crianças bem pequenas, proporcionando um espaço de aprendizado que respeita e celebra a diversidade cultural. A abordagem se dá de forma lúdica e acessível, uma vez que a faixa etária abordada, de 2 anos, apresenta características específicas que demandam estratégias pedagógicas adequadas, com foco na interação, exploração e vivência de temas que ajudem a construir uma identidade positiva e inclusiva.

Neste contexto, o plano abrange uma série de atividades que incentivam o reconhecimento das diferenças culturais e a aceitação da diversidade. O papel do educador é fundamental para mediar essas experiências e garantir que cada criança se sinta valorizada. No geral, as interações propostas vão além de uma mera atividade de sala de aula, buscando também estabelecer um compromisso social pela promoção do respeito e da solidariedade.

Tema: Consciência Negra
Duração: 2 horas
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 2 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Fomentar o reconhecimento da diversidade cultural e étnica entre as crianças, incentivando a solidariedade e o respeito às diferenças através de atividades lúdicas.

Objetivos Específicos:

– Promover a comunicação entre as crianças, incentivando o diálogo sobre as diferenças culturais.
– Estimular a curiosidade e o respeito pelas diversas características físicas e culturais, por meio de jogos e atividades práticas.
– Desenvolver habilidades motoras e artísticas através da manipulação de materiais que representem a cultura negra.

Habilidades BNCC:

– (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
– (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
– (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
– (EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.
– (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.

Materiais Necessários:

– Livros ilustrados que abordem a cultura afro-brasileira.
– Objetos de diferentes texturas e cores que representem culturas africanas (têxteis, pequenos instrumentos musicais).
– Materiais para artesanato (papel colorido, tintas, pincéis, massa de modelar).
– Música que represente ritmos afro-brasileiros.
– Espelho, para que as crianças possam observar suas características físicas.

Situações Problema:

– Como as diversas culturas se manifestam no nosso cotidiano?
– O que significa ser diferente e como podemos respeitar essas diferenças?

Contextualização:

Nesta aula, a abordagem da consciência negra permite que as crianças compreendam a importância das diferenças que existem entre as pessoas e como cada uma delas contribui para a riqueza da sociedade. As atividades propostas vão além de uma simples compreensão intelectual, buscando provocar emoções e reflexões que permitam um aprendizado significativo. O desenvolvimento de atividades lúdicas, que valorizem as identidades e a diversidade, é imprescindível nesse processo educativo.

Desenvolvimento:

Inicie a aula com uma roda de conversa onde as crianças possam compartilhar suas observações sobre o que as torna diferentes e especiais. Utilize livros ilustrados que retratam a cultura afro-brasileira. Após a leitura, incentive as crianças a falarem sobre o que entenderam e como essas culturas podem ser celebradas.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Desenhando a Diversidade
Objetivo: Incentivar a expressão artística e a percepção das diferenças.
Descrição: As crianças receberão papéis e tintas para que desenhem suas famílias, incluindo características que as tornam únicas.
Instruções: Após a atividade, cada criança poderá explicar seu desenho, promovendo a interação e o respeito pela individualidade de cada um.
Materiais: Papéis, tintas, pincéis.
Adaptação: Para crianças que tiverem dificuldades motoras, oferecer a opção de usar esponjas ou carimbos.

Atividade 2: Sons e Ritmos
Objetivo: Estimular a exploração sonora e a movimentação através de ritmos afro-brasileiros.
Descrição: Ouvir e imitar ritmos de músicas africanas e afro-brasileiras, utilizando tambores e outros instrumentos.
Instruções: O educador deve liderar a atividade, batendo palmas e incentivando os alunos a imitarem os sons.
Materiais: Tambores, pandeiros, e outros instrumentos musicais.
Adaptação: Para crianças menores, dar opções de objetos do dia a dia (como panelas) que possam ser usados como instrumentos.

Atividade 3: Contação de História
Objetivo: Incentivar a escuta ativa e a interação verbal.
Descrição: Contar uma história que retrate a cultura afro-brasileira, utilizando fantoches ou ilustrações.
Instruções: Encorajar as crianças a participarem da narração fazendo sons e interagindo.
Materiais: Fantoches, livros de histórias.
Adaptação: Para as crianças com dificuldades em se expressar, incentivá-las a apontar personagens ou ações.

Atividade 4: Jogos Cooperativos
Objetivo: Promover a solidariedade e o respeito.
Descrição: Propor jogos que necessitem da colaboração entre as crianças, como a “Corrida do Saco”, onde devem trabalhar em equipe para alcançar um objetivo.
Instruções: Organizar as crianças em grupos e explicar as regras do jogo, enfatizando a importância do trabalho em conjunto.
Materiais: Sacos grandes.
Adaptação: Para incluir todos, pode-se ajustar o tempo ou a dificuldade das corridas.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, reunir as crianças para que compartilhem suas experiências e sentimentos sobre as atividades e discussões. Isso promoverá um espaço de escuta e respeito, fundamental para desenvolver a percepção de si e do outro.

Perguntas:

– O que vocês acharam das histórias que ouvimos?
– Alguém já conhecia alguma música diferente?
– Por que é importante respeitar as diferenças entre as pessoas?
– Como podemos ser amigos de pessoas diferentes de nós?

Avaliação:

A avaliação será contínua e observará a participação das crianças nas atividades, seu envolvimento e a capacidade de se comunicar sobre as experiências vividas. O feedback poderá ser dado em forma de conversa individual e em grupo, promovendo um entendimento a respeito do que aprenderam.

Encerramento:

Finalizar a aula com uma roda de conversa sobre o que mais gostaram de fazer. Essa etapa é crucial para consolidar os aprendizados e reforçar a mensagem de respeito e carinho às diferenças. Propor uma música de despedida que as crianças possam dançar, dando um sentido de finalização à atividade.

Dicas:

É fundamental criar um ambiente seguro e acolhedor. Fomentar sempre a expressão individual e coletiva das crianças, garantindo que cada uma tenha a oportunidade de se expressar. Além disso, o uso de cores vibrantes e materiais diversificados pode promover um aprendizado mais dinâmico e motivador.

Texto sobre o tema:

A consciência negra é um aspecto essencial na formação de uma sociedade justa, onde todos possam ser reconhecidos e respeitados. Conversar sobre a diversidade cultural com crianças pequenas pode parecer um desafio, mas é imperativo que esse diálogo ocorra desde cedo. É nesse espaço que se formam os alicerces da empatia e da solidariedade. A cultura negra traz consigo uma riqueza de tradições, expressões artísticas e contribuições que foram fundamentais para a construção da identidade nacional brasileira. Celebrar essa diversidade é uma forma de promover a inclusão e combater o racismo, seja ele explícito ou implícito.

O papel do educador é de extrema importância nesse processo, uma vez que a forma como se aborda o tema influencia diretamente a percepção das crianças sobre o mundo ao seu redor. É imprescindível utilizar recursos que proporcionem uma vivência real da cultura afro-brasileira, como histórias, músicas e atividades artísticas. Ao proporcionar esse contato, não apenas se celebra a diversidade, mas também se fomenta um ambiente social mais justo e igualitário. Além disso, é essencial que as crianças aprendam desde cedo a respeitar as diferenças, compreendendo que cada indivíduo possui características únicas que devem ser valorizadas.

Ao final, é importante lembrar que todo esse esforço vai além do conteúdo das atividades, ele busca impactar a formação do caráter das crianças, preparando-as para serem cidadãos conscientes, que respeitam e celebram as diferenças. Portanto, a consciência negra deve estar presente em nosso discurso cotidiano e nas práticas educativas, fortalecendo a noção de que somos todos parte de uma mesma sociedade, embora distintos em nossas individualidades.

Desdobramentos do plano:

O desenvolvimento de uma aula sobre a consciência negra com crianças pequenas não se limita à sala de aula, mas pode ter desdobramentos na comunidade escolar. A promoção de eventos que celebrem a cultura afro-brasileira pode mostrar a importância do aprendizado ressoando em um contexto mais amplo. Por exemplo, a realização de festivais culturais onde as famílias possam participar e compartilhar experiências de suas culturas ricas e diversas. Isso fortalece os laços entre escola e família e geram uma cultura de respeito e curiosidade mútua.

Outras ações que podem ser promovidas incluem sessões de leitura de histórias afro-brasileiras, além de um círculo de diálogos onde as crianças possam compartilhar suas vivências e aprender sobre a cultura de seus colegas. Essa prática não apenas promove o respeito, mas deve também fazer parte do currículo da escola, criando uma atmosfera de aprendizado contínuo que valoriza a diversidade.

Por último, é importante ressaltar o papel contínuo do educador em formar uma consciência crítica nas crianças, fazendo delas, não apenas aprendizes, mas também agentes de transformação social. A luta contra a discriminação e a desigualdade é um caminho que deve ser trilhado por todos, e iniciar isso na educação infantil gera um impacto duradouro. O respeito às diferenças culturais, a valorização da identidade étnica e a promoção da solidariedade são princípios que devem estar sempre em destaque nas práticas educativas.

Orientações finais sobre o plano:

Ao desenvolver um plano de aula sobre a consciência negra com crianças bem pequenas, é essencial ter em mente que a diversidade deve ser celebrada e não apenas reconhecida. Mostrar para as crianças a importância de cada elemento cultural é um passo fundamental para promover um ambiente acolhedor e respeitoso. Utilizar diferentes recursos, como livros, músicas e jogos, fará com que as crianças se conectem de maneira mais profunda com os temas abordados.

A participação das famílias também é um ponto crucial. Convidar pais e responsáveis para se envolverem nas atividades propostas ou para contribuírem com suas vivências pode proporcionar uma rica troca cultural. A educação para a diversidade precisa ser um esforço coletivo, envolvendo toda a comunidade escolar. Portanto, a interação e a comunicação entre escola e família são fundamentais para consolidar o aprendizado sobre a consciência negra.

Finalmente, é importante ressaltar que a conscientização e o respeito às diferenças é um caminho que deve ser percorrido sempre, não apenas em datas comemorativas. Transformar o ambiente escolar em um espaço de respeito e inclusão deve ser uma meta contínua. O aprendizado promovido nas aulas fará com que as crianças se tornem adultos mais empáticos e conscientes, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Sugestão 1: Festa das Cores
Objetivo: Celebrar a diversidade étnica através das cores das diferentes culturas.
Descrição: Organizar uma festa onde as crianças possam usar roupas coloridas que representem diferentes culturas africanas. Após o desfile, fazer uma roda de conversa sobre as cores e seus significados na cultura afro-brasileira.
Materiais: Roupas coloridas, músicas e alimentos típicos (opcional).
Adaptação: Incluir elementos visuais como cartazes ou pinturas para crianças com dificuldades de compreensão verbal.

Sugestão 2: Almofadas de Histórias
Objetivo: Estimular a criatividade e a imaginação por meio de histórias.
Descrição: As crianças podem criar almofadas decoradas após ouvirem histórias de culturas africanas. Cada almofada representará um personagem ou elemento da história.
Materiais: Almofadas pequenas, tintas e tecidos coloridos.
Adaptação: Para crianças que não conseguem usar tintas, sugerir colagens ou desenhos em papel.

Sugestão 3: Música e Movimento
Objetivo: Promover a expressão corporal e a musicidade.
Descrição: Criar uma dança com as crianças usando músicas de ritmos afro-brasileiros, incentivando-as a usar instrumentos artesanais que podem ser feitos com objetos reciclados.
Materiais: Instrumentos recicláveis (como latas e garrafas).
Adaptação: Para crianças que não têm capacidade de movimentação, estimular a batida de palmas ou a sacudida dos instrumentos ao ritmo da música.

Sugestão 4: Manual da Diversidade
Objetivo: Criar um recurso visual sobre a diversidade cultural.
Descrição: Criar em conjunto um “Manual da Diversidade” onde cada criança irá desenhar uma característica única que observe em si mesma ou em um amigo.
Materiais: Papéis, lápis de cor, colas e outros materiais de artesanato.
Adaptação: Para crianças que não conseguem descrever, auxiliá-las a fazer colagens ou usar moldes.

Sugestão 5: Mandala Solidária
Objetivo: Trabalhar a noção de união e coletividade.
Descrição: As crianças vão criar uma grande mandala utilizando papéis coloridos que representarão as diferentes culturas. Cada criança pode trazer uma amostra de sua cultura para acrescentar à mandala.
Materiais: Papéis coloridos, tesouras, colas.
Adaptação: Para crianças que têm dificuldades em contribuir, podem desenhar ou colar adesivos em sua parte da mandala.

Essas sugestões visam criar experiências significativas que ajudem as crianças a celebrar a diversidade, despertando nelas o interesse e o respeito pelas diferenças desde a primeira infância. A abordagem lúdica é essencial para que o aprendizado seja prazeroso e significativo.

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Plano de Aula: conciencia negra (Educação Infantil) – Criancas bem pequenas

Esta aula busca promover a consciência negra entre os alunos, respeitando e valorizar as diferenças. É um espaço de aprendizado onde as crianças, ainda muito jovens, são incentivadas a perceber as particularidades das pessoas ao seu redor e a importância da solidariedade nas relações sociais. A proposta é explorar as características físicas das pessoas, reforçando que cada um é único e especial, além de existir uma rica diversidade de culturas e valores.

O tema abordado está alinhado à necessidade de fomentar o respeito às diferenças desde cedo. Por meio de atividades lúdicas e sensoriais, as crianças podem aprender de forma prazerosa a importância da empatia e da interação respeitosa, contribuindo para o desenvolvimento emocional e social. O plano a seguir se propõe a ser um facilitador nesse percurso, possibilitando momentos de troca e exploração.

Tema: Consciência Negra
Duração: 20 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 2 e 3 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover a consciência negra e o respeito às diferentes características físicas entre as crianças, possibilitando a reflexão sobre a diversidade cultural e a valorização do outro.

Objetivos Específicos:

– Estimular a comunicação entre as crianças, valorizando a escuta e a expressão de sentimentos.
– Proporcionar experiências que permitam às crianças identificar e respeitar as diferenças físicas.
– Desenvolver atitudes de cuidado, solidariedade e respeito nas interações sociais.

Habilidades BNCC:

– (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
– (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
– (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
– (EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.

Materiais Necessários:

– Imagens de crianças de diferentes origens étnicas e culturais.
– Bonecos ou fantoches de diferentes características físicas.
– Materiais para pinturas (tintas, pincéis e papéis).
– Espelhos infantis.

Situações Problema:

– “Por que cada um é diferente?”
– “Como podemos cuidar e ajudar nossos amigos, mesmo que sejam diferentes de nós?”

Contextualização:

As interações sociais na infância são fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autoconfiança. Ao reconhecer as diferenças e respeitá-las, as crianças aprendem sobre a diversidade que as cerca. Este plano proporciona um momento de reflexão e aprendizado sobre as particularidades de cada um, reforçando a ideia de que todos podem ser amigos e se respeitar independentemente de suas características físicas.

Desenvolvimento:

Iniciaremos a aula com uma roda de conversa, onde as crianças poderão olhar umas para as outras e notar características distintas. O mediador poderá mostrar imagens de crianças de diferentes etnias, promovendo o diálogo sobre a importância da diversidade.

Depois, o professor poderá utilizar bonecos ou fantoches que representem essa diversidade cultural, fazendo uma pequena apresentação, convidando as crianças a interagir com os personagens. A proposta é que cada criança ofereça um nome para seus personagens, estabelecendo uma conexão emocional.

Na sequência, haverá uma atividade de pintura, onde cada aluno receberá um espelho e materiais para desenhar o próprio rosto. Esse exercício ajudará as crianças a identificarem suas características físicas e a valorizarem suas próprias imagens, além de entenderem que o que é diferente possa ser igualmente bonito.

Atividades sugeridas:

1. Roda de conversa (5 minutos):
Objetivo: Incentivar a comunicação e a expressividade das crianças.
Descrição: Sentados em um círculo, as crianças podem compartilhar o que mais gostam em seus amigos. O professor pode iniciar a conversa apresentando uma imagem de uma criança de cor de pele diferente e perguntando como cada um se sente em relação à diversidade.
Materiais: Imagens diversas de crianças.

2. Interação com bonecos (5 minutos):
Objetivo: Demonstrar que todos são diferentes e todos podem ser amigos.
Descrição: O professor apresentará bonecos de diferentes etnias e características físicas. Em seguida, vai convidar as crianças a interagir com os bonecos, fazendo perguntas e criando histórias juntos.
Materiais: Bonecos e/ou fantoches.

3. Pintura do próprio rosto (10 minutos):
Objetivo: Promover a autoestima e o reconhecimento da própria imagem.
Descrição: Após observar seus rostos em um espelho, as crianças utilizarão tintas para criar uma arte que representa suas próprias características.
Materiais: Espelhos, tintas e pincéis.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, é importante promover uma breve discussão, onde cada criança poderá falar sobre o que desenhou e o que aprenderam sobre respeitar as diferenças.

Perguntas:

– O que você gosta em você?
– Como seus amigos são diferentes de você?
– Você já viu alguém que é diferente? O que você sentiu?

Avaliação:

A avaliação será feita de forma contínua, observando a interação das crianças durante as atividades, sua capacidade de expressão e como identificam e respeitam as diferenças. O professor deve focar nas conquistas de cada criança e sua participação nas atividades.

Encerramento:

Para finalizar, o professor pode fazer uma última roda de conversa, reforçando a importância de respeitar as diferenças e cuidarmos uns dos outros, mostrando que a diversidade é algo belo e que todos podem ser amigos.

Dicas:

– Sempre respeitar o ritmo das crianças, permitindo que façam perguntas e comentem sobre o que estão vivenciando.
– Criar um ambiente acolhedor, onde todos sintam-se seguros para expressar suas opiniões e sentimentos é fundamental.
– Utilize músicas e rimas que falem sobre amizade e respeito, integrando as aprendizagens de forma lúdica.

Texto sobre o tema:

A consciência negra é um tema que envolve a necessidade de reconhecer a diversidade cultural e étnica existente em nossa sociedade. Desde a infância, é essencial introduzir valores que promovam o respeito às diferenças e a afirmação da identidade de crianças de todas as origens. Por meio de diálogos e atividades que estimulem a empatia, podemos combater preconceitos e injustiças que muitas comunidades enfrentam. O respeito às características físicas e culturais é o alicerce para o desenvolvimento de relações saudáveis, onde cada um se sinta valorizado e respeitado.

Através de uma educação inclusiva, as crianças aprendem a reconhecer a beleza da diversidade. Quando somos apresentados a diferentes culturas, ampliamos nosso entendimento sobre o mundo e as pessoas que nele habitam. É importante que as crianças entendam que o que muitas vezes é considerado uma “diferença” deve ser visto com um olhar de admiração e curiosidade. Através do compartilhamento de histórias e experiências, cada criança pode se sentir parte de um coletivo que valoriza as singularidades.

Iniciar esse aprendizado desde a primeira infância é um passo importante para a construção de um futuro mais justo e igualitário. Cada pai, educador e membro da comunidade deve ser um agente de mudança, promovendo ações que incentivem a aceitação e o respeito. Neste contexto, a escola se torna um espaço democrático de formação e conscientização, onde discutir a diversidade é peça-chave para o desenvolvimento de cidadãos críticos e empáticos.

Desdobramentos do plano:

A implementação deste plano de aula pode abrir a porta para uma série de atividades e discussões futuras sobre o tema da diversidade e o respeito às diferenças. As experiências vivenciadas na aula servem como um alicerce valioso, preparando as crianças para interagir de forma respeitosa em um mundo onde a pluralidade se faz presente. Seria interessante continuar explorando o tema por meio de contação de histórias que retratem personagens e culturas diversas, permitindo que os alunos sintam e se conectem com diferentes realidades.

Além disso, a formação contínua para os educadores é essencial, visando atualizá-los sobre as melhores práticas de inclusão e respeito à diversidade cultural. Com isso, pode-se potencializar o processo de ensino-aprendizagem, enriquecendo as práticas pedagógicas e ajudando a construir um ambiente mais acolhedor e inclusivo. Assim, tanto as crianças quanto os educadores se tornam agentes de transformação, atuando de maneira consciente e reflexiva sobre as questões sociais que permeiam nosso cotidiano.

Por fim, os desdobramentos da consciência negra podem e devem ser discutidos não apenas no ambiente escolar. Realizar ações que envolvam a comunidade local, como feiras e eventos culturais que celebrem a diversidade, também é crucial para a extensão do aprendizado além da sala de aula. Essa abordagem comunitária reforça a ideia de que a conscientização deve ser um esforço coletivo, unindo forças na luta contra a intolerância e a desigualdade.

Orientações finais sobre o plano:

Para garantir o sucesso na aplicação deste plano de aula, as orientações finais devem ser seguidas atentamente. É fundamental que o professor esteja preparado para mediar as interações, mantendo um ambiente acolhedor e respeitoso durante todas as atividades. Fomentar um espaço onde as crianças se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e opiniões é crucial para o aprendizado significativo.

Outra orientação é a importância de usar exemplos práticos relacionados à vida cotidiana das crianças. Ao introduzir a consciência negra com referências que elas possam compreender e se conectar, o entendimento se torna mais acessível e positivo. Sempre que possível, convide a participação de familiares nas discussões, enriquecendo as experiências e proporcionando uma continuidade do aprendizado em casa.

Por fim, a reflexão sobre as atividades realizadas deve ser uma prática constante. Ao avaliar o que deu certo e o que pode ser aprimorado, o educador constrói uma trajetória de crescimento, adaptando as metodologias e práticas às necessidades específicas de cada grupo de crianças. Esse ciclo de aprendizado continuado é essencial para que o foco na diversidade e no respeito se torne uma prática comum na formação das novas gerações.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Brincadeira da Diversidade (Focar na interação entre as crianças):
Objetivo: Brincar e aprender sobre a diversidade.
Descrição: As crianças dançam imitando diferentes animais, cada um representando uma cultura distinta. Ao final, discutem como esses animais são diferentes e especiais, assim como nós.
Materiais: Música e espaço amplo para dançar.

2. Caixa de História (Contação de histórias interativas):
Objetivo: Promover o diálogo sobre diversidade cultural.
Descrição: Criar uma caixa com objetos que representam diferentes culturas. O professor narra uma história, e os alunos podem interagir com os objetos durante a contação.
Materiais: Objetos simbólicos de diferentes culturas.

3. Ateliê de Arte Coletiva (Ensinar sobre a beleza da diversidade):
Objetivo: Incentivar a criatividade e a inclusão.
Descrição: Cada criança tem a oportunidade de colorir uma figura que representa sua cultura ou origem. Ao final, todas as artes são expostas juntas, reforçando a ideia de que todos fazem parte do mesmo quadro.
Materiais: Folhas em branco, tintas, marcadores.

4. Música e Movimento (Estimular coordenação e percepção):
Objetivo: Integrar movimento e música com ênfase nas culturas.
Descrição: Apresentar músicas de diferentes culturas e ensinar passos de dança simples associados a elas. As crianças podem criar sua própria dança ao som da música.
Materiais: Aparelho de som e diferentes músicas de culturas variadas.

5. Jogo das Características (Explorar a diversidade):
Objetivo: Aprender a respeitar e reconhecer as diferenças.
Descrição: Cada criança escolhe um parceiro e observa suas características (cabelo, cor da pele, etc.). Após a observação, compartilham o que viram e apreciam as diferenças em um pequeno círculo.
Materiais: Nenhum material específico necessário.

Com estas atividades, buscamos criar um ambiente inclusivo e dinamizador, favorecendo o aprendizado lúdico e coletivo. Este plano se propõe a ser um reflexo não apenas da diversidade, mas também da valorização do ser humano em seu todo.

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