Plano de Aula: Conceitos se semelhança e diferença alto e baixo (Ensino Fundamental 1) – 1º Ano
Neste plano de aula, será abordado o tema “Conceitos de Semelhança e Diferença: Alto e Baixo”, utilizando uma dinâmica envolvente que irá proporcionar aos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental uma compreensão mais profunda sobre os conceitos de altura e suas variações. Esta abordagem prática permitirá que os estudantes assimilem os conceitos de forma lúdica e significativa, estimulando sua curiosidade e criatividade, além de promover a interação entre os alunos.
O plano se fundamenta no reconhecimento de que as crianças, nessa faixa etária entre 5 e 7 anos, aprendem de maneira mais eficiente quando estão ativamente envolvidas em atividades que despertam o seu interesse. Os alunos terão a oportunidade não apenas de aprender sobre as diferenças e semelhanças em relação à altura, mas também de desenvolver habilidades sociais e motoras, aprimorando sua capacidade de trabalhar em grupo e se comunicar.
Tema: Conceitos de Semelhança e Diferença: Alto e Baixo
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 5 a 7 anos
Objetivo Geral:
Promover a compreensão das diferenças e semelhanças dos conceitos de alto e baixo entre os alunos, utilizando atividades lúdicas que estimulem a observação, a comparação e a descrição.
Objetivos Específicos:
– Reconhecer e identificar objetos e pessoas de diferentes alturas.
– Comparar e descrever as diferenças de altura de maneira oral, utilizando o vocabulário adequado.
– Estimular a observação e a interação entre os colegas durante a atividade.
Habilidades BNCC:
(EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
Materiais Necessários:
– Fitas métricas ou réguas (preferencialmente de plástico, para segurança).
– Objetos de diferentes alturas (como livros, caixas, bonecos, entre outros).
– Papel e canetas coloridas para anotações.
– Um quadro ou flip chart para anotações coletivas.
– Música animada para dinamizar a atividade.
Situações Problema:
– Como podemos medir a altura de diferentes objetos em nossa sala?
– O que observamos que faz um objeto parecer mais alto ou mais baixo?
Contextualização:
A altura é uma característica comum no cotidiano das crianças e pode ser observada em diversos elementos, como pessoas, animais e objetos ao seu redor. Ao trabalhar esses conceitos, a aula se tornará um momento de descoberta e aprendizado colaborativo, permitindo que os alunos se expressem e explorem os seus próprios conhecimentos e percepções.
Desenvolvimento:
1. Abertura (10 minutos):
Comece a aula com uma breve introdução sobre o tema, perguntando aos alunos se eles conhecem a diferença entre algo alto e algo baixo. Utilize exemplos do dia a dia, como a altura de uma cadeira em relação à altura de uma mesa. Discutam juntos como as coisas podem ser diferentes em relação à altura.
2. Apresentação da Dinâmica (15 minutos):
Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos. Cada grupo receberá uma fita métrica e alguns objetos de diferentes alturas. Os alunos deverão medir a altura de cada objeto e registrá-la em uma lista. Após a medição, cada grupo apresentará suas descobertas para os colegas, descrevendo quais objetos eram mais altos e mais baixos.
3. Jogo de Comparação (15 minutos):
Organize um jogo no qual as crianças devem se alinhar de acordo com a altura, sem se comunicar verbalmente. A ideia é que elas se observem e usem gestos para se posicionar corretamente. Depois que todos estiverem alinhados, converse com os alunos sobre a importância de observar as diferenças e semelhanças.
4. Reflexão e Análise (10 minutos):
Finalize a aula promovendo uma discussão em grupo sobre o que aprenderam durante as atividades. Incentive-os a compartilhar suas opiniões e sentimentos sobre a experiência de medir e comparar as alturas. Utilize o quadro para anotar as principais descobertas e reflexões da turma.
Atividades sugeridas:
1. Medindo e Comparando (50 min):
– Objetivo: Ensinar as crianças a medir e comparar alturas.
– Descrição: Em grupos, os alunos medirão diferentes objetos e registrarão suas alturas em uma folha.
– Instruções: Forneça fita métrica e permita que cada criança tenha um turno de medir.
– Materiais: Fitas métricas, objetos de diferentes alturas, folha para registro.
– Adaptação: Para alunos que precisem de suporte, proponha que meçam apenas um objeto.
2. Jogo da Alinhagem (50 min):
– Objetivo: Reconhecer a diferença de alturas entre eles.
– Descrição: Eles devem se alinhar de acordo com a altura, sem falar.
– Instruções: Dê um sinal para que os alunos iniciem o alinhamento.
– Materiais: Nenhum.
– Adaptação: Permitindo que um professor ajude a organizar os alunos.
3. Desenho da Comparação (50 min):
– Objetivo: Criar representações visuais de alturas.
– Descrição: Após as atividades, solicite que desenhem um objeto que consideram alto e um que consideram baixo.
– Instruções: Peça que descrevam também por que escolheram aqueles objetos.
– Materiais: Papel e canetas coloridas.
– Adaptação: Para aqueles que têm dificuldades motoras, o professor pode desenhar ao lado da criança.
Discussão em Grupo:
Realize uma discussão coletiva onde cada grupo compartilha o que aprendeu sobre as alturas. Pergunte como foi a experiência de medir, o que acharam mais interessante e se notaram algo novo sobre seus colegas em relação à altura.
Perguntas:
1. O que você aprendeu sobre a altura dos objetos?
2. Como você se sentiu ao medir e comparar as coisas?
3. Algum objeto surpreendeu você por ser mais alto ou mais baixo do que você imaginava?
Avaliação:
A avaliação será feita de forma observacional, considerando a participação dos alunos nas atividades, o engajamento nas discussões e o progresso em utilizar corretamente os termos alto e baixo ao se referir aos objetos e colegas.
Encerramento:
Conclua a aula, reforçando a importância de entender as diferenças de altura e como isso se relaciona ao nosso dia a dia. Agradeça a participação ativa dos alunos e convide-os a observar alturas diferentes em casa e na escola, fazendo anotações para a próxima aula.
Dicas:
– Utilize músicas animadas durante a atividade para manter o entusiasmo e a energia alta.
– Proporcione um momento de relaxamento após a atividade, como uma roda de conversa onde todos podem expressar suas opiniões.
– Intervenha quando necessário, apoiando alunos que apresentarem dificuldades durante as medições ou alinhamentos.
Texto sobre o tema:
O conceito de altura é fundamental em nossa compreensão do mundo ao nosso redor. Frequentemente, usamos a altura em nossas interações diárias, seja ao escolher um lugar para sentar, ao organizar objetos em casa ou até mesmo no momento de brincar. Os conceitos de alto e baixo são essenciais para a formação de nossas percepções espaciais. Eles nos ajudam a comparar e diferenciar objetos e pessoas, além de influenciar nossas decisões e preferências.
Na infância, o reconhecimento das diferenças de altura começa a desenvolver a capacidade de observação e diferenciação, habilidades que são importantes em diversas áreas do conhecimento. Ao aprender sobre altura, as crianças não apenas ampliam seu vocabulário, como também começam a entender os conceitos de comparação, categorização e estimativa. Esses aprendizados formam a base para habilidades matemáticas mais complexas no futuro.
Por fim, reconhecer e respeitar as diferenças de altura entre as pessoas é um passo importante para promover a empatia e a inclusão. Ao trabalhar com a diversidade entre os alunos e o respeito às suas individualidades, a escola se torna um espaço mais acolhedor e amigável. As atividades propostas no plano de aula têm o intuito de cultivar não apenas o conhecimento sobre medidas de altura, mas também uma cultura de aceitação e valorização das diferenças.
Desdobramentos do plano:
As atividades deste plano podem ser expandida para abordar outros conceitos, como comprimento e largura, favorecendo uma abordagem multidisciplinar. É possível realizar explore gráficos em que os alunos anotem a altura de objetos e comparem as informações apresentadas em tabelas. Essa prática pode aprofundar o entendimento sobre quantidade e medidas, desenvolvendo a capacidade de leitura e interpretação de dados.
Outro desdobramento interessante é o uso da educação física para trabalhar com movimentos que enfatizam a altura, como saltos e agachamentos. Os alunos podem explorar o espaço e compreender na prática as variações de altura de diferentes maneiras. Além disso, atividades interdisciplinares que conectam a matemática, ciências e artes visuais podem ser criadas, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade dos estudantes ao mesmo tempo.
Por último, outro aspecto valioso seria realizar uma exposição dos desenhos feitos pelos alunos, mostrando as comparações de altura, que poderiam receber uma curta apresentação oral. Essa atividade não apenas reforça as aprendizagens, mas também ajuda na construção de habilidades de comunicação e expressão dos alunos, permitindo que compartilhem o que aprenderam de maneira mais formal e organizada.
Orientações finais sobre o plano:
É importante lembrar que cada sala de aula possui características únicas, e as atividades devem ser adaptadas ao perfil dos alunos. Este plano de aula oferece uma estrutura ampla, mas o educador deve estar atento às necessidades e ritmos de aprendizado de seus alunos. As dinâmicas e interações são cruciais para garantir que todos se sintam incluídos e confortáveis durante as atividades.
Além disso, o envolvimento das famílias no aprendizado dos alunos pode ser muito enriquecedor. Para isso, convido os alunos a relatar em casa sobre o que aprenderam na aula e a realizarem algumas medições de objetos que encontram em casa, estimulando uma continuação do aprendizado. O link entre a escola e a casa é fundamental para o amadurecimento das aprendizagens, e a participação dos pais pode reforçar a importância do que foi abordado.
Por fim, o desenvolvimento de habilidades envolvem formação de conceitos de semelhança e diferença ao longo do tempo, e o professor pode fazer um acompanhamento contínuo desses aprendizados nas próximas aulas, ampliando as comparações para outros atributos e dimensões, sempre buscando novas metodologias que tornem a aprendizagem mais gostosa e eficaz.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Teatro de Sombras: Crie personagens em papel com diferentes altos e baixos. A atividade com as crianças consiste em encenar histórias, permitindo que brinquem e explorem este conceito em um contexto lúdico e criativo. Os alunos podem usar lanternas para projetar as sombras das figuras, destacando as diferenças de altura.
2. Brincadeira de Ciranda: Realize uma ciranda em que as crianças devem se colocar em ordem, formando um círculo com as mãos dadas. Ao iniciar a música, ajuste a ordem sobre quem é mais alto ou mais baixo durante a brincadeira.
3. Caça aos Objetos: Proponha uma atividade de caça ao tesouro onde as crianças devem encontrar objetos pela sala que considerem altos e baixos e listar os encontrados, incentivando a comparação e categorização após a busca.
4. Jogo da Estátua: Brinque de “estátua” onde as crianças devem congelar em posições específicas representando algo alto ou baixo. Ao serem liberadas, devem descrever o que representam, utilizando o vocabulário aprendido.
5. Desenhando Alturas: Proponha um mural onde os alunos possam desenhar e colar imagens de pessoas ou objetos que considerem altos e baixos. Ao final, promova uma discussão sobre as escolhas dos desenhos e o que os levam a entender por essa diferença.
Essas sugestões ajudam a tornar a aprendizagem mais rica e divertida, reforçando os conceitos abordados de forma prática e envolvente.