“Plano de Aula: Composição e Decomposição de Números no 1º Ano”

A elaboração deste plano de aula destina-se ao 1º ano do Ensino Fundamental, focando na temática da composição e decomposição de números até 20, de maneira a enriquecer a compreensão das quantidades em dezenas e unidades. O uso de materiais manipuláveis será essencial para proporcionar aos alunos uma experiência prática e lúdica que fomente o reconhecimento de diferentes formas de agrupar e relacionar quantidades. Assim, os alunos poderão entender que, por exemplo, 12 lápis podem ser organizados em dois grupos de 6, três grupos de 4 ou até quatro grupos de 3, ajudando-os a compreender a relação numérica de maneira visual e concreta.

Esta abordagem não só envolve o uso de manipulações de objetos, mas também convoca os alunos a expressar suas ideias, trocando experiências com os colegas e explorando as diferentes formas de agrupar as quantidades. A interação e a participação são cruciais, pois promovem a construção do conhecimento de forma colaborativa e significativa. Ao longo desta aula, o aluno será estimulado a perceber padrões e, ao mesmo tempo, desenvolver suas habilidades matemáticas através de atividades lúdicas e contextos práticos.

Tema: Agrupamento e relação de quantidades em dezenas e unidades.
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Fomentar a habilidade dos alunos em agrupar, compor e decompor números até 20, utilizando material manipulável, para que possam reconhecer a relação de equivalência entre quantidades em dezenas e unidades.

Objetivos Específicos:

1. Promover a identificação de diferentes formas de agrupar as quantidades.
2. Facilitar a compreensão de que um número pode ser formado por diferentes combinações de dezenas e unidades.
3. Incentivar a troca de ideias e a reflexão sobre as diferentes maneiras de organizar e representar números.
4. Estimular a curiosidade e o prazer em trabalhar com a Matemática através de atividades práticas.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
– (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.

Materiais Necessários:

– Lápis (ou outro material manipulável como bolinhas de papel, fichas, etc.)
– Cartões numerados (de 1 a 20)
– Lousa e marcadores para anotações
– Papel sulfite para anotações e desenhos dos alunos
– Recipientes ou caixinhas para organizar os grupos de lápis

Situações Problema:

1. “Quantos lápis você tem coletivamente, se cada grupo de vocês trouxer 4 lápis?”
2. “Como podemos organizar 15 lápis em diferentes grupos?”
3. “Quantas formas diferentes você consegue encontrar para agrupar 12 lápis?”

Contextualização:

Os alunos devem ser apresentados a situações cotidianas em que a contagem e organização de itens são necessárias, como ao arrumar materiais escolares ou ao dividir lanches. Isso fará com que compreendam a relevância das habilidades matemáticas no dia a dia e a utilidade do aprendizado sobre composição e decomposição numérica.

Desenvolvimento:

1. Introdução (10 minutos):
– O professor inicia a aula apresentando os lápis e questiona: “Quantos lápis temos aqui?”
– Os alunos são incentivados a contar os lápis e a expressar suas estimativas.
– Após contar, o professor levará os alunos a perceberem a relação entre grupos, introduzindo a ideia de formar grupos de diferentes tamanhos.

2. Atividade Prática (30 minutos):
– Formar grupos de 4 a 5 alunos.
– Distribuir os lápis e propor que cada grupo organize os lápis de maneiras diferentes. Eles podem formar grupos de dois, três, quatro ou cinco lápis, estimulando a exploração de composições e decomposições.
– Usar os cartões numerados para que relacionem os grupos formados com as quantidades.

3. Socialização (10 minutos):
– Cada grupo apresenta sua organização para os colegas, discorrendo sobre as quantidades e agrupamentos realizados.
– Perguntas como “Quantos grupos você fez?” e “Como você agrupou?” devem ser feitas para promover o diálogo.

Atividades sugeridas:

Para uma semana de aprendizado:

Dia 1: Introdução a Números e Agrupamentos
Objetivo: Desenvolver a noção de agrupamento.
Descrição: Utilizar lápis (ou outros objetos) para contar até 20, agrupando em diferentes quantidades.
Materiais: Lápis, cartões numerados.
Instruções: Deixar que os alunos experimentem e descubram diferentes agrupamentos e depois façam registros.

Dia 2: Construindo Grupos
Objetivo: Compreender que um número pode ser dividido em partes.
Descrição: Grupos criam diferentes combinações para formar o número 10.
Materiais: Fichas, lápis, papel.
Instruções: Com ajuda do professor, fazer as trocas.

Dia 3: Jogos de Matemática
Objetivo: Aprender se divertindo.
Descrição: Criar um jogo onde cada aluno deve criar uma quantidade e os demais devem advinhar.
Materiais: Tabuleiro de jogos simples, lápis.
Instruções: Propor um jogo de adição e subtração simples com os grupos de lápis.

Dia 4: Desigualdades e Igualdades
Objetivo: Identificar quantidades iguais e diferentes.
Descrição: Usar objetos e comparar quantidades, utilizando os conceitos de mais e menos.
Materiais: Lápis, objetos diversos.
Instruções: Trabalhar com perguntas orais, auxiliando na contagem.

Dia 5: Revisão e Apresentação
Objetivo: Revisitar o que foi aprendido durante a semana.
Descrição: Propor na lousa lances de perguntas de maneira a reafirmar a capacidade de agrupamento.
Materiais: Lousa, lápis, cartões.
Instruções: Reforçar aprendizagens e troca de experiências em grupo.

Discussão em Grupo:

Ao final de cada atividade, promover uma discussão onde os alunos podem compartilhar o que aprenderam sobre os diferentes agrupamentos e como perceberam a utilização dos números em suas composições e decomposições.

Perguntas:

1. Quantos grupos diferentes você conseguiu fazer com 12 lápis?
2. O que você aprendeu com a atividade de agrupamento?
3. Como você faria para organizar 20 lápis em duas cores diferentes?

Avaliação:

A avaliação será contínua e baseada na observação da participação dos alunos em grupo, na sua capacidade de discutir e justificar suas escolhas de agrupamento. O professor poderá ainda utilizar anotações a partir das respostas dadas nas discussões.

Encerramento:

Finalizar a aula com uma roda de conversa e uma reflexão sobre a importância de saber agrupar e relacionar as quantidades, incentivando a curiosidade e a criatividade dos alunos em seu processo de aprendizagem.

Dicas:

1. Apoiar a criatividade: Estimule os alunos a fazerem suas próprias histórias com os números aprendidos.
2. Utilizar recursos visuais: Gráficos ou tabelas sobre as informações discutidas podem tornar os conceitos mais claros.
3. Promover parcerias: Encoraje os alunos que têm mais facilidade em Matemática a ajudarem os colegas, construindo um ambiente colaborativo.

Texto sobre o tema:

A construção do conhecimento matemático nas séries iniciais é fundamental para que as crianças desenvolvam habilidades de raciocínio lógico e resolução de problemas. Com a proposta de trabalhar com a composição e decomposição de números, o professor tem a oportunidade de explorar diversas estratégias didáticas que estimulem a interação e a criatividade dos alunos. Usar materiais manipuláveis não só facilita a visualização das quantidades, mas também promove um ambiente ativo de aprendizado, onde os alunos podem experimentar, errar e aprender com suas tentativas.

A relação entre as quantidades e as formas de agrupamento é um conceito central na Matemática e deve ser explorado de forma contextualizada. Ao integrar a prática à teoria, os alunos aprendem a associar o saber matemático ao cotidiano, o que é essencial para a formação de cidadãos críticos e conscientes da relevância da Matemática em suas vidas.

Como educadores, é imprescindível que proporcionemos experiências ricas e diversificadas, garantindo que cada aluno possa explorar o conteúdo de maneira adequada ao seu nível de desenvolvimento. Mantenha um ambiente acolhedor e que valorize a individualidade de cada aprendiz, respeitando o tempo de cada um durante o processo de ensino e aprendizado. Este reconhecimento fortalece o vínculo entre ensino e aprendizagem e fomenta uma educação inclusiva e participativa.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula proposto pode ser desdobrado de diversas maneiras, permitindo que os alunos continuem explorando o tema da quantidade e do agrupamento ao longo das semanas seguintes. Uma possibilidade é introduzir a relação das quantidades com certas histórias literárias, onde os personagens se deparam com desafios que envolvem contagem e organização. Assim, a Matemática pode ser apresentada de forma ainda mais contextualizada, amarrando literatura e números.

Outro desdobramento interessante é a conexão com as artes, utilizando a proposta de criar obras baseadas nos agrupamentos realizados. Os alunos podem desenhar, pintar ou modelar com a quantidade de objetos que exploraram, despertando habilidades criativas e artísticas ao mesmo tempo, o que enriquece a experiência multidisciplinar.

Por fim, é essencial estabelecer uma continuidade do trabalho, com atividades em casa para que os alunos levem essa prática para o cotidiano familiar. Esse envolvimento dos pais pode potencializar o aprendizado, pois cria oportunidades de conversação e prática fora da sala de aula. Ao sugerir que os alunos contem elementos presentes em casa, como frutas ou brinquedos, melhora-se a familiaridade com a contagem e a organização.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações para a aplicação deste plano incluem a importância da flexibilidade nas atividades. Cada turma é singular e pode ter diferentes ritmos e dificuldades; portanto, esteja aberto a adaptar as atividades conforme necessário. É útil também estar atento ao feedback dos alunos, ajustando a complexidade das tarefas em decorrência da resposta do grupo.

Incentivar um ambiente colaborativo é vital. Promova debates e discussões em grupo para que os alunos se sintam à vontade para compartilhar suas ideias e compreensões, valorizando as contribuições de cada um. Essa interação não apenas fortalece o aprendizado, mas também desenvolve habilidades sociais importantes.

Finalmente, sempre finalize as aulas com reflexões. Perguntas abertas sobre o que aprenderam, o que gostaram ou o que ainda têm dúvidas são valiosas. Isso ajuda a construir um ambiente que promove a criticidade e o questionamento, fundamentais para uma educação de qualidade. Este acompanhamento contínuo é essencial para um aprendizado significativo e duradouro, que os encoraje a explorar e buscar conhecimentos além da sala de aula.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo do Caça-Palavras Númerico: Criar um caça-palavras adaptado onde os alunos devem encontrar os números em uma grade. Uma vez encontrados, podem ser desafiados a agrupá-los em dezenas e unidades.
2. Bingo Matemático: Desenvolver um bingo onde as cartelas contenham diferentes combinações de números relacionados a agrupamentos. O professor chama as quantidades, e os alunos devem representar graficamente as combinações em seus cartões.
3. Contar Histórias com Números: Encorajar os alunos a contar histórias que envolvam a contagem de objetos, como “Hoje eu vi 10 pássaros e 5 árvores”, onde podem fazer associações lúdicas com os números.
4. Estação de Agrupamento: Criar estações de trabalho onde os alunos são desafiados a agrupar diferentes objetos (bolinhas, blocos) de formas variadas, ensinando sobre tensões e desafios diferentes em cada estação.
5. Teatro dos Números: Usar encenações para reproduzir situações que envolvam a necessidade de contar e agrupar, permitindo que os alunos encenem contos matemáticos com a mediação dos professores.

Essas atividades lúdicas não só garantem o envolvimento e a interação entre os alunos, como também proporcionam um aprendizado dinâmico e divertido, essencial para a formação de uma base sólida em matemática e raciocínio lógico.

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