Plano de Aula: Brincadeira de Queimada (Ensino Fundamental 1) – 3º Ano

A brincadeira de queimada é uma atividade esportiva muito apreciada por crianças, promovendo não apenas a diversão, mas também o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. Este plano de aula foi elaborado com o objetivo de proporcionar uma experiência enriquecedora aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, estimulando o trabalho em equipe, a coordenação motora e o respeito às regras. A abordagem da atividade no ambiente escolar contribui significativamente para a formação de valores como a cooperação e a inclusão, essenciais para o desenvolvimento das relações interpessoais.

Neste contexto, a proposta é realizar um jogo de queimada em que meninos e meninas se enfrentarão, promovendo a igualdade e o respeito entre os gêneros. O formato da atividade será planejado de maneira a garantir a segurança e a participação atenta de todos os alunos, possibilitando que cada um se sinta parte integrante do jogo. Esperamos que, através da brincadeira, os alunos desenvolvam não apenas a habilidade física, mas também aprendam valores importantes como a amizade, o trabalho em equipe e a resolução de conflitos.

Tema: Brincadeira de Queimada
Duração: 1h30
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 3º Ano
Faixa Etária: 8 a 9 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Estimular a prática de exercícios físicos de forma lúdica, promovendo a interação e o respeito entre os alunos durante a brincadeira de queimada, contribuindo para o desenvolvimento das habilidades motoras, sociais e emocionais.

Objetivos Específicos:

– Promover a prática de exercícios físicos e o desenvolvimento da coordenação motora.
– Estimular o trabalho em equipe e a cooperação entre os alunos.
– Incentivar o respeito às regras e à diversidade, reforçando a inclusão.
– Desenvolver habilidades sociais, como comunicação e respeito aos colegas.

Habilidades BNCC:

– (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
– (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
– (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.

Materiais Necessários:

– Bolas macias (preferencialmente de borracha) para o jogo.
– Corda para delimitar o campo de jogo.
– Colete ou faixas para diferenciar as equipes (meninos e meninas).
– Sinalizador de início e término da atividade (pode ser um apito).
– Água e copos para hidratação dos alunos.

Situações Problema:

– Como garantir que todos os alunos se sintam seguros e respeitados durante a brincadeira?
– Quais estratégias podemos utilizar para promover a inclusão de todos, independentemente das suas habilidades?

Contextualização:

A brincadeira de queimada é uma prática tradicional em muitas escolas brasileiras, sendo uma atividade que promove não apenas a prática esportiva, mas também a formação de vínculos sociais entre os alunos. É importante abordar essa atividade de forma inclusiva, onde todos os alunos, independentemente de gênero ou habilidade, possam participar ativamente, aprendendo a valorizar as diferenças e a trabalhar em grupo.

Desenvolvimento:

1. Momento de Abertura (15 minutos): Reunir os alunos em círculo e explicar as regras do jogo de queimada. É importante enfatizar a importância do respeito e da segurança durante a brincadeira.
2. Divisão dos Grupos (10 minutos): Formar as equipes, assegurando que haja equilíbrio entre o número de participantes de cada gênero.
3. Delimitação do Campo de Jogo (10 minutos): Utilizar a corda para demarcar claramente o espaço onde o jogo será realizado, garantindo que os alunos compreendam os limites.
4. Jogo – Parte I (30 minutos): Iniciar o jogo, orientando os alunos a manterem um espírito esportivo e cooperativo. O professor deve observar e intervir quando necessário, reforçando normas de segurança.
5. Pausa e Hidratação (5 minutos): Parar o jogo para que os alunos possam se hidratar e refletir sobre a importância de cuidar do corpo durante a prática de atividade física.
6. Jogo – Parte II (15 minutos): Retomar o jogo, permitindo que os alunos aplicem estratégias discutidas durante a pausa.
7. Encerramento e Reflexão (5 minutos): Reunir os alunos novamente em círculo e discutir como se sentiram durante o jogo, abordando sentimentos de inclusão e cooperação.

Atividades sugeridas:

Atividade 1 – Aquecimento (15 minutos): Realizar uma sequência de alongamentos e corridas leves. O objetivo é preparar o corpo para a atividade física intensa, prevenindo lesões. Os alunos devem seguir as instruções do professor para aprender os exercícios corretamente.
Atividade 2 – Jogo de Queimada (60 minutos): Dividir os alunos em dois grupos e iniciar o jogo de queimada, conforme descrito nos passos do desenvolvimento. O professor deve monitorar o jogo, garantindo que todos sigam as regras e se sintam incluídos.
Atividade 3 – Moção Reflexiva (15 minutos): Ao final do jogo, promover uma reflexão em grupo sobre o que aprenderam durante a atividade. Incentivar que cada aluno compartilhe suas experiências e sentimentos sobre a interação com os colegas.

Discussão em Grupo:

Promover uma discussão sobre as emoções durante o jogo, abordando temas como amizade, respeito e competição saudável. Perguntar: “Como foi trabalhar em equipe?”, “O que vocês aprenderam sobre os colegas?”

Perguntas:

– O que você sentiu durante o jogo?
– Como podemos garantir que todos se sintam confortáveis em participar?
– Qual a importância de respeitar as regras do jogo?

Avaliação:

A avaliação será realizada de forma contínua, observando a participação dos alunos, a aplicação das regras e a interação entre eles. O professor poderá realizar anotações sobre as atitudes de cooperação e respeito manifestadas durante as atividades.

Encerramento:

Concluindo a aula, o professor pode reforçar a importância da atividade física e do trabalho em equipe na convivência diária. É um momento ideal para encorajar os alunos a continuarem praticando atividades que promovam a saúde e o bem-estar, tanto dentro quanto fora da escola.

Dicas:

– Fazer ajustes nas regras do jogo, se necessário, para atender às necessidades de todos os alunos.
– Estar atento às diferenças de habilidades entre os alunos e propor alternativas que permitam a inclusão de todos.
– Criar um ambiente de respeito e amizade, lembrando aos alunos que o mais importante é a diversão e a participação.

Texto sobre o tema:

A brincadeira de queimada é um jogo que remete à infância de muitos, sendo uma prática muito comum em escolas e parques. Além de ser uma forma divertida de gastar energia, a queimada tem o potencial de desenvolver uma série de habilidades motoras essenciais para as crianças. Os alunos aprendem a correr, pular, lançar e, principalmente, a trabalhar em equipe. Essa interação favorece o desenvolvimento social e emocional, pois as crianças precisam se comunicar e colaborar para alcançar um objetivo comum.

É importante ressaltar o papel das regras nesse jogo. Elas não apenas garantem a segurança dos participantes, mas também ensinam o valor do respeito e da disciplina. Ao seguirem essas regras, os alunos não apenas protegem a si mesmos e aos colegas, mas também experimentam o verdadeiro espírito esportivo que deve prevalecer em qualquer competição, seja ela recreativa ou formal. A queimada, assim, vai além do simples ato de jogar; ela molda o caráter dos alunos ao incentivar a empatia e o respeito pelo próximo.

Outros aspectos que podem ser explorados nesse contexto incluem a história da queimada e suas variantes em diferentes culturas. Em muitos países, jogos semelhantes são praticados, cada um com suas particularidades e tradições. Assim, ao introduzir a queimada, podemos também discutir a diversidade cultural e a importância do respeito às diferentes práticas, promovendo um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor.

Desdobramentos do plano:

A prática da queimada pode desencadear diversos desdobramentos dentro do planejamento pedagógico. Primeiro, é possível desenvolver mais atividades físicas complementares que explorem outras brincadeiras e esportes, enriquecendo o repertório motor dos alunos. Além disso, esta brincadeira pode ser uma porta de entrada para discussões sobre saúde e bem-estar, ressaltando a importância da atividade física regular na prevenção de doenças e na promoção da qualidade de vida.

Outro desdobramento interessante é a possibilidade de incluir as famílias na proposta de atividades físicas, por meio de encontros ou eventos esportivos. Isso reforça o vínculo entre escola e comunidade, estimulando a participação dos pais e responsáveis nas práticas educacionais. A inclusão da família ajuda a promover um ambiente de apoio e incentivo ao desenvolvimento saudável das crianças.

Finalmente, a queimada pode ser aprofundada em outras disciplinas, como educação artística, onde os alunos podem criar cartazes ou até mesmo peças dramáticas sobre o jogo, explorando aspectos artísticos e criativos. Isso ajuda a integrar as diferentes áreas de conhecimento e a valorizar as múltiplas formas de aprendizagem, contribuindo para um ensino mais holístico.

Orientações finais sobre o plano:

Ao implementar este plano de aula, é essencial que o professor mantenha uma postura de mediador e facilitador, observando as dinâmicas entre os alunos e intervindo quando necessário para assegurar um ambiente saudável e respeitoso. A comunicação clara das regras e a disponibilidade para ouvir os alunos são fundamentais para garantir que todos se sintam incluídos e valorizados na atividade.

Além disso, a flexibilidade é uma característica imprescindível na condução do jogo. O professor deve estar preparado para adaptar as regras ou a dinâmica do jogo caso perceba que algum aluno se sinta desconfortável ou excluído. Essa adaptabilidade demonstra respeito às necessidades e limites de cada aluno, promovendo uma experiência cordial e positiva.

Por fim, o encerramento da atividade deve incluir um momento de celebração e reconhecimento do esforço dos alunos, elogiando a participação e a superação de desafios. Por meio desse reconhecimento, os alunos percebem que o esforço e a colaboração são aspectos importantes que vão além da vitória ou derrota no jogo, reforçando valores essenciais que acompanham a formação da cidadania.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Atividade de Conscientização: Realizar uma roda de conversa com jogos de palavras e reflexão sobre respeito, empatia e diversidade de gênero. O objetivo é ampliar o entendimento dos alunos sobre a importância da inclusão em todas as atividades, enfatizando valores necessários para interagir no jogo de queimada.

2. Crea um Jogo Alternativo: Adaptar as regras da queimada, onde os alunos podem criar uma nova versão do jogo, por exemplo, em equipes mistas, permitindo que a brincadeira evolua e que cada grupo proponha diferentes objetivos e desafios, estimulando a criatividade.

3. Relato de Experiência: Incentivar os alunos a fazerem um diário ou mural coletivo em que possam registrar suas emoções e aprendizagens após a atividade. Isso promove a reflexão e o entendimento sobre a importância da atividade coletiva, além de desenvolver a habilidade de escrita.

4. Oficina de Artes: Após a atividade, os alunos podem criar cartazes que representem o espírito da brincadeira de queimada. Essa atividade arts visa explorar a criatividade e a expressão, e pode ser um ponto de partida para discutir sobre a importância do jogo para a cultura local.

5. Dia de Jogos: Propor um dia de jogos em que diferentes brincadeiras e jogos populares sejam apresentados. Os alunos devem trabalhar em equipe para ensinar os jogos uns aos outros, promovendo a troca de experiências e o aprendizado coletivo de diversas atividades lúdicas.

Com essas propostas, espera-se que a aula não apenas atenda aos objetivos propostos, mas também que figure como um momento de aprendizado significativo e duradouro para os alunos.

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