Plano de Aula: BRINCADEIRA DE PULAR CORDA (Educação Infantil) – crianças_pequenas
A proposta deste plano de aula é promover o desenvolvimento motor, a socialização e a valorização do corpo por meio da brincadeira de pular corda. Este tipo de atividade não só estimula a coordenação motora e o equilíbrio das crianças, como também proporciona um ambiente de interação social em que elas aprendem a se relacionar, compartilhar e trabalhar em equipe. Ao longo de 30 minutos, a aula está estruturada para que os alunos possam vivenciar a brincadeira de maneira envolvente e prazerosa, respeitando seus limites e capacidades.
Com a faixa etária entre 7 a 8 anos, é importante que o professor utilize a brincadeira como uma ferramenta pedagógica para construir habilidades sociais e motoras que fundamentam o desenvolvimento integral da criança. Focando em suas capacidades e natureza curiosa, o objetivo é que todas as crianças tenham a oportunidade de explorar e aprender sobre coordenação e ritmo enquanto se divertem em um ambiente seguro.
Tema: Brincadeira de Pular Corda
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 7 a 8 anos
Objetivo Geral:
Promover o desenvolvimento da coordenação motora, o equilíbrio e a socialização através da brincadeira de pular corda.
Objetivos Específicos:
1. Fomentar a coordenação motora e o ritmo através do pular corda.
2. Incentivar a cooperação e o trabalho em grupo entre as crianças.
3. Promover a expressão de ideias e sentimentos, favorecendo a comunicação entre os participantes.
4. Estimular a valorização do corpo ao praticar uma atividade física.
Habilidades BNCC:
– (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
– (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
– (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
– (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.
Materiais Necessários:
– Cordas de pular (diversos tamanhos para atender as diferentes habilidades das crianças).
– Fitas adesivas para demarcar o espaço de atividade.
– Cones ou outros objetos para delimitar a área de jogo.
– Um cronômetro ou um relógio para marcar os tempos de atividade.
Situações Problema:
Como coordenar o movimento ao pular a corda de forma divertida e segura?
O que podemos fazer para brincar em grupo e garantir que todos participem?
Como podemos lidar com um colega que não consegue pular corda?
Contextualização:
A brincadeira de pular corda é uma atividade tradicional que promove o exercício físico e a socialização entre crianças. Esta prática, além de ser divertida, também é uma excelente oportunidade para as crianças desenvolverem suas habilidades motoras e aprenderem a trabalhar em equipe, respeitando as diferenças e limitações de cada um. O ambiente escolar deve servir como um espaço privilegiado para que essas interações aconteçam.
Desenvolvimento:
1. Preparação do ambiente: O professor deve organizar o espaço para garantir que haja área suficiente para a prática e demarcar o local com as fitas adesivas.
2. Demonstração: Antes de iniciar as atividades, o educador deverá demonstrar as formas de segurar a corda e a técnica de pular.
3. Início das atividades: Dividir a turma em grupos pequenos para que todos possam experimentar a brincadeira, incentivando a troca de experiências.
4. Perguntas durante a atividade: Incentive os alunos a se ajudarem mutuamente durante a atividade, promovendo questionamentos sobre a experiência e a sensação de pular corda.
Atividades sugeridas:
1. Atividade: “Corda e Coordenação”
– Objetivo: Desenvolver a coordenação motora ao pular corda.
– Descrição: A turma será dividida em grupos de cinco, cada grupo terá uma corda. O professor demonstra o movimento de pular e o dos grupos devem seguir a mesma estrutura.
– Instruções: Cada criança deve esperar sua vez e pular em sequência. O professor pode cronometrar quanto tempo cada grupo consegue manter a corda em movimento.
– Materiais: Cordas e cronômetro.
– Adaptação: Para crianças que encontram dificuldades, o professor pode sugerir que pulem de lado ou apenas segurem a corda enquanto outros pulam.
2. Atividade: “Passando a Corda”
– Objetivo: Incentivar a cooperação e a comunicação durante a brincadeira.
– Descrição: Após o pular corda individual, cada grupo deve criar uma forma de passar a corda entre si, sem deixar a corda cair.
– Instruções: O professor orienta os alunos a se ajudarem, a fincar seus pés e a segurar a corda firmemente, e o grupo deve criar uma rima para acompanhar a atividade.
– Materiais: Cordas e um espaço amplo.
– Adaptação: O professor pode ajudar as crianças a verbalizar sua experiência com a rima, caso tenham dificuldades em criar uma.
3. Atividade: “Rodinha da Corda”
– Objetivo: Aprender a respeitar os limites dos outros e cooperar.
– Descrição: Todas as crianças formam uma roda e seguram a corda ao centro. Cada uma deve passar sob a corda por vez, enquanto as outras mantêm a corda girando.
– Instruções: As crianças devem ter cuidado ao passar e se organizar para não se machucarem. O professor deve guiar a experiência verbalizando “cuidado” e “comunicação”.
– Materiais: Corda longa o suficiente para a roda.
– Adaptação: Se algumas crianças se sentirem inseguras, podem pular em um espaço menor e se sintam confortáveis.
Discussão em Grupo:
Após a atividade, é importante reunir as crianças em um círculo e discutir como foi a experiência de pular corda, o que elas sentiram durante as brincadeiras, e o que aprenderam sobre seus próprios corpos e a interação com os amigos. Esse momento é crucial para o desenvolvimento da comunicação social e emocional.
Perguntas:
1. O que vocês sentiram ao pular corda?
2. Foi mais fácil ou difícil pular com os amigos?
3. Como vocês ajudaram uns aos outros?
4. O que podemos fazer para melhorar nossa experiência na próxima vez?
Avaliação:
A avaliação será feita de forma contínua, observando como as crianças interagem entre si, sua capacidade de trabalho em grupo e como elas demonstram controle ao pular corda. O professor deve notar a empatia, a cooperação e a comunicação entre as crianças durante as atividades, utilizando estas observações para informar suas próximas práticas pedagógicas.
Encerramento:
Para finalizar, o educador poderá solicitar que as crianças compartilhem uma frase sobre a importância da brincadeira e de cuidar do corpo. Esse momento pode ser acompanhado por uma canção relacionada à atividade, reforçando o sentimento de alegria e movimento.
Dicas:
– Mantendo-se atento às dinâmicas de grupo, o professor deve sempre promover a inclusão de todas as crianças, facilitando a participação daquelas que podem ter limitações em pular.
– Incentivar a valorização da diversidade e a compreensão de que somos únicos e cada um tem seu talento especial pode resultar em uma aprendizagem significativa.
– Encorajar o uso de ritmos e canções associadas ao pular corda pode tornar a experiência ainda mais divertida e rica em aprendizagens.
Texto sobre o tema:
A brincadeira de pular corda é uma atividade que transcende gerações, fazendo parte do imaginário coletivo de muitas culturas. Ao longo da história, diversas brincadeiras dentre as quais se destaca a corda, têm sido uma forma de entretenimento, socialização e desenvolvimento físico. Ao pular corda, as crianças, especialmente na faixa etária de 7 a 8 anos, além de se divertirem, aperfeiçoam suas habilidades motoras. Pular corda exige sincronia, equilíbrio e energia, sendo uma prática essencial para o desenvolvimento físico das crianças durante a educação infantil.
Além disso, a brincadeira em grupo estimula a interação social, onde os pequenos aprendem a importância de trabalhar em equipe, a respeitar as limitações dos colegas e a se expressar em um ambiente colaborativo. Quando as crianças saltam juntas, elas não só se exercitam, mas também criam laços de amizade e aprendem a valorizar as diferenças presentes entre elas. A expressão corporal que a atividade proporciona é rica em possibilidades, permitindo que os pequenos explorem movimentos enquanto brincam e se divertem, sendo um excelente caminho para desenvolver suas habilidades motoras por meio da ludicidade.
Por fim, é importante frisar que pular corda, além de fortalecer o corpo, tem um papel significativo na saúde emocional das crianças. As risadas, as tentativas bem-sucedidas e até as quedas fazem parte de uma experiência coletiva que constrói a autoestima e a confiança. Aprender a conviver, a compartilhar, a respeitar o espaço do outro e a organizar-se em grupo são aspectos fundamentais que se tornam ainda mais significativos quando traduzidos em movimento. Dessa forma, o brincar se torna um instrumento de aprendizado e crescimento fundamental na vida das crianças.
Desdobramentos do plano:
Um dos principais desdobramentos deste plano de aula é a possibilidade de associar a brincadeira de pular corda a outras atividades lúdicas e educativas. Após a experiência inicial, é interessante propor a criação de variações na brincadeira, como competições amistosas que estimulem o espírito de equipe e a criatividade das crianças. A ideia de desenvolver regras e estruturas para brincadeiras que envolvam o pular corda pode solidificar a experiência e promover um aprendizado significativo.
Outra proposta de desdobramento é a organização de um dia de atividades físicas em que, além da corda, outras brincadeiras tradicionais possam ser apresentadas. Essa abordagem pode servir para fortalecer a corporeidade das crianças e garantir que elas tenham uma experiência integral no desenvolvimento das práticas corporais. Além disso, os educadores podem introduzir também a temática do cuidado com o corpo, discutindo hábitos saudáveis e a importância da atividade física na rotina da criança.
Finalmente, o acompanhamento dos alunos após as atividades pode se transformar em um projeto contínuo que envolva a diversão e a pesquisa de outras brincadeiras e culturas ao redor do mundo. Essa prática pode ajudar as crianças a desenvolver a valorização da diversidade, respeitando e aprendendo sobre os diferentes modos de vida, culturas e tradições de brincadeiras de outras partes do mundo. Envolver as famílias nesse processo, incentivando a participação e a troca de experiências, potencializa a construção de um ambiente escolar mais rico e colaborativo.
Orientações finais sobre o plano:
É essencial que o professor atue como mediador durante a execução do plano de aula. É por meio da observação e intervenção que ele orientará o desenvolvimento das habilidades propostas, respeitando o ritmo de cada criança. O educador deve estar atento às interações e emoções que emergem durante a atividade, utilizando essas observações para ajustar a aula conforme a necessidade do grupo, valorizando cada pequeno progresso e conquista.
Ademais, a promoção de um clima de atividade inclusiva é fundamental para o sucesso do plano. É vital que todas as crianças se sintam parte integrante da atividade, garantindo que cada aluno tenha a oportunidade de experimentar o pular corda, respeitando as diversas habilidades e limitações. Reforçar a importância da solidariedade e do apoio mútuo entre as crianças é um aspecto que deve sempre ser reiterado pelo educador.
Por último, o papel da avaliação contínua não deve ser negligenciado. Ao final da semana de atividades, o professor pode criar um espaço para retornar às reflexões, onde as crianças terão a chance de compartilhar seus aprendizados e experiências, ajudando-as a consolidar o conhecimento adquirido. Desenvolver essa comunicação e reflexão crítica é crucial para o fortalecimento do processo de aprendizagem e da construção da identidade individual e social de cada criança.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Roda de Brincadeiras – O professor pode criar um espaço onde cada aluno apresente uma nova forma de pular corda, podendo ser com movimentos ou ritmos diferentes, incentivando a criatividade e exploração.
2. Contação de Histórias – Relacionar uma história à temática do pular corda, como um personagem do livro que encontra uma corda mágica, e pedir que as crianças ajudem na contação ao pular em coro.
3. Pular em Duplas – Criar duplas entre crianças onde uma delas segura a corda e a outra realiza os saltos. Isso estimula a cooperação, além de fortalecer laços de amizade.
4. Caminho da Corda – Utilizar a corda para formar caminhos ou formas no chão e desafiar os alunos a saltar de uma forma específica, estimulando o equilíbrio e a agilidade.
5. Desafio do Tempo – Criar um mini torneio, onde quem conseguir pular a corda mais vezes em um determinado tempo ganha. Essa atividade pode ser feita em grupos, reforçando a competição saudável e a motivação em grupo.
Essas sugestões visam não apenas o desenvolvimento motor das crianças, mas também a construção de um ambiente de aprendizagem lúdico e colaborativo, onde o respeito e a empatia são sempre promovidos.
