Plano de Aula: Brincadeira com Bambolê para Crianças Bem Pequenas

Este plano de aula é elaborado com o objetivo de proporcionar um aprendizado significativo e lúdico para as crianças bem pequenas, ou seja, aquelas com idades variando de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses. Com o uso de bambolês, os alunos poderão explorar sua criatividade, desenvolver a coordenação motora, e promover a interação social com seus colegas, tudo de maneira divertida e didática. Essa atividade possibilita também o fortalecimento da autoconfiança das crianças ao realizarem os movimentos e brincadeiras, além de enriquecer o universo das brincadeiras com os educadores.

Ao longo desta aula, será feita uma abordagem que respeita o perfil dessa faixa etária, oferecendo uma experiência rica em descobertas e aprendizados. A brincadeira com o bambolê irá engajar as crianças em atividades que estimulam não apenas a parte física, mas também aspectos emocionais e sociais, alinhando-se a objetivos e habilidades e competências conforme a BNCC.

Tema: Brincadeira com Bambolê
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover o desenvolvimento motor, a interação social e a expressão criativa nas crianças através da brincadeira com o bambolê, respeitando suas individualidades e fomentando um ambiente de cuidado e respeito.

Objetivos Específicos:

– Estimular a coordenação motora grossa ao girar, saltar e se movimentar com o bambolê.
– Fomentar a interação social e a solidariedade entre as crianças durante as brincadeiras.
– Incentivar a expressão corporal e a criatividade através dos movimentos realizados com o bambolê.
– Promover o reconhecimento das diferenças físicas e a importância do respeito nas relações interpessoais.

Habilidades BNCC:

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”:
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
(EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras.

– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”:
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.

Materiais Necessários:

– Bambolês (diversos tamanhos e cores)
– Música infantil animada (sugestão: canções de roda)
– Tapetes ou colchonetes (para proteção do chão)
– Brinquedos para estimular a interação, como bolas ou blocos.

Situações Problema:

As crianças podem, inicialmente, ter dificuldades em girar o bambolê ou em compartilhar o espaço. Desta forma, o educador deve estar preparado para oferecer orientações e encorajamento, respeitando o tempo de cada criança.

Contextualização:

A brincadeira com bambolês é uma atividade que pode ser adaptada a diferentes contextos e ambientes, enriquecendo a interação e proporcionando uma nova maneira de se movimentar. No ambiente escolar, esta prática pode ser utilizada para estimular a sociabilidade, brincar em grupo e criar momentos de aprendizado e descobertas.

Desenvolvimento:

Iniciar a atividade montando um círculo com os alunos e expondo os bambolês. O educador deve demonstrar como girá-los na cintura, incentivando os alunos a acompanhá-lo. Em seguida, podem ser apresentados jogos de movimentação, como formar um caminho com os bambolês e convidar as crianças a saltar de um para outro. É importante manter um clima leve e encorajador, ajustando a dificuldade dos desafios conforme a evolução das crianças.

Atividades Sugeridas:

1ª Atividade – *Gire o Bambolê*
– Objetivo: Estimular a coordenação motora.
– Descrição: O educador demonstra como girar o bambolê. As crianças irão tentar girar o bambolê na cintura.
– Instruções: Com cada criança em pé, peça que girem o bambolê na cintura, incentivando-as a movimentar os quadris.
– Materiais: Bambolês.
– Adaptação: Se algumas crianças não conseguirem girar, ajude-as segurando o bambolê ao lado.

2ª Atividade – *Salto de Bambolê*
– Objetivo: Trabalhar o deslocamento e a noção de espaço.
– Descrição: Colocar bambolês no chão como se fossem “ilhas”.
– Instruções: As crianças deverão saltar de uma “ilha” para outra, evitando o “mar” (espaço entre os bambolês).
– Materiais: Bambolês.
– Adaptação: Use menos bambolês para crianças que apresentam dificuldades.

3ª Atividade – *Dança do Bambolê*
– Objetivo: Estimular a expressão corporal.
– Descrição: Colocar uma música animada e dançar com o bambolê.
– Instruções: As crianças devem dançar livremente, usando o bambolê como parte da dança.
– Materiais: Música animada, bambolês.
– Adaptação: Permitir que as crianças queiram apenas carregar o bambolê ou imitar o movimento, sem pressão.

4ª Atividade – *Bambolê e Cor*
– Objetivo: Introduzir o reconhecimento das cores.
– Descrição: Escolha bambolês de diferentes cores e peça que as crianças escolham um.
– Instruções: As crianças devem girar, pular ou dançar com o bambolê escolhido, gritando a cor.
– Materiais: Bambolês coloridos.
– Adaptação: Permita que as crianças que não consigam girar o bambolê façam outra atividade semelhante.

Discussão em Grupo:

Ao final das atividades, reúna as crianças para uma roda. Pergunte sobre a experiência e quais foram suas brincadeiras preferidas. Isso ajudará a criar um ambiente de escuta e compartilhamento.

Perguntas:

1. O que você mais gostou de fazer com o bambolê?
2. Como você se sentiu ao girar o bambolê?
3. Você conseguiu saltar de um bambolê para o outro? Foi fácil ou difícil?

Avaliação:

A avaliação será feita de maneira informal, observando como as crianças se engajam nas atividades, suas interações sociais, e como conseguem realizar os movimentos propostos. A participação e o entusiasmo serão os principais critérios de avaliação.

Encerramento:

Encerrar a aula pedindo que as crianças guardem os bambolês de forma conjunta, enfatizando a importância de cuidar dos materiais e compartilhar o espaço. Uma breve conversa sobre suas preferências durante a aula também pode ajudar.

Dicas:

– Utilize músicas que sejam conhecidas pelas crianças para facilitar a interação.
– Sempre que possível, ajuste a atividade ao nível de conforto de cada criança, para garantir que todos se sintam incluídos.
– Mantenha a energia positiva durante a atividade, usando elogios quando necessário.

Texto sobre o tema:

A brincadeira com bambolês é um maravilhoso recurso para estimular o desenvolvimento motor e a socialização entre as crianças pequenas. Mais do que uma simples atividade física, essa prática oferece uma oportunidade para que as crianças experimentem novos movimentos, desenvolvam a coordenação e façam descobertas sobre seus próprios corpos. O bambolê, por ser um instrumento leve e fácil de manusear, permite que crianças de diversas idades e habilidades participem, promovendo a inclusão e o respeito às diferenças.

Além disso, a atividade em grupo proporciona momentos significativos de interação, onde as crianças podem compartilhar experiências, aprender sobre colaboração e respeito ao próximo. Atividades como girar o bambolê não apenas fortalecem a capacidade física, mas também fomentam a autoestima das crianças ao enfrentarem desafios e superarem medos. Essa percepção de autoconfiança é crucial nesta fase de desenvolvimento, onde a imagem positiva de si pode ser formada e reforçada.

A ludicidade permeia todo o processo de aprendizagem, fazendo com que a brincadeira com bambolês não somente seja prazerosa, mas também profundamente educativa. Por meio desses momentos de diversão, experiências valiosas são criadas, que ajudarão na construção da identidade e do senso de pertencimento das crianças ao grupo, contribuindo para a formação de vínculos e amizades que podem durar por toda a vida. A brincadeira se torna, então, um poderoso fio condutor entre o desenvolvimento motor, afetivo e social.

Desdobramentos do plano:

A aula sobre bambolês pode ser desdobrada em diversas outras atividades e também em outros conteúdos. Para dar continuidade, o educador pode introduzir novos materiais de movimento, como cordas ou bolas, ampliando o repertório de brincadeiras e garantindo que a experiência de movimentação se torne sempre nova e excitante. É possível organizar uma roda de conversa para que as crianças compartilhem suas impressões sobre a aula e sugiram novas brincadeiras, validando suas opiniões e criando autonomia no ambiente escolar.

Outro desdobramento interessante seria conectar a atividade com elementos da cultura local. O educador pode trazer músicas típicas da região que envolvam movimentos e danças, criando uma relação entre as práticas culturais e a atividade física, tornando o aprendizado ainda mais enriquecedor. Incorporar elementos como a arte, por exemplo, através de atividades de pintura com os bambolês ou a criação de histórias que envolvam esses movimentos, pode fazer com que as experiências tenham um significado ainda maior para as crianças.

Além disso, propiciar momentos com outras turmas, onde as crianças possam interagir e brincar, amplia a sociabilidade e a troca de experiências entre diferentes grupos. Essas interações promovem um ambiente rico em aprendizagem social e cultural, onde o respeito às diferenças e a colaboração são práticas vivenciadas no dia a dia. É nessa continuidade que se fortalecem as experiências adquiridas, ajudando na formação de um ambiente escolar que valoriza a convivência, o cuidado e a afetividade.

Orientações finais sobre o plano:

Ao implementar este plano de aula, é vital que o professor esteja sempre atento às necessidades e particularidades de cada uma das crianças, respeitando seus ritmos e individualidades. A realização de ajustes e adaptações das atividades pode ser necessária, sempre com o intuito de garantir o engajamento e a inclusão de todos os alunos. O professor pode usar ferramentas de apoio, como a música e a interação lúdica, para facilitar a execução das atividades e criar um ambiente mais acolhedor e dinâmico.

Outro aspecto importante é a necessidade de promover sempre um diálogo aberto com as crianças. Incentivá-las a expressar suas opiniões e sentimentos sobre as atividades ajuda no fortalecimento da autoconfiança e promove um ambiente de respeito mútuo. Valorizar as emoções e experiências vividas de cada criança é essencial para construir uma cultura de acolhimento.

Por fim, as interações sociais que ocorrerem durante a atividade não podem ser negligenciadas. Estimular a solidariedade, o cuidado e o reconhecimento das diferenças são fundamentais para a formação da identidade social das crianças. Através de atividades coletivas e momentos de partilha, o professor pode contribuir para que as crianças desenvolvam um senso crítico e uma postura ética em relação ao outro, formando cidadãos mais respeitosos e conscientes.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. *Circuito de Bambolês* – Criar um pequeno circuito onde as crianças possam passar pelo bambolê, saltar, girar e dançar. As crianças recebem um tempo para completar o circuito, promovendo a cooperação e a socialização.

2. *Bambolê e Pintura* – Usar a parte externa do bambolê para fazer arte. As crianças podem usar pincéis com tinta e girar o bambolê no papel, criando formas e blocos de cor. Isso estimula a criatividade e o desenvolvimento motor fino.

3. *Roda Musical com Bambolê* – Enquanto a música toca, as crianças giram o bambolê em torno de si. Quando a música parar, a criança que não conseguir parar de girar deve escolher um amigo para completar o movimento. Essa atividade promove a interação e o carinho entre as crianças.

4. *Bambolê na História* – Contar uma história onde o bambolê é um personagem. As crianças podem fazer movimentos com o bambolê de acordo com a narrativa, estimulando a imaginação e a expressão corporal com base em uma trama.

5. *Contagem e Movimentação* – Criar sequências de movimentos que as crianças devem imitar ao mesmo tempo que contam. Isso pode incluir girar, saltar e dançar com o bambolê. Promove a consciência espacial e ajuda no aprendizado numérico.

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