Plano de Aula: atividades de artes com mulher rendeira (Educação Infantil) – crianças_pequenas
Este plano de aula é uma proposta envolvente e dinâmico focado nas atividades de artes com a mulher rendeira, voltado para crianças pequenas na faixa etária de 4 a 5 anos. Além de explorar a cultura popular brasileira, especialmente a arte do artesanato, este plano tem como objetivo promover o desenvolvimento das relações interpessoais, a criatividade e a expressão artística, alinhando-se às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As atividades aqui descritas estão estruturadas para proporcionar um aprendizado lúdico e significativo, permitindo que as crianças se conectem com suas raízes culturais enquanto desenvolvem suas competências artísticas e emocionais.
Neste plano, as atividades foram cuidadosamente pensadas para que as crianças conheçam a figura da mulher rendeira, entendendo sua importância cultural e social. Além disso, o desenvolvimento do sentido estético e a prática artística estão sempre em evidência, incentivando as crianças a expressarem seus sentimentos e emoções de forma livre e criativa. A aprendizagem se dá em um ambiente colaborativo, onde as interações sociais e a troca de experiências enriquecem o processo educativo.
Tema: Atividades de Artes com Mulher Rendeira
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 4-5 anos
Objetivo Geral:
Familiarizar as crianças com a figure da mulher rendeira, sua história e a arte da rendição, desenvolvendo a expressão artística e promovendo o respeito pelas tradições culturais.
Objetivos Específicos:
– Estimular a expressão artística através da criação de peças de arte inspiradas na rendição.
– Promover a valorização cultural e o respeito às diferentes formas de expressão artística.
– Fomentar a cooperação e a empatia nas interações entre os colegas.
Habilidades BNCC:
– Campo de experiências “O eu, o outro e o nós”
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
– Campo de experiências “Corpo, gestos e movimentos”
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos e emoções, nas atividades artísticas.
– Campo de experiências “Traços, sons, cores e formas”
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem e escultura, criando produções bidimensionais.
Materiais Necessários:
– Papel colorido
– Tinta guache
– Pincéis e esponjas
– Tesoura e cola
– Materiais recicláveis (garrafinhas, caixas, papéis)
– Exemplos de trabalhos em renda (imagens ou vídeos)
– Músicas relacionadas à cultura popular e artesanato
Situações Problema:
Como podemos criar nossa própria arte inspirada na mulher rendeira? Quais sentimentos essa arte pode expressar em nós?
Contextualização:
A arte da rendição é uma expressão rica da cultura brasileira, que envolve técnicas e significados que variam de região para região. Este plano de aula visa apresentar as crianças a esta forma de arte e engajá-las em atividades que estimulem sua criatividade e apreciação pelas tradições culturais, ao mesmo tempo que promove a interação e a valorização do outro.
Desenvolvimento:
– Introdução (10 minutos): Comece utilizando imagens ou vídeos que mostram a mulher rendeira e seu trabalho. Converse sobre a importância desta profissão e como ela faz parte da cultura brasileira. Pergunte aos alunos se eles já viram ou conhecem alguém que faz rendas e incentive-os a compartilhar suas experiências.
– Atividade Principal (25 minutos):
1. Criação artística: As crianças serão convidadas a criar sua própria “renda” utilizando papéis coloridos e tintas.
2. Forneça a elas uma folha em branco e incentive-as a desenhar formas que lembram a renda que viram anteriormente.
3. Após o desenho, mostre como podem recortar e colar pedaços de papel colorido, formando uma obra coletiva, que pode ser uma tapeçaria de papel representando sua interpretação da arte rendadeira.
4. Promova uma atividade em que as crianças possam explorar com os gestos, como imitar os movimentos da mulher enquanto trabalhando com a renda.
– Exposição (10 minutos): Após a criação, monte uma exposição simples na sala, onde cada criança apresentará sua obra e falará sobre o que quis expressar, promovendo a comunicação e a valorização das ideias dos colegas.
– Encerramento (5 minutos): Finalize a atividade com uma canção que remeta à cultura popular, incorporando gestos de dança e movimentos, estimulando a expressão corporal.
Atividades sugeridas:
1. Desenho livre da mulher rendeira: As crianças desenham uma mulher rendeira trabalhando. O objetivo é que se familiarizem com a figura e suas emoções ao trabalhar.
2. Montagem de uma colagem: Usando materiais recicláveis, as crianças podem criar uma colagem que represente a importância da renda na vida das pessoas.
3. Teatro de fantoches: Criar personagens que contam histórias de mulheres rendeiras, incentivando a expressão oral e a empatia.
4. Rodas de conversa: Momentos de diálogo sobre as diferenças entre as culturas, onde as crianças podem compartilhar sobre suas tradições familiares, criando um espaço de respeito.
5. Música e movimento: Utilizar músicas que falam do trabalho manual e das tradições, promovendo uma atividade de dança que envolve movimentos que representam a confecção das rendas.
Discussão em Grupo:
Promova uma discussão em grupo onde as crianças poderão compartilhar o que aprenderam sobre as mulheres rendeiras e como se sentiram durante as atividades. Incentive-as a expressar suas opiniões e sentimentos sobre o que mais gostaram.
Perguntas:
– O que vocês acharam das rendas que vimos?
– Como vocês se sentiram ao criar suas próprias obras?
– O que mais gostaram na história da mulher rendeira?
Avaliação:
A avaliação será feita pela observação do envolvimento das crianças, a participação nas atividades propostas e a capacidade de expressar suas ideias e sentimentos. O professor deve observar também a interação entre os alunos e como eles valorizaram a história da mulher rendeira.
Encerramento:
Para encerrar a aula, reenfim os principais pontos que foram discutidos e a importância da arte da renda. Agradeça a participação de todos e incentive-os a continuar explorando essas formas de arte em casa.
Dicas:
– Utilize músicas folclóricas durante a atividade para integrar cultura e arte.
– Ofereça várias maneiras de expressar suas ideias, seja por meio de desenhos, colagens ou movimentos.
– Incentive a empatia, permitindo que cada aluno compartilhe suas experiências e respeite as dos outros.
Texto sobre o tema:
A cultura popular brasileira é vasta e rica, essencialmente composta por expressões artísticas que representam a história e a tradição de nosso povo. Um dos elementos mais marcantes dessa cultura é a arte da renda, tão praticada por muitas mulheres ao longo dos anos. As mulheres rendeiras não apenas produzem peças belíssimas, mas também são guardiãs de um saber profundo que é passado de geração em geração. Participar de uma oficina de renda é mais do que aprender uma técnica; trata-se de descobrir um universo repleto de significados, que envolve paciência, dedicação e criatividade.
Ao nos depararmos com a mulher rendeira, não estamos apenas vendo uma artista, mas também uma narradora de histórias. Cada ponto da renda pode ser visto como um fragmento de sua trajetória pessoal, uma expressão de suas vivências e emoções. Para as crianças, conhecer a mulher rendeira é uma forma de conectar-se com suas raízes culturais, reconhecendo a importância de respeitar e valorizar o trabalho manual e as tradições de sua comunidade. Tornar-se consciente de sua história é um primeiro passo para o fortalecimento da identidade cultural, ainda mais relevante na formação do indivíduo.
As atividades propostas superam o simples aprendizado da técnica da renda, indo além com o objetivo de formar cidadãos que reconhecem a diversidade cultural como um patrimônio a ser respeitado e celebrado. A arte é uma poderosa ferramenta de inclusão e comunicação, capaz de promover a empatia e o respeito entre os indivíduos. Promover experiências de aprendizagem por meio da arte, especialmente na infância, é fundamental para desenvolver a sensibilidade e a valorização da expressão do outro.
Desdobramentos do plano:
Ao desenvolver um plano de aula voltado para as atividades de artes, envolvendo o tema da mulher rendeira, é possível observar uma intersecção significativa entre cultura e desenvolvimento pedagógico. A arte é um componente essencial na educação, pois ajuda a explorar e expressar sentimentos e emoções, além de proporcionar uma oportunidade para o fortalecimento de laços sociais. Incentivar as crianças a explorarem as tradições locais, como a arte da renda, não só valoriza sua cultura, mas também introduz a importância da história e da diversidade em suas vidas.
Através da prática artística, as crianças têm a chance de experimentar sensações diferentes e a autoconfiança, que é essencial para o desenvolvimento da autonomia. O sentimento de realização ao completar uma obra artística é um poderoso motivador que deve ser incentivado desde cedo. As atividades não apenas promovem a criatividade, mas também ajudam os alunos a perceberem e valorizarem suas conquistas, fortalecendo a percepção de suas identidades individuais e coletivas.
Por fim, as experiências de aprendizado que envolvem a história e a prática artística, quando bem planejadas, podem gerar um impacto duradouro na formação da criança. É fundamental que os educadores criem ambientes que respeitem e valorizem as diversas formas de expressão cultural, permitindo que os alunos se reconheçam em seu contexto e contribuam para uma sociedade mais inclusiva. Os jovens aprendizes são o futuro de nossa sociedade, e investir na educação multicultural é investir em um mundo mais empático e respeitador.
Orientações finais sobre o plano:
Na elaboração de um plano de aula voltado para a educação infantil, especialmente para crianças pequenas, é imprescindível que o educador esteja atento às necessidades e características do grupo. A flexibilidade e a adaptabilidade das atividades propostas são essenciais, visto que cada turma possui dinâmicas únicas. É aconselhável que os educadores, ao longo das atividades, observem as interações e compreendam os momentos de maior envolvimento, aproveitando as oportunidades para aprofundar discussões sobre cultura e arte.
Outro ponto relevante é a valorização do tempo de escuta e resposta dos alunos. As crianças, nessa faixa etária, muitas vezes têm dificuldades em expressar suas emoções e sentimentos verbalmente. O apoio do professor neste momento é fundamental, ajudando-as a encontrar as palavras e os gestos certos para se comunicarem. Isso não só favorece o desenvolvimento da linguagem, mas também a promoção da autoconfiança e da empatia com os colegas.
Ao final das atividades, é muitas vezes produtivo realizar um registro das experiências na sala de aula, seja através de fotos, desenhos coletivos, ou vídeos. Isso pode servir para relembrar as vivências e proporcionar também uma forma de reflexão sobre as aprendizagens adquiridas ao longo do processo. Além disso, essa prática pode fomentar discussões sobre a continuidade da exploração da renda e das diversas manifestações artísticas que cercam a cultura brasileira.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Oficina de Renda com Tecido: Utilize pedaços de tecido ou tiras de papel e ensiná-las a criar padrões simples de renda. O objetivo é que as crianças experimentem a textura e a coloração, estimulando a criatividade. Os materiais necessários incluem tecidos de algodão, linhas coloridas e tesouras.
2. Contação de Histórias: Numa roda, contar histórias sobre mulheres rendeiras, instigando as crianças a imaginar como seria viver neste cenário. O objetivo é desenvolver a escuta e a apreciação cultural, utilizando fantoches para animar a contação.
3. Atividade Sonora: Usar instrumentos como chocalhos e tambores, incentivando as crianças a criar uma música que represente o processo da confecção de rendas. Além de trabalhar a criação musical, a atividade desenvolve o ritmo e a coordenação motora.
4. Jogo da Memória Cultural: Criar cartões com imagens de diferentes tipos de rendas e suas origens, estimulando o reconhecimento e a memória. O objetivo é promover o respeito pelas diferenças culturais e a atenção às particularidades.
5. Teatro das Emocões: Incentivar a criação de pequenos esquetes que apresentem o cotidiano da mulher rendeira. As crianças devem interpretar os personagens e os sentimentos que essas mulheres enfrentam em seu dia a dia, promovendo a empatia e a expressão artística em grupo.
Essas sugestões visam garantir uma aprendizagem significativa, rica e divertida, demonstrando que a arte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento integral das crianças.