“Plano de Aula: Associando Quantidades no 1º Ano do Ensino”

Este plano de aula é destinado ao 1º ano do Ensino Fundamental e tem como objetivo principal associar quantidades fazendo correspondência de objetos variados. A prática de associar quantidades é fundamental para o desenvolvimento das habilidades matemáticas iniciais das crianças nesta faixa etária. Ao longo de quatro aulas, os alunos terão a oportunidade de explorar a contagem e a comparação de objetos de uma forma lúdica e significativa.

As atividades planejadas são voltadas para o reconhecimento e a comparação de quantidades, utilizando diversos objetos do cotidiano como recursos pedagógicos. O uso de manipulação e a visualização direta de quantidades vai ajudar os alunos a desenvolverem um entendimento mais sólido sobre o conceito de número e quantidade. Este plano, portanto, leva em conta a aprendizagem ativa e a importância de tornar a matemática acessível e interessante para as crianças.

Tema: Associar quantidades fazendo correspondência de objetos variados
Duração: 4 aulas
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 a 7 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver a habilidade de associar e comparar quantidades de objetos variados, utilizando diferentes estratégias de contagem e correspondência.

Objetivos Específicos:

– Promover a contagem exata de objetos.
– Estimular a comparação entre conjuntos de objetos para identificar qual possui mais, menos ou a mesma quantidade.
– Utilizar diferentes estratégias de agrupamento e associar objetos a números.
– Fomentar a interação e a colaboração entre os alunos durante as atividades.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação.
– (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
– (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.

Materiais Necessários:

– Objetos variados como tambores, copos, tampas, bolinhas ou outros materiais manipuláveis.
– Cartões em branco para registrar as contagens.
– Materiais de escrita (lápis, canetas coloridas).
– Tabelas para contagem (semanas de atividades).
– Fichas educativas com imagens de diferentes objetos para visualização.

Situações Problema:

– “Quantas bolinhas tem aqui?”, “Você consegue emparelhar essas tampas?”, “Qual grupo de objetos é maior e qual é menor?”.
– Apresentação de uma situação em que se apresenta dois recipientes, um com mais objetos que o outro e o aluno precisa indicar qual é o recipiente com mais.

Contextualização:

As atividades propostas serão vinculadas ao cotidiano dos alunos, aproveitando objetos que podem ser encontrados na sala de aula ou em casa. Essa contextualização permitirá que os alunos visualizem a contagem e a comparação em situações reais, além de cultivarem um ambiente de aprendizagem ativo, onde poderão expressar e compartilhar suas descobertas.

Desenvolvimento:

A primeira aula será dedicada à introdução ao tema, onde o professor apresentará diferentes objetos e fará uma contagem coletiva. Na segunda aula, os alunos farão agrupamentos de objetos, explorando as quantidades e comparando entre si. A terceira aula focará na resolução de problemas que envolvem a adição e subtração de quantidades a partir dos objetos manipulativos. Por fim, a quarta aula avaliará as habilidades adquiridas através de atividades práticas, jogos e um pequeno teste em duplas.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Inventário de objetos
Objetivo: Contar e registrar quantidades de objetos.
Descrição: Em duplas, os alunos contarão as bolinhas disponíveis e registrarão as contagens em cartões.
Instruções: Distribuir diferentes objetos variados. Peça aos alunos que agrupem os objetos e os contem, registrando a quantidade e a cor.
Materiais: Bolinhas, cartões, lápis.
Adaptações: Para alunos que precisam de mais apoio, forneça um modelo de tabela para que eles possam registrá-los.

Atividade 2: Jogo da comparação
Objetivo: Comparar quantidades de objetos.
Descrição: Dividir a turma em grupos e apresentar duas caixas com diferentes quantidades de objetos. Cada grupo deve discutir e identificar qual contém mais, menos ou a mesma quantidade.
Instruções: Cada grupo deve contar o conteúdo das caixas e explicar sua decisão.
Materiais: Caixas com objetos e cartões de registro.
Adaptações: Oferecer grafo ou imagens para alunos que têm dificuldades em contar verbalmente.

Atividade 3: Criando novos grupos
Objetivo: Praticar agrupamentos diferentes.
Descrição: Solicitar que os alunos criem novos grupos de objetos misturados e contem quantos elementos têm.
Instruções: Os alunos devem fazer novos agrupamentos e contar, registrando as quantidades.
Materiais: Materiais variados, lápis e papel.
Adaptações: Estimule alunos mais avançados a criar grupos de valores diferentes.

Atividade 4: Problemas de Aventura
Objetivo: Resolver problemas envolvendo adição e subtração.
Descrição: O professor apresentará enunciados de problemas do cotidiano, como “se você tem 3 maçãs e ganha mais 2, quantas tem agora?”.
Instruções: Resolver os problemas individualmente e depois em duplas, discutindo as possíveis respostas.
Materiais: Fichas com problemas impressos.
Adaptações: Para alunos que preferem o visual, use materiais manipulativos para que possam ver a adição/subtração.

Discussão em Grupo:

Para finalizar a semana, reunir todos os alunos para uma discussão sobre o que aprenderam quanto às quantidades. Incentivar que compartilhem suas preferências de atividades e como se sentiram melhores ao contar ou compartilhar.

Perguntas:

– Quantos objetos você conseguiu contar?
– Qual foi a sua estratégia para comparar as quantidades?
– Como você se sentiu fazendo a atividade? Quais você mais gostou?

Avaliação:

A avaliação será feita através de observação das interações dos alunos durante as atividades, registros escritos e a explicação das estratégias utilizadas. Os alunos também podem ser convidados a criar um pequeno portfólio com seus registros das contagens ao longo das aulas.

Encerramento:

Ao término das quatro aulas, fazer uma revisão com todos os conceitos que foram abordados. Agradecer a participação de todos e convidar os alunos a compartilharem em casa o que aprenderam, incentivando-os a aplicar os conceitos em suas rotinas diárias.

Dicas:

– Use muitos materiais coloridos e variados para atrair a atenção das crianças.
– Permita que elas troquem os objetos entre si, tornando as atividades mais colaborativas.
– Fique atento às dificuldades individuais e adaptem as atividades para exigirem mais ou menos desafios.

Texto sobre o tema:

A atividade de contar é uma parte vital do desenvolvimento cognitivo das crianças. A contagem não é apenas sobre números, mas também sobre a capacidade de observar e comparar. No 1º ano, as crianças estão dando os primeiros passos na formação de uma base matemática sólida que servirá para a vida toda. Este trabalho inicial deve ser apoiado em atividades lúdicas que incentivem a aprendizagem de uma forma divertida.

O uso de objetos variados no ensino de quantidades é uma estratégia eficaz para manter os alunos envolvidos. A manipulação física de recursos visuais permite que crianças que podem não compreender o conceito abstrato de números façam conexões tangíveis. Além disso, o ambiente colaborativo que se cria nas atividades de grupo ajuda a desenvolver habilidades sociais, como o respeito pela opinião do colega e a troca de informações.

Por meio da prática de associar quantidades e fazer correspondência, os alunos estarão melhor preparados para mais tarde enfrentarem conceitos matemáticos mais complexos, como adição e subtração. O manejo do sistema de numeração, que começa em atividades aparentemente simples, será a base para competições futuras onde a matemática será vital.

Desdobramentos do plano:

A implementação deste plano pode gerar uma série de desdobramentos no ensino das crianças. Primeiro, ao praticar a contagem e a associação de quantidades, os alunos não apenas aprendem matemática, mas desenvolvem uma base para o raciocínio lógico. Essa habilidade será útil em diversas áreas do conhecimento, desde ciências até artes, onde trabalhar com quantidades é frequentemente requerido.

Outro desdobramento é o aumento da colaboração entre os alunos. O trabalho em duplas ou grupos contribui não apenas para o aprendizado da matemática, mas também para o desenvolvimento de habilidades sociais. Aprender a ouvir e respeitar as opiniões dos colegas é fundamental nesta fase, contribuindo para um ambiente escolar mais harmonioso. Além disso, a experiência de lidar com objetos físicos, cria uma aprendizagem mais prática e menos abstrata, o que pode ajudar as crianças a se relacionarem melhor com os conceitos numéricos.

Por último, este plano de aula pode ser uma porta de entrada para a interdisciplinaridade. A contagem pode ser vinculada a outras áreas do saber, como ciências, ao contar elementos de um experimento, ou até mesmo em projetos de artes, onde quantidades e padrões podem ser explorados visualmente. Isto enriquece o currículo e oferece aos alunos uma experiência de aprendizado mais integrada e significativa, atuando assim no desenvolvimento integral da criança.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o professor seja flexível durante a aplicação deste plano. Cada turma tem seu próprio ritmo, e a maneira como os alunos interagem com o conteúdo pode variar bastante. Portanto, ao perceber que um grupo enfrenta dificuldades em algum aspecto, o educador deve ter a disposição de adaptar o conteúdo e a metodologia para atender essas necessidades.

Outra orientação importante é a valorização da aprendizagem lúdica. As atividades propostas devem ser vistas não apenas como um meio para atingir os objetivos de aprendizagem, mas como momentos de diversão e descobertas. Essa abordagem ajuda a criar um ambiente escolar mais atrativo e a despertar o amor pelo aprendizado nas crianças.

Por fim, é essencial promover momentos de colaboração com os responsáveis das crianças. Um bom caminho é sugerir que os alunos pratiquem a contagem e a comparação de quantidades em casa, com objetos que façam parte do dia a dia. Isso não apenas reforça o aprendizado, mas também aproxima a família da escola e do processo educativo, criando um círculo virtuoso que beneficia toda a comunidade escolar.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Corrida de Contagem
Crie um jogo onde os alunos correm para coletar objetos espalhados pelo pátio ou sala e os trazem para contar em grupos. O objetivo é contar rapidamente e registrar quantos objetos foram coletados. Este jogo proporciona movimento, contagem e colaboração.

Bolinha na Fruta
Cada aluno recebe um desenho de uma fruta e deve colar bolinhas de papel na quantidade que o professor indicar. Por exemplo, “colem 5 bolinhas na maçã”. Essa atividade trabalha reconhecimento e contagem enquanto as crianças desenvolvem habilidades motoras finas.

Relógio da Mesa
Os alunos devem fazer a contagem dos objetos que estão na mesa durante a aula, criando um gravador de quantidades, onde poderão anotar ao longo da semana. Pode-se selecionar quantidades diferentes para praticar.

Jogo das Cores
Separe objetos de várias cores e, após a contagem, os alunos devem fazer agrupamentos por cor, indicando quantos de cada cor tem. Essa atividade reforça habilidades de comparação ao mesmo tempo que ensina sobre cores.

Histórias de Números
Os alunos devem criar pequenas histórias em quadrinhos onde contêm personagens fazendo contagens. Por exemplo, “João tinha 2 maçãs e ganhou 3”, e eles deverão ilustrar e expressar a quantidade envolvida. Isso combina artes com matemática de uma forma criativa e divertida.

Com estas sugestões lúdicas, o aprendizado de correspondência de quantidades poderá ser desenvolvido de maneira dinâmica, engajada e integrada ao cotidiano das crianças, ampliando não só o aprendizado matemático, mas também a expressão criativa e coletiva.

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