Plano de Aula: Aberto, fechado, em cima e embaixo

Este plano de aula é destinado a bebês de 4 a 5 anos e irá explorar os conceitos de aberto, fechado, em cima e embaixo de maneira lúdica e interativa. A importância dessa abordagem na Educação Infantil é garantir que as crianças desenvolvam habilidades essenciais para a sua interação com o mundo ao seu redor, além de promover seu desenvolvimento social e motor através de atividades práticas. Utilizando elementos do ambiente e objetos do cotidiano, propõe-se uma série de atividades que não apenas consolidam o entendimento desses conceitos, mas também estimulam a comunicação e a expressão das emoções.

Estamos cientes de que os bebês são naturalmente curiosos e aprendem através da experiência direta. Portanto, este plano se concentra em atividades práticas que explorarão as noções de espaço e movimento, sempre respeitando o desenvolvimento individual de cada criança. O principal objetivo é assegurar que todos os participantes possam vivenciar isso de forma divertida e significativa.

Tema: Aberto, fechado, em cima e embaixo
Duração: 120 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 4 e 5 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar às crianças experiências lúdicas que facilitem a compreensão dos conceitos de aberto, fechado, em cima e embaixo através de interações diretas com objetos e com o ambiente.

Objetivos Específicos:

– Facilitar a percepção das crianças sobre a experiência do espaço através da exploração de objetos.
– Promover a interação entre as crianças, estimulando a comunicação e a socialização.
– Desenvolver habilidades motoras por meio de atividades que envolvam movimentos corporais e manipulação de objetos.
– Estimular a expressão de emoções e sensações durante as brincadeiras.

Habilidades BNCC:

– (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
– (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos e brinquedos.
– (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
– (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.

Materiais Necessários:

– Caixas de papelão de diferentes tamanhos (grandes e pequenas).
– Bolas leves (como aquelas de borracha).
– Colchonetes ou tapetes macios.
– Brinquedos que podem ser colocados dentro e fora de caixas.
– Materiais para montagem de um “obstáculo” (almofadas, cadeiras).
– Livros ilustrados com abas ou elementos que mostrem conceitos de aberto e fechado.
– Músicas infantis que tratam de movimentos e dança.

Situações Problema:

– Como os objetos se comportam quando colocados dentro de uma caixa?
– O que acontece se cobrirmos um brinquedo?
– Como as crianças se sentem ao explorar espaços em diferentes níveis (em cima, embaixo)?

Contextualização:

A noção de aberto e fechado, assim como em cima e embaixo, são fundamentais para a compreensão de espaço e movimento. Natureza e cotidiano trazem diversas situações que podem ser exploradas. Bebês nessa idade estão começando a entender essas relações e conceitos através de interação prática e exploração de seus ambientes.

Desenvolvimento:

1. Roda de Abertura (10 minutos): Reunir as crianças em círculo e acolhê-las, fazendo uma breve introdução ao tema do dia. Usar um objeto aberto e um fechado (como uma caixa) e perguntar quem pode mostrar o que é “aberto” e o que é “fechado”.

2. Atividade de Caixas (30 minutos): Disponibilizar caixas grandes e pequenas. Convidar as crianças a colocar e tirar objetos dessas caixas, experimentando o que significa estar “dentro” e “fora”. Orientar para que cada uma se pronuncie sobre o que está fazendo: “Eu coloquei a bola dentro da caixa”.

3. Brincadeira com Bolas (20 minutos): Organizar um espaço no chão e utilizar bolas leves. Incentivar que as crianças rolem as bolas “em cima” e “embaixo” em diferentes direções, permitindo que elas explorem a noção de subida e descida.

4. História Interativa (20 minutos): Ler um livro ilustrado que tenha elementos de aberto e fechado. Parar para perguntar às crianças o que elas veem nas imagens e o que pode ser “aberto” ou “fechado”.

5. Montando um Obstáculo (30 minutos): Criar um percurso com os colchonetes e almofadas onde as crianças podem passar “em cima” e “embaixo”. Isso proporciona uma experiência prática e motora ao mesmo tempo, estimulando a exploração.

6. Encerramento com Música (10 minutos): Finalizar o encontro com uma música que convide as crianças a dançar e interagir. Incentivar movimentos que remetam aos conceitos aprendidos: “Vamos subir os braços para cima e agachar para baixo!”

Atividades sugeridas:

Exploração das Caixas (dia 1): Objetivo: Estimular a percepção de conceitos de espaço. O professor deve disponibilizar várias caixas e objetos, permitindo que as crianças brinquem livremente.
Brincadeira com Bolas (dia 2): Objetivo: Trabalhar o conceito de movimento. O professor convida as crianças a rolar a bola, alternando entre “em cima” e “embaixo”.
Contação de História (dia 3): Objetivo: Introduzir narrativa. O professor lê uma história que mencione vários objetos abertos e fechados, fazendo perguntas às crianças.
Percurso de Obstáculo (dia 4): Objetivo: Trabalhar movimentos grossos. O professor monta um circuito onde as crianças possam explorar diferentes altitudes, como “pular por cima de almofadas”.
Dança dos Conceitos (dia 5): Objetivo: Reafirmar o aprendizado. O professor promove um momento de dança com músicas que envolvam movimentos de “cima” e “baixo”.

Discussão em Grupo:

Reunir as crianças e perguntar sobre as experiências que elas tiveram. Elas podem compartilhar o que gostaram mais e como se sentiram nos momentos de “em cima” e “embaixo”.

Perguntas:

– Quem pode apontar algo que foi colocado em uma caixa?
– O que acontece quando cobremos um brinquedo?
– Como se sente brincando “em cima” e “embaixo”?

Avaliação:

A avaliação será feita através da observação das interações e participações das crianças nas atividades. Será importante notar como elas comunicam suas ações e suas emoções, além de como exploram os conceitos propostos.

Encerramento:

No final da aula, dedicar alguns minutos para revisar o que aprenderam. Os alunos podem compartilhar o que mais gostaram nas atividades e o que aprenderam de novo sobre os conceitos de aberto e fechado, em cima e embaixo.

Dicas:

– Sempre incentivar a comunicação e a expressão das crianças através de gestos e sons.
– Manter um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sintam livres para explorar.
– Adaptar as atividades para atender às necessidades de cada criança, considerando seu nível de desenvolvimento.

Texto sobre o tema:

Os conceitos de aberto e fechado, assim como em cima e embaixo, são fundamentais no desenvolvimento cognitivo e motor de crianças na Educação Infantil. Essas noções não apenas introduzem a lógica espacial, mas também criam oportunidades para que as crianças se expressam, comunicando suas percepções e sentimentos. O aprendizado através da exploração ativa é essencial nesta fase, uma vez que os pequenos absorvem informações desde cedo ao testarem suas habilidades motoras e cognitivas em interação com o ambiente que os cerca. Ambiente seguro e estimulado permite que as crianças se sintam à vontade para tocar, experimentar e descobrir, características essencias para um aprendizado eficaz.

O papel fundamental do educador nesta formação é criar situações de aprendizado envolventes e inclusivas. Proporcionar momentos nos quais as crianças podem experimentar e brincar, ao mesmo tempo em que são guiadas para entenderem esses conceitos, faz toda a diferença no processo educativo. As atividades devem ser planejadas de forma que as crianças não apenas aprendam, mas sintam prazer em descobrir o mundo ao seu redor. A comunicação, tanto verbal quanto não verbal, deve ser incentivada, pois ela irá ajudar a construir uma relação de confiança e empatia entre as crianças.

Portanto, o aprendizado nesta faixa etária deve ser cercado de pacientes orientações e liberdade criativa. As possibilidades de brincadeiras e explorações são infinitas e, através delas, as noções que parecem simples se tornam portas abertas para um vasto conhecimento de mundo e para a formação de um eu social. As experiências vivenciadas pelas crianças não são apenas educativas, mas também emocionais e sociais, preparando-as para desafios futuros e para uma interação mais plena com os outros.

Desdobramentos do plano:

As atividades delineadas podem servir como um ponto de partida rico para sequências didáticas sobre percepção e exploração do corpo em relação ao espaço. Essas experiências também podem ser ampliadas para incluir conceitos auxiliares, como a identificação de formas, tamanhos e texturas. As habilidades desenvolvidas podem transitar para interações mais complexas em outras aulas, enfatizando a cooperação entre os pequenos.

Além disso, a exploração dos conceitos pode ser complementada com a introdução de jogos cooperativos, onde o foco é trabalhar as relações sociais, permitindo que as crianças percebam a importância do compartilhamento e da comunicação sem palavras. Tais atividades promovem o desenvolvimento de valores respeitáveis, como empatia e solidariedade entre os membros do grupo.

Esses desdobramentos garantem que o aprendizado seja um processo contínuo, em que cada atividade se conecta intimamente com as experiências anteriores. Assim, a criança se torna um agente ativo na sua aprendizagem, ao mesmo tempo em que desenvolve a empatia e a leitura de emoções alheias, fundamentais para um convívio social saudável.

Orientações finais sobre o plano:

Ao final desta proposta, é importante que o educador mantenha sempre uma atitude de acolhimento e respeito pelas particularidades de cada criança. O tempo para a exploração deve ser flexível, permitindo que as crianças tenham a liberdade necessária para experimentar as práticas sugeridas ao seu próprio ritmo.

Além disso, o feedback constante é vital no processo formativo. As interações devem ser acompanhadas com perguntas que façam a criança refletir sobre o que está fazendo, ajudando a promover sua criatividade e autonomia. Criar um ambiente seguro e positivo onde as crianças se sintam encorajadas a explorar e se expressar aumenta não só seu aprendizado, mas também sua autoestima.

Por último, o trabalho com a linguagem deve ser integrado a essas experiências. Utilizar canções e poesias que tratem de movimento será um bônus pedagógico que irá enriquecer ainda mais as aulas, promovendo assim uma aprendizagem holística. O ideal é manter sempre um olhar atento às interações e necessidades das crianças, ajustando as atividades conforme necessário para que cada um sinta-se incluído e valorizado em suas descobertas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. A Caixa Misteriosa: Propor um jogo em que cada criança pode colocar um objeto dentro de uma caixa e convidar os colegas a adivinharem o que é. Essa atividade explora o conceito de aberto e fechado.

2. Brincando de Esconder: Usar tecidos leves para cobrir objetos e depois pedir que as crianças encontrem o que está “escondido”, estimulando o raciocínio sobre em cima e embaixo.

3. Dança dos Movimentos: Incorporar músicas que incentivem movimentos como “subir” e “descer”, permitindo que as crianças expressem o tema de forma corporal.

4. Sons em Movimento: As crianças podem criar sons com objetos (panos, garrafas, caixas), explorando a noção de aberto e fechado ao fazer sons diferentes de acordo com a forma como manipulam os materiais.

5. Histórias em Movimento: Contar uma história onde as crianças devem se movimentar conforme a narrativa (ex.: “subir uma montanha”), fazendo com que elas experimentem os conceitos de forma interativa.

Essas atividades podem ser adaptadas para diferentes faixas etárias, permitindo que a aprendizagem se moldem a cada grupo de forma dinâmica e prazerosa.

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