Plano de Aula: A transformação da borboleta (Educação Infantil) – Bebês

Introdução: Neste plano de aula, o foco será a transformação da borboleta, um tema fascinante que apresenta aos bebês a magia da natureza e o ciclo de vida. A atividade começará com uma aula externa, onde os alunos observarão a transformação em um ambiente aberto e propício para a exploração. Por meio de modelos feitos de materiais recicláveis, será possível visualizar as etapas que a borboleta atravessa: desde o ovo, passando pela larva (lagarta), até alcançar sua forma adulta. Essa abordagem visual e interativa é essencial para a faixa etária de 1 a 3 anos, pois promove a aprendizagem ativa.

A transição para a sala de aula incluirá uma atividade prática onde as crianças poderão criar representações da borboleta, estimulando a criatividade e a expressão artística. Este plano foi elaborado para atender às necessidades e habilidades do desenvolvimento infantil na educação. Ele incorpora a interação e a observação das crianças, promovendo um aprendizado significativo por meio do brincar e da exploração.

Tema: A transformação da borboleta
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 1 a 3 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver a compreensão sobre o ciclo de vida da borboleta, promovendo a curiosidade e a interação com o ambiente natural.

Objetivos Específicos:

1. Observar e identificar as etapas do ciclo de vida da borboleta.
2. Promover a interação entre as crianças por meio de atividades em grupo.
3. Estimular a expressão artística ao criar representações da borboleta.
4. Fomentar a exploração sensorial dos materiais usados nas atividades práticas.

Habilidades BNCC:

Campo de experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
– (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
– (EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social.

Campo de experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
– (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

Campo de experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
– (EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas.

Campo de experiências “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
– (EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor.

Campo de experiências “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”
– (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas.

Materiais Necessários:

– Modelos do ciclo de vida da borboleta feitos de materiais recicláveis (papelão, plásticos, tecidos).
– Tintas de dedo, papel em branco, tesouras sem ponta e cola.
– Materiais para exploração sensorial (texturas, cores, formas).
– Livros ilustrados sobre borboletas e seu ciclo de vida.

Situações Problema:

– Como a borboleta pode mudar sua forma?
– O que a lagarta come para se transformar?
– Por onde podemos encontrar borboletas?

Contextualização:

Iniciar a longa jornada da transformação da borboleta é ensinar as crianças sobre as maravilhas da natureza. Ao demonstrar as fases do ciclo de vida, desde o ovo até a borboleta adulta, as crianças poderão conhecer e apreciar a vida dos insetos. Além disso, a exploração na aula externa permite uma conexão com o ambiente e a natureza, aumentando a curiosidade e o interesse das crianças. A atividade prática em sala de aula é um meio de consolidar esse aprendizado por meio da arte e expressão, ajudando-as a se relacionar com o conceito de transformação de maneira lúdica e sensorial.

Desenvolvimento:

A aula será dividida em duas partes, inicialmente acontecendo no pátio da escola e, em seguida, em sala de aula.

Parte 1 – Aula externa (25 minutos):
1. Reunir as crianças no pátio, explicando o que elas irão aprender sobre as borboletas.
2. Apresentar os modelos do ciclo de vida da borboleta, explicando cada etapa com linguagem simples e referências visuais.
3. Permitir que as crianças explorem os modelos, tocando e manuseando os materiais recicláveis.
4. Incentivar a comunicação entre elas, fazendo perguntas sobre o que estão observando.

Parte 2 – Atividade em sala de aula (25 minutos):
1. Realizar a leitura de um livro ilustrado sobre o ciclo de vida da borboleta, destacando as imagens.
2. Propor a atividade de pintura, onde cada criança terá que criar sua própria borboleta, utilizando tintas de dedo e papel.
3. Orientar as crianças a traçarem suas próprias marcas, especialmente as que representam como uma borboleta se parece.
4. Finalizar a atividade com uma roda de conversa, onde cada criança poderá compartilhar seu desenho e o que aprendeu.

Atividades sugeridas:

Durante a semana, sugerimos as seguintes atividades pedagógicas:
1. Dia 1 – Observação do Ciclo: Realizar um passeio em um jardim ou parque para observar borboletas. Levar uma colherinha para coletar pequenas folhas e objetos para um “mosaico de identificações”.
Objetivo: Familiarizar-se com o ambiente natural.
Descrição detalhada: Incentivar as crianças a observar a movimentação das borboletas. Perguntar onde conseguiram ver as borboletas.
Materiais: Colherinhas, saquinhos para coleta.

2. Dia 2 – Livro Interativo: Ler um livro sobre o ciclo de vida da borboleta, utilizando marionetes como personagens.
Objetivo: Melhorar a habilidade de escuta e perceber a narrativa.
Descrição detalhada: Envolver as crianças em uma contação interativa. Pedir que reproduzam os sons de cada etapa do ciclo da borboleta.
Materiais: Livro de histórias, marionetes.

3. Dia 3 – Pintura Coletiva: Propor uma pintura coletiva em um grande papel, onde as crianças podem desenhar o que mais gostam na transformação da borboleta.
Objetivo: Encorajar a coloração e traçados.
Descrição detalhada: Estimular a colaboração entre as crianças, onde todas podem participar da criação.
Materiais: Tintas diversas, um grande papel.

4. Dia 4 – Exercício de Movimento: Realizar uma atividade onde as crianças imitam os movimentos das borboletas.
Objetivo: Explorar o corpo e desenvolver coordenação motora.
Descrição detalhada: Criar uma dança em que as crianças imitam os movimentos das borboletas voando.
Materiais: Música leve.

5. Dia 5 – Colagem Sensorial: Utilizar materiais como tecidos, algodão e papéis coloridos para criar colagens de borboletas.
Objetivo: Trabalhar com texturas.
Descrição detalhada: Propor que as crianças explorem as texturas e cores ao criar sua colagem.
Materiais: Papéis, tecidos, cola.

Discussão em Grupo:

Durante a roda de conversa, as crianças podem compartilhar suas percepções e interessantes discussões sobre o tema. Além de incentivá-las a contar sobre sua experiência, pergunte como elas se sentiram ao observar as borboletas e se já viram alguma em casa ou na escola. Isso reforça a habilidade de comunicação e o compartilhamento de experiências.

Perguntas:

1. O que acontece com a lagarta?
2. Você já viu uma borboleta? Onde?
3. Como você se sente quando vê uma borboleta?
4. O que você gostaria de saber sobre as borboletas?

Avaliação:

A avaliação será observacional, focando na participação das crianças nas atividades, na interação entre elas e na expressão artística durante as atividades. O professor deve observar se as crianças estão mostrando interesse pelas borboletas e como estão se comunicando com os colegas e adultos.

Encerramento:

Finalizar a aula destacando as aprendizagens do dia. Deixe as crianças compartilharem suas borboletas e o que elas aprenderam. É fundamental reforçar a conexão do tema com a natureza, estimulando a curiosidade e o respeito pelos seres vivos.

Dicas:

– Utilize canções sobre borboletas para tornar a aula mais dinâmica.
– Tenha sempre à disposição materiais de troca para os alunos tocando, tocando e manipulando.
– Organize materiais de forma acessível e segura, permitindo que as crianças interajam livremente.

Texto sobre o tema:

O ciclo de vida da borboleta é um interessante processo de transformação que sempre fascina não apenas as crianças, mas também os adultos. A borboleta passa por várias etapas antes de alcançar sua forma final: o ovo é colocado em uma folha, a larva emerge e se alimenta, e depois se transforma em crisálida, até enfim virar a linda borboleta que conhecemos. Este processo é uma forma de a natureza nos ensinar sobre mudanças, crescimento e transformação.

Explorar a transformação da borboleta em sala de aula é uma oportunidade perfeita para que as crianças aprendam sobre o respeito ao ciclo natural da vida. Por meio da observação e exploração, os alunos podem entender como tudo na natureza está interligado. Além disso, trabalhar com o tema da borboleta ajuda as crianças a se sentirem conectadas ao mundo ao seu redor, estimulando o interesse e a curiosidade. Cada passo do ciclo utiliza uma linguagem simbólica que se encaixa perfeitamente no processo de aprendizagem infantil.

Quando trabalhamos esse tema com metodologias ativas, estamos também contribuindo para um desenvolvimento mais amplo e eficaz nas diferentes áreas de conhecimento da criança. Isso envolve os campos de experiência como a comunicação, a expressão artística e a conscientização sobre a natureza. A transformação da borboleta é, portanto, muito mais que uma simples aula; é uma jornada de descobertas e aprendizagens que continuarão com os pequenos por toda a vida.

Desdobramentos do plano:

Possibilitar que os alunos continuem explorando o tema da borboleta ajuda a solidificar o aprendizado e a incentivar um interesse contínuo pela natureza. Podemos relacionar outros conteúdos a partir da transformação da borboleta, como a importância de cuidar do meio ambiente e valorizar a biodiversidade. Incentivar projetos sobre natureza, como criar pequenos jardins ou hortas, pode ser uma ótima maneira de desenvolver a responsabilidade e o respeito por todos os seres vivos ao nosso redor.

Além disso, é possível fazer conexões com outros seres vivos que passam por transformações, como os sapos e suas etapas de metamorfose. Essas abordagens interdisciplinares podem reforçar a ideia de ciclo, crescimento e mudança, conferindo um aprendizado significativo que acompanha a curiosidade natural das crianças. Ao observar e interagir diretamente, as crianças se tornam parte do processo, criando uma memória afetiva que ficará registrada em sua jornada de aprendizagem.

Por último, é essencial que esse aprendizado seja replicado em casa, com sugestões de atividades que os pais e responsáveis possam realizar junto com as crianças. O acompanhamento e o envolvimento familiar são fundamentais para reforçar os conceitos aprendidos e ampliar as discussões sobre a importância de cuidar da natureza. Isso amplia o sentido do que foi aprendido e contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis.

Orientações finais sobre o plano:

É importante lembrar que o planejamento deve ser flexível e adaptável às necessidades da turma. Cada grupo possui seu ritmo, e o professor deve estar disposto a alterar sua abordagem com base nas reações e no envolvimento dos alunos. Ao trabalharmos com crianças tão pequenas, a prioridade deve ser sempre o seu bem-estar e o seu prazer em aprender. Isso envolve criar um ambiente acolhedor e seguro onde possam explorar livremente.

Encorage as crianças a se expressarem livremente, esteja aberto a ouvir suas ideias e interpretações sobre o ciclo da borboleta. O diálogo é fundamental para que as crianças desenvolvam habilidades linguísticas e de comunicação. Utilize as interações em sala de aula como metodologias para avaliar a compreensão do tema, mas sempre de maneira lúdica e divertida. O aprendizado deve ser uma experiência prazerosa.

Por fim, não deixe de celebrar cada aprendizado e as descobertas feitas ao longo da aula. Reconhecer o esforço das crianças ao criar suas borboletas ou ao se mostrarem interessadas na atividade traz um sentimento de realização pessoal e encoraja a busca por mais aprendizados. Lembre-se, as experiências práticas da infância são os alicerces do aprendizado ao longo da vida.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça às Borboletas: Criar uma atividade ao ar livre onde as crianças devem procurar figuras de borboletas escondidas.
Objetivo: Estimular a observação e a curiosidade.
Materiais: Figuras de borboletas em papel colorido.
Como fazer: Espalhe as figuras pelo espaço externo, explique a atividade e estimule-as a encontrar as figuras.

2. Dança das Borboletas: Promover uma dança divertida onde as crianças imitam o voo das borboletas.
Objetivo: Trabalhar a coordenação e a motricidade.
Materiais: Música suave sobre borboletas.
Como fazer: Escolha uma música e proponha que as crianças imitem borboletas voando enquanto se movem livremente.

3. Jogo dos Sons: Criar um momento onde as crianças imitam os sons que as borboletas fazem, explorando diferentes volumes e entonações.
Objetivo: Trabalhar a percepção auditiva.
Materiais: Objetos para emitir sons (sinos, palmas).

Botões de Compartilhamento Social