Plano de Aula: A terra antes da vida (Ensino Fundamental 2) – 7º Ano
Iniciar com uma introdução sobre o plano de aula em 2 parágrafos curtos adicionando nas palavras ou frases importantes.
O presente plano de aula aborda o tema “A Terra antes da vida”, direcionado ao 7º Ano do Ensino Fundamental. Neste plano, o foco é explorar a formação da Terra, suas características geológicas, os movimentos que a influenciam e a dinâmica das placas tectônicas, fatores essenciais para compreender o ambiente que precedeu a existência de qualquer forma de vida. Este conhecimento é fundamental para que os alunos desenvolvam uma percepção crítica sobre as interações entre processos geológicos e a vida na Terra.
Com uma duração prevista de 20 minutos, esta aula propõe introduzir conceitos fundamentais como a formação da Terra e os fenômenos naturais decorrentes da movimentação das placas tectônicas. Espera-se que, ao final da aula, os alunos consigam não apenas reconhecer as características da Terra antes do surgimento da vida, mas também conectar estes conhecimentos com práticas de pesquisa e análise crítica, alinhando-se às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Tema: A terra antes da vida
Duração: 20 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 7º Ano
Faixa Etária: 12 anos
Objetivo Geral:
Ao final da aula, os alunos serão capazes de compreender a estrutura da Terra, os seus movimentos, e como esses fatores influenciam os fenômenos naturais que ocorreram antes do surgimento da vida.
Objetivos Específicos:
– Identificar as camadas da Terra e suas características principais.
– Descrever os principais movimentos da Terra e sua influência na dinâmica geológica.
– Explicar a teoria da deriva continental e a formação das placas tectônicas.
– Relacionar a atividade geológica com o surgimento do relevo, vulcanismo e terremotos.
Habilidades BNCC:
– (EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.
– (EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da deriva dos continentes.
Materiais Necessários:
– Quadro branco e marcadores.
– Projetor multimídia (se disponível).
– Imagens ou vídeos curtos ilustrativos sobre a formação da Terra e os movimentos das placas tectônicas.
– Apostilas ou materiais impressos sobre os conteúdos abordados.
Situações Problema:
– Por que a estrutura da Terra é essencial para o entendimento do nosso planeta e como isso impacta a vida?
– Como os fenômenos naturais moldaram o planeta antes do surgimento da vida?
Contextualização:
Comece a aula contextualizando a importância de compreender o planeta antes da vida. Explore a ideia de que a Terra não foi sempre a casa rica em biodiversidade que conhecemos, e que sua formação inicial foi marcada por uma série de processos geológicos árduos e variáveis.
Desenvolvimento:
1. Introdução ao tema (5 minutos): Inicie a aula apresentando o objetivo do encontro. Utilize o quadro branco para anotar os tópicos que serão abordados durante a aula.
2. Exposição do conteúdo (10 minutos): Aborde a estrutura da Terra, explicando cada camada (núcleo interno, núcleo externo, manto e crosta). Utilize um projetor multimídia para mostrar imagens ou vídeos que ajudem a ilustrar a formação da Terra e a dinâmica das placas tectônicas. Fale sobre a atividade vulcânica e os efeitos que ela tem na superfície da Terra, incluindo a formação de relevo, além de detalhar os movimentos da Terra (rotação e translação).
3. Discussão interativa (5 minutos): Após a explicação, promova uma interação com os alunos. Pergunte a eles o que mais despertou seu interesse sobre o tema e como eles percebem a relação entre os fenômenos naturais discutidos e a geologia do nosso planeta.
Atividades sugeridas:
1. Atividade 1: Mapa Mundi Geológico
– Objetivo: Familiarizar os alunos com a localização das placas tectônicas.
– Descrição: Forneça ao alunos mapas em branco e tinteiros, para que eles possam colorir e identificar onde se localizam as placas tectônicas.
– Instruções Práticas: Pergunte-lhes para marcarem os limites das placas. Introduza também a importância dos limites de placas (vulcões e terremotos).
– Materiais: Papel, lápis de cor, mapas em branco.
– Adaptação: Para alunos que podem ter dificuldades, forneça mapas já marcados e peça que eles apenas preencham.
2. Atividade 2: Experiência Simples com Lava
– Objetivo: Mostrar a dinâmica do magma em relação ao vulcanismo.
– Descrição: Enquanto discutem sobre vulcões, peça que eles criem um modelo simples de vulcão utilizando argila, garrafas PET e água.
– Instruções Práticas: Demonstre como a pressão do magma leva à erupção.
– Materiais: Garrafas PET, argila, vinagre, bicarbonato de sódio, corante (opcional).
– Adaptação: Divida o grupo em equipes para cada equipe trabalhar com um vulcão.
3. Atividade 3: Cartazes Educativos
– Objetivo: Promover a criatividade e a união dos conceitos vistos.
– Descrição: Divida os alunos em grupos menores e peça que cada grupo produza um cartaz informativo sobre uma das camadas da Terra ou sobre a teoria da deriva continental.
– Instruções Práticas: Eles devem incluir desenhos, informações e curiosidades.
– Materiais: Cartolina, canetas, tesouras, cola.
– Adaptação: Para alunos que podem ter dificuldades de escrita, eles podem apresentar em formato oral usando o cartaz como apoio visual.
Discussão em Grupo:
Promova uma discussão onde os alunos podem compartilhar o que aprenderam com suas atividades. Peça que falem sobre como os eventos naturais afetam a vida terrestre e se eles conseguem perceber a interligação entre fenômenos geológicos e biológicos.
Perguntas:
– Quais as características principais das camadas da Terra?
– Como as placas tectônicas influenciam o nosso dia a dia?
– O que poderia ocorrer se não houvesse a movimentação das placas tectônicas?
Avaliação:
A avaliação será contínua, levando em consideração a participação dos alunos nas discussões, a realização das atividades e a capacidade de expressar a compreensão dos conteúdos abordados. O professor pode observar o trabalho em grupo e as interações durante as atividades práticas.
Encerramento:
Finalize a aula revisando os principais conceitos abordados e destacando a importância da história geológica da Terra para a compreensão do presente. Agradeça a participação de todos e incentive-os a refletir sobre como os processos naturais ainda moldam o nosso planeta atualmente.
Dicas:
– Utilize recursos audiovisuais sempre que possível para enriquecer a apresentação do conteúdo.
– Busque conectar os conhecimentos geológicos a atuais questões ambientais e mudanças climáticas, destacando a importância de cuidar do nosso planeta.
– Estimule a curiosidade dos alunos, incentivando-os a fazer perguntas e buscar informações adicionais sobre o tema em casa.
Texto sobre o tema:
A formação da Terra é um dos temas mais fascinantes da geologia e permite compreender as bases que sustentam a vida no nosso planeta. A Terra, antes de receber os primeiros organismos vivos, passou por diversas transformações que moldaram não apenas sua forma como também suas características físicas. Estima-se que a Terra tenha se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos, inicialmente como uma massa de rochas fundidas, apresentando um ambiente inóspito para qualquer ser vivo. Com o tempo, o resfriamento da superfície e a solidificação das camadas externas começaram a dar lugar ao que hoje conhecemos como crosta terrestre.
Esse processo inaugural foi marcado por intensas atividades vulcânicas e por movimentos tectônicos que definiram a disposição atual dos continentes e oceanos. A teoria da deriva continental, proposta por Alfred Wegener no início do século XX, sugere que os continentes, que hoje parecem imutáveis, eram antes parte de um supercontinente chamado Pangeia, que se fragmentou e se afastou por processos geológicos lentos, mas contínuos. Esse fenômeno evidencia que a crosta terrestre é dinâmica, constituída por placas tectônicas que flutuam sobre o manto e que se movimentam a taxas de centímetros por ano, gerando terremotos, vulcões e a formação de montanhas.
Esses fenômenos naturais moldaram a superfície da Terra de maneira dramática, criando um relevo variado que influenciou tanto a geografia do planeta quanto a distribuição da vida em suas diversas formas. Por exemplo, regiões montanhosas geralmente possuem climas e ecossistemas distintos, enquanto áreas com intensa atividade vulcânica podem criar solos férteis, perfeitos para o desenvolvimento da flora. Neste caminho, compreender como esses processos ocorreram e continuam a ocorrer é essencial para os alunos, pois os ajuda a perceber-se como parte de um ecossistema maior e a importância de sua preservação.
Desdobramentos do plano:
O plano de aula pode ser desdobrado em diversas atividades complementares que ajudem a fixar o conhecimento adquirido. Um possível desdobramento é a elaboração de um projeto em grupo onde os alunos possam investigar e apresentar um fenômeno geológico específico, como um vulcão, um terremoto ou a formação de um determinado relevo, utilizando diferentes mídias e abordagens. Isso não apenas estimula o trabalho em equipe, mas também proporciona um espaço para a pesquisa e o aprofundamento do conteúdo.
Outra abordagem interessante é promover debates sobre a relação entre os fenômenos geológicos e as questões ambientais contemporâneas. Por exemplo, discutir como as mudanças climáticas podem impactar a movimentação das placas tectônicas ou a ocorrência de desastres naturais. Com isso, os alunos não apenas absorvem conhecimento, mas também exercitam o pensamento crítico e a capacidade de argumentação em debates.
Além disso, os alunos podem ser encorajados a criar um blog ou um diário de campo onde possam registrar suas observações sobre a Terra, suas descobertas em casa e reflexões sobre a importância da preservação geológica. Isso lhes dá espaço para expressar criativamente o que aprenderam e conectar seus conhecimentos a práticas reais e à observação do meio em que vivem.
Orientações finais sobre o plano:
Este plano de aula deve servir como um guia para a implementação de um ensino dinâmico e interativo. O professor deve sempre estar atento para proporcionar um ambiente de aprendizagem que estimule a curiosidade e o desejo de explorar. O uso de recursos visuais e audiovisuais pode ser muito eficaz, principalmente para alunos que aprendem melhor de forma multissensorial.
Além disso, incentivar a participação ativa dos alunos em discussões é fundamental para que eles se sintam à vontade para compartilhar suas ideias e pensamentos sobre o tema. Sempre que necessário, o professor pode esclarecer dúvidas e expandir as informações, proporcionando um espaço seguro para o diálogo. Ao final, a avaliação deve considerar não apenas o conhecimento teórico, mas também a capacidade de aplicá-lo na prática e de trabalhar em equipe.
Finalmente, o plano deve ser adaptável às necessidades e ao ritmo da turma, garantindo que todos os alunos possam se beneficiar do conteúdo apresentado, respeitando a diversidade de aprendizagem presente em cada sala de aula.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Caça ao Tesouro Geológico: Os alunos podem participar de uma caça ao tesouro que envolva encontrar objetos ou informações relacionadas às camadas da Terra ou à movimentação das placas tectônicas ao longo da escola ou ambiente natural.
– Objetivo: Compreender de maneira prática as características das camadas da Terra.
– Materiais: Pistas escritas, mapas e fichas informativas.
– Modo de Condução: Organizar os grupos em equipes e distribuir pistas que levam a diferentes locais onde podem aprender sobre um determinado aspecto geológico.
2. Teatro de Fantoches sobre a Formação da Terra: Os alunos poderão criar fantoches e encenar a história da formação da Terra, destacando cada uma de suas camadas e o que as caracteriza.
– Objetivo: Reforçar a história da formação da Terra de maneira criativa.
– Materiais: Meias, papel, canetas, cartolina.
– Modo de Condução: Dividir a classe em grupos, cada grupo fica responsável por uma parte da história, e, ao final, todas as partes são apresentadas.
3. Experimento de Vulcão em Casa: Incentivar os alunos a criar um vulcão em miniatura em casa utilizando bicarbonato de sódio e vinagre.
– Objetivo: Mostrar a dinâmica de erupções vulcânicas de forma prática.
– Materiais: Bicarbonato de sódio, vinagre, corante, uma base para formar o vulcão (argila, garrafa PET).
– Modo de Condução: Depois de realizarem o experimento, os alunos devem trazer relatos sobre o que observaram.
4. Construção de Um Relevo com Materiais Recicláveis: Os alunos poderão usar caixas, papelão, e outros materiais recicláveis para criar um modelo tridimensional de um relevo terrestre.
– Objetivo: Compreender a formação do relevo de forma tátil.
– Materiais: Caixas de papelão, cola, tesoura, tintas.
– Modo de Condução: A atividade pode ser realizada em grupo, onde os alunos discutem e decidem que tipo de relevo replicar.
5. Jogo de Bingo Geológico: Criar um jogo de bingo onde as palavras relacionadas aos conceitos geológicos do conteúdo abordado (como magma, vulcões, placas tectônicas) são usadas.
– Objetivo: Reforçar o vocabulário geológico de forma lúdica.
– Materiais: Cartelas de bingo, marcadores.
– Modo de Condução: O professor chama os termos e os alunos marcam em suas cartelas. Quem completar primeiro grita “Bingo!” e pode explicar os termos que apareceu em sua cartela.
Estes métodos lúdicos e interativos garantirão que os alunos se engajem no aprendizado de forma divertida e significativa, proporcionando uma compreensão mais profunda dos fenômenos geológicos e da formação da Terra.

