“Explorando Texturas: Atividades Lúdicas para Crianças Pequenas”
Este plano de aula foi estruturado especialmente para o desenvolvimento de habilidades de crianças bem pequenas, focando no tema da textura. A proposta visa explorar a diversidade de texturas de maneira lúdica e prática, permitindo que as crianças experienciem diferentes superfícies e sensações por meio de atividades interativas e criativas. Trabalhar com texturas favorece a estimulação dos sentidos, essencial nesse estágio de desenvolvimento.
Com um enfoque pedagógico inovador, o plano proporciona atividades que incentivam a curiosidade natural das crianças, estimulando tanto o aprendizado individual quanto o convivio social. Esse conhecimento pode ser aplicado em diversos contextos do dia a dia, ajudando os pequenos a perceberem o mundo ao seu redor de forma mais rica e diversificada.
Tema: Textura
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças Bem Pequenas
Faixa Etária: 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses
Objetivo Geral:
Proporcionar experiências sensoriais através da exploração de diferentes texturas, ampliando a capacidade de percepção e entendimento do mundo que cerca as crianças.
Objetivos Específicos:
1. Estimular a interação e o cuidado em grupo nas atividades propostas.
2. Desenvolver a habilidade de descrever e diferenciar texturas através de manipulação.
3. Promover a comunicação entre as crianças durante as atividades, incentivando o diálogo sobre as sensações sentidas.
Habilidades BNCC:
– (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
– (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura).
– (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
– (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
Materiais Necessários:
– Sacos plásticos ou recipientes com areia, arroz, feijão, algodão, papel bolha, lixas, tecidos variados (algodão, seda, feltro, papel crepom), entre outros.
– Papel e lápis de cera.
– Etiquetas adesivas.
– Toalhas para a limpeza.
Situações Problema:
Como podemos sentir e identificar diferentes texturas ao nosso redor? O que cada textura nos faz sentir?
Contextualização:
As crianças estão em uma fase crucial de desenvolvimento sensorial. Durante este período, é essencial estimular a percepção e a exploração tátil, o que ajudará na formação de suas habilidades cognitivas e sociais. As texturas são parte do cotidiano e, ao explorá-las, as crianças ampliam não só suas experiências sensoriais, mas também o vocabulário relacionado à descrição de suas vivências.
Desenvolvimento:
1. Abertura: Inicie a aula apresentando diferentes materiais com variadas texturas. Mostre aos alunos o que será trabalhado, permitindo que toquem, sintam e expressem suas primeiras impressões. Pergunte se eles sabem como podemos classificar as texturas (áspero, liso, macio, etc.).
2. Exploração: Divida os alunos em pequenos grupos e forneça a cada um uma seleção de materiais. Incentive-os a tocar, manipular e discutir as texturas entre si. Pergunte: “Como é essa textura?”, “Esse material é duro ou macio?”, “Como ele se sente ao toque?”
3. Registro: Após a exploração, cada grupo deverá ilustrar sua textura favorita em papel. Depois, colecione os desenhos e incentive as crianças a descrever o que desenharam. Use as etiquetas adesivas para identificar as texturas.
4. Encerramento: Reuna todos para compartilhar as experiências e desenhos, promovendo uma discussão sobre as texturas que mais gostaram e por que. Finalize a aula reforçando a importância das texturas em nosso cotidiano.
Atividades sugeridas:
– Atividade 1 – Explorando Texturas:
– Objetivo: Promover a percepção e a classificação de texturas.
– Descrição: Cada criança recebe um saco ou recipiente com um material de textura diferente. Elas devem tocar e descrever suas sensações.
– Instruções: As crianças devem passar o material para o colega ao lado, compartilhando o que sentiram.
– Materiais: Sacos com areia, algodão, etc.
– Adaptação: Para crianças sensíveis, use texturas mais suaves.
– Atividade 2 – Mural das Texturas:
– Objetivo: Criar um mural coletivo de texturas.
– Descrição: Colete diferentes texturas em papéis ou cartões. Cada criança escolhe uma textura para colar no mural.
– Instruções: As crianças devem ajudar a colar as texturas e explicar sua escolha.
– Materiais: Papéis diversos, cola e cartolina.
– Adaptação: Permita que cada criança escolha um espaço que goste mais para colar sua textura.
– Atividade 3 – Caça à Textura:
– Objetivo: Incentivar a exploração do ambiente.
– Descrição: As crianças devem encontrar objetos com diferentes texturas na sala ou no pátio.
– Instruções: Cada criança deverá levar uma pequena coleção de objetos texturizados.
– Materiais: Sacolas plásticas para o transporte.
– Adaptação: Ajuste a busca conforme a mobilidade das crianças.
Discussão em Grupo:
Promova um diálogo entre os alunos sobre as texturas que exploraram. Pergunte o que cada um sentiu e se mudaria algo em suas atividades. Incentive as crianças a respeitar as opiniões dos colegas, reforçando a solidariedade e a imagem positiva de si mesmas.
Perguntas:
– Como você descreveria essa textura?
– Qual textura você mais gostou e por quê?
– O que você acha que podemos fazer com texturas diferentes?
Avaliação:
A avaliação será contínua, observando: a participação das crianças nas atividades, a capacidade de expressão e descrição das texturas, e a interação social entre elas.
Encerramento:
Finalize a aula celebrando a exploração das texturas, sendo este um momento para os alunos compartilharem suas impressões e aprendizados. Reforce que cada um tem sua própria forma de perceber o mundo e que é importante respeitar essas experiências.
Dicas:
– Utilize uma linguagem simples e acessível durante as atividades.
– Encoraje a exploração sensorial, mas faça orientações para pedidos de ajuda se necessário.
– Esteja atento a potenciais alérgicos ou sensibilidade a materiais.
Texto sobre o tema:
A textura é uma das características que mais influenciam a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor. Por meio da exploração das texturas, as crianças desenvolvem habilidades sensoriais que vão além do simples toque. O aprendizado sobre texturas oferece às crianças a oportunidade de reconhecer a diversidade do mundo material, bem como a capacidade de formular opiniões e sentimentos em relação a ele. Cada superfície que toca oferece uma nova aprendizagem e uma nova sensação.
Administrar atividades ligadas à textura para crianças bem pequenas requer um cuidadoso planejamento. O ambiente deve estar preparado para estimular todas as formas de percepção. É fundamental criar momentos onde possam discussões sobre o que sentem. Essa prática não só desenvolve a linguagem, mas também a capacidade de comunicação, que é muito importante nesta fase de desenvolvimento. Com o passar das atividades, as crianças vão se tornando mais confiantes e seguras ao expressar o que sentem e pensam.
As texturas são a base para estimular atividades que possam ser transversais, envolvendo outras áreas do conhecimento. As crianças não aprendem apenas sobre o contato físico, mas também desenvolvem a empatia ao compartilhar essas experiências com os colegas. Dessa forma, o ambiente escolar propicia não só a exploração sensorial, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais que serão fundamentais para a convivência em sociedade.
Desdobramentos do plano:
Os desdobramentos deste plano de aula podem levar as crianças a uma compreensão mais ampla e profunda das texturas e dos objetos que as cercam. Ao provocar a curiosidade dos pequenos, as atividades podem ser ampliadas para incluir visitas a parques ou interações com a natureza, buscando novas texturas e promovendo a exploração em ambientes externos. É nesse contato diferente que as crianças conseguem perceber as particularidades da textura em diferentes contextos, desde a maciez de uma folha até a aspereza de uma pedra.
Além disso, ao incorporar músicas e rimas que falem sobre texturas, o professor pode enriquecer o planejamento de aula. Isso irá estimular não apenas a percepção tátil, mas também a auditiva, promovendo uma experiência completa de aprendizagem. As texturas podem ser apresentadas em formato de jogo, onde as crianças devem acompanhar ritmos, dançando e se movimentando, incorporando atividades que se integrem e combinem diferentes tipos de inteligência.
Finalmente, ao desenvolver o entendimento das diferentes texturas, o educador pode, ao longo do tempo, criar um projeto contínuo que envolva arte, ciência e natureza. Isso poderá gerar um envolvimento ainda maior da família, criando um laço e uma oportunidade de aprendizagem fora da sala de aula. As famílias podem ser convidadas a participar trazendo objetos que tenham diferentes texturas, promovendo uma atividade de troca e ensinamentos.
Orientações finais sobre o plano:
As orientações finais sobre a implementação deste plano escolar dizem respeito à preparação do ambiente. Proporcionar um espaço seguro e rico em texturas é fundamental. Determine quais são os objetos que podem ser utilizados, sempre considerando a segurança das crianças e suas reações emocionais a cada nova experiência sensorial. Realizar uma atividade de pré-testes com cada material ajudará a evitar problemas de alérgicas e desconforto.
É vital que o educador esteja ativamente presente durante as atividades, garantindo que cada criança tenha a liberdade de explorar, mas sempre registrando suas expressões e interações. O feedback deve ser constante, visando à construção de um conhecimento que valorize a individualidade e a singularidade de cada criança. Ao longo das atividades, os educadores devem manter uma observação atenta, buscando garantias de que todos estão se sentindo confortáveis e seguros em suas descobertas.
A comunicação é um aspecto que não pode ser deixado de lado; encoraje as crianças a se expressarem, ampliando gradualmente seu vocabulário e suas interações. No contexto do erro, procure sempre reforçar a importância de tentar novamente e não ter medo de experimentar. Essa perspectiva ajuda a construir uma posição positiva em relação ao aprendizado e à superação de desafios, sendo ferramentas preciosas no desenvolvimento das habilidades sociais das crianças.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
– Exploração do Jardim: Crie um passeio até o jardim da escola onde as crianças possam tocar diferentes tipos de plantas, flores, folhas e texturas naturais. O objetivo é que elas identifiquem o que é liso, áspero ou macio no ambiente. Use uma lupa de brinquedo para que observem as diferenças.
– Caixa de Mistério: Prepare uma caixa com diferentes materiais têxteis, como tecidos de variados tipos. As crianças poderão sentir as texturas sem ver, para depois descreverem o que acharam.
– Arte Texturizada: Proporcione materiais como areia, folhas secas e tecidos para que, utilizando cola, as crianças criem um painel texturizado. Estimule-as a falar sobre as texturas enquanto criam sua obra.
– História Texturizada: Ao contar a história, inclua objetos com texturas correspondentes aos personagens ou cenários descritos. Isso fará com que as crianças se sintam parte da narrativa e a história se torne mais rica e envolvente.
– Jogo de Tato: Prepare um jogo onde as crianças deverão adivinhar a textura de diversos objetos apenas pelo toque, criando uma experiência de descoberta e interação social.
Esse plano busca explorar as texturas de forma ampla, garantindo que as crianças bem pequenas usufruam de experiências enriquecedoras e diversificadas, que despertarão seu interesse e curiosidade de maneira lúdica e envolvente.