“Explorando o Formato da Terra e Movimentos Celestes no 6º Ano”
A proposta deste plano de aula envolve uma reflexão sobre o formato da Terra e os movimentos celestes, onde os alunos terão a oportunidade de explorar e compreender esses conceitos de forma prática e visual. Utilizando maquetes e desenhos, os estudantes serão incentivados a expressar sua criatividade enquanto aprendem sobre a esfericidade do planeta e os fenômenos astronômicos que o cercam. Essa abordagem permite uma aprendizagem ativa e significativa, essencial para a etapa do Ensino Fundamental 2, especialmente no 6º ano.
O plano está estruturado para durar 45 minutos e será desenvolvido em uma única aula, com a possibilidade de prosseguimentos em atividades externas dentro da mesma temática. Os alunos, com idades entre 10 e 13 anos, terão contato com conceitos fundamentais da ciência, geografia e artes, favorecendo a interdisciplinaridade e promovendo um entendimento mais amplo dos temas abordados.
Tema: Formato da Terra e Abóbada Celeste
Duração: 45 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 6º Ano
Faixa Etária: 10 a 13 anos
Objetivo Geral:
Proporcionar aos alunos uma compreensão básica do formato da Terra e dos movimentos celestes, estimulando a curiosidade científica e a capacidade de expressar conceitos através de desenhos e maquetes.
Objetivos Específicos:
– Compreender o conceito de esfericidade da Terra.
– Familiarizar-se com os movimentos de rotação e translação do planeta.
– Desenvolver habilidades práticas de desenho e construção de maquetes que representem o formato da Terra e os movimentos celestes.
– Estimular o trabalho em grupo e a expressão criativa dos alunos através de atividades artísticas.
Habilidades BNCC:
(EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.
(EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da Terra.
(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e estruturas da superfície terrestre.
Materiais Necessários:
– Papel cartolina ou papel kraft
– Tintas e pincéis
– Tesouras
– Cola
– Materiais recicláveis como garrafas plásticas, caixas de papelão e tampas de garrafa
– Compasso (para desenhar círculos)
– Régua
– Lápis e borracha
Situações Problema:
1. Por que a forma da Terra é importante para a compreensão dos fenômenos naturais?
2. Como os movimentos da Terra influenciam as mudanças do dia e da noite, assim como as estações do ano?
Contextualização:
Iniciar a aula com uma breve explanação sobre a forma da Terra e sua importância, reforçando o conceito de que ela não é perfeitamente esférica, mas sim um geoide. Além disso, destacar como esses conceitos estão presentes na vida cotidiana e sua relevância para o entendimento de temas como a climatologia e a geografia.
Desenvolvimento:
1. Apresentar um vídeo curto ou uma animação que ilustre a forma da Terra e os seus movimentos.
2. Em seguida, promover uma discussão em grupo sobre o vídeo, permitindo que os alunos compartilhem suas ideias e dúvidas.
3. Dividir a turma em grupos de 4 a 5 alunos e distribuir os materiais. Cada grupo será responsável por criar uma maquete representando a Terra e suas camadas, bem como ilustrar os movimentos de rotação e translação.
4. Auxiliar os alunos na elaboração dos desenhos que serão utilizados nas maquetes, explicando como estas devem refletir as características que foram debatidas anteriormente.
Atividades sugeridas:
Atividade Dia 1: Introdução ao tema
Objetivo: Apresentar de forma interativa o formato da Terra e o sistema solar.
Descrição: Assistir a um vídeo educativo sobre o formato da Terra e os movimentos do sistema solar.
Materiais: Projetor, computador, vídeo.
Atividade Dia 2: Construção em grupo
Objetivo: Produzir uma maquete tridimensional que represente a Terra e suas camadas.
Descrição: Cada grupo deverá usar materiais recicláveis para montar a maquete, enfatizando a estrutura interna da Terra.
Materiais: caixas, garrafas, papel colorido, cola.
Atividade Dia 3: Criando desenhos
Objetivo: Criar desenhos que ilustram os movimentos da Terra.
Descrição: Os alunos desenharão a Terra em diferentes posições de rotação e translação.
Materiais: papel, lápis, tintas.
Atividade Dia 4: Apresentação das maquetes
Objetivo: Expor as maquetes construídas pelos grupos para a turma.
Descrição: Cada grupo terá 5 minutos para apresentar sua maquete e explicar os conceitos que ela representa.
Materiais: As maquetes construídas anteriormente.
Atividade Dia 5: Reflexão e Debate
Objetivo: Refletir sobre o que foi aprendido e debater a importância do formato da Terra.
Descrição: Conduzir uma discussão coletiva sobre como o entendimento do formato da Terra influencia as ciências ambientais e sociais.
Materiais: Quadro e canetas para anotações.
Discussão em Grupo:
Promover uma discussão guiada sobre as aprendizagens trazidas pelas atividades, abordando questões como:
– O que vocês aprenderam sobre o formato da Terra?
– Por que o conhecimento sobre os movimentos celestes é importante?
Perguntas:
1. Qual é a forma correta de descrever a estrutura da Terra?
2. Como a rotação da Terra afeta a temperatura em diferentes regiões?
Avaliação:
A avaliação será realizada de forma contínua, observando a participação dos alunos nas atividades em grupo, a compreensão dos conceitos através das discussões, bem como a criatividade e a qualidade das maquetes e desenhos apresentados.
Encerramento:
Finalizar a aula relembrando os principais conceitos aprendidos e incentivando os alunos a continuar explorando esse tema, que é fundamental para o entendimento das ciências da Terra e do universo.
Dicas:
– Utilize exemplos práticos do cotidiano que se relacionem com a temática.
– Fomente um ambiente de colaboração entre os alunos, enfatizando que a aprendizagem é um processo coletivo.
– Mantenha a aula dinâmica, variando as formas de apresentação e envolvimento.
Texto sobre o tema:
A forma da Terra, frequentemente descrita como um geoide, reflete suas complexas dinâmicas internas e externas. A compreensão dessa forma é fundamental para disciplinas como geografia, ciências da Terra e astronomia. A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim ligeiramente achatada nos polos e alargada no equador, devido à sua rotação. Essa peculiaridade influencia não apenas a forma das suas estruturas geológicas, mas também os padrões climáticos e a dinâmica dos oceanos.
Além disso, os movimentos da Terra — rotação e translação — são cruciais para a vida como a conhecemos. O movimento de rotação, que leva cerca de 24 horas, é o responsável pelas alternâncias entre dia e noite, afetando diretamente a fotoperíodo das plantas e as atividades dos seres vivos. Já a translação, que ocorre em torno do sol em aproximadamente 365 dias, é responsável pelas estações do ano. Essas variações criam climas distintos em diferentes regiões, desempenhando um papel importante na biodiversidade do planeta.
A construção de maquetes e a descrição artística desses fenômenos permitem que os alunos não apenas compreendam, mas também visualizem as interações entre a Terra e o cosmos. Por meio de atividades práticas e da expressão artística, os estudantes podem conectar a teoria à prática, enriquecendo sua aprendizagem e despertando um maior interesse pelos estudos científicos, essenciais para a formação de cidadãos conscientes e engajados.
Desdobramentos do plano:
Os desdobramentos deste plano de aula podem seguir diversas vertentes. Primeiro, é possível realizar uma continuidade em um projeto maior, onde os alunos poderão explorar outras características dos planetas do sistema solar, desenvolvendo uma série de maquetes ou apresentações em grupo que comparem a Terra com outros corpos celestes. Essa atividade estimulará a pesquisa e a colaboração, promovendo habilidades de trabalho em equipe.
Outra possibilidade é integrar a disciplina de Artes de forma mais profunda, promovendo um concurso de ilustrações sobre o espaço, onde os alunos poderão representar seus planetas favoritos ou fenômenos físicos relacionados aos movimentos da Terra. Essa atividade incentiva a criatividade e a expressão pessoal, ao mesmo tempo em que reforça o conhecimento adquirido nas aulas.
Por fim, é viável realizar uma visita a um planetário ou organizar uma sessão de observação no pátio da escola, utilizando telescópios e atividades práticas para observar o céu noturno. Essas experiências práticas complementam o aprendizado em sala de aula e fazem com que os alunos desenvolvam um vínculo emocional e intelectual com os temas abordados, reforçando o aprendizado por meio da exploração.
Orientações finais sobre o plano:
Para que o plano de aula seja eficaz, é essencial que o educador esteja bem preparado e entenda profundamente os conceitos que serão apresentados. A interação com os alunos deve ser priorizada, garantindo que todos tenham a oportunidade de se manifestar e contribuir. É importante fomentar um ambiente aberto ao diálogo e à busca por respostas, incentivando a curiosidade natural da faixa etária.
Além disso, a flexibilidade é uma característica fundamental na aplicação do plano. Se algum aspecto das atividades não estiver funcionando como esperado, o professor deve estar disposto a ajustá-las, observando as dinâmicas e o engajamento dos alunos. Por fim, a documentação dos processos e resultados, como fotos das maquetes e registros das discussões, pode fornecer um retorno valioso para a melhoria contínua das práticas pedagógicas.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Jogo da memória com planetas: criar cartas com fotos e informações sobre os planetas do sistema solar, promovendo um jogo em que os alunos precisam encontrar os pares e aprender sobre cada um deles.
2. Caça ao tesouro interplanetário: desenvolver uma atividade em que os alunos precisem encontrar “recursos” (imagens de planetas, estrelas) que estejam escondidos pela sala, utilizando pistas que envolvam conceitos sobre a forma da Terra e os movimentos celestes.
3. Roda dos planetas: organizar uma roda em que os alunos possam apresentar de forma rápida e dinâmica informações sobre cada planeta, fazendo analogias criativas entre eles e a Terra.
4. Teatro de sombras: criar um teatro em que os alunos possam representar a rotação e a translação da Terra através de fantoches ou sombras, proporcionando uma forma lúdica e visual de compreender esses conceitos.
5. Mapa astronômico: desenvolver uma atividade em que os alunos desenhem um mapa que represente os constelações visíveis em diferentes épocas do ano, relacionando-as com o movimento de translação da Terra.
Essas sugestões visam enriquecer ainda mais o aprendizado, proporcionando momentos divertidos e educativos.

