“Explorando a Pré-História da Arte: Egito, Mesopotâmia e Grécia”

Este plano de aula tem como foco a pré-história da arte em diversas culturas antigas, incluindo o Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma. O objetivo é proporcionar aos alunos do 6º ano um entendimento profundo sobre como a arte se desenvolveu nessas sociedades e quais foram as suas principais expressões artísticas. Através de uma abordagem multifacetada, exploraremos a arte por meio de esculturas, pirâmides, zigurates, entre outros elementos, proporcionando aos alunos uma compreensão integrada do contexto histórico, social e cultural.

As atividades a serem realizadas promoverão a habilidade de pesquisa e análise crítica dos materiais estudados, permitindo que os alunos desenvolvam não só o conhecimento em arte, mas também competências em comunicação e análise textual, sintonizadas com as diretrizes da BNCC.

Tema: Pré-história da arte no Egito, Mesopotâmia, Roma e Grécia
Duração: 200 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 6º Ano
Faixa Etária: 12 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver a compreensão dos alunos sobre a pré-história da arte em culturas antigas, explorando as principais obras e características das artes do Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma. Os alunos aprenderão a identificar e analisar elementos artísticos relevantes, promovendo uma apreciação crítica da arte em contextos históricos.

Objetivos Específicos:

1. Identificar as características da arte no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma.
2. Analisar as principais obras de arte e sua relevância cultural e histórica.
3. Explorar a importância dos contextos sociais e religiosos na produção artística dessas civilizações.
4. Promover a habilidade de sintetizar e organizar informações sobre as diferentes formas de arte.
5. Desenvolver a capacidade de formular perguntas e debater sobre o tema em sala de aula.

Habilidades BNCC:

As habilidades a serem trabalhadas com os alunos incluem:
– (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
– (EF06HI09) Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
– (EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
– (EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.

Materiais Necessários:

– Cartolinas e canetas coloridas para cartazes.
– Material para montagem de pirâmides em papelão e zigurates.
– Impressões de imagens de obras artísticas do Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma.
– Projetor multimídia e computador para apresentações.
– Caça-palavras e questionários impressos sobre o conteúdo.
– Recursos de pesquisa: livros, internet e enciclopédias.

Contextualização:

A arte é uma expressão fundamental da cultura de qualquer sociedade, refletindo suas crenças, valores e modos de vida. O conhecimento sobre a arte egípcia, mesopotâmica, grega e romana nos proporciona um olhar mais profundo sobre o cotidiano, religião e políticas sociais dessas civilizações. Através da análise e apreciação das diversas formas artísticas, os alunos poderão relacionar os processos criativos com a história dos povos antigos.

Desenvolvimento:

A aula será dividida em duas partes principais, a primeira focando na introdução teórica sobre cada uma das civilizações e seu contexto artístico, e a segunda na atividade prática e interativa, onde os alunos terão um papel ativo no processo de aprendizagem.

1. Introdução Teórica (50 minutos):
– Iniciar a aula com uma explanação sobre a arte nas quatro civilizações, destacando suas características faxais, como as pirâmides do Egito, zigurates mesopotâmicos, estátuas da Grécia e construções romanas.
– Utilizar o projetor para exibir imagens e fazer comparações entre as obras de arte.
– Encorajar os alunos a fazerem perguntas e compartilharem o que já sabem sobre o tema.

2. Atividades Práticas e Interativas (150 minutos):
Atividade 1: Pesquisa em grupos (60 minutos):
– Dividir a turma em quatro grupos, cada um focado em uma civilização.
– Cada grupo deve pesquisar e reunir informações sobre a arte, cultura, sociedade e religião da sua civilização.
– Solicitar que cada grupo prepare um cartaz visual apresentando suas descobertas.
Atividade 2: Caça-palavras e questionário (30 minutos):
– Após a pesquisa, os alunos poderão completar um caça-palavras com termos relacionados à arte e cultura das civilizações estudadas.
– Os alunos também devem responder a um questionário que resuma os principais aprendizados da atividade.
Atividade 3: Montagem dos Zigurates e Pirâmides (60 minutos):
– Propor aos alunos a tarefa de construir miniaturas de pirâmides ou zigurates usando papelão e outros materiais recicláveis.
– Os alunos deverão discutir em grupos as características arquitetônicas e funcionais de suas construções.

Atividades Sugeridas:

1. Análise de Obras de Arte:
– Apresentar obras de arte por meio de projeção. Os alunos devem descrever, analisar e discutir as características visuais e contextuais.
– Debate em classe sobre o impacto social e cultural da arte nas civilizações.

2. Diário de Arte:
– Os alunos podem manter um diário onde registram suas observações sobre as diferentes formas de arte, incluindo desenhos e comentários pessoais.

3. Roda de Conversa sobre Influências:
– Criar um espaço para discutir como a arte dessas civilizações influenciou a arte contemporânea, utilizando exemplos atuais.

4. Exposição de Projetos:
– Promover uma exposição com os cartazes, diários e maquetes criados pelos alunos, convidando outros alunos e pais para uma visita.

5. Questionário Final:
– Ultrapassar o conteúdo apresentado e questionar os alunos sobre as diferenças e semelhanças entre cada civilização estudada.

Discussão em Grupo:

– Como a arte reflete as crenças religiosas de uma civilização?
– Quais os impactos da política nas obras de arte?
– Que elementos da cultura contemporânea podem ser vistos nas obras antigas estudadas?

Perguntas:

1. Quais eram as principais características das pirâmides egípcias?
2. Como os zigurates mesopotâmicos refletiam os valores daquela sociedade?
3. De que forma a arte da Grécia continuou a influenciar as produções de arte em Roma?
4. Quais eram as funções sociais e religiosas das esculturas das civilizações estudadas?

Avaliação:

A avaliação será baseada na participação nas atividades, na qualidade dos cartazes e das maquetes, na realização do caça-palavras e questionário, e na apresentação oral de seus trabalhos. Será feita uma autoavaliação onde os alunos poderão refletir sobre o que aprenderam e como se sentiram durante as atividades.

Encerramento:

Concluir a aula realizando uma reflexão coletiva sobre a importância da arte nas civilizações e o que aprenderam com essa experiência. Os alunos são incentivados a compartilhar suas impressões e questionamentos finais, estimulando um ambiente de aprendizado contínuo.

Dicas:

1. Utilize sempre imagens de boa qualidade para apoiar as apresentações.
2. Varie as atividades para que todos os alunos possam encontrar algo que se encaixe em seus interesses.
3. Encoraje o uso de aplicativos e ferramentas online para pesquisa, facilitando o acesso às informações.
4. Crie um espaço colaborativo para os alunos compartilharem o que aprenderam com suas pesquisas.

Texto sobre o tema:

A história da arte antiga é um caleidoscópio que reflete o desenvolvimento das civilizações ao longo do tempo. Cada obra criada não é apenas um objeto estético, mas um testemunho da vida cotidiana, das crenças e das aspirações de uma sociedade. Por exemplo, as pirâmides do Egito, com sua grandiosidade arquitetônica, não são apenas tumbas, mas símbolos de um complexo sistema de crenças que garantia a vida após a morte. Elas demonstram a habilidade técnica dos egípcios e sua profunda religiosidade, refletindo uma busca pelo eterno que transcende o tempo.

Por outro lado, a Mesopotâmia trouxe a construção dos zigurates, que eram templos altos e sagrados, representando a relação entre os homens e os deuses. A arte mesopotâmica é marcada por uma rica iconografia que explora tanto a mitologia quanto a realidade, e a forma como as cidades eram organizadas em torno de seus templos denota a importância da religião na sociedade.

A Grécia Antiga é frequentemente considerada o berço da arte ocidental. As esculturas gregas, como as do período clássico, idealizavam o corpo humano em formas puras e harmoniosas, revelando a busca por uma estética que representasse a perfeição. A arquitetura grega, visível em templos como o Partenon, não só servia a propósitos religiosos, mas também expressava a ideia de que a beleza e a ordem estavam intrinsecamente ligadas ao conhecimento e à moral da cidade-estado.

Por fim, na Roma Antiga, a arte tornou-se um símbolo de poder e status. As técnicas de escultura e arquitetura foram aprimoradas, levando ao desenvolvimento de aquedutos, anfiteatros e monumentos grandiosos. A arte romana não só incorporou influências gregas, mas também inovou na criação de retratos realistas, que capturavam a individualidade e a expressão humana.

As lições da arte das antigas civilizações nos permitem refletir sobre as escolhas que moldam a cultura e a identidade de uma sociedade. Ao estudá-las, adentramos em um universo riquíssimo de significados que nos ajudam a compreender não apenas a história da arte, mas a história da humanidade.

Desdobramentos do plano:

Ao final deste plano de aula, é importante considerar os desdobramentos que essa aprendizagem poderá ter nas próximas atividades e estudos. A continuidade do estudo sobre a arte pode ser expandida para explorar outras civilizações, como a arte africana ou as culturas indígenas americanas. Além disso, os alunos podem aprofundar seus conhecimentos em técnicas artísticas, experimentando a criação de suas próprias obras inspiradas nas civilizações estudadas.

Outro desdobramento é a análise crítica da arte contemporânea, levando-os a refletir sobre como os elementos da arte das sociedades antigas continuam a ressoar em produções artísticas atuais. Os alunos também podem ser incentivados a produzir trabalhos interdisciplinares, envolvendo história, geografia e artes visuais, permitindo uma formação mais integrada e significativa.

Deste modo, o plano de aula não se encerra aqui; ele oferece ferramentas para os alunos se tornarem críticos e criativos na forma de olhar a arte e a cultura à sua volta. Essas interações podem ser amplificadas por meio de projetos que incluam visitas a museus, exposições de arte, e até mesmo a participação em feiras culturais.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que os educadores utilizem este plano de aula como um guia flexível, adaptando as atividades e abordagens às necessidades e ritmos da turma. O envolvimento dos alunos pode ser maximizado ao proporcionar um ambiente acolhedor e estimulante, onde suas vozes e opiniões são valorizadas e escutadas.

Considerar também a diversidade dos alunos, oferecendo opções diferenciadas de atividades que atendam a vários estilos de aprendizagem. A experiência artística, quando bem conduzida, pode ser uma poderosa ferramenta de transformação e autoexpressão. Portanto, é vital que os professores incentivem a criatividade e a curiosidade, fazendo da história da arte uma parte vibrante e dinâmica da formação educacional de seus alunos.

Por fim, ao término das atividades, é prudente solicitar feedback dos alunos. Isso não só envolve os alunos no processo de aprendizagem, mas também proporciona insights valiosos sobre como melhorar atividades futuras. Assim, estamos sempre formando uma rede de diálogos contínuos que enriquecem o ambiente educacional.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Teatro de Fantoches: Os alunos podem criar fantoches representando figuras históricas da arte egípcia, mesopotâmica, grega e romana. Eles devem atuar em pequenas peças que narram a vida dessas figuras, promovendo um entendimento divertido e interativo da arte e da cultura.

2. Criação de um Museu Virtual: Os alunos podem utilizar aplicativos de apresentação para criar um museu virtual, onde cada um deles poderá apresentar uma obra de arte ou um artista famoso de uma das civilizações estudadas.

3. Oficina de Pintura em Tecido: Utilizando técnicas tradicionais de pintura, como a da cerâmica grega, os alunos poderão criar suas próprias obras em tecidos, explorando as cores e formas que marcaram essas culturas.

4. Jogos de Imitação: Inspirar os alunos a imitar poses e estilos de escultura em sala de aula, promovendo uma atividade lúdica onde eles aprendem sobre proporções e movimentos artísticos.

5. Combate Crítico de Ideias: Dividir a turma em pequenos grupos onde cada um terá que defender ou criticar uma obra de arte apresentada, ajudando-os a desenvolver o pensamento crítico e a argumentação.

Por meio dessas atividades lúdicas, é possível tornar o aprendizado sobre a arte antiga mais atrativo e acessível. Ao engajar os alunos por meio da criatividade e da interação, a compreensão sobre a história da arte e sua relevância social se tornará não apenas um aprendizado, mas uma experiência marcante e divertida.

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