“Exploração Criativa: Registros Musicais Inovadores para Crianças”

Este plano de aula tem como foco a exploração de diferentes formas de registro musical não convencional, incluindo a representação gráfica de sons e partituras criativas. Os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental serão convidados a descobrir técnicas de registro em áudio e audiovisual, bem como a reconhecer a notação musical convencional. A proposta visa incentivar a criatividade e a expressão artística dos estudantes, proporcionando uma vivência prática e significativa da música.

As atividades foram elaboradas para fomentar a aprendizagem colaborativa, a expressão individual e a apreciação das diversas formas de arte que permeiam o universo musical, alinhadas às diretrizes da BNCC. O plano se baseia em metodologias ativas que estimulam a participação dos alunos, o que é fundamental para a construção de conhecimento.

Tema: Exploração de Formas de Registro Musical Não Convencionais
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 2º Ano
Faixa Etária: 7-8 anos

Objetivo Geral:

×

Promover a exploração de diferentes formas de registro musical não convencional e reconhecer a notação musical convencional, desenvolvendo a criatividade e o entendimento musical dos alunos.

Objetivos Específicos:

– Compreender o conceito de registro musical não convencional e convencional.
– Realizar representações gráficas de sons e músicas.
– Gravar sons utilizando técnicas de registro em áudio e audiovisual.
– Identificar elementos da notação musical convencional.
– Criar partituras criativas em grupo, estimulando o trabalho colaborativo.

Habilidades BNCC:

– (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
– (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
– (EF12LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas.

Materiais Necessários:

– Papel e canetas coloridas para desenhos e partituras.
– Aparelho de gravação de áudio (como smartphones ou gravadores digitais).
– Computador ou tablet com software de edição de áudio (se disponível).
– Instrumentos musicais simples (como tambores, pandeiros ou material para percussão corporal).
– Projetor ou televisão para apresentação de vídeos explicativos.

Situações Problema:

1. Como podemos representar sons de maneira visual e criativa?
2. Quais são os sons do nosso ambiente e como podemos gravá-los?
3. Como podemos criar uma partitura que não siga as regras convencionais da música?

Contextualização:

A música é uma forma de arte que nos permite expressar sentimentos, emoções e cultura. Neste contexto, abordaremos a importância da representação musical, tanto convencional quanto não convencional. Os alunos aprenderão que a música pode ser registrada de várias formas e que cada uma delas oferece uma nova perspectiva de como interpretar e criar melodias e sons.

Desenvolvimento:

A aula terá início com uma breve apresentação sobre o que são registros musicais, enfatizando exemplos de notas convencionais e de representações gráficas. Os alunos serão incentivados a compartilhar suas ideias sobre a música e os sons que ouvem ao seu redor. Essa conversa inicial vai estabelecer a conexão entre as vivências dos alunos e a proposta da aula. Em seguida, os alunos serão divididos em grupos, e cada grupo receberá o desafio de criar sua própria representação gráfica de um som qualquer que tenham ouvido.

Atividades Sugeridas:

1. Dia 1: Introdução aos Registros Musicais
Objetivo: Conhecer o conceito de registros musicais.
Descrição: Uma roda de conversa sobre música e som, onde os alunos compartilharão suas experiências. O professor apresentará exemplos de notação musical convencional.
Instruções: A partir de exemplos visuais, o professor mostrará como diferentes sons podem ser representados de maneiras criativas.
Materiais: Coloridos, projetor, exemplos de partituras.

2. Dia 2: Representação Gráfica de Sons
Objetivo: Produzir representações gráficas de sons.
Descrição: Cada grupo escolherá um som do ambiente escolar e fará a representação gráfica desse som em papel.
Instruções: Usando canetas coloridas, os alunos devem criar desenhos que representem a intensidade e o ritmo do som.
Materiais: Papel, canetas, lápis de cor.

3. Dia 3: Gravação de Sons
Objetivo: Gravar sons do ambiente.
Descrição: Os alunos sairão pela escola para gravar sons que consideram interessantes.
Instruções: Cada grupo usará um gravador para capturar 2 a 3 sons. O professor ajudará na operação do equipamento.
Materiais: Gravadores, smartphones.

4. Dia 4: Criação de Partituras Criativas
Objetivo: Criar partituras não convencionais.
Descrição: Com base nos sons gravados, os alunos criarão uma partitura não convencional de suas gravações.
Instruções: As partituras devem incluir desenhos e símbolos que representam os sons.
Materiais: Papel branco, canetas, exemplos de partituras gráficas.

5. Dia 5: Apresentação e Reflexão
Objetivo: Compartilhar as representações musicais e reflexões.
Descrição: Cada grupo apresentará sua partitura e a gravação dos sons.
Instruções: O professor mediará a discussão sobre as experiências dos grupos e as diferentes formas de registrar música.
Materiais: Gravadores, espaço para apresentações.

Discussão em Grupo:

Os alunos serão incentivados a discutir as diferentes formas como representaram os sons e a falar sobre o que mais os chamou a atenção durante as atividades. Os grupos deverão compartilhar suas experiências sobre como a representação visual mudaram sua percepção dos sons.

Perguntas:

– O que vocês sentiram ao criar suas representações gráficas?
– Como foram os desafios de gravar os sons do ambiente?
– O que vocês aprenderam sobre a notação musical convencional?
– Como a música pode ser expressa de formas diferentes?

Avaliação:

A avaliação será baseada na participação dos alunos nas atividades, na criatividade das representações gráficas e nas gravações de sons. O professor observará a colaboração em grupo e a capacidade de refletir sobre as atividades realizadas.

Encerramento:

Finalizando a aula, o professor reforçará a importância da música como forma de comunicação e expressão. Serão destacados os conceitos aprendidos e o valor do trabalho colaborativo durante as atividades.

Dicas:

– Incentive a experimentação: lembre-se de que não existem formas erradas de criar música.
– Utilize a tecnologia disponível com cautela e explore todas as possibilidades que ela pode oferecer.
– Proporcione um ambiente de acolhimento onde todos se sintam confortáveis para se expressar.

Texto sobre o tema:

A música é uma linguagem universal que atravessa culturas e sociedades. Sua diversidade se manifesta não apenas nas diferentes melodias e ritmos, mas também nas formas como podemos registrá-la e apreciá-la. A notação musical convencional, que todos reconhecemos, é apenas uma das maneiras de representar o que sentimos e ouvimos. Ao longo da história, muitos artistas e compositores buscaram novas formas de expressão, desafiando as normas estabelecidas e trazendo inovação ao mundo musical.

Neste plano, exploraremos a importância das representações gráficas que fogem do convencional. A ideia é que os alunos compreendam que a música pode ser visualizada de diversas maneiras, utilizando desenhos, símbolos e até mesmo a criatividade individual para criar partituras que reflitam a singularidade de cada som. Além disso, ao registrar sons do ambiente, as crianças poderão desenvolver uma consciência auditiva mais profunda, aprendendo a valorizar os sons que os cercam e a interpretá-los artisticamente.

Por fim, o objetivo é despertar a curiosidade e a imaginação dos alunos em relação à música, mostrando que é possível criar e registrar melodias e sons de maneiras que vão além da interpretação clássica. Essa prática não apenas enriquece a formação musical dos estudantes, mas também contribui para o desenvolvimento de habilidades motoras e criativas, fundamentais na infância. Ao final dessa jornada musical, cada aluno terá se tornado um pouco mais consciente de como a música pode se manifestar em diferentes formas e contextos.

Desdobramentos do plano:

As atividades propostas podem ser desdobradas em projetos futuros, como a criação de um álbum musical que compile todas as partituras e gravações dos alunos, permitindo que eles compartilhem seus trabalhos com a comunidade escolar. Essa possibilidade encoraja a continuidade do aprendizado e a valorização da produção artística dos estudantes.

Além disso, o professor pode organizar uma apresentação musical na escola, onde os alunos mostrem o que aprenderam e como podem aplicar o conhecimento adquirido em suas vidas cotidianas. Esta apresentação pode incluir uma exposição de suas obras gráficas e audiovisuais, promovendo um ambiente de celebração da criatividade.

Por fim, os alunos poderão ser incentivados a explorar a tecnologia musical, utilizando aplicativos que permitem criar músicas digitais ou trabalhar com softwares de edição de áudio. Isso não apenas os aproxima da tecnologia, mas também os ajuda a entender melhor a relação entre música e tecnologia, ampliando suas experiências e habilidades.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que as orientações sejam seguidas com flexibilidade, permitindo adaptações de acordo com o perfil da turma e os recursos disponíveis. Os professores devem incentivar a participação ativa e o envolvimento dos alunos em todas as etapas da atividade, garantindo um ambiente de aprendizado colaborativo e inclusivo.

A comunicação constante é vital; portanto, é recomendável que o professor esteja sempre aberto ao diálogo e à troca de ideias, incentivando os alunos a expressarem suas opiniões e sentimentos sobre as atividades propostas. A autonomia dos alunos deve ser valorizada, permitindo que desenvolvam suas ideias e expressões musicais de forma livre e criativa.

Por último, é importante ressaltar que a música, como forma de arte, deve ser um meio de celebração da diversidade. A reconhecer as diferentes culturas presentes na sala de aula, o professor pode ampliar o repertório musical dos alunos, apresentando-lhes diferentes estilos e tradições que enriqueçam ainda mais suas experiências sonoras e criativas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caza-sonhos sonoros: Cada aluno traz um objeto que faz um som (garrafa, latinha, etc.) e compartilha com a turma, criando uma coletânea sonora única.
Objetivo: Estimular a percepção sonora e a comparação de timbres.
Materiais: Objetos que produzam sons.
Como fazer: Os alunos apresentam seus objetos e demonstram os sons que produzem; o professor registra esses sons para compor uma música coletiva.

2. Desenho Musical: Os alunos desenharão um quadro enquanto escutam uma música instrumental.
Objetivo: Associar sentimentos a sons.
Materiais: Papel, lápis de cor, música instrumental.
Como fazer: Após ouvirmos a música, os alunos compartilham seus desenhos e falam sobre o que sentiram.

3. História Sonora: Criar uma história utilizando sons diferentes a partir dos objetos que encontrarem em sala.
Objetivo: Desenvolver a criatividade narrativa e sonora.
Materiais: Objetos variados que façam sons.
Como fazer: Cada grupo cria uma história curta e a apresenta utilizando os sons dos objetos.

4. Caça às Cores: Os alunos são desafiados a encontrar objetos pela escola que correspondam aos elementos da música (ritmo, melodia, harmonia) em cores correspondentes.
Objetivo: Associar cores a elementos musicais.
Materiais: Papel colorido e objetos.
Como fazer: Os alunos trazem os objetos encontrados, explicam como cada um representa um elemento musical e colam no papel.

5. Apresentações em Grupo: Os alunos formam grupos e escolhem uma canção. Eles devem montar uma apresentação que envolva uma parte gráfica e sonora.
Objetivo: Trabalhar a colaboração e a performance.
Materiais: Instrumentos, materiais de desenho para as partes gráficas.
Como fazer: Cada grupo apresenta sua canção e o suporte visual, tornando-se um mini-show educacional.

Este plano de aula é uma oportunidade única para introduzir os alunos ao universo da música de forma lúdica e envolvente. As atividades propostas estimulam a criatividade e o trabalho em equipe, garantindo que cada aluno tenha a chance de expressar-se musicalmente e desenvolver habilidades valiosas.