“Domine a Regência Verbal e Nominal: Aprendizado Prático”

A regência verbal e nominal é um tema essencial na língua portuguesa, pois envolve a concordância e a prática correta na utilização das expressões e palavras em suas formas mais apropriadas. Este plano de aula visa proporcionar aos alunos do 9º ano um aprendizado significativo mediante a análise e a prática de exercícios que articulam a regência com textos diversos. A proposta é que os alunos não apenas compreendam as regras, mas também apliquem esse conhecimento em suas produções textuais, enriquecendo sua escrita e leitura.

Ao longo de duas aulas, os alunos terão a oportunidade de explorar materiais, realizar atividades de leitura e escrita e discutir sobre o tema da regência verbal e nominal, desenvolvendo um senso crítico em relação ao uso da língua. Por meio de um enfoque prático, espera-se que os estudantes compreendam a importância da regência na construção de sentidos nos textos, além de aprimorar suas habilidades linguísticas em contextos tanto formais quanto informais.

Tema: Regência Verbal e Nominal
Duração: 2 aulas de 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 2
Sub-etapa: 9º Ano
Faixa Etária: 14 a 17 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver a compreensão e a aplicação das regras de regência verbal e nominal em produções textuais, promovendo a habilidade crítica dos alunos na leitura e escrita da língua portuguesa.

Objetivos Específicos:

– Compreender as diferenças entre regência verbal e nominal.
– Analisar e identificar a presença dessas regências em textos diversos.
– Produzir textos respeitando as normas gramaticais relacionadas à regência.
– Comparar o uso coloquial da língua com a norma padrão a respeito da regência.

Habilidades BNCC:

– (EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período.
– (EF09LP07) Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.

Materiais Necessários:

– Textos impressos (contos, crônicas, notícias) que contenham exemplos de regência verbal e nominal.
– Quadro branco e marcadores.
– Cópias de exercícios de fixação sobre regência.
– Projetor multimídia (opcional).

Situações Problema:

Através de exemplos retirados de jornais, revistas ou textos literários, apresentar a situação do uso inadequado de regências, questionando os alunos sobre os efeitos dessa inobservância no sentido e na fluência do texto. Propor que eles identifiquem e corrigam erros em frases apresentadas.

Contextualização:

A regência verbal e nominal é uma das áreas que contribuem para a correção e clareza dos textos. Os estudantes compreenderão que o uso adequado dessas regências não é apenas uma questão de norma, mas sim uma habilidade que enriquece a sua comunicação, sendo essencial para uma expressão adequada em diversas situações, como entrevistas, redações escolares e conversas informais.

Desenvolvimento:

Iniciar com uma breve apresentação teórica sobre a regência verbal e nominal, definindo os conceitos e a importância do tema. Estimular a participação ativa dos alunos, questionando exemplos que eles conhecem.

1. Introdução Teórica (10 minutos)
– Explicar a definição de regência verbal (a relação entre o verbo e seu complemento) e a nominal (a relação entre o substantivo e seu complemento).
– Expor exemplos, como “gostar de” e “assistir a”.

2. Leitura e Análise (20 minutos)
– Dividir a turma em grupos e distribuir diferentes textos.
– Cada grupo deve identificar e marcar as regências presentes nos textos, além de discutir seu uso adequado e inadequado.

3. Explicação de Exercícios Práticos (10 minutos)
– Apresentar exercícios que contenham frases com regências tanto corretas quanto incorretas.
– Orientar os alunos a trabalharem em conjunto para corrigir os erros e justificar suas escolhas.

4. Aplicação Prática (10 minutos)
– Pedir aos alunos que elaborem uma pequena redação ou parágrafo utilizando as regras de regência discutidas, garantindo que os alunos transitem entre o conhecimento teórico e a prática textual.

Atividades sugeridas:

1. Dia 1: Leitura e Análise de Textos
Objetivo: Identificar e analisar regências em textos.
Descrição: Os alunos lerão diferentes tipos de textos, sublinhando as regências.
Material: Textos impressos prontos para marcação.
Instruções: Após a leitura, cada grupo deverá compartilhar suas descobertas.

2. Dia 2: Exercícios de Fixação
Objetivo: Fixar o conteúdo por meio da prática.
Descrição: Os alunos receberão frases para identificar e corrigir erros de regência.
Material: Cópias de exercícios de fixação.
Instruções: Os alunos trabalharão em duplas para fomentar o debate e a correção colaborativa.

3. Produção Textual Final
Objetivo: Aplicar o aprendizado em uma redação.
Descrição: Redigir um texto em que utilizem explicitamente as regras de regência.
Material: Quadro e canetas para discussão antes da escrita.
Instruções: Ao final, realizar uma revisão em grupos, onde cada um apresentará o seu texto.

Discussão em Grupo:

Promover uma discussão sobre como as regras de regência influenciam a clareza e a compreensão dos textos, levando os alunos a refletirem sobre a importância da norma padrão na sua comunicação diária.

Perguntas:

– Qual a diferença entre a regência verbal e a regência nominal?
– Como o uso incorreto de uma regência pode alterar o sentido de uma frase?
– Você já percebeu erros comuns de regência em textos da sua rotina? Quais?

Avaliação:

A avaliação se dará por meio da observação da participação nas discussões, da entrega das atividades propostas e da produção textual final, que será revisada quanto ao uso correto das regras de regência.

Encerramento:

Finalizar as aulas com uma recapitulação dos conceitos abordados e a importância de manter a prática da regência correta no dia a dia, tanto na fala quanto na escrita. Estimular os alunos a aplicarem o que aprenderam em novas produções textuais.

Dicas:

– Incentive os alunos a lerem mais textos variados para observar o uso da regência em diferentes contextos.
– Utilize jogos e dinâmicas para tornar o aprendizado mais interativo.
– Crie um mural na escola sobre a importância da regência na escrita, com dicas e exemplos.

Texto sobre o tema:

Um aspecto fundamental da gramática é a regência verbal e nominal. A regência verbal refere-se à forma como os verbos se conectam a seus complementos. Diferente de uma simples relação, a regência é um fenômeno que demonstra como a escolha das palavras pode impactar a interpretação de uma frase. Por exemplo, o verbo “assistir” exige a preposição “a”, resultando em expressões como “assistir ao filme”. Ignorar essa orientação não só compromete a correção formal, mas também pode alterar o entendimento do que se quer comunicar.

A regência nominal, por sua vez, refere-se à ligação entre um substantivo e seu complemento, algo igualmente importante para garantir que a construção da frase mantenha seu sentido claro. Frases como “amor à arte” ou “dedicação ao trabalho” exemplificam essa interação, onde a ausência da preposição adequada pode gerar confusão ou imprecisão. Compreender esses conceitos é vital para qualquer pessoa que deseje se comunicar de forma eficaz, seja em contextos acadêmicos ou na vida cotidiana.

Ademais, em uma sociedade cerca da informação, reconhecer o uso correto da língua também se torna uma questão de identidade e respeito ao interlocutor. Isto é, ao adequar a linguagem, especialmente em situações formais, alcançamos não apenas a clareza no discurso, mas um entendimento mais profundo sobre a cultura em que estamos inseridos e a forma como nos posicionamos dentro dela.

Desdobramentos do plano:

Este plano de aula sobre regência verbal e nominal poderá ser expandido com a avaliação da linguagem em diferentes gêneros textuais. Um desdobramento interessante seria fazer uma comparação com textos jornalísticos e literários, permitindo que os alunos percebam como a regência pode variar conforme o estilo e o contexto do texto. Além disso, atividades que envolvam a correção de erros em documentos reais ou os conteúdos de suas próprias produções podem estimular ainda mais o interesse e a aplicação prática do aprendizado.

Por meio desse aprofundamento, é possível que os alunos comecem a questionar criticamente o que leem e escrevem, desenvolvendo não apenas habilidades de regência, mas também um olhar crítico sobre a linguagem que utilizam, seja na escrita acadêmica, nas redes sociais ou no dia a dia. Essa consciência é fundamental na formação do leitor e escritor, profundamente conscientes da língua que falam, seus usos sociais e os contextos que a rodeiam.

Uma nova proposta de sequências didáticas pode incluir pesquisas sobre a evolução do uso da língua portuguesa, mobilizando os alunos a observar como as regras de regência se mantiveram ou mudaram ao longo do tempo. Discussões sobre variações linguísticas, como os usos regionais e coloquiais, podem enriquecer ainda mais a experiência, promovendo um diálogo entre norma e uso, tradição e inovação.

Orientações finais sobre o plano:

A elaboração deste plano de aula requer uma abordagem flexível e adaptável. É importante que o professor esteja atento às dinâmicas do grupo e às necessidades individuais dos alunos, ajustando atividades e conceitos conforme necessário. Além disso, incentivar um ambiente colaborativo e de respeito às ideias trazidas pelos alunos é fundamental para uma aprendizagem efetiva e significativa.

Incentivar a participação ativa é uma estratégia eficaz. Propor que os alunos, além de identificarem e corrigirem erros de regência, produzam textos autorais utilizando as regras discutidas, auxilia não só na fixação do conteúdo, mas também desenvolve a autonomia na construção de conhecimento. Como resultado, o aluno se torna um usuário mais consciente da língua, aprimorando suas habilidades de escuta, leitura, fala e escrita.

Finalmente, a implementação de tecnologias e recursos multimídia pode enriquecer as aulas, proporcionando exemplos interativos e uma imersão mais profunda nos conceitos de regência. Por exemplo, o uso de plataformas digitais para debates ou correções colaborativas pode ser uma maneira de engajar ainda mais os alunos, estimulando uma discussão rica e diversificada.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Jogo de Tabuleiro de Regência: Criar um jogo onde cada casa represente uma regência verbal ou nominal. Ao cair na casa, o aluno deve dar exemplos ou formular frases.
2. Desafio de Identificação: Apresentar frases de um autor conhecido e pedir que os alunos identifiquem e corrijam erros de regência, se houver.
3. Caça aos Erros: Preparar um texto com várias regências incorretas, onde os alunos devem encontrar e corrigir os erros no menor tempo possível.
4. Teatro de Frases: Em grupos, os alunos devem criar pequenas esquete teatrais em que as regências corretas são parte central do entendimento das piadas ou histórias contadas.
5. Aplicativo de Flashcards: Utilizar uma ferramenta digital para criar flashcards de exercícios de regência, permitindo que os alunos joguem e pratiquem em grupos ou individualmente.

Essas atividades visam não apenas a fixação do aprendizado teórico, mas também a aplicação prática e a diversão, gerando um ambiente de aprendizado motivador e dinâmico.

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