“Desenvolva a Criatividade Infantil com Esculturas de Capivara!”
A escultura é uma forma de expressão artística que permite que as crianças explorem sua criatividade e habilidades motoras de maneira lúdica e significativa. Neste plano de aula, intitulado “Esculpindo nossa Capivarinha!”, as crianças terão a oportunidade de trabalhar com materiais como argila, cimento e gesso para realizar uma atividade que estimula a imaginação, o desenvolvimento motor e a coordenação. Por meio dessa atividade, espero que as crianças consigam se conectar com a habilidade de criar formas tridimensionais e assinar suas obras de arte, promovendo uma autoexpressão saudável e criativa.
O processo de escultura envolve a manipulação de materiais que desenvolvem não apenas a coordenação motora, mas também a percepção tátil, a criatividade e a socialização entre as crianças. À medida que as crianças moldam suas capivaras, elas deverão observar detalhes, formas e texturas, promovendo o aprendizado de forma divertida e engajante. A finalização da atividade, que envolve a assinatura das obras com suas digitais, dá um toque especial ao trabalho, tornando-o único e representando a identidade de cada criança.
Tema: Esculpindo nossa Capivarinha!
Duração: 45 minutos
Etapa: Educação Infantil
Faixa Etária: 4 a 5 anos
Objetivo Geral:
Estimular a criatividade e a coordenação motora das crianças por meio da escultura, promovendo a autoexpressão e a identificação artística à partir da construção de uma capivara.
Objetivos Específicos:
– Desenvolver a percepção sensorial através do toque e da manipulação de diferentes materiais.
– Promover a habilidade de trabalhar em grupo e compartilhar ideias.
– Estimular a observação de formas, tamanhos e texturas durante o processo de modelagem.
– Incentivar a autoexpressão e a valorização do trabalho artístico individual.
Habilidades BNCC:
– (EI02CG01) Identificar e expressar sensações por meio da arte.
– (EI03CG02) Relacionar o próprio corpo com o espaço através de atividades artísticas.
– (EI03EF04) Explorar diferentes possibilidades de criar formas e figuras.
Materiais Necessários:
– Moldes de papelão em formato de capivara
– Argila, cimento ou gesso
– Bacias ou recipientes para misturar materiais
– Folhas de papel em branco
– Tinta atóxica (opcional)
– Pincéis e copos com água
– Papel toalha para limpeza
– Espátulas e ferramentas para modelagem (opcional)
Situações Problema:
– Como podemos criar algo que represente a capivara usando diferentes materiais?
– Quais formas e texturas podemos observar nos nossos moldes?
– O que torna a nossa escultura única?
Contextualização:
As capivaras são animais que todos podem conhecer e são muito simpáticas. Para que as crianças se conectem com o tema, você pode iniciar a aula apresentando algumas curiosidades sobre esses animais, como onde vivem, o que comem e algumas de suas características físicas. Esta contextualização ajuda as crianças a se envolverem mais profundamente com a atividade artística proposta.
Desenvolvimento:
1. Apresentação do Tema (5 minutos):
Comece a aula apresentando a capivara, utilizando uma imagem ou até vídeos curtos que mostrem esse animal em seu habitat natural. Pergunte às crianças se já viram alguma capivara antes e solicite que compartilhem suas experiências.
2. Apresentação dos Materiais (5 minutos):
Exiba os materiais que serão utilizados e explique a função de cada um deles com detalhes. Demonstre como utilizar a argila ou o cimento para moldar a capivara no molde de papelão.
3. Moldagem da Capivara (25 minutos):
Divida as crianças em grupos pequenos para que possam trabalhar colaborativamente. Cada grupo deve receber um molde de papelão. Explique que elas devem preencher o molde com o material escolhido, usando as mãos ou ferramentas para dar forma. Durante esse tempo, incentive-as a observarem as texturas do material, a forma que estão criando e a ideia do que é uma capivara.
4. Secagem e Assinatura (5 minutos):
Após a modelagem, explique como as esculturas precisarão secar. Em seguida, apresente a folha em branco com um círculo para que cada uma coloque sua digital na área correspondente. Eles devem assinar suas obras com suas digitais, criando uma identidade artística.
Atividades sugeridas:
– Atividade 1 – Introdução à escultura (1º dia)
– Objetivo: Familiarizar as crianças com o conceito de escultura.
– Descrição: Apresentar diferentes esculturas famosas (imagens). Promover uma conversa sobre o que elas observam.
– Materiais: Imagens de esculturas, papel e lápis.
– Atividade 2 – Explorando texturas (2º dia)
– Objetivo: Desenvolver a percepção tátil.
– Descrição: Trazer diferentes texturas para que as crianças toquem e descrevam.
– Materiais: Tecidos, papel, areia e outros materiais com diferentes texturas.
– Atividade 3 – Criação do molde (3º dia)
– Objetivo: Criar um molde em papelão para a escultura.
– Descrição: Em grupos, as crianças desenham e recortam seu molde.
– Materiais: Papelão, tesoura (com supervisão) e canetas.
– Atividade 4 – Esculpindo a capivara (4º dia)
– Objetivo: Produzir a escultura em argila ou cimento.
– Descrição: As crianças usam o molde para criar a escultura escolhida.
– Materiais: Argila, cimento, água e molde.
– Atividade 5 – Exposição das obras (5º dia)
– Objetivo: Apresentar as obras finalizadas para a turma.
– Descrição: Organizar uma mini-exposição onde cada criança apresenta sua obra.
– Materiais: Suportes para as esculturas e cartazes com os nomes dos artistas.
Discussão em Grupo:
Promova um momento de discussão em grupo, onde as crianças poderão compartilhar suas experiências durante a atividade. Pergunte sobre as dificuldades que enfrentaram, o que mais gostaram no processo e se aprenderam algo novo sobre a capivara. Isso desenvolve a habilidade de fala e socialização entre as crianças.
Perguntas:
– O que você sentiu ao trabalhar com a argila/cimento?
– Como você fez para que sua capivara ficasse parecida com a foto?
– O que você acha que é mais importante na sua obra: a forma ou a textura?
– Você gostaria de criar outras esculturas no futuro? Quais?
Avaliação:
A avaliação será feita observando o envolvimento das crianças durante as atividades, a capacidade de trabalhar em equipe, a criatividade na execução da obra e a habilidade de expressar suas ideias e sentimentos em relação ao processo.
Encerramento:
Ao final da atividade, reúna as crianças em um círculo e faça uma reflexão sobre o que aprenderam. Estimule a expressão de suas emoções em relação a esta experiência artística e a importância de dar vida a suas ideias.
Dicas:
– Esteja sempre atento à segurança ao usar ferramentas e materiais.
– Ofereça ajuda às crianças que possam sentir dificuldades e incentive a criatividade.
– Esteja preparado para lidar com a questão dos materiais que podem causar sujeira. Forneça aventais ou camisetas antigas para proteger a roupa.
Texto sobre o tema:
A atividade de escultura na idade infantil desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, oferecendo um ambiente onde podem expressar suas emoções e fantasias. Através da manipulação de diferentes materiais como argila, gesso e cimento, as crianças não apenas aprimoram suas habilidades motoras, mas também descobrem novas formas de interação e percepção do mundo ao seu redor. Quando elas participam ativamente de propostas artísticas, têm a oportunidade de exercitar a criatividade, a observação cuidadosa e a apresentação pessoal. O processo de escultura também instiga a curiosidade e o desejo de explorar os diversos aspectos da forma, da textura e, consequentemente, da estética.
Além de potenciais benefícios cognitivos e motores, a escultura também promove interações sociais valiosas. Quando as crianças trabalham em grupo, aprendem sobre colaboração, respeito e a importância da troca de ideias. A capacidade de articular suas percepções e emoções através da arte proporciona a elas a oportunidade de dialogar de maneira lúdica e divertida, fortalecendo laços de amizade e companheirismo. Essas experiências coletivas são cruciais para a formação da identidade e do sentimento de pertencimento no ambiente da sala de aula, além de contribuir para uma autoestima positiva, uma vez que cada criança terá a chance de ver suas obras sendo apreciadas pelos colegas e educadores.
Em suma, promover atividades de escultura na educação infantil é uma maneira eficaz de estimular a imaginação e expressividade das crianças. Neste contexto, a realização de uma escultura que representa um animal querido, como a capivara, traz um componente afetivo que pode facilitar a entrega e o engajamento das crianças. É uma oportunidade de ensinar sobre esses animais de maneira lúdica e instigante, que culmina na criação de uma obra pessoal. Essa conexão emocional não só amplifica a apreciação da arte, mas também ajuda a criar memórias afetivas que farão parte da trajetória educativa de cada criança.
Desdobramentos do plano:
O plano “Esculpindo nossa Capivarinha!” pode ter diversos desdobramentos, que vão além da atividade inicial de escultura. Uma sugestão seria realizar uma “exposição de arte” em classe, onde outras turmas e pais são convidados a conhecer as obras. Isso traz um sentimento de valorização ao trabalho dos alunos, estimulando o orgulho e pertencimento em relação à produção artística. Esta prática vai ao encontro do desenvolvimento da habilidade de compartilhar ideias e receber feedback, essencial para o aprendizado colaborativo. Além disso, a exposição pode ser um momento de integração entre as famílias, transformando o espaço da escola em um lugar de celebração da arte infantil.
Outro desdobramento interessante é a proposta de explorar diferentes animais nativos do Brasil, como a capivara, levando as crianças a ampliarle a dimensão do conhecimento sobre a fauna local. Crie atividades interdisciplinares que envolvam a pesquisa sobre cada animal, permitindo que as crianças confeccionem livros ou murais. Isso não só aprimora a autoestima, mas também fortalece o aprendizado por meio de registros visuais e escritos. Através dessa abordagem integrada, as crianças terão a chance de associar suas criações artísticas a informações cativantes sobre a biodiversidade.
Por fim, é possível levar as experiências artísticas a outros ambientes escolares, como ensinar essa técnica em aulas de ciências, onde podem explorar a anatomia do animal e suas características, sempre em contato com a arte. Essa interdisciplinaridade enriquece as práticas pedagógicas e reforça a importância de atividades que conectam o saber acadêmico à criatividade. Aqui, o desenvolvimento motor, cognitivo e social é evidenciado e consolidado por atividades que vão além da simples execução técnica da escultura, mas que atingem a formação integral do estudante.
Orientações finais sobre o plano:
É fundamental pontuar que a articulação entre a educação artística e o desenvolvimento integral das crianças é o motor desse plano de aula. As atividades artísticas não são meros exercícios de técnica, mas sim janelas de oportunidade para a construção da identidade e da autoconfiança. É importante que cada aula e atividade proposta reflita a importância do processo criativo, onde o erro é visto como parte do aprendizado e não como uma falha. Encorajar os alunos a experimentarem e expressarem suas ideias livremente colocará em prática um aprendizado mais significativo e envolvente.
As abordagens lúdicas são chave para o ensino na educação infantil, permitindo que as crianças experimentem o aprendizado de forma prazerosa. Por isso, é importante que o professor mantenha-se aberto a adaptações e a interações espontâneas que possam surgir durante os trabalhos. Cada criança tem seu ritmo e sua forma de criar e explorar, por isso, respeitar esse tempo é essencial para garantir que a atividade seja benéfica e prazerosa.
Por último, a parceria com os familiares ao longo do processo educativo pode amplificar o significado das experiências vivenciadas pelas crianças. Sugira que os pais observem e participem do processo criativo em casa, criando um espaço onde a criatividade possa ser expressa e respeitada. Essa articulação entre casa e escola criará um ciclo contínuo de aprendizado, onde cada conquista artística das crianças será celebrada e reconhecida.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
– Artesanato Natural: Utilize folhas, gravetos e flores para criar uma capivara em um quadro. A atividade envolve a colagem desses materiais sobre papel, promovendo a exploração da natureza e o trabalho manual.
– Teatro de Fantoches: Crie fantoches de capivaras com papel e palitos, permitindo que as crianças encenem pequenas histórias sobre esses animais em grupo.
– Jogos de Memória: Elabore um jogo de memória que envolva imagens de capivaras e seus habitats. Esse jogo estimula a memória e o conhecimento sobre a biodiversidade.
– Cantinho de Leitura: Traga livros infantis que abordem histórias sobre capivaras ou outros animais, criando um espaço onde as crianças podem explorar novas narrativas.
– Experiências Científicas: Utilize maquetes ou desenhos para explicar o ecossistema das capivaras, discutindo seu papel na natureza e a importância de preservação.
Essas sugestões tornam cada atividade mais rica, diversa e adequada aos interesses das crianças, sempre respeitando suas individualidades e promovendo um espaço seguro e acolhedor para a criação artística.