“Descubra o Mundo dos Instrumentos Musicais para Bebês!”

A proposta deste plano de aula é introduzir os instrumentos musicais na rotina dos bebês de 1 ano e 4 meses, promovendo a interação, a expressividade e a exploração sonora. O uso de música e ritmo é essencial no desenvolvimento integral dessa faixa etária, estimulando a percepção auditiva, a coordenação motora e a socialização entre os pequenos.

Através de atividades lúdicas, os bebês terão a oportunidade de experimentar sons e ritmos, numa abordagem que valoriza as interações afetivas e o reconhecimento de seu próprio corpo como instrumento de expressão. O plano visa proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, onde os bebês possam explorar os sons tanto do corpo quanto de instrumentos musicais simples, promovendo o aprendizado por meio do brincar.

Tema: Instrumentos Musicais
Duração: 60 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 1 ano e 4 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos bebês a exploração de instrumentos musicais, estimulando suas capacidades auditivas e motoras através de atividades de interação e expressão corporal.

Objetivos Específicos:

– Permitir que os bebês experimentem diferentes sons produzidos com o próprio corpo e objetos do ambiente.
– Fomentar a interação entre os bebês, facilitando a comunicação das suas emoções e desejos de forma lúdica.
– Estimular a movimentação e a coordenação motora ao explorar ritmos e melodias.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.

Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.

Campo de Experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.

Materiais Necessários:

– Instrumentos musicais simples (pandeiros, maracas, tambores, etc.)
– Materiais recicláveis que possam ser utilizados para fazer sons (garrafas plásticas, latas vazias, etc.)
– Recursos audiovisuais com músicas infantis.
– Tapetes ou superfícies macias para as atividades de movimento.

Situações Problema:

Como podemos fazer música juntos? Quais sons conseguimos criar com o que temos ao nosso redor?

Contextualização:

A música é uma linguagem universal que nos permite comunicar sentimentos e emoções. Para os bebês, a exploração sonora é uma maneira de desenvolver habilidades motoras e cognitivas. Por meio do som, eles conseguem identificar ritmos, melodias e até mesmo interagir uns com os outros, estimulando a socialização e a expressão de suas emoções.

Desenvolvimento:

1. Aquecimento Musical: Iniciar com uma canção conhecida, que estimule os bebês a se moverem. O educador pode dançar e convidar os pequenos a acompanhá-lo, usando gestos simples.
2. Exploração dos Instrumentos: Apresentar os instrumentos musicais disponíveis. Deixar que os bebês toquem e experimentem os sons que cada um produz. O educador deve incentivá-los a observar as reações dos colegas ao som dos instrumentos.
3. Ritmo com o Corpo: Propor que os bebês imitem sons e ritmos utilizando o corpo (bater palmas, bater os pés, estalar os dedos). Isso reforçará a relação entre som, movimento e interação social.
4. Criação de Sons com Materiais: Oferecer materiais recicláveis aos bebês e incentivá-los a explorar os sons que podem ser feitos com esses objetos. Essa atividade amplia a noção de som e diversidade sonora.

Atividades sugeridas:

Dia 1 – Introdução aos Sons: Alinhar a atividade de escuta ativa com a música “A Galinha Pintadinha”. O objetivo é que os bebês reconheçam a música e respondam com seus próprios sons. Incentive-os a balançar os braços como se estivessem dançando junto à música. Sugestão de materiais: um dispositivo de reprodução de áudio e espaço seguro para movimentação.

Dia 2 – Criar Novos Instrumentos: Propor a confecção de instrumentos simples com garrafas plásticas contendo arroz ou feijão. Nesta atividade, os adultos devem auxiliar os bebês a manipular os materiais, revelando novos sons juntos. O objetivo é familiarizar os pequenos com a produção sonora. Sugerir o uso de tintas para decorar os instrumentos, caso eles queiram.

Dia 3 – Música e Movimento: Criar um momento onde os bebês possam usar os instrumentos que fabricaram para acompanhar músicas. O objetivo é que eles se sintam à vontade para expressar-se tanto corporalmente quanto sonoramente. É importante que o educador também participe e demonstre diferentes formas de movimentar-se ao som.

Dia 4 – Sons do Corpo: Fazer uma atividade onde os bebês devem fazer sons com o corpo, como palmas e batidas com os pés. O objetivo é desenvolver a coordenação motora e a consciência corporal dos pequenos.

Dia 5 – Hora da Historiar Musical: Contar uma história simples e fazer pausas onde as crianças devem imitar os sons que aparecem na narrativa. No final, todos participarão de uma “orquestra” improvisada, utilizando os instrumentos e os sons do corpo. A ideia é que eles sintam a magia da música e entendam como os sons podem construir histórias.

Discussão em Grupo:

Após as atividades, criar um espaço para conversarem sobre o que mais gostaram nas experiências. Incentive as expressões faciais e os balbucios, permitindo que cada um relate seu momento preferido, reapresentando gestos e sons.

Perguntas:

Qual som você mais gostou de fazer?
Você se divertiu tocando os instrumentos?
O que você sentiu quando dançou com a música?

Avaliação:

A avaliação deverá ser informal, baseando-se na observação da interação dos bebês com as atividades propostas e com os colegas. O educador deve observar como cada bebê se relaciona com os sons, as expressões corporais, a comunicação não verbal e a socialização durante as atividades.

Encerramento:

Para finalizar, criar um momento relaxante com uma canção suave, onde os bebês podem se deitar e ouvir a música enquanto o educador lê uma breve história, integrando sons suaves ao ambiente. É essencial que esse momento seja acolhedor, proporcionando segurança.

Dicas:

– Utilize objetos do cotidiano para a exploração sonora, assim, os bebês percebem que sons podem ser encontrados em diferentes lugares.
– Sempre priorize a segurança, garantindo que os materiais utilizados sejam adequados à faixa etária.
– Esteja atento às reações e interesses dos bebês, adaptando as atividades conforme necessário.

Texto sobre o tema:

Os instrumentos musicais são ferramentas essenciais na introdução das diversas formas de expressão para as crianças. Desde os primórdios, a música tem sido uma forma de comunicação, um meio de contar histórias e uma forma de partilhar emoções. Quando os bebês têm a oportunidade de explorar os sons, não apenas estão aprendendo a identificar diferentes ritmos e melodias, mas também estão desenvolvendo habilidades sociais e motoras.

Ouvir e tocar música contribui para o desenvolvimento cerebral dos bebês, estimulando áreas importantes relacionadas à linguagem, coordenação e interação social. Através da experiências sonoras, os pequenos têm a chance de se conectar com seus pares, compreendendo que suas ações geram efeitos nos outros, ajudando a formar uma base para empatia e comunicação. Além disso, a interação com a música proporciona momentos de prazer e diversão, fundamentais para o bem-estar emocional da criança.

Além do mais, a exploração dos sons permite ao bebê reconhecer seu próprio corpo como um instrumento de expressão. As batidas do coração, o som da respiração e até as palmas que batem podem ser valorizados como partes importantes dessa experiência musical. Ao se envolver com diferentes fontes sonoras, os bebês não apenas estimulam sua curiosidade, mas também começam a compreender os conceitos de causa e efeito, que são essenciais no processo de aprendizagem.

Desdobramentos do plano:

As atividades propostas no plano podem se desdobrar em uma série de experiências que vão além da aula inicial. Os educadores podem incentivar os pais a continuarem a explorar a música em casa, recomendando que criem um espaço musical com instrumentos simples, disponibilizando materiais recicláveis, ou até mesmo uma playlist de músicas para a família ouvir junta. Essa continuidade fortalecerá o vínculo entre os pequenos e suas famílias, criando memórias afetivas relacionadas à música.

Além disso, as experiências sonoras podem ser integradas a outras disciplinas, como artes visuais. Os bebês poderão explorar cores e formas inspiradas nas músicas que ouviram, criando uma verdadeira sinfonia de estímulos sensoriais. Ao criar conexões entre diferentes áreas de conhecimento, os educadores estarão contribuindo para a formação de uma base sólida que favorecerá o aprendizado contínuo dos bebês.

Por fim, o plano de aula pode servir como ponto de partida para um evento de amplo envolvimento da comunidade escolar, onde as famílias são convidadas a participar de um “Festival de Sons”. Neste evento, os pequenos podem apresentar o que aprenderam, e os pais terão a oportunidade de ver como a música pode ser uma prática educativa poderosa. Tal ação não só solidifica o aprendizado, mas também estimula a comunidade a se envolver na educação das crianças.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o educador esteja sempre atento às necessidades e habilidades especiais de cada bebê. As atividades propostas devem ser flexíveis e adaptáveis, considerando o desenvolvimento individual. Durante as atividades, é importante proporcionar um ambiente seguro e encorajador, onde os pequenos se sintam à vontade para expressar suas emoções e descobertas.

A música deve sempre estar presente como uma forma de celebração e alegria. Os educadores devem explorar um repertório diversificado, considerando elementos culturais locais e internacionais, contribuindo para uma formação mais abrangente e inclusiva. Esse espaço musical deve ser vivido com leveza e entusiasmo, permitindo que o aprendizado se dê de forma natural, integrada ao cotidiano dos bebês.

Por último, momentos de reflexão sobre cada aula são essenciais. Os educadores devem sempre buscar novos caminhos e abordagens, refletindo sobre o que funcionou bem e o que pode ser melhorado. A formação contínua e a troca de experiências entre educadores e famílias contribuirão para o enriquecimento das práticas pedagógicas e o pleno desenvolvimento dos bebês.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caça ao Som: Crie uma atividade onde os bebês devem encontrar diferentes objetos que produzam som (como panelas, garrafinhas, etc.). O objetivo é estimular a percepção auditiva e a coordenação motora ao explorar o ambiente, incentivando o movimento livre.

2. Fazendo Música com a Boca: Propor um momento onde os bebês devem fazer sons imitando instrumentos, como trompetes ou tambores com a boca. O foco da atividade é a liberdade de expressão, além de fortalecer a oralidade e os sons.

3. Brincadeira das Estações Musicais: Montar estações com diferentes instrumentos e objetos sonoros. A turma será dividida e cada grupo ficará em uma estação por um tempo, permitindo assim que todos tenham a chance de explorar todos os sons.

4. Desfile de Som: Permitir que cada bebê faça uma apresentação individual ou em pequenos grupos com seu instrumento favorito. Cada apresentação gerará uma “plaquinha de som”, onde o objetivo é criar um clipe musical.

5. Contação de Histórias Musicais: Envolver os bebês em uma contação de histórias onde personagens representam instrumentos e eles devem imitar os sons enquanto a história avança. Isso ajudará na construção de repertório cultural e vocal.

Estas atividades são exemplos de como os educadores podem trabalhar de forma lúdica e criativa com a música, incentivando as habilidades motoras, sociais e emocionais dos bebês.

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