“Descobrindo Ervas Aromáticas: A Cultura Indígena na Educação Infantil”

Neste plano de aula, vamos explorar o tema dos povos indígenas, com foco especial nas ervas aromáticas que fazem parte da cultura e da alimentação dessas comunidades. A Educação Infantil é um espaço de descoberta e aprendizado contínuo, e essa abordagem permitirá que os bebês, com idades entre 1 a 2 anos, desenvolvam suas habilidades sensoriais e de comunicação, enquanto se familiarizam com a cultura indígena. Vamos proporcionar uma experiência rica, onde eles possam sentir, cheirar e interagir com as ervas de maneira significativa.

O plano visa não apenas ensinar sobre as ervas aromáticas, mas também promover a interação social entre os pequenos, estimulando a comunicação e a expressão de suas emoções e necessidades. Pensando na importância da fase de desenvolvimento em que se encontram, as atividades serão lúdicas e práticas, sempre respeitando o ritmo e as capacidades dos bebês, permitindo uma vivência rica e significativa.

Tema: Povos Indígenas e Ervas Aromáticas
Duração: 30 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 1 a 2 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar uma experiência sensorial e cultural aos bebês, permitindo que conheçam e interajam com as ervas aromáticas, entendendo a importância delas na cultura indígena e estimulando suas habilidades de socialização e expressão.

Objetivos Específicos:

– Estimular a percepção olfativa através do reconhecimento de diferentes aromas das ervas.
– Promover a comunicação e expressão dos bebês ao identificarem e nomearem as ervas.
– Fomentar a interação social entre as crianças e os adultos envolvidos nas atividades.
– Explorar o corpo e os movimentos, utilizando as ervas como instrumentos de brincadeira.

Habilidades BNCC:

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor.
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.

Materiais Necessários:

– Ervas aromáticas frescas (como manjericão, alecrim, hortelã).
– Pequenos recipientes para armazenar as ervas.
– Lenços de papel ou tecidos para apresentação das ervas.
– Folhas ou livros com ilustrações de ervas e plantas.
– Brinquedos que possibilitem imitar cheiros (como bonecos que podem ser utilizados para isso).

Situações Problema:

– Como podemos sentir e descobrir diferentes aromas?
– O que as ervas podem nos contar sobre a cultura indígena?
– Por que algumas ervas têm cheiros mais fortes do que outras?

Contextualização:

Hoje vamos explorar um mundo cheio de sabores e aromas que vem da cultura indígena. As ervas aromáticas são mais do que apenas plantas; elas têm um papel importante na alimentação e na medicina dos povos indígenas. Vamos sentir os cheiros, tocar nas folhas e aprender um pouco sobre o que cada uma delas pode oferecer.

Desenvolvimento:

1. Início da Atividade: O professor inicia apresentando as ervas aromáticas para os bebês utilizando gestos animados e entonações divertidas.
2. Exploração Sensorial: Cada bebê recebe pequenas porções das ervas em recipientes. O professor incentiva os bebês a tocar, cheirar e movimentar as ervas.
3. Interação e Comunicação: O professor nomeia as ervas e estimula os bebês a repetir os nomes através de balbucios e gestos.
4. História e Cultura: Brevemente, o professor conta uma história simples relacionada às ervas e suas utilizações na cultura indígena, usando imagens para ilustrar.
5. Brincadeira: A atividade termina com uma brincadeira utilizando os sons que podem ser feitos com as ervas ou representando a movimentação de plantas ao vento.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Descobrindo os Aromas
Objetivo: Estimular a percepção olfativa.
Descrição: Os bebês cheiram diferentes ervas, identificando os cheiros mais agradáveis e interessantes.
Materiais: Ervas frescas em pequenos recipientes.
Instruções: O professor apresenta as ervas, permitindo que cada criança cheire e compartilhe suas reações utilizando gestos e balbucios.

Atividade 2: Movimentos das Ervas
Objetivo: Desenvolver movimentos corporais.
Descrição: Imitar o movimento das ervas ao vento.
Materiais: Lenços representando as ervas.
Instruções: As crianças agitam os lenços ao som de músicas suaves, criando uma representação lúdica do movimento das plantas.

Atividade 3: Histórias de Ervas
Objetivo: Estimular a atenção e a escuta.
Descrição: Contar uma história sobre as ervas e suas utilidades na cultura indígena.
Materiais: Livros ilustrados com ervas.
Instruções: Ler a história utilizando diferentes tons de voz, mostrando as imagens e fazendo perguntas simples para engajar as crianças.

Discussão em Grupo:

O professor pode promover uma roda de conversa, onde os bebês são encorajados a expressar suas experiências e sensações durante as atividades, mesmo que através de gestos e balbucios.

Perguntas:

– O que você sentiu ao cheirar as ervas?
– Qual erva você achou mais cheirosa?
– Como podemos brincar com as ervas?

Avaliação:

A avaliação será observacional, focando na participação, na comunicação e na expressão dos bebês durante as atividades. O professor irá perceber como cada criança interage e se envolve com o conteúdo apresentado.

Encerramento:

No final da atividade, o professor pode fazer uma breve reflexão sobre o que foi aprendido, agradecendo a participação de cada um e reforçando a importância das ervas na cultura indígena.

Dicas:

Crie um ambiente acolhedor, com espaço para os bebês explorarem livremente as ervas.
Use músicas e sons da natureza para ambientar as atividades, potencializando a experiência sensorial.
Aproveite cada momento para incentivar a comunicação, mesmo que seja através de balbucios e gestos.

Texto sobre o tema:

Os povos indígenas têm uma cultura rica e diversa, repleta de tradições que incorporam o uso de ervas aromáticas. Essas ervas são utilizadas não apenas na culinária, mas também em práticas medicinais e em rituais que simbolizam a conexão do ser humano com a natureza. Cada erva carrega consigo uma história, uma tradição e um conhecimento que é passado de geração em geração. Ao explorar as ervas aromáticas, incentivamos as crianças a se conectarem com esse conhecimento ancestral, promovendo a valorização da biodiversidade e da cultura indígena.

As ervas aromáticas, como o manjericão, a hortelã e o alecrim, oferecem uma multiplicidade de aromas e sabores que podem estimular os sentidos das crianças. Essa exploração sensorial é fundamental para o desenvolvimento da capacidade de observação e da criatividade, que são habilidades essenciais na primeira infância. Através de cheiros e texturas, os bebês podem ampliar suas percepções do mundo, desenvolver seu vocabulário e começar a expressar suas preferências e aversões de forma mais clara.

Integrar as ervas aromáticas ao cotidiano das crianças pode ser uma forma significativa de educá-las sobre a natureza e sua importância. Ao mesmo tempo, essa prática reforça a noção de pertencimento e respeito às tradições indígenas e à cultura local. Ao promover atividades que envolva as ervas, os educadores não apenas propõem uma experiência sensorial rica, mas também contribuem para a construção de uma identidade cultural mais sólida nas futuras gerações.

Desdobramentos do plano:

Este plano não se limita apenas à atividade de hoje. As experiências com as ervas aromáticas podem ser expandidas em diversas direções, permitindo que os bebês continuem a interagir com a natureza e a cultura ao seu redor. Por exemplo, pode-se realizar uma visita a uma horta comunitária ou a um mercado local, onde as crianças possam ver e tocar diferentes plantas, interagindo com o produtor e aprendendo sobre a origem das ervas. Essas experiências enriquecem o aprendizado e fortalecem a conexão com a alimentação e a cultura.

Além disso, o uso de artesanato com elementos naturais, como folhas secas e sementes, pode ser uma maneira de unir a identificação com as ervas e a expressão artística. Os bebês podem fazer colagens ou criar pequenas obras de arte utilizando as ervas coletadas, desenvolvendo habilidades motoras e criativas. A introdução de temas como sustentabilidade e respeito ao meio ambiente pode ser abordada através dessas atividades, mostrando a importância de cuidar da natureza e de todas as suas formas de vida.

Por fim, ao longo do tempo, as atividades podem ser ampliadas para incluir outros aspectos culturais, como danças e músicas que remetem à cultura indígena. Incorporar ritmos e movimentos associados à natureza pode ser uma forma maravilhosa de vivenciar e respeitar as tradições de diferentes povos, além de torná-las parte do cotidiano dos bebês. Essas experiências lúdicas contribuem para um aprendizado significativo, enriquecendo a formação cultural das crianças e estabelecendo uma base sólida para o entendimento e o respeito às diversas culturas existentes.

Orientações Finais sobre o plano:

As atividades propostas devem sempre respeitar o ritmo e as necessidades dos bebês. É fundamental proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, onde cada criança se sinta amparada e livre para explorar. O educador deve ser um facilitador, guiando as experiências e estimulando a curiosidade, mas também deve estar atento a respeitar os limites e os desejos dos pequenos.

A observação cuidadosa do engajamento das crianças permitirá adaptar as atividades conforme necessário, garantindo que todas tenham oportunidade de participar. Se uma atividade parecer intensa ou desafiadora para alguma criança, o professor pode criar uma versão simplificada, permitindo que todos tenham uma experiência positiva.

Por fim, a intenção principal deste plano de aula é promover não apenas a conscientização sobre os povos indígenas, mas também fortalecer o vínculo social e afetivo entre as crianças e os adultos. Encorajar a comunicação e a expressão de emoções contribuirá para o desenvolvimento integral dos bebês, enquanto desfrutam de momentos significativos de aprendizado e descobertas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Sugestão 1: A Caixa dos Aromas
Objetivo: Estimular a exploração de aromas.
Descrição: Criar uma caixa com diferentes ervas secas e frescas. As crianças, acompanhadas por seus cuidadores, devem explorar as texturas e aromas das ervas, comunicando suas percepções.
Materiais: Caixinha com ervas, tecidos para cobrir os olhos e gritar o nome das ervas que estão sentindo.

Sugestão 2: Sons da Natureza
Objetivo: Associar sons a ervas.
Descrição: Apresentar sons naturais (como o vento nas folhas) e fazer com que as crianças imitem os sons enquanto mexem nas ervas.
Materiais: Aparelho de som com músicas da natureza e ervas nas mãos.

Sugestão 3: Movimento das Plantas
Objetivo: Estimular movimentos corporais.
Descrição: As crianças devem imitar o movimento de ervas ao vento, utilizando lenços coloridos, enquanto uma música tranquila toca ao fundo.
Materiais: Lenços e música suave.

Sugestão 4: Roda das Ervas
Objetivo: Criar um momento de interação em grupo.
Descrição: Em roda, cada criança apresenta uma erva e faz um gesto relacionado a ela, falando ou balbuciando o nome da erva, enquanto os outros imitam o gesto.
Materiais: Ervas frescas em pequenas porções.

Sugestão 5: Histórias com Ervas
Objetivo: Proporcionar um momento de escuta e contação de histórias.
Descrição: O professor conta uma história onde as ervas são centrais, e as crianças podem tocar nas ervas enquanto escutam o conto, explorando sua origem e importância.
Materiais: Livro ilustrado e ervas aromáticas.

Este plano foca na sensorialidade, comunicação e interação, proporcionando aos bebês uma vivência rica, respeitosa e inclusiva sobre a cultura indígena e as ervas aromáticas.

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