“Dança da Boneca: Brincadeiras Lúdicas para Bebês até 1,6 Ano”
Neste plano de aula, propomos uma experiência lúdica e interativa para bebês de 0 a 1 ano e 6 meses, utilizando a Dança da Boneca e a brincadeira livre com fantasias e brinquedos lúdicos. A semana das palmas para o brincar proporcionará um espaço acolhedor e seguro onde as crianças poderão explorar a sua criatividade, expressar emoções e desenvolver habilidades motoras. A proposta é realizada em um ambiente externo, que estimula a conexão com a natureza e traz novas sensações, promovendo o bem-estar dos pequenos.
A dança e as atividades lúdicas são essenciais nesta fase de vida, pois ajudam os bebês a reconhecerem seus corpos e a interagir com os outros de maneira saudável e divertida. As experiências de movimento e musicalidade ajudam a desenvolver a percepção rítmica e a coordenação motora, além de fomentar a socialização e a comunicação entre as crianças e os adultos.
Tema: Dança da boneca e brincadeiras livres com fantasias e brinquedos lúdicos
Duração: 45 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: De 0 a 1 ano e 6 meses
Objetivo Geral:
Promover a interação, a socialização e a expressão corporal de bebês através de danças e brincadeiras lúdicas em um ambiente seguro e estimulante.
Objetivos Específicos:
– Estimular a percepção corporal e a coordenação motora.
– Fomentar a comunicação e a socialização entre os bebês e os adultos.
– Desencadear a criatividade e a imaginação por meio da dança e da brincadeira.
– Proporcionar momentos de alegria e diversão com músicas e movimentos.
Habilidades BNCC:
Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
(EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI01EO04) Comunicar necessidades, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras.
Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
Campo de Experiências “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
Materiais Necessários:
– Fantasias (capas, chapéus, óculos divertidos)
– Brinquedos lúdicos (bonecas, instrumentos musicais simples – como chocalhos)
– Cangas ou toalhas para delimitar o espaço de dança
– Caixas de papelão, almofadas e outros materiais para manipulação
– Bluetooth ou caixa de som para reprodução de músicas infantis
Situações Problema:
– Como podemos dançar com os nossos amigos enquanto usamos fantasias?
– Quais sons conseguimos fazer com nossos corpos ou com os brinquedos?
– O que acontece quando nos movimentamos de diferentes maneiras?
Contextualização:
A proposta de trabalhar com a Dança da Boneca e as brincadeiras livres se fundamenta na importância de desenvolvimento motor e social dos bebês. Ao explorar as fantasias e os brinquedos, as crianças são incentivadas a utilizar a imaginação e a criatividade, desenvolvendo habilidades motoras e sociais. Essas atividades, além de divertidas, são fundamentais para o aprimoramento das competências relacionadas à expressão corporal e à interação com os outros.
Desenvolvimento:
O desenvolvimento das atividades ocorrerá em dois momentos principais: a Dança da Boneca e as brincadeiras livres.
1. Dança da Boneca:
– Inicie a atividade com os bebês confortavelmente situados no espaço delimitado.
– Apresente uma música animada e comece a imitar movimentos simples de dança, como balançar os braços e a cabeça.
– Convide os bebês a seguirem suas ações, sempre de maneira leve e divertida.
– Utilize os objetos lúdicos (como bonecas) para enriquecer a dança, mostrando como eles podem participar da dança também.
2. Brincadeiras Livres:
– Após a dança, libere os bebês para brincar com as fantasias e os brinquedos.
– Estimule a exploração dos brinquedos, ajudando-os a interagir com os objetos e a criar cenas e histórias com as fantasias.
– Acompanhe as brincadeiras dos pequeninos, utilizando gestos e palavras para guiá-los e incentivá-los a se comunicarem entre si.
Atividades Sugeridas:
– Dia 1: “A Dança da Boneca”
– Objetivo: Desenvolver a coordenação motora.
– Descrição: Apresentar movimentos simples de dança junto com uma canção (sugestão: “Eu sou uma boneca”.)
– Instruções: Liderar a dança, mantendo o ambiente leve e acolhedor.
– Materiais: Música; bonecas.
– Dia 2: “Exploração de Fantasias”
– Objetivo: Estimular a criatividade e imaginação.
– Descrição: Permitir que os bebês experimentem as fantasias e criem suas próprias histórias.
– Instruções: Incentivar a troca de fantasias entre os colegas.
– Materiais: Fantasias variadas, espelhos.
– Dia 3: “Brincando com Sons”
– Objetivo: Explorar sons e criar ritmos.
– Descrição: Utilizar os brinquedos sonoros (como chocalhos) para criar uma pequena apresentação musical.
– Instruções: Propor que cada bebê crie um som e imite os outros.
– Materiais: Chocalhos, caixas de som para música.
– Dia 4: “Movimentos de Aventura”
– Objetivo: Movimentar o corpo de forma divertida.
– Descrição: Fazer uma roda de dança onde as crianças têm liberdade para se mover como quiserem.
– Instruções: Propor movimentos de imitação.
– Materiais: Fantasias.
– Dia 5: “Dançar e Cantar com Amigos”
– Objetivo: Fomentar a interação social.
– Descrição: Reunir todos os bebês para uma dança coletiva seguida de roda de música.
– Instruções: Incentivar gestos para convidar outros para dançar.
– Materiais: Música, bonecas, fantasias.
Discussão em Grupo:
No final de cada dia, reunir as crianças e promover uma roda de conversa. Pergunte sobre o que mais gostaram de fazer e como se sentiram com as atividades. Isso ajudará os bebês a reconhecerem emoções e se expressarem de forma inicial através de gestos e balbucios.
Perguntas:
– Qual foi a parte mais divertida da dança?
– Como você se sentiu usando a fantasia?
– Que sons você gostou de criar com os brinquedos?
– Pode mostrar como você dançou?
Avaliação:
A avaliação será feita de forma observacional. O educador deve atentar-se ao nível de interação dos bebês entre si e com os materiais, de modo a verificar como eles exploram as possibilidades corporais, se comunicam, e expressam suas emoções e sensações durante as atividades. É importante registrar essas observações para futuras reflexões e adaptações às propostas de atividades.
Encerramento:
Ao final da semana, promover um encontro especial onde os bebês poderão apresentar suas danças e jogos para os familiares. Esses momentos de socialização são importantes para conectar as famílias às experiências dos bebês, fortalecendo os vínculos.
Dicas:
– Utilize sempre um espaço amplo e arejado para as atividades, permitindo que os bebês se movam livremente.
– Esteja atento aos sinais de cansaço ou estímulo excessivo das crianças.
– Varie as músicas e os tipos de brincadeiras para manter o interesse dos bebês.
– Observe e respeite os limites de cada bebê, oferecendo atividades que se adaptem ao seu desenvolvimento.
Texto sobre o tema:
A dança e a brincadeira são fundamentais na educação infantil, especialmente para os bebês que estão em uma fase de intensa descoberta. Nessa etapa, o corpo é o principal meio de expressão, e atividades que envolvem movimento, sons e fantasia ajudam no desenvolvimento motor e emocional. Por meio da dança, as crianças exploram suas habilidades físicas e começam a compreender o espaço ao seu redor. Desde balançar os bracinhos até dar voltas, tudo se torna uma oportunidade de aprender sobre si mesmas e os outros.
Além disso, as brincadeiras com fantasias incentivam a imaginação e a criatividade. Elas permitem que os bebês criem personagens e histórias, o que enriquece seu vocabulário – mesmo que ainda não consigam falar claramente. O simples ato de vestir uma fantasia pode levar a um mergulho em um mundo de possibilidades e enredos, onde são os protagonistas.
Por último, a interação grupal nas atividades de dança e nas brincadeiras sociais ajuda a solidificar o conceito de coletividade, pois os bebês aprendem a sinalizar suas emoções e a compreender as ações alheias. Essa conexão é vital para os pequenos, pois as experiências de compartilhamento e empatia começam a ser treinadas desde essa fase inicial da vida. As experiências, sensações e os aprendizados que os bebês vivenciam na dança e nas brincadeiras têm um profundo impacto em seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo.
Desdobramentos do plano:
As atividades propostas podem ser ampliadas para incluir novos elementos e contextos de aprendizado. É possível integrar, por exemplo, músicas de diferentes culturas, aproximando-as à diversidade e promovendo a inclusão. Isso ajuda os bebês a vivenciarem e respeitarem as diferenças desde cedo, construindo uma base solidificada de empatia e compreensão.
Outra possibilidade é explorar diferentes ambientes. Caso o espaço externo permita, podemos mover as atividades para um parque, proporcionando outras texturas e possibilidades sensoriais. As árvores, folhas e sons da natureza podem enriquecer as brincadeiras, estimulando a curiosidade dos pequenos.
Finalmente, a interação com os familiares deve ser constantemente incentivada. Animar os pais a participarem de algumas atividades, seja através de danças ou de contação de histórias, fortalece o vínculo e promove um ambiente educacional mais caloroso e acolhedor. As interações familiares são fundamentais para a construção da segurança emocional dos bebês, facilitando que eles se sintam mais confiantes para explorar o mundo.
Orientações finais sobre o plano:
Ao implementar este plano de aula, é essencial que o educador esteja sempre atento ao feedback das crianças. O acompanhamento próximo permite que adaptações sejam feitas em tempo real, garantindo que as experiências sejam enriquecedoras e seguras. As interações devem sempre ser respeitosas e carinhosas, permitindo que cada bebê sinta-se à vontade para se expressar e explorar no seu próprio ritmo.
Incentivar a movimentação e a expressão criativa passa também por proporcionar um ambiente seguro, onde os materiais são adequados para a faixa etária e cada atividade é devidamente supervisionada. Isso não apenas garante a segurança dos bebês, mas também maximiza a qualidade da aprendizagem que ocorre neste espaço de brincadeira.
Por fim, é importante refletir sobre o impacto das atividades propostas ao longo das semanas. Documentar as observações e os avanços proporcionará uma visão abrangente do desenvolvimento de cada bebê, possibilitando que o educador ajuste sua prática pedagógica e melhore continuamente as experiências oferecidas às crianças.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Dança dos Animais: Promover uma atividade onde as crianças imitam os movimentos de diferentes animais, dançando como eles. Materiais: copos de papel coloridos para imitar os sons dos animais. Objetivo: Desenvolver a coordenação e a motricidade livre.
2. Cesta de Sons: Criar uma cesta com objetos que produzem sons (panela, colher de pau, sinos). As crianças exploram os sons e tentam reproduzir com a voz. Objetivo: Explore sons e ritmos variados.
3. Teatro de Sombras: Utilizar lanternas e figuras de papel para criar sombras e histórias. Objetivo: Desenvolver a imaginação através de danças e sons. Materiais: paredes claras, papel para as figuras.
4. Musical das Fantasias: Propor um momento de dança onde as crianças usam suas fantasias e podem sugerir músicas. Objetivo: Estimular o movimento e a autoexpressão. Materiais: Fantasias, músicas animadas.
5. Caça ao Tesouro Musical: Distribuir pequenos objetos sonoros pelo espaço e dar pistas com rimas ou canções. Objetivo: Fomentar a movimentação e a exploração espacial. Materiais: Objetos com diferentes sons.
Essas atividades lúdicas são organizadas para encorajar tanto o movimento físico quanto a conexão emocional entre as crianças, sempre respeitando seus limites naturais e encorajando seu desenvolvimento.