“Comparação de Números: Aula Lúdica para o 1º Ano!”

Este plano de aula tem como foco o tema da comparação de números formados por dois algarismos, essencial para o desenvolvimento das habilidades matemáticas dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. Com uma duração total de 90 minutos, a aula se propõe a envolver os alunos em atividades lúdicas e práticas, tornando o aprendizado deste conceito mais significativo e aplicável ao seu cotidiano. A comparação de números é uma habilidade fundamental que permite traduzir a linguagem matemática em ações e decisões diárias, ajudando a construir uma base sólida para o aprendizado futuro.

O objetivo desta aula é desenvolver a capacidade dos alunos de identificar e comparar números, reconhecendo qual deles é maior ou menor. Para isso, utilizaremos uma série de atividades práticas, que estimularão tanto a parte cognitiva quanto a motora, fomentando um ambiente de aprendizado colaborativo. Dessa forma, esperamos não apenas ensinar o conceito de comparação, mas também promover a interação social e o prazer em aprender matemáticas.

Tema: Comparação de Números Formados por 2 Algarismos
Duração: 90 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Desenvolver a habilidade de comparação de números formados por dois algarismos, permitindo que os alunos identifiquem e analisem as quantidades em diferentes contextos.

Objetivos Específicos:

1. Reconhecer e comparar números de duas ordens em diferentes situações.
2. Utilizar materiais manipulativos para facilitar a compreensão do conceito de maior e menor.
3. Estimular a prática da contagem e a identificação de quantidade associada aos números.
4. Promover discussões em grupo sobre a comparação de números, facilitando a troca de experiências e aprendizados.

Habilidades BNCC:

– (EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.

Materiais Necessários:

1. Cartões com números de dois algarismos.
2. Contadores ou objetos pequenos (como tampinhas ou botões) para contagem.
3. Quadros brancos ou folhas de papel para anotações.
4. Régua ou fita métrica para visualização de tamanhos quando necessário.
5. Jogo de tabuleiro simples que permita a comparação de números (podendo ser feito a partir de cartolina).

Situações Problema:

1. O professor pode criar um cenário em que os alunos precisam decidir, por exemplo, quem tem mais bolinhas de gude demonstrando isso através de uma contagem.
2. Apresentar desafios sobre qual número representa a quantidade de maçãs em uma cesta se comparada à quantidade de bananas em outra.

Contextualização:

A proposta de comparação de números estará ancorada em situações reais do dia a dia das crianças, como a contagem de brinquedos, frutas ou até mesmo em jogos populares entre eles. Essa abordagem busca fazer com que o aprendizado de matemática não fique apenas no âmbito teórico, mas que ganhe vida dentro do universo dos alunos.

Desenvolvimento:

1. Introdução ao tema (15 minutos):
O professor inicia a aula apresentando uma breve explicação sobre o que significa comparar números, destacando a importância desse conceito em suas vidas diárias. Em seguida, o professor pode usar exemplos práticos, como comparar a quantidade de alunos em duas filas ou dois grupos de objetos.

2. Atividade de Comparação (30 minutos):
Os alunos recebem cartões numerados de dois algarismos. O professor solicita que os alunos formem duplas e comparem seus números, decidindo juntos qual é maior ou menor. Ao final dessa atividade, cada dupla deverá apresentar suas conclusões para a turma, explicando o raciocínio utilizado.

3. Uso de Materiais Manipulativos (15 minutos):
Os alunos utilizam contadores ou objetos pequenos para representar os números corretamente. Eles devem agrupar esses objetos conforme os números dos cartões e, em seguida, fazer a comparação desses grupos, verificando qual deles possui mais ou menos elementos.

4. Jogo de Tabuleiro (20 minutos):
O professor apresenta um jogo elaborado em sala, com um tabuleiro contendo números de dois algarismos. A cada jogada, os alunos devem comparar os números que caem nos dados com os que estão em suas casas do tabuleiro, decidindo quem avançará e por quê.

5. Discussão em Grupo (10 minutos):
Encerrar a atividade com uma roda de conversa, onde os alunos compartilharão suas percepções sobre como chegaram a suas conclusões e o que aprenderam sobre a comparação de números.

Atividades sugeridas:

1. Atividade 1: Cartas com Números
Objetivo: Reconhecer e comparar números naturais de até duas ordens.
Descrição: Usar cartões numerados. Os alunos devem montar pares de números e discutir qual é maior ou menor.
Materiais: Cartões com números.
Dica de Adaptação: Para alunos que tenham mais dificuldade, ofereça cartões em maior tamanho e cores diferentes.

2. Atividade 2: Bolinhas de Gude
Objetivo: Compreender a contagem e comparação de quantidades.
Descrição: Dividir a classe em duas equipes que irão contar bolinhas de gude. O grupo que tiver mais bolinhas ganhará.
Materiais: Bolinhas de gude ou qualquer objeto pequeno para contar.
Dica de Adaptação: Para alunos com dificuldades motoras, permita que eles ajudem a contar de forma verbal.

3. Atividade 3: Jogo da Reta Numérica
Objetivo: Visualizar e comparar números.
Descrição: Criar uma reta numérica grande no chão. Os alunos devem colocar seus números nos lugares corretos.
Materiais: Fitas adesivas para marcar a reta.
Dica de Adaptação: Embaixo das linhas, utilize objetos para ajudar os alunos a perceberem visualmente as distâncias dos números.

4. Atividade 4: Registro em Grupos
Objetivo: Praticar a escrita e comparação.
Descrição: Os alunos devem registrar comparações em grupos, utilizando uma folha. O professor deverá circular para ajudar quando necessário.
Materiais: Folhas e lápis.
Dica de Adaptação: Para quem tem mais dificuldade em escrever, pode-se solicitar que eles desenhem as comparações.

5. Atividade 5: Cante e Compare
Objetivo: Relacionar números a canções ou rimas.
Descrição: Usar uma canção popular que mencione números e, após isso, convidar os alunos a interagir comparando os números da música.
Materiais: Letra da canção, espaço para cantar.
Dica de Adaptação: Para alunos que não compreendem rapidamente, pode-se trabalhar com gestos conforme a canção.

Discussão em Grupo:

Ao final da aula, promover uma discussão em grupo sobre as comparações feitas durante as atividades. Perguntar aos alunos como chegaram às suas conclusões e se perceberam alguma relação entre números e quantidades associadas a eles.

Perguntas:

– Qual número você acha maior, o 23 ou o 32? Por quê?
– Como você pode usar a comparação de números no seu dia-a-dia?
– Se você tivesse 15 maçãs e 25 bananas, qual quantidade seria maior?

Avaliação:

A avaliação será feita observando a participação dos alunos durante as atividades, a capacidade de explicar suas comparações e a realização das propostas de atividades trabalhadas. O professor deve estar atento a quem teve dificuldades e a possíveis estratégias de intervenção durante todo o desenvolvimento das aulas.

Encerramento:

No final da aula, o professor revisita os conceitos abordados, reforçando a importância da comparação de números e agradecendo a participação ativa dos alunos. Uma rapidíssima recapitulação dos números trabalhados e exemplos práticos de como a comparação é utilizada no dia a dia.

Dicas:

– Incentive a curiosidade dos alunos, pedindo que tragam objetos de casa que possam ser usados para comparação.
– Adapte a comunicação para os alunos com dificuldades, utilizando legendas visuais sempre que possível.
– Use muitos jogos, para que a matemática se torne uma disciplina divertida e atrativa, e não uma obrigação.

Texto sobre o tema:

O entendimento da comparação de números é uma habilidade essencial no aprendizado matemático infantil. A comparação é a base para as operações matemáticas mais complexas que os alunos irão encontrar mais adiante em sua trajetória escolar. Ela não apenas ensina a identificação do maior e do menor, mas também beneficia o desenvolvimento do raciocínio lógico. A habilidade de realizar comparações é uma ferramenta que ajudará os alunos a tomar decisões informadas, não só na matemática, mas em diversas áreas de suas vidas.

Um aspecto que precisa ser considerado é como a colaboração entre os alunos durante as atividades de comparação pode fortalecer o aprendizado. Trabalhar em grupo permite que as crianças compartilhem diferentes estratégias para entender e aplicar o conceito de comparação. Elas conseguem ver os números sob a perspectiva do colega e isso gera um entendimento mais profundo e diversificado do tema. Sempre que um conceito é discutido em grupo, novas ideias surgem e todos se beneficiam nesse processo.

Além disso, utilizar materiais manipulativos, como contadores e objetos dos quais a criança tenha familiaridade, é uma prática recomendada. Os alunos podem tocar, contar e visualizar os números, proporcionando uma experiência de aprendizado mais rica. Essa abordagem muito prática ajuda a fixar o conhecimento, oferecendo ao estudantes uma sensação de realização e motivação para continuar aprendendo. Ao combinar a teoria com a prática, os professores conseguem criar um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente.

Desdobramentos do plano:

Ao longo do desenvolvimento deste plano de aula, pode-se observar a relevância das habilidades matemáticas em situações cotidianas da infância. Além de aprender as operações básicas, a comparação de números é uma habilidade que se conecta diretamente com a vida prática dos alunos. Por exemplo, quando estão no supermercado com seus pais, os alunos podem usar essa habilidade para comparar preços e decidir qual produto oferece mais vantagem. Este aspecto real do aprendizado matemática faz com que os alunos entendam a importância de se saber mais sobre a comparação numérica.

Por outro lado, este plano de aula ainda pode ser desdobrado em ações futuras que envolvam mais comparação, incorporando distintos contextos sociais onde é possível aplicar essas habilidades. Os alunos poderão aprender sobre gráficos, tabelas e dados. Por exemplo, uma possível extensão desse estudo pode ser a criação de uma pesquisa sobre suas frutas ou brinquedos favoritos, onde eles seriam capazes de coletar dados e, em seguida, comparar e tabular suas descobertas. Assim, a aplicação da matemática se expande para outras disciplinas, favorecendo um aprendizado interdisciplinar.

Finalmente, é importante que haja uma continuidade nesse tipo de atividade, permitindo que os alunos consolidem o que foi aprendido e adquiram confiança ao lidar com números. Professores podem planejar sequências didáticas onde a comparação de números de duas ordens evolui para comparações mais complexas, envolvendo três ou mais ordens. Isso prepara os alunos para desafios maiores, aprimorando suas habilidades racionais e analíticas. Uma abordagem construída em etapas consiste na melhor forma de garantir que a aprendizagem seja realmente sólida e eficaz.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais referem-se à importância de avaliar sempre o desempenho dos alunos de maneira contínua. Durante as atividades, os professores devem observar não apenas o resultado final, mas principalmente o processo que leva à comparação de números. As dificuldades e facilidades que cada aluno apresenta devem ser anotadas para que possam ser trabalhadas em atividades futuras.

Além disso, o uso de jogos, canções e atividades lúdicas é fundamental para garantir que o aprendizado seja prazeroso e libertador, promovendo a ideia de que a matemática pode ser uma disciplina divertida. O ideal é criar um ambiente onde os alunos se sintam seguros para errar e aprender com isso, uma vez que a experiência de aprendizado deve ser vista como uma jornada contínua.

Por último, é recomendável que o professor mantenha sempre uma comunicação aberta com os alunos, incentivando-os a fazer perguntas e a expressar suas opiniões e conclusões sobre o que estão aprendendo. O diálogo é uma ferramenta poderosa, que permite uma melhor compreensão do conceito abordado e aproxima os alunos ainda mais do conhecimento que buscam.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Bingo dos Números: Os alunos jogam bingo utilizando os números de dois algarismos, tentando completar suas cartelas assim que os números forem chamados. Essa atividade ajuda na identificação e comparação de números de forma rápida e divertida. Adaptando a dificuldade, pode-se incluir menos números para os mais novos.

2. Caça ao Tesouro Numérico: Espalhar cartões com números pela sala de aula e designar os alunos a encontrar aqueles que forma pares correspondentes. Por exemplo, se um aluno encontra o número 21, precisa encontrar outro cartão que contenha 12 ou um número que é maior ou menor.

3. História dos Números: Criar uma narrativa onde cada aluno representa um número. A história deve envolver os números em situações de comparação (quem tem mais maçãs, quem está mais longe no caminho, etc.). Os alunos fazem a leitura da história e interagem com seus números enquanto evoluem na narrativa.

4. Construa sua Reta Numérica: Utilizar uma fita adesiva na sala para criar uma reta numérica gigante. Os alunos devem, com objetos, representar onde seus números estão na reta. Essa atividade promove a visualização tanto da comparação quanto do conceito de ordem numérica.

5. Desafio da Comparação de Pré-coisas: As crianças trazem de casa coleções de pequenos objetos (bolas, canetas, botões) e trabalham em duplas para comparar aquelas coleções fazendo cálculos simples sobre como seria somar ou subtrair um do outro, trazendo o número de elementos como fator de comparação.

Utilizando estas abordagens pedagógicas, o professor poderá criar um ambiente de aprendizado mais rico e envolvente, ajudando os alunos a internalizar o conceito de comparação de números de forma divertida e prática.


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