“Brincar na Educação Infantil: Fantasias e Desenvolvimento”

Este plano de aula tem como foco a importância do brincar na educação infantil, especificamente para a faixa etária de bebês de 0 a 1 ano e 6 meses. A proposta se centra na semana da ação do “Palmas para o Brincar”, promovendo uma experiência rica e diversificada através de fantasias e brincadeiras de faz de conta. As atividades envolvendo bolhas de sabão, teatrinho e parquinho livre serão centrais no desenvolvimento das potencialidades dos pequenos, proporcionando interação e socialização entre as crianças.

O objetivo é permitir que os bebês explorem suas habilidades em um ambiente seguro e acolhedor, onde possam expressar emoções, desenvolver a motricidade e praticar a comunicação através de suas interações sociais. O uso de fantasias serve como ferramenta facilitadora para a imaginação e criatividade, promovendo um contexto lúdico que favorece o aprendizado.

Tema: Semana ação Palmas para o brincar fantasiando
Duração: 45 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: De 0 a 1 ano e 6 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Possibilitar que os bebês experimentem diferentes formas de brincar, explorando o mundo das fantasias e a interação com os colegas, desenvolvendo sua percepção corporal, motricidade e socialização.

Objetivos Específicos:

– Proporcionar experiências que estimulem a imaginação através do uso de fantasias.
– Fomentar a interação social entre os bebês durante as diferentes atividades.
– Explorar a motricidade através de brincadeiras como o teatrinho e as bolhas de sabão.
– Incentivar a expressão de emoções e sensações em diferentes contextos de brincadeira.

Habilidades BNCC:

– (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
– (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
– (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
– (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
– (EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive.

Materiais Necessários:

– Fantasias variadas (capa de super-herói, vestido de princesa, etc.)
– Materiais para a criação de bolhas de sabão (solução de bolhas e varinhas)
– Espuma de sabão e coloridas (caso deseje)
– Fantoches para o teatrinho
– Brinquedos de parquinho (escorregador, balanço, etc.)
– Música variada para ambientação

Situações Problema:

– Como os bebês reagem ao usarem fantasias diferentes?
– Quais emoções podem ser percebidas quando eles estão brincando de faz de conta?
– Como a interação entre crianças muda durante a atividade de teatrinho?

Contextualização:

Considerando que a fase do primeiro ano de vida é fundamental para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, esse plano de aula focará na criação de um espaço lúdico, onde as crianças podem experimentar, explorar e vivenciar a sua imaginação. O brincar é um dos principais meios de aprendizado nesta fase, facilitando o desenvolvimento cognitivo e social através da interação direta com o ambiente.

Desenvolvimento:

A aula será dividida em quatro momentos principais, permitindo que as crianças vivenciem as diferentes atividades seguindo um fluxo que contemple as interações sociais e a exploração do corpo:

1. Recepção e Introdução: 5 minutos
Os educadores irão receber as crianças com músicas suaves e convidativas. Em seguida, explicar brevemente para os pequenos que eles irão se transformar em diferentes personagens usando as fantasias.

2. Exploração das Fantasias: 15 minutos
As crianças poderão escolher suas fantasias e, acompanhadas dos educadores, explorar o espaço. Isso permitirá que os bebês percebam os efeitos de suas ações e como isso afeta o espaço ao seu redor.

3. Brincadeiras de Bolhas de Sabão: 15 minutos
Com as soluções de bolhas, as crianças experimentarão criar e estourar bolhas. Os educadores irão guiá-los, promovendo interações e celebrando cada bolha estourada. Esse momento trabalhará as habilidades motoras e a percepção do próprio corpo, além de fomentar a alegria e a socialização.

4. Teatrinho e Parquinho Livre: 10 minutos
Os educadores utilizarão fantoches para encenar pequenas histórias, envolvendo as crianças. Após isso, as crianças terão um momento livre para brincar no parquinho, onde poderão experimentar a motricidade e a movimentação de forma lúdica.

Atividades sugeridas:

1. Atividade: Fantasiando
Objetivo: Desenvolver a imaginação e o reconhecimento do corpo.
Descrição: As crianças irão escolher fantasias e em um ambiente tranquilo, os educadores acompanharão a troca de fantasias, conversando sobre os personagens que eles estão se tornando.
Materiais: Fantasias.
Adaptação: Para crianças que não se sentem confortáveis com as fantasias, podem desenvolver a atividade apenas com acessórios como chapéus e máscaras.

2. Atividade: Criando Bolhas
Objetivo: Explorar habilidades motoras e percepção visual.
Descrição: Os educadores irão demonstrar como criar bolhas e as crianças deverão tentar, incentivando a coordenação motora.
Materiais: Solução para bolhas e varinhas.
Adaptação: Para crianças que não conseguem segurar a varinha, é possível colocar a solução de bolhas durante a brincadeira do faz de conta.

3. Atividade: Fantoches e Teatrinho
Objetivo: Estimular a escuta, a comunicação e o reconhecimento de emoções.
Descrição: Contar histórias curtas usando fantoches e incentivando os alunos a imitar sons e expressões.
Materiais: Fantoches, músicas.
Adaptação: Crianças que não interagem verbalmente podem participar assistindo as expressões e sons, imitando conforme conseguem.

4. Atividade: Brincadeiras no Parquinho
Objetivo: Trabalhar a motricidade grossa e a interação social.
Descrição: As crianças têm acesso ao parquinho, onde poderão escalar, descer escorregadores e brincar com outras crianças.
Materiais: Brinquedos do parquinho.
Adaptação: Para crianças que ainda não andam, pode-se usar brinquedos que estimulem a atividade em posição sentada.

Discussão em Grupo:

Durante as atividades, as crianças serão convidadas a compartilhar suas experiências sobre como se sentirem enquanto estavam fantasiadas ou brincando com suas bolhas. Assim, o educador promove um espaço de diálogo e expressão.

Perguntas:

– Como você se sente ao usar a fantasia?
– O que você gostaria de ser hoje?
– O que você acha que acontece com as bolhas quando estouram?
– Qual foi sua parte favorita da história contada no teatrinho?

Avaliação:

A avaliação será realizada através da observação do engajamento e interação das crianças em todas as atividades. Os educadores poderão perceber a capacidade de comunicação e a expressão de emoções, além do desenvolvimento da motricidade e socialização.

Encerramento:

Para concluir a atividade, as crianças poderão se sentar em roda e os educadores podem fazer um breve relato sobre as atividades realizadas, ressaltando momentos divertidos. Uma música animada será apresentada para despedi-los, criando um clima de alegria e descontração.

Dicas:

– Oferecer diversas opções de fantasias para atender diferentes gostos, pois isso incentivará a expressão individual.
– Durante as brincadeiras, estar atento às reações das crianças para entender quando elas estão confortáveis ou quando precisam de apoio.
– Criar um ambiente seguro, afastando objetos com os quais as crianças podem causar acidentes durante as brincadeiras livres.

Texto sobre o tema:

A importância do brincar na infância é amplamente reconhecida por educadores e psicólogos. O ato de brincar não é apenas uma atividade lúdica, mas um caminho essencial para o aprendizado e desenvolvimento das crianças. Durante os primeiros anos de vida, as crianças exploram o mundo ao seu redor, testando seus limites e desenvolvendo habilidades sociais por meio da interação com outras crianças e adultos. É nesse contexto que as brincadeiras fantasiosas ganham destaque. Elas permitem que os bebês se coloquem em diferentes papéis, estimulem a criatividade e a imaginação, ao mesmo tempo que proporcionam momentos de alegria e socialização.

A utilização de fantasias nas brincadeiras ajuda as crianças a expressarem emoções e pensamentos que nem sempre conseguem colocar em palavras. Observando seus pequenos interagirem em um ambiente de faz de conta, podemos perceber que eles se tornam protagonistas de suas histórias, exercitando não apenas a criatividade, mas também habilidades de resolução de problemas e comunicação. Além disso, essas práticas são fundamentais para o desenvolvimento da motricidade, uma vez que envolvem movimentos corporais que são essenciais para o crescimento saudável.

Integração entre o corpo e a mente é crucial nessa fase, e brincar de forma ativa permite que as crianças se sintam mais conectadas a si mesmas e aos outros. As brincadeiras de bolhas, por exemplo, além de serem divertidas, promovem uma forma de interação única, onde os pequenos podem compartilhar momentos significativos. Por meio de gestos, risadas e movimentos, os bebês estão aprendendo sobre o mundo, e ao mesmo tempo, construindo laços afetivos que relacionam a eles e aos seus pares. O brincar se estabelece, assim, como uma prática indispensável para a formação da criança, e uma ferramenta que deve ser valorizada por todos que atuam na educação infantil.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula proposto pode gerar desdobramentos significativos no desenvolvimento e aprendizado das crianças. Um dos principais aspectos a serem ressaltados é a importância de criar um ambiente favorável à exploração e ao desenvolvimento emocional. Tanto as fantasias quanto as bolhas criam um espaço para que as crianças aprendam sobre si mesmas e como interagir com o mundo. Ao permitir que os bebês escolham suas fantasias, os educadores estão oferecendo a autonomia necessária para que eles desenvolvam a autoconfiança.

Além disso, o brincar em grupo sempre gera um intercâmbio social que impulsiona o aprendizado. As interações entre bebês e educadores, bem como entre crianças, promovem uma troca rica em experiências e desenvolvimento de habilidades sociais. Uma interação inicial através de fantasias pode se desdobrar em colaborações futuras durante outras atividades, onde o espírito de cooperação e partilha começa a ser construído desde cedo. Portanto, as experiências oferecidas serão fundamentais para o fortalecimento de laços entre os pares e a construção de um senso de comunidade.

Por fim, o impacto destas atividades na forma como as crianças percebem o espaço também não deve ser subestimado. O espaço de jogo, com suas texturas, cores e sons, é um elemento vital para o aprendizado. As experiências sensoriais proporcionadas pelas bolhas de sabão e pelas atividades de movimento no parquinho promovem um tipo de conhecimento que vai além do verbal. Elas permitem que as crianças se tornem mais conscientes de suas capacidades, ao mesmo tempo que desenvolvem uma compreensão mais profunda sobre a relação com o ambiente.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que os educadores estejam sempre atentos ao clima emocional das crianças durante as atividades. Cada bebê possui um ritmo individual e preferências pessoais, e o respeito a isso deve ser uma prioridade. Se uma criança não demonstrar interesse em determinada atividade, é importante ter alternativas prontas para manter o engajamento. Nesses casos, o foco deve permanecer na sensação de segurança e no incentivo ao brincar livre, o que gerará uma experiência positiva.

Além disso, os educadores devem considerar o equilíbrio entre as atividades dirigidas e o tempo livre para brincar. Enquanto as atividades estruturadas são essenciais para desenvolver habilidades específicas, o tempo de brincadeira não dirigida é igualmente importante para que as crianças explorem seus interesses de maneira espontânea e criem suas próprias narrativas de jogo. A flexibilidade do planejamento, permitindo ajustes conforme as dinâmicas do grupo, pode fazer toda a diferença na experiência geral.

Por fim, reforçar a comunicação entre pais e educadores é crucial. A troca de informações sobre o que cada criança está aprendendo e experimentando na escola pode enriquecer a experiência tanto na escola quanto em casa. Criar estratégias de envolvimento familiar é uma ótima prática, e encorajar os pais a participar de atividades lúdicas em casa pode fortalecer a aprendizagem contínua fora do ambiente escolar, sendo um excelente desdobramento das experiências vivenciadas na semana de “Palmas para o Brincar”.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caminho de Texturas
Faixa Etária: 0 a 1 ano e 6 meses.
Objetivo: Estimular a exploração sensorial.
Materiais: Tapete de diferentes texturas (macio, áspero, liso), objetos fofos.
Passo a Passo: Criar um espaço onde as crianças possam explorar diferentes texturas com seus pés e mãos, incentivando a exploração e a movimentação.

2. Hora da Música e Movimento
Faixa Etária: 0 a 1 ano e 6 meses.
Objetivo: Estimular a escuta e a movimentação.
Materiais: Músicas infantis animadas.
Passo a Passo: Colocar músicas animadas e encorajar as crianças a balançar, dançar e expressar-se através do movimento, utilizando gestos e sons.

3. Mundo das Bolhas
Faixa Etária: 0 a 1 ano e 6 meses.
Objetivo: Trabalhar a coordenação motora e interação social.
Materiais: Solução de bolhas de sabão e varinhas.
Passo a Passo: Propor um momento de criar bolhas e estimular as crianças a estourá-las, observando os movimentos e interagindo entre si.

4. Fantoches de Dedos
Faixa Etária: 0 a 1 ano e 6 meses.
Objetivo: Promover a comunicação e a expressão.
Materiais: Fantoches de dedo feitos de feltro ou meias.
Passo a Passo: Utilizar os fantoches para encenar histórias curtas, convidando as crianças a imitar os sons e a expressar emoções através da interação com os personagens.

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