“Brincadeira Lúdica com Bambolês: Desenvolvimento Infantil”
O presente plano de aula tem como foco a atividade lúdica e exploratória por meio da brincadeira com bambolês, promovendo a interação e o movimento entre as crianças. A proposta é estimular não apenas o corpo, mas também as relações sociais entre os pequenos, onde, ao som de música, eles poderão pular e brincar em parceria. Essa atividade é especial para crianças bem pequenas com idades entre 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses, propiciando um espaço seguro e acolhedor para que possam explorar suas capacidades motoras e sociais.
A brincadeira com bambolês proporciona diversos benefícios ao desenvolvimento das crianças dessa faixa etária, incluindo o fortalecimento da coordenação motora, percepção espacial e a promoção de valores importantes como solidariedade e respeito às diferenças. A aula também busca integrar a música como um elemento essencial para criar um ambiente de diversão e alegria, onde os alunos poderão se expressar através do movimento e da dança.
Tema: Brincando no bambolê
Duração: 1 hora
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças bem pequenas
Faixa Etária: Até 3 anos
Objetivo Geral:
Promover a exploração motora e as interações sociais entre as crianças por meio da brincadeira com bambolês, utilizando a música como um agente de motivação e expressão.
Objetivos Específicos:
1. Desenvolver a capacidade de pular e se deslocar no espaço de forma livre e criativa.
2. Incentivar a interação e a solidariedade entre os pares.
3. Explorar a musicalidade através do movimento e da coordenação motora.
4. Fomentar a comunicação entre as crianças, permitindo que compartilhem experiências e emoções durante a atividade.
Habilidades BNCC:
– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos.
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
– CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.
Materiais Necessários:
– Bambolês de tamanhos variados
– Música animada (pode ser uma coletânea de músicas infantis)
– Colchonetes ou tapetes para apoio durante as quedas voluntárias
– Fichas ou desenhos de figuras simples para ilustrar os movimentos (opcional)
Situações Problema:
Como podemos usar o bambolê para nos divertirmos juntos? O que acontece quando pulamos em duplas? Como podemos respeitar o espaço do coleguinha enquanto brincamos?
Contextualização:
As crianças pequenas estão em fase de descoberta e exploração do mundo ao seu redor. A utilização do bambolê e da música proporciona um contexto lúdico no qual elas podem experimentar novas habilidades motoras, enquanto se divertem socialmente com os colegas. A brincadeira não só movimenta o corpo, mas também ensina sobre as interações sociais e o respeito ao espaço dos outros, preparando-as para experiências futuras em grupo.
Desenvolvimento:
1. Aquecimento: Comece a aula com uma música animada. Convide as crianças a se moverem livremente, fazendo gestos variados com os braços e pernas, incentivando-as a sentirem o ritmo da música.
2. Apresentação dos Bambolês: Mostre os bambolês e incentive as crianças a explorá-los, colocando-os sobre o chão, pulando dentro e fora. Dê a oportunidade para que cada criança experimente.
3. Brincadeira em Duplas: Divida as crianças em duplas. Com as músicas tocando, incentive-as a pularem dentro do bambolê ao mesmo tempo. Explique que é importante respeitar o espaço do colega, evitando se empurrar e dividindo o espaço do bambolê com cuidado.
4. Variedade de Movimentos: Proponha que elas mudem os movimentos: pulem, rolem dentro do bambolê e finjam que ele é um carro, um barco e assim por diante, explorando a imaginação.
5. Finalização e Relaxamento: Para encerrar, coloque uma música suave e peça para que as crianças se deitem nos colchonetes, fazendo uma respiração profunda e relaxando após a atividade.
Atividades sugeridas:
Dia 1:
Objetivo: Desenvolver habilidades motoras de maneira lúdica.
Descrição: Aquecer com música e movimentos, depois explorar o bambolê individualmente.
Instruções: Cada criança explora o bambolê ao som da música, pulando, entrando e saindo de dentro. Materiais: bambolês e músicas animadas.
Dia 2:
Objetivo: Trabalhar a interação em grupo.
Descrição: Brincar em duplas dentro do bambolê.
Instruções: Formar duplas onde cada aluno deve pular simultaneamente dentro do bambolê. Materiais: dois bambolês para que formem várias duplas.
Dia 3:
Objetivo: Explorar a musicalidade.
Descrição: Criar sons ao pularem no ritmo da música.
Instruções: Fazer uma atividade onde cada vez que a música para, as crianças devem encontrar um espaço e fazer uma pose. Materiais: música, bambolês e ambiente limpo.
Dia 4:
Objetivo: Promover a solidariedade e o cuidado.
Descrição: Jogo simbólico com bambolês como “barco”.
Instruções: Durante a brincadeira, as crianças estão em um barco (bambolê) e precisam ajudar umas às outras a entrarem no barco. Materiais: bambolês.
Dia 5:
Objetivo: Encerrar a semana com movimento livre.
Descrição: Brincadeira livre com bambolês.
Instruções: As crianças terão tempo livre para brincarem da forma que desejarem com os bambolês. Materiais: bambolês e música animada.
Discussão em Grupo:
Reúna as crianças após as atividades para discutir o que elas mais gostaram. Pergunte como se sentiram ao pular em duplas e como foi a experiência de dividir o bambolê com um colega.
Perguntas:
– O que você mais gostou de fazer com o bambolê?
– Como se sentiu enquanto pulava em dupla?
– Você se lembrou de cuidar do espaço do seu amigo enquanto brincava?
– O que você gostaria de fazer da próxima vez?
– Os movimentos com bambolês foram fáceis ou difíceis para você?
Avaliação:
A avaliação será observacional, onde o professor observará a interação social, o envolvimento na atividade e a capacidade de seguir instruções. Ao final da aula, o professor fará anotações sobre o desempenho individual das crianças, considerando seus progressos e desafios.
Encerramento:
Finalize a aula reunindo todas as crianças para um momento de relaxamento e reflexão. Agradeça pela participação e envolvimento. Aproveite para cantar junto uma canção de encerramento que faz referência aos momentos vividos durante o dia.
Dicas:
1. Segurança em Primeiro Lugar: Sempre supervise as crianças durante as atividades para evitar quedas e batidas.
2. Adapte a Atividade: Se necessário, faça adaptações com o uso de materiais macios para garantir a segurança das crianças.
3. Varie a Música: Use uma variedade de músicas para tornar as atividades mais dinâmicas e interessantes.
Texto sobre o tema:
O uso do bambolê em atividades lúdicas com crianças pequenas é uma estratégia pedagógica eficaz que fomenta a atividade física e o desenvolvimento social. O bambolê é um objeto que permite diversas formas de movimento, como pular, girar e rolar, estimulando o desenvolvimento motor e a coordenação. Com essas atividades, as crianças são convidadas a interagir umas com as outras, promovendo a criação de laços sociais importantes para o processo de aprendizagem. Ao pular dentro dos bambolês, elas são desafiadas a compartilhar o espaço e a se respeitar mutuamente, vivenciando a solidariedade e o cuidado no convívio.
Além disso, a música desempenha um papel fundamental nesse contexto, pois oferece um ritmo que embala as ações das crianças, criando um ambiente divertido e prazeroso. A musicalidade contribui não apenas para a motivação dos alunos, mas também enriquece a experiência lúdica, pois as crianças aprendem a fazer associação entre os sons e os movimentos corporais, desenvolvendo habilidades auditivas e motoras. Este é um momento de expressão, onde o corpo se torna uma extensão do som, resultando em uma atividade repleta de emoção e interação.
É importante que os educadores, ao conduzir atividades envolvendo brinquedos como o bambolê, estejam atentos às particularidades de cada criança. Essa atenção permitirá que sejam feitos ajustes nas atividades, buscando atender aos diferentes níveis de habilidades e interesses. Por meio desse olhar cuidadoso, todos os alunos terão espaço para brilhar, vivendo experiências significativas que contribuirão para seu desenvolvimento.
Desdobramentos do plano:
Após a realização dessas atividades, é possível pensar em desdobramentos que se ampliam em outras direções. As crianças podem ser incentivadas a criar seus próprios jogos com os bambolês, estimulando a criatividade e a imaginação, onde cada criança pode trazer diferentes ideias para a atividade em grupo. Essas sugestões podem ser incorporadas nas aulas futuras, engajando as crianças em um processo contínuo de descoberta e inovação.
Além disso, pode-se promover um dia de mostra de atividades em que os responsáveis sejam convidados a participar. Isso não apenas reforça a importância do envolvimento familiar na educação dos pequenos, mas também oferece uma excelente oportunidade para que as crianças demonstrem suas habilidades e interações. Essas apresentações se transformam em momentos de celebração e reforçam o aprendizado compartilhado.
Ademais, as dinâmicas sugeridas podem ser expandidas para incluir outros elementos da educação física, como circuitos com obstáculos ou jogos que trabalham habilidades como correr e se esconde. Com isso, o professor poderá criar um ambiente de aprendizado dinâmico e variado que explore a ludicidade como um eixo central do desenvolvimento das habilidades motoras e sociais das crianças.
Orientações finais sobre o plano:
Por fim, é fundamental que o educador esteja sempre ciente de que cada criança possui seu próprio ritmo de desenvolvimento. A proposta de brincar no bambolê deve ser aplicada com a flexibilidade necessária, permitindo que cada pequena descubra suas capacidades e limites sem pressões. Essa atitude respeitosa é imprescindível para construir uma imagem positiva de si mesma e da socialização entre as crianças.
Outra orientação importante é a comunicação constante com os responsáveis. Compartilhar as experiências em sala e o progresso das crianças é um passo essencial para construir uma parceria entre escola e família. Essa colaboração pode resultar em um suporte emocional mais forte, tanto para os pequenos quanto para os educadores durante as atividades lúdicas.
Ao final do plano, o educador deve revisar as atividades e considerar o feedback das crianças e dos pais. Esse retorno é crucial para aprimorar futuras aulas, ajustando o conteúdo às necessidades e interesses dos alunos. Assim, o aprendizado permanecerá sempre vivo e dinâmico.
5 Sugestões lúdicas sobre este tema:
1. Circuito de Bambolês: Monte um circuito onde as crianças poderão pular, rolar e passar por diferentes desafios dentro dos bambolês. Isso permitirá que as crianças usem diferentes formas de movimento e experimentem um ambiente de brincadeira livre.
2. Cores dos Bambolês: Cada bambolê representará uma cor que deve ser associada a uma emoção. Por exemplo, quando a música parar e os alunos entrarem em um bambolê, eles devem expressar a emoção relacionada àquela cor, promovendo discussões sobre sentimentos e empatia.
3. História do Bambolê: Crie uma história em que o bambolê é um objeto mágico que leva as crianças a diferentes lugares sempre que pulam dentro dele. Os alunos devem ser parte dessa narrativa criando movimentos que representem os lugares que visitam.
4. Bambolês e Instrumentos: Introduza instrumentos simples para acompanhar as músicas. As crianças podem tocar enquanto pulam, criando uma experiência musical e rítmica que promove a expressão sonora e corporal.
5. Bambolê Coletivo: Em vez de usar os bambolês individualmente, coloque vários bambolês em círculo e as crianças devem trabalhar juntas para encontrar uma maneira de se mover de dentro para fora, formando dinâmicas de grupo que promovem a cooperação e a solução de problemas.
Essas atividades não apenas dinamizam o aprendizado, mas garantem que as crianças explorem suas habilidades motoras e sociais de maneira divertida e cativante, envolvidas em um ambiente seguro e acolhedor.