“Brincadeira com Corda: Aprendizado e Diversão para Crianças”

Este plano de aula tem como foco a brincadeira com corda, uma atividade lúdica que visa promover a interação, o trabalho em grupo e o desenvolvimento motor das crianças. Neste contexto, a aula será conduzida de forma a despertar o interesse dos alunos para brincadeiras tradicionais que podem ser realizadas com o uso de cordas, promovendo o entendimento importante sobre a cultura dos jogos e brincadeiras.

No primeiro ano do Ensino Fundamental, é fundamental estimular as habilidades motoras, a socialização e o respeito às regras, temas que se entrelaçam com a proposta de brincar com corda. Ao longo dessa aula, as crianças vão se envolver em atividades físicas que também estimulam a criatividade e a imaginação, proporcionando um aprendizado significativo e prazeroso.

Tema: Brincadeira com Corda
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 7 a 8 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Promover o desenvolvimento motor e social das crianças por meio de brincadeiras utilizando corda, estimulando a criatividade e a interação entre os alunos.

Objetivos Específicos:

– Trabalhar a coordenação motora ampla dos alunos.
– Estimular o trabalho em equipe e o respeito às regras.
– Desenvolver a noção de espaço (direção, localização) durante a brincadeira.
– Fomentar a apreciação de brincadeiras populares, reconhecendo suas origens e formas de participação coletiva.

Habilidades BNCC:

(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

Materiais Necessários:

– Cordas de aproximadamente 6 a 8 metros de comprimento.
– Crachás ou etiquetas para identificação dos grupos.
– Um apito para sinalizar o início e o término das atividades.
– Espaço amplo e arejado, como pátio ou quadra, para realizar as brincadeiras.

Situações Problema:

– Como podemos brincar juntos e respeitar as regras do jogo?
– O que acontece se não seguirmos a regra do “um, dois, três” ao pular corda?
– De que forma a coordenação e o trabalho em equipe influenciam nossa diversão?

Contextualização:

A prática de brincadeiras com cordas é um elemento tradicional em diversas culturas, o que promove a interação social e a vivência coletiva. Ao abordar a brincadeira com corda, os alunos terão a oportunidade de aprender muito sobre cooperação e desenvolvimento de habilidades motoras em um ambiente seguro e acolhedor. Acordos e regras serão discutidos antes de iniciar as atividades, garantindo que os alunos compreendam e respeitem os direitos e deveres de cada um durante o jogo.

Desenvolvimento:

1. Introdução (10 minutos):
Inicie a aula apresentando a corda e perguntando se alguma criança já brincou com corda. Compartilhe brevemente histórias de brincadeiras populares que utilizam corda e incentive as crianças a se recordarem da sua experiência. Lembre-se de explicar a importância das regras e do respeito mútuo durante as brincadeiras.

2. Aquecer (5 minutos):
Realize uma breve atividade de aquecimento. Faça alongamentos e exercícios de mobilidade, como girar os braços e as pernas, para preparar o corpo para a atividade física.

3. Atividade 1 – Pular Corda (15 minutos):
Divida os alunos em duplas, um vai pular enquanto o outro segura a corda. O aluno que segura a corda deve contar até 10 e o outro pular sem tocar a corda. Depois, invertem os papéis.
Objetivo: Desenvolver a coordenação e o ritmo.
Materiais: 1 corda por dupla.
Dicas de Adaptação: Para alunos com dificuldades motoras, permita que pulem apenas passando a corda por baixo dos pés sem a necessidade de pular.

4. Atividade 2 – Corrida com Corda (15 minutos):
Crie uma competição em grupos. Cada grupo deve correr de um ponto a outro segurando a corda. A ideia é que todos os membros do grupo sejam unidos pela corda. Ganha o grupo que chegar primeiro, com todos os participantes unidos.
Objetivo: Estimular o trabalho em equipe e a tomada de decisões rápidas.
Materiais: 1 corda longa por grupo.
Dicas de Adaptação: Formar grupos de forma que diferentes habilidades possam ser complementares.

5. Desaceleração (5 minutos):
Encerre a aula com jogos de roda, onde os alunos podem sentar em círculo e compartilhar as suas experiências sobre as brincadeiras realizadas, o que aprenderam e como se sentiram durante as atividades.

Atividades sugeridas:

Atividade 1 – “Corda e Criação”
Objetivo: Estimular a criatividade e as habilidades motoras.
– Proponha que as crianças criem seus próprios jogos com corda, desenhando e apresentando suas ideias.
– Materiais: papel, lápis de cor, cordas.
– Adapte: Permita que alunos mais tímidos trabalhem em grupos menores.

Atividade 2 – “Jogo dos Números”
Objetivo: Praticar contagem de forma lúdica.
– Enquanto brincam de pular corda, as crianças devem dizer um número a cada salto.
– Materiais: cordas e espaço amplo.
– Adapte: Se a criança tem dificuldades, pode contar em voz alta enquanto observa o amigo.

Atividade 3 – “Histórias com Corda”
Objetivo: Desenvolver a oralidade e a troca de experiências.
– No círculo, as crianças devem contar histórias ou lembranças associadas a brincadeiras com corda.
– Materiais: não são necessários.
– Adapte: Incentive o uso de gestos ou mímicas para contar a história.

Discussão em Grupo:

Forme grupos pequenos e permita que os alunos compartilhem suas experiências e aprendizados com as brincadeiras feitas. Incentive-os a refletirem sobre a importância do trabalho em equipe e o que poderiam mudar ou melhorar na próxima vez.

Perguntas:

– Quais foram as melhores brincadeiras que experimentamos com corda?
– Como você se sentiu ao trabalhar em equipe?
– O que você aprendeu sobre respeitar as regras durante as atividades?

Avaliação:

A avaliação será contínua e ocorrerá durante as atividades propostas. O professor pode observar a interação dos alunos, a prática correta das regras e o engajamento na proposta, além de considerar o relato e reflexões dos alunos durante a discussão em grupo. O feedback deve ser construtivo, reforçando as aprendizagens e o espírito de equipe.

Encerramento:

Feche a aula fazendo um resumo das brincadeiras realizadas e reforce a ideia de que as brincadeiras tradicionais são importantes para a convivência, aprendizado e manter a memória cultural viva. Incentive as crianças a continuarem brincando em casa ou na comunidade.

Dicas:

– Esteja sempre atento à segurança durante as atividades.
– Mantenha o ambiente divertido e livre de pressões excessivas.
– Esteja aberto a sugestões e adaptações de brincadeiras que os alunos queiram realizar.

Texto sobre o tema:

A brincadeira com corda tem uma longa história no contexto das atividades educativas, atuando também como um espaço de socialização entre as crianças. Este tipo de brincadeira vai além do aspecto físico; ela também é um meio de fomentar a criatividade e a interação social. O uso da corda na brincadeira não se limita apenas ao ato de pular; é uma oportunidade para as crianças realizarem diferentes jogos, como o famoso “pular corda” ou “cabo de guerra”, que estimulam o fortalecimento do corpo e a coordenação motora.

O ato de brincar é uma parte essencial do desenvolvimento infantil, promovendo não apenas a saúde física, mas também habilidades sociais e de resolução de problemas. As interações que ocorrem durante as brincadeiras ajudam as crianças a aprenderem a lidar com vitórias e derrotas de forma saudável e construtiva. É importante que o ambiente brincante seja seguro e acolhedor, onde as crianças possam se expressar livremente e ainda desenvolver a responsabilidade coletiva.

Além disso, a brincadeira com corda é uma prática que escapa das tradições contemporâneas de jogos eletrônicos, retornando às suas raízes culturais e proporcionando um senso de pertencimento à comunidade. As brincadeiras tradicionais são uma forma de transmissão cultural, onde podemos perceber as influências de diversas culturas. Ao utilizar a corda, não apenas promovemos o lazer, mas também trabalhamos diversos conteúdos que vão da matemática às artes, através da oralidade e das narrativas que surgem nos momentos de brincadeira.

Desdobramentos do plano:

Este plano de aula pode se desdobrar em várias outras disciplinas além da Educação Física. Por exemplo, ao abordar as histórias contadas durante as atividades, os alunos podem desenvolver mais sobre a habilidade de produzir e narrar histórias. A partir das memórias compartilhadas, seria possível iniciar uma produção escrita sobre brincadeiras populares, que respeitem as regras e a dinâmica dos grupos. Isso estaria alinhado com várias habilidades do componente curricular de Língua Portuguesa, estimulando a oralidade e a escrita, essenciais nessa fase de alfabetização.

Outra possibilidade é estabelecer uma conexão com a disciplina de História, explorando a origem das brincadeiras com corda. Os alunos podem pesquisar e relatar em sala de aula como crianças de outras épocas se divertiam e quais jogos utilizavam, reconhecendo a importância cultural que essas práticas têm ao longo dos anos. Essa tarefa ajuda a criar uma conexão intergeracional e permite compreender a evolução das brincadeiras, enriquecendo a experiência de aprendizado dos alunos.

Ademais, a brincadeira com corda também pode ser utilizada para trabalhar a Geografia, ao discutir sobre a presença de diferentes jogos em diversas culturas. Os alunos poderão explorar as sementes do respeito e da curiosidade pelo diferente, identificando como as brincadeiras variam ao redor do mundo e quais elementos culturais estão envolvidos. Este desdobramento também irá fortalecer a formação de cidadãos críticos e respeitosos com a diversidade.

Orientações finais sobre o plano:

As orientações finais sobre este plano sugerem que o professor esteja atento às dificuldades e habilidades individuais dos alunos. É importante criar um ambiente seguro e convidativo onde todos se sintam à vontade para explorar e expressar suas próprias capacidades. A inclusão deve ser uma prioridade, garantindo que todos os alunos tenham a chance de participar plenamente das atividades, respeitando suas individualidades e promovendo a diversidade de aprendizado.

Encorajo o educador a adaptar o plano de acordo com a realidade da turma, sempre levando em consideração o espaço disponível e os materiais que são viáveis de serem utilizados. O importante é proporcionar uma experiência enriquecedora que vá além do ensino tradicional, permitindo que as crianças mergulhem em experiências significativas, onde jogar é uma extensão do aprender.

A avaliação deve sempre ser uma ferramenta de aprendizado e não apenas de cobrança. Os alunos devem ser incentivados a refletir sobre suas experiências de aprendizagem e a compartilhar feedback com o educador sobre o que gostaram e o que poderia ser melhorado nas atividades. Isso fortalece a relação professor-aluno e torna o processo até mais colaborativo. Além disso, a utilização de um cronograma de acompanhamento pode ser muito útil, permitindo um olhar atento sobre o desenvolvimento das habilidades ao longo da prática das brincadeiras.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Brincadeira do Efeito Dominó
Objetivo: Desenvolver o trabalho em equipe e a noção de espaço.
– Cada criança segurará uma corda e deverá, coletivamente, criar formas distintas ao longo do espaço, de modo a formar um grande desenho ou texto visível.
– Materiais: corda e um espaço amplo.
– Adapte: Incentive a criação de formas que representem a turma ou desenhos que os alunos queiram realizar.

2. Jogo da Memória da Corda
Objetivo: Promover a estratégia e a memória.
– Com cordas de diferentes colorações ou cores, as crianças devem descobrir em qual ordem e espessura as cordas foram dispostas aleatoriamente.
– Materiais: cordas coloridas.
– Adapte: Os alunos mais novos podem ser ajudados a recordar as Cores.

3. Teatro de Sombras com Corda
Objetivo: Estimular a criatividade e a expressão artística.
– Utilizando a corda, os alunos devem criar figuras ou cenários no chão, posteriormente apresentar uma história em que as formas criadas façam parte da narrativa.
– Materiais: cordas e um espaço escuro.
– Adapte: Alunos com dificuldades podem criar a história em colaboração com colegas mais confiantes.

4. Pintura com Corda
Objetivo: Estimular a criatividade e a educação artística.
– Os alunos devem usar cordas para criar texturas e formas na pintura, molhando as cordas em tinta e fazendo movimentos sobre o papel.
– Materiais: papel, tinta de várias cores e cordas.
– Adapte: Incentive a colaboração em pequenos grupos.

5. Jogo do Passa-Corda
Objetivo: Trabalhar coordenação e agilidade.
– Os alunos devem passar uma corda, em uma sequência rápida, sem deixar que a corda toque no chão. Ganha o grupo que conseguir manter a corda no ar por mais tempo.
– Materiais: cordas.
– Adapte: Modifique o movimento para permitir que os alunos com limitações participem em suas capacidades.

Este conjunto de sugestões proporciona uma variedade de serviços adequados a cada faixa etária e diferentes níveis de habilidade, garantindo que todos possam participar ativamente nas atividades propostas.

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