“Brincadeira com Bambolê: Desenvolvimento e Diversão na Educação Infantil”

Neste plano de aula, a proposta é trabalhar com a famosa brincadeira de bambolê, uma atividade muito rica para as crianças pequenas de 4 anos, que promove o desenvolvimento de habilidades motoras, sociais e emocionais. O uso do bambolê não apenas instiga a coordenação motora, mas também amplia o contato das crianças com o ambiente ao seu redor, proporcionando momentos de diversão e aprendizado. Ao interagir com os bambolês, as crianças terão a oportunidade de explorar suas capacidades físicas e emocionais, essencial para esta fase do desenvolvimento.

As atividades envolvendo bambolês pretendem estimular a coordenação, o trabalho em equipe e a capacidade de se expressar. As crianças, ao se movimentarem e interagirem, vivenciam as relações interpessoais e a importância do compartilhamento e da empatia. Este plano é cuidadosamente estruturado para assegurar que momentos de aprendizado e descontração sejam proporcionados, alinhando-se com as diretrizes da BNCC.

Tema: Brincadeira Bambolê
Duração: 50 minutos
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Crianças pequenas
Faixa Etária: 4 anos de idade

Objetivo Geral:

×

Promover o desenvolvimento motor, social e emocional das crianças por meio da interação com os bambolês, utilizando esta brincadeira como uma ferramenta para o aprendizado e a diversão.

Objetivos Específicos:

– Estimular a coordenação motora através da movimentação com o bambolê.
– Promover a interação social entre as crianças, desenvolvendo habilidades como empatia e cooperação.
– Fomentar a expressão de sentimentos e emoções durante a atividade.
– Desenvolver a autoestima e a independência ao realizar os movimentos com confiança.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.

Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos.

Materiais Necessários:

– Vários bambolês (quantidade adequada para a turma).
– Cones para delimitar o espaço.
– Música animada para acompanhamento da atividade, se desejado.
– Tapetes ou colchonetes (opcional, para proporcionar mais conforto).

Situações Problema:

– Como podemos usar o nosso corpo para mover o bambolê?
– O que aconteceu quando tentamos passar pelo bambolê?
– O que sentimos enquanto brincamos juntos?

Contextualização:

A brincadeira com bambolês é um recurso lúdico que proporciona momentos de aprendizagem significativa. Os alunos, por meio dessa atividade, irão explorar o espaço e também se conhecer melhor, receber estímulos de sua autoestima e aprender a respeitar os seus colegas. Esta atividade é uma prática saudável que promove o movimento corporal e a interação social.

Desenvolvimento:

1. Aquecimento (10 minutos): Inicie a aula com uma breve roda de conversa onde as crianças falam sobre o que sentem ao brincar e se já conhecem o bambolê. Após isso, proponha um aquecimento leve com movimentos que utilizem os braços e as pernas. Este momento é crucial para que as crianças se sintam confortáveis e preparadas para a atividade principal.

2. Apresentação dos Bambolês (5 minutos): Mostre os bambolês para as crianças. Explique que elas irão experimentá-los de várias maneiras: dentro deles, ao redemoinhar e tentando passar por eles. Incentive a curiosidade.

3. Brincadeira Principal (30 minutos): Organize as crianças em duplas ou pequenos grupos, cada grupo terá um bambolê e um cone. Explique que as crianças devem passar pelo bambolê sem tocar nele e, em seguida, colocar o bambolê no cone. Deixe claro que podem trabalhar juntas e ajudar as colegas a realizarem a atividade. Alterne as formas de interação, como: passar pelo bambolê, girar com ele na cintura, saltar sobre ele.

4. Desaceleração (5 minutos): Finalize a brincadeira com um momento de relaxamento, onde as crianças podem se deitar no chão e fechar os olhos, escutando a música suave ou a respiração umas das outras. Depois disso, peça para que compartilhem como se sentiram durante a atividade.

Atividades sugeridas:

Atividade 1: Gira com o Bambolê
Objetivo: Trabalhar na coordenação e no ritmo.
Descrição: As crianças formam um círculo e, ao som da música, devem passar o bambolê para a próxima criança sem deixá-lo cair.
Sugestão de materiais: Música animada.
Adaptação: Para crianças que têm dificuldades motoras, pode-se permitir que elas girem o bambolê na cintura.

Atividade 2: Passa o Bambolê
Objetivo: Estimular o trabalho em equipe e a paciência.
Descrição: Em duplas, crianças devem se posicionar e passar o bambolê de um para o outro, sem usar as mãos.
Sugestão de materiais: Nenhum adicional.
Adaptação: Podem usar partes do corpo como joelhos ou cabeça.

Atividade 3: Criando Jeitos de Usar
Objetivo: Fomentar a criatividade.
Descrição: As crianças devem apresentar uma maneira diferente de usar o bambolê e tentar imitar umas às outras.
Sugestão de materiais: Nenhum adicional.
Adaptação: Para crianças que não têm tantas ideias, o docente pode sugerir as primeiras.

Atividade 4: Roda da Emoção
Objetivo: Promover a expressão de sentimentos.
Descrição: Cada integrante diz como se sentiu durante as atividades realizadas.
Sugestão de materiais: Papel para desenho.
Adaptação: Ao invés de falar, podem desenhar o que sentiram.

Atividade 5: Histórias com Bambolê
Objetivo: Estimular a imaginação.
Descrição: As crianças criam uma história envolvendo o bambolê e encenam.
Sugestão de materiais: Fichas com temas para ajudar na construção da história.
Adaptação: Algumas podem contar a história imaginando o que fariam com o bambolê.

Discussão em Grupo:

Promova uma conversa sobre como foi a experiência:
– O que foi mais divertido?
– Como se sentiram em relação aos outros?
– Aprenderam algo com os colegas?

Perguntas:

– Como conseguimos passar pelo bambolê?
– O que devemos fazer se a amiga não conseguir?
– Alguém se sentiu triste ou alegre durante a atividade?

Avaliação:

A avaliação será feita de forma contínua e observacional, valorizando as interações entre as crianças, o envolvimento na brincadeira e a demonstração de habilidades motoras e sociais. O professor irá anotar o que perceber das atitudes de cada criança durante a atividade, observando o desenvolvimento de habilidades como cooperação, autonomia e expressão emocional.

Encerramento:

Para finalizar, é importante que as crianças compartilhem suas experiências e aprendizados da oficina. Um momento de escuta ativa será oferecido para que todas as vozes sejam ouvidas. Agradeça a participação de cada um e incentive que levem essa vivência para suas brincadeiras em casa.

Dicas:

– Use músicas variadas para tornar a atividade mais agradável.
– Sempre tenha um suporte visual, como ilustrações sobre as formas de interagir com o bambolê.
– Estimule a empatia e o respeito nas interações, reforçando a importância de ajudar os colegas.
– Mantenha sempre a segurança das crianças em primeiro lugar, garantindo um espaço adequado para as atividades.

Texto sobre o tema:

O uso de bambolês na educação infantil é uma atividade rica em possibilidades de aprendizado e interação social. Por meio dessa brincadeira, as crianças desenvolvem a motricidade, aprendem a trabalhar em equipe e reconhecem a importância do respeito e da empatia no convívio. A plasticidade do bambolê permite que a criatividade se manifeste, uma vez que a forma de usá-lo ultrapassa as fronteiras do convencional. Além de ser uma atividade muito divertida, proporciona aprendizado sobre os limites de cada um e incentiva a autoconfiança nas crianças. Neste contexto lúdico, cada uma pode expressar seu jeito único de ser, enquanto interage com seus pares.

Além disso, as emoções que emergem durante a brincadeira são significativas. As crianças podem sentir alegria, superação e, até mesmo, frustração ao lascá-los. Esse conjunto de sentimentos é experienciado em um ambiente seguro e acolhedor. Os educadores, ao observarem essas sensações, podem intervir e ensinar as crianças a lidarem com seus sentimentos, promovendo uma aprendizagem socioemocional essencial para seu desenvolvimento.

Utilizar brincadeiras como esta na sala de aula é um convite à descoberta de si mesma e do outro. Quando as crianças se envolvem em atividades que utilizam o corpo, elas não apenas se divertem, mas também se tornam mais conscientes de suas capacidades. Ao finalizar uma atividade, seja com risos ou alguma dificuldade enfrentada, cada criança leva consigo uma preciosa contribuição para suas experiências futuras com o mundo, com o corpo e com os relacionamentos.

Desdobramentos do plano:

O plano de aula pode ser desdobrado em outras atividades que explorem o conceito de movimento e interação. É possível, por exemplo, criar uma sequência de atividades que conectam o mundo da música com a dança, utilizando o bambolê como um elemento central para criar coreografias simples que as crianças possam desenvolver juntas. Essa interligação entre música, movimento e brincadeiras lúdicas oferece um espaço onde as crianças podem experimentar e fortalecer suas habilidades sociais.

Além disso, a partir da brincadeira com o bambolê, o educador pode conectar temas da cultura popular e das tradições locais, criando atividades que integrem ritmos e danças típicas da região. Essa prática pode fomentar o respeito às diversidades culturais, procurando sempre valorizar as particularidades que cada criança traz para o grupo. Ao abordar elementos folclóricos, o aprendizado se torna contextualizado e mais significativo, desenvolvendo um senso de pertencimento e identidade nos pequenos.

Outro desdobramento pode ser a introdução de práticas de contação de histórias, onde as crianças são incentivadas a criar narrativas que envolvam as brincadeiras que vivenciaram, conectando suas experiências de forma lúdica. Ao relatar suas vivências em formato de histórias, elas aprenderão a articular suas ideias e sentimentos, ampliando a expressão oral e a capacidade de se relacionar e ouvir o outro.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental que o professor atente-se para a individualidade de cada criança, compreendendo que a nossa atuação deve ser inclusiva e adaptativa. A proposta do uso do bambolê é, em essência, uma oportunidade de criar um ambiente onde todas as crianças se sintam valorizadas e seguras para explorar suas capacidades. Para isso, a observação atenta e o acolhimento são essenciais.

A atividade também permite um momento de reflexão sobre a importância de todos se ajudarem mutuamente, promovendo a colaboração e o respeito nas interações. Incentivar essa troca entre os pequenos não apenas torna a aula mais rica em aprendizado, mas também ajuda a formar cidadãos conscientes e respeitosos. Essa experiência pode ser uma base robusta para construírem relações mais saudáveis no futuro.

Por fim, manter uma comunicação clara com os alunos e um ambiente de apoio pode fazer a diferença na disposição e receptividade deles durante as atividades. Iniciativas de comunicação aberta onde os alunos se sintam à vontade para expressar suas emoções, preocupações e alegrias são fundamentais para um bom andamento da proposta educacional e para o desenvolvimento integral de cada criança.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

Sugestão 1: Cores do Arco-Íris
Objetivo: Trabalhar a identificação de cores.
Descrição: Separe os bambolês por cores e organize uma “caça ao tesouro” onde cada criança deverá encontrar um bambolê na cor da sua camiseta.
Material: Bambolês coloridos.
Idade: 4 anos.

Sugestão 2: Jogo do Movimento
Objetivo: Estimular a imitação e coordenação.
Descrição: O professor demonstra diferentes movimentos com o bambolê e as crianças devem imitar.
Material: Um bambolê por criança.
Idade: 4 anos.

Sugestão 3: Estação de Brincadeiras
Objetivo: Trabalhar em equipe.
Descrição: Organizar estações com variações de uso do bambolê, como passar por baixo, passar por cima, girar na cintura, etc.
Material: Vários bambolês.
Idade: 4 anos.

Sugestão 4: Contação de Histórias com Música
Objetivo: Estimular a escuta.
Descrição: Usar um bambolê como acessório para contar histórias. As crianças podem entrar no círculo ao serem mencionadas.
Material: As músicas ou histórias previamente escolhidas.
Idade: 4 anos.

Sugestão 5: Corrida do Bambolê
Objetivo: Trabalhar a velocidade e o comando.
Descrição: As crianças devem realizar uma corrida até um cone, passando o bambolê enquanto correm, fazendo uma “revezamento de corrida”.
Material: Cones e bambolês.
Idade: 4 anos.

Este plano de aula proporciona um espaço amplo para a criatividade e o aprendizado, trabalhando com elementos fundamentais para o desenvolvimento da criança na educação infantil. Ao conduzir as atividades de forma lúdica, a professora garantirá não só a eficácia do aprendizado, mas também a diversão e o engajamento dos pequenos.