“Aula Criativa: Aprendendo Arte com Romero Britto e Reciclagem”

A seguir, apresento um plano de aula detalhado e personalizado que aborda a obra “Butterfly” de Romero Britto, utilizando um rolinho de papel higiênico como material para a atividade. O plano é projetado para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, com foco em Artes e Português, e segue a estrutura indicada.

O estudo da arte é uma forma poderosa de estimular a criatividade e a expressão pessoal nas crianças. A obra de arte “Butterfly” de Romero Britto, com suas cores vibrantes e formas geométricas, proporciona uma experiência única de apreciação artística e incentivo à criação. A atividade proposta utiliza materiais simples e acessíveis, permitindo que as crianças explorem a arte de maneira lúdica e criativa, enquanto aprendem sobre as formas, cores e a importância da expressão individual.

Nesta aula, os alunos não apenas criarão uma obra de arte inspirada em Britto, mas também desenvolverão habilidades importantes de escrita e comunicação ao discutir suas criações e reflexões. A integração entre as artes visuais e o desenvolvimento da linguagem contribuirá para um aprendizado mais abrangente e significativo.

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Tema: Obra “Butterfly” de Romero Britto
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 1º Ano
Faixa Etária: 6 a 7 anos

Objetivo Geral:

Estimular a criatividade e a expressão artística nas crianças, por meio da criação de uma obra de arte inspirada na “Butterfly” de Romero Britto, utilizando materiais recicláveis como rolinhos de papel higiênico.

Objetivos Específicos:

– Incentivar a observação e apreciação de obras de arte.
– Desenvolver habilidades motoras finas através da manipulação de materiais.
– Promover a expressão verbal e escrita ao descrever suas criações.
– Explorar as cores e formas em um processo artístico.

Habilidades BNCC:

Educação Artística: (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
Linguagens: (EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas, parlendas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

Materiais Necessários:

– Rolos de papel higiênico (vazios)
– Tinta guache nas cores utilizadas por Romero Britto (como vermelho, amarelo, azul, verde e preto)
– Pincéis e esponjas
– Papel cartão
– Tesoura
– Cola
– Canetinhas ou lápis de cor
– Paletinhas para misturar tintas
– Guardanapos ou papel toalha para limpeza

Situações Problema:

– Como podemos transformar um simples objeto reciclável, como um rolo de papel higiênico, em uma linda obra de arte?
– Quais elementos da obra de Romero Britto podemos perceber e usar na nossa própria criação?

Contextualização:

Inicie a aula apresentando a obra “Butterfly” de Romero Britto. Converse com os alunos sobre as cores, formas e o estilo vibrante do artista. Pergunte a eles o que eles veem na imagem e como se sentem ao olhar para ela. É uma ótima oportunidade para explorar conceitos de arte, como alegria, imaginação e a influência das cores em nossas emoções.

Desenvolvimento:

1. Introdução à Artística: Comece a aula mostrando a obra “Butterfly”. Pergunte aos alunos como eles se sentem ao olhar para a obra e o que gostam nela. Incentive a participação de todos.
2. Apresentação dos Material: Mostre os materiais que serão utilizados: o rolinho de papel higiênico e as tintas. Explique que eles vão fazer sua própria borboleta inspirada na de Romero Britto.
3. Criação: Distribua os materiais e permita que os alunos usem a tinta para pintar o rolo de papel higiênico como desejarem. Lembre-os de que podem usar diferentes formas e cores, como visto na obra de Britto.
4. Montagem das Borboletas: Após a pintura secar, ajude os alunos a fazerem as asas da borboleta cortando papel cartão em forma de asas. Cole as asas ao rolo pintado para completar a borboleta.
5. Exposição: Monte uma pequena exposição das borboletas na sala de aula, onde as crianças poderão admirar e discutir as criações umas das outras.

Atividades sugeridas:

1. Dia da Arte: Criação da Borboleta
Objetivo: Fomentar a criatividade e a expressão artística.
Descrição: Cada aluno cria sua própria borboleta com o rolo de papel higiênico, usando as tintas.
Instruções Práticas: Forneça um rolo para cada aluno; incentive a mistura de cores e a criação de formas e desenhos únicos.
Materiais: Rolos de papel higiênico, tintas guache, pinceis.

2. Calendário de Arte: Exposição das Borboletas
Objetivo: Promover a apreciação do trabalho dos colegas.
Descrição: Organizar uma “galeria de arte” na sala com as borboletas feitas.
Instruções Práticas: Coloque as borboletas em uma mesa e organize uma visita ao “museu”. Os alunos podem descrever suas peças.
Materiais: Espaço definido na sala de aula.

3. Diário da Borboleta
Objetivo: Promover a expressão escrita.
Descrição: Cada aluno escreverá uma breve descrição sobre sua borboleta.
Instruções Práticas: Ajude a estruturar a frase contando o que mais gostaram na criação.
Materiais: Papel e lápis ou canetinhas.

4. História da Borboleta
Objetivo: Desenvolver habilidades de contar histórias.
Descrição: Criar uma história em grupo sobre a viagem da borboleta de um lugar para outro.
Instruções Práticas: Cada aluno pode adicionar uma oração à história geral.
Materiais: Papel para anotar a história.

5. Atividade Multissensorial: Tintas Naturais
Objetivo: Explorar cores e texturas.
Descrição: Produza tinta com materiais naturais (como beterraba, cenoura, etc.).
Instruções Práticas: Experimente fazer tintas e use-as para pintar as borboletas.
Materiais: Frutas e vegetais, água, recipientes para mistura.

Discussão em Grupo:

Promova uma discussão onde cada aluno pode compartilhar como se sentiu durante o processo de pintura e criação. Pergunte sobre as escolhas de cores e formas que fizeram e o que essas escolhas significaram para eles. Como eles descreveriam sua borboleta a outra pessoa? O que a torna especial?

Perguntas:

1. O que você mais gostou na sua borboleta?
2. Quais cores você escolheu e por quê?
3. Como a arte de Romero Britto influenciou sua criação?
4. O que você aprendeu sobre arte durante esta atividade?
5. Como você se sentiu ao ver as criações dos seus colegas?

Avaliação:

A avaliação será feita de maneira contínua, observando a participação dos alunos nas atividades, o uso criativo do material, a habilidade de descrever sua própria criação e a interação com os colegas. Além disso, avaliar a capacidade de trabalhar em grupo e respeitar a opinião dos colegas será um foco importante.

Encerramento:

Finalize a aula com um agradecimento a todos pela participação e criatividade. Reforce a importância da arte como forma de expressão e comunicação. Convide os alunos a continuarem explorando sua criatividade em casa e a trazerem novas ideias para as próximas aulas.

Dicas:

– Mantenha um ambiente de estímulo e liberdade para a criatividade.
– Esteja preparado para oferecer suporte individual, se necessário.
– Utilize música suave ao fundo para criar um ambiente inspirador durante a atividade de pintura.
– Ofereça feedback positivo e encorajador para todos os alunos, reforçando seus esforços e criatividade.

Texto sobre o tema:

A arte, em suas diversas formas, é uma forma de expressão que transcende palavras e atinge o coração humano. Quando olhamos para a obra “Butterfly” de Romero Britto, somos imediatamente atraídos por sua energia vibrante, cores alegres e padrões divertidos. Britto, com seu estilo único, transforma formas simples em algo extraordinário, permitindo que todos sintam uma conexão, seja por meio de impressões alegres ou pela evocação de sonhos. As borboletas que ele representa são sinônimo de transformação e liberdade, simbolizando a beleza da vida e a capacidade de se reinventar.

Em sala de aula, utilizar a arte como ferramenta pedagógica é essencial para o desenvolvimento integral dos alunos. O contato com obras de artistas contemporâneos como Britto não apenas estimula a criatividade, mas também promove uma série de habilidades cognitivas e sociais. Ao criar suas próprias obras inspiradas na obra de Britto, as crianças têm a oportunidade de explorar suas emoções e ideias, expressando-se de forma única e pessoal. Conectar a criação artística ao que já aprenderam reforça seu conhecimento e aumenta a retenção de informações.

A valorização da arte nas escolas também destaca a importância da diversidade e da inclusão, enfatizando que cada aluno traz uma perspectiva única para sua criação. Quando permitimos que os estudantes criem livremente, eles aprendem a respeitar as diferenças de cada um, celebrando suas singularidades e contribuindo para um ambiente de aprendizado mais acolhedor e respeitoso. Desta forma, a aula de arte se transforma em um espaço de troca e aprendizado mútuo, onde cada borboleta se torna uma expressão do que é ser único.

Desdobramentos do plano:

Uma vez concluída a atividade com as borboletas, é possível estender esse projeto para outras áreas de aprendizado. Por exemplo, os conceitos de cores e formas podem ser aplicados em aulas de Matemática. A partir dos padrões das borboletas, os alunos podem criar sequências e padrões geométricos, promovendo o raciocínio lógico, a comparação de tamanhos e as formas. Isso representa uma forma de integrar as artes à Matemática, resultando em um aprendizado mais interdisciplinar.

Além disso, pode-se realizar uma atividade relacionada à história das borboletas e seu significado em diferentes culturas. Os alunos podem investigar as mudanças das borboletas, compreendendo o ciclo de vida e sua importância ambiental. Isso oferece uma forma de fazer conexões com ciências e história, contribuindo para um aprendizado mais holístico e significativo. Eles podem compartilhar suas descobertas por meio de desenhos ou colagens, fazendo ponte entre a expressão artística e o conhecimento científico.

Por fim, uma sugestão é realizar uma exposição das obras criadas em um evento aberto à comunidade escolar, onde os pais e outros alunos podem conhecer o trabalho artístico dos estudantes. Isso não só valoriza a criação dos alunos, mas também os faz sentir-se parte de um todo maior, desenvolvendo um senso de pertencimento e orgulho por suas ações. Tornar a arte acessível e celebrada dentro da comunidade reforça a ideia de que todos podemos ser artistas e criadores, independente da idade ou habilidade.

Orientações finais sobre o plano:

É fundamental lembrar-se de que a arte deve ser um espaço de descoberta e prazer. Durante toda a execução do plano de aula, é essencial assegurar que as crianças se sintam confortáveis e incentivadas a expressar suas ideias sem medo de julgamentos. O encorajamento e a apreciação do esforço de cada aluno promovem um ambiente positivo onde a criatividade pode florescer.

Assegure-se de que todos os alunos tenham acesso a todos os materiais e que se sintam igualmente parte do processo criativo. Para aqueles que podem ter dificuldade, ofereça apoio adicional e alternativas que sejam inclusivas, promovendo um ambiente seguro e acolhedor. O respeito e a valorização da arte que cada um cria serão os principais pilares para que esta experiência se torne memorável e impactante.

Por último, não se esqueça de celebrar cada pequeno progresso dos alunos. Pequenas conquistas na arte podem cultivar um amor duradouro pela criatividade e a descoberta de um novo modo de ver o mundo ao seu redor. Os momentos de interação e compartilhamento entre eles devem sempre ser lembrados e valorizados, pois são esses momentos que constroem laços e criam memórias significativas.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Teatro de Sombras com Borboletas: Os alunos podem criar silhuetas de suas borboletas e usar uma lanterna para projetar sombras durante uma história em grupo. O objetivo é desenvolver a narrativa e a dramatização.

2. Caça às Cores: Crie uma caça às cores onde os alunos, em grupos, devem encontrar objetos de diferentes cores na sala e relacioná-los com as cores da borboleta de Britto. Essa atividade estimula a observação e o trabalho em equipe.

3. Pintura a Dedo: Em vez de usar pincéis, os alunos podem usar os dedos para criar suas borboletas. Esta atividade sensorial promove a exploração tátil e a expressão individual.

4. Borboleta Mágica: Estimule os alunos a criar uma história de aventura em que a borboleta deles é a heroína. Eles podem desenhar as cenas e narrar a história para a classe. Essa atividade combina artes visuais com habilidades narrativas.

5. Dance da Borboleta: Organize uma pequena apresentação de dança onde os alunos se movimentam como borboletas, explorando o conceito de liberdade e leveza. Essa atividade integra o movimento corporal ao aprendizado artístico, promovendo o engajamento lúdico.

Este plano de aula é uma maneira fantástica de unir criatividade e aprendizagem, fomentando o amor pela arte e o desenvolvimento de habilidades essenciais no percurso escolar dos alunos.

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