“Atividades de Ensino Religioso: Valorizando Memórias no 2º Ano”

O presente plano de aula tem como finalidade abordar atividades de ensino religioso voltadas para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, com foco no desenvolvimento da habilidade de identificação das diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares. O objetivo é promover o reconhecimento e a valorização de registros variados que compõem a construção da identidade e da memória dos alunos, enfatizando a diversidade cultural e religiosa presente em suas vivências.

As atividades propostas permitirão que os alunos se engajem em momentos de reflexão, socialização e expressão criativa, utilizando recursos como fotos, músicas e narrativas pessoais. O ensino religioso, além de ser uma disciplina fundamental para o desenvolvimento moral e ético das crianças, oferece uma oportunidade de aprendizado sobre a diversidade cultural e as diferentes formas de convívio que existem na sociedade. Este plano visa criar uma experiência enriquecedora e inclusiva, estimulando o respeito às diferenças e a valorização das histórias individuais.

Tema: Atividades de Ensino Religioso
Duração: 50 minutos
Etapa: Ensino Fundamental 1
Sub-etapa: 2º Ano
Faixa Etária: 8 anos

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Proporcionar aos alunos a oportunidade de identificar e refletir sobre as diferentes formas de registro das suas memórias pessoais, familiares e escolares, enfatizando a importância da diversidade cultural e religiosa.

Objetivos Específicos:

Reconhecer diferentes formas de registro, como fotos, músicas e narrativas.
Exprimir experiências pessoais através de relatos orais e escritos.
Valer-se de materiais variados para criar registros de memórias.

Habilidades BNCC:

– (EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns…).
– (EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Materiais Necessários:

– Fotos impressas ou digitais que representem a vida dos alunos.
– Acesso a músicas que tenham significado para os alunos.
– Cadernos ou folhas para escrita.
– Canetas coloridas e lápis de cor.
– Álbum para colagem de fotos ou desenhos.

Situações Problema:

– Como podemos representar nossas memórias?
– Que objetos ou registros são importantes para nós e por quê?
– De que maneira as diferentes formas de registro nos ajudam a lembrar e a partilhar nossas histórias?

Contextualização:

O registro de memórias é uma prática ancestral que serve para contar histórias e compartilhar experiências vividas. No contexto da diversidade religiosa, os alunos poderão observar que cada cultura e religião possui formas únicas de preservar e contar suas histórias. Essas memórias podem ser traduzidas em fotografias, músicas e narrativas que representam momentos significativos da vida de cada um.

Desenvolvimento:

1. Abertura da Aula (10 minutos)
– Iniciar com uma breve conversa em grupo: “O que são memórias?” e “Qual a importância de lembrar o que vivemos?”. Estimular as crianças a compartilharem experiências que considerem importantes e que possuem registros (fotos, músicas que escutam, histórias que ouvem).
– Explicar que cada um tem sua história e que nessa aula eles vão aprender a registrar isso de uma forma especial.

2. Atividade 1: Jogos de Memória (15 minutos)
– Dividir a turma em pequenos grupos. Cada grupo deve trazer fotos de eventos importantes que vivenciaram, como festas de família, passeios ou celebrações religiosas.
– Cada aluno terá 1-2 minutos para apresentar uma foto e contar a história que ela representa. O professor deve mediar a conversa, fazendo perguntas sobre os sentimentos envolvidos e a importância daquela memória.

3. Atividade 2: Criação de um Álbum de Memórias (20 minutos)
– Após a troca de experiências em grupo, solicitar que cada aluno escolha uma memória que gostaria de registrar.
– Fornecer a cada um um álbum ou folhas em branco e canetas coloridas para que ilustrem suas memórias por meio de desenhos ou escrevam pequenas narrativas.
– Incentivar a colagem de fotos, se disponível, e a inclusão de músicas que estão associadas a essas lembranças, permitindo que escrevam letras ou trechos que sejam significativos.

4. Atividade 3: Apresentação (5 minutos)
– Pedir que os alunos compartilhem o que produziram de forma breve com a turma. Esta prática auxilia nas habilidades de expressão oral e no respeito às experiências uns dos outros.

Atividades sugeridas:

Para uma semana de atividades, propõe-se que o professor realize o seguinte cronograma:

Segunda-feira: Introdução às memórias e suas formas de registro, utilizando exemplos de objetos e documentos (fotos, cartas, vídeos). Criar um mural coletivo com recortes que representam as memórias dos alunos.

Terça-feira: Atividade prática com registros sonoros. Os alunos são convidados a trazer músicas que fazem parte de sua história e discutir como essas músicas se relacionam com suas memórias.

Quarta-feira: Escrever uma redação sobre uma memória significativa, utilizando a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão, focando em descrever o que foi sentido e aprendido.

Quinta-feira: Realizar uma atividade de contações de histórias. Cada aluno deve trazer um objeto que remete a uma memória e contar a sua história.

Sexta-feira: Montagem de um mural de memórias com todas as produções feitas ao longo da semana. Incentivar a partilha e a discussão sobre as diferentes tradições e culturas que emergem das histórias contadas.

Discussão em Grupo:

Promover um espaço para que os alunos reflitam sobre as seguintes questões:
– O que aprenderam sobre os colegas ao compartilhar suas memórias?
– Como as diferentes formas de registro podem ajudar a contar a história das pessoas e das comunidades?
– Existe alguma memória que você gostaria de resgatar ou que tenha aprendido durante a atividade que possa ser importante?

Perguntas:

1. O que é uma memória e por que é importante registrá-la?
2. Quais sentimentos você associa às suas fotos e músicas favoritas?
3. Que tipo de registros são mais importantes para você e sua família?
4. Como as diferentes culturas utilizam as memórias para contar suas histórias?

Avaliação:

A avaliação será realizada através da observação da participação dos alunos nas atividades, da qualidade das produções escritas e das reflexões compartilhadas em grupo. Considerar se os alunos conseguiram expressar suas memórias e se compreenderam a diversidade cultural durante as atividades.

Encerramento:

Finalizar a aula reforçando a importância de celebrar nossas histórias e respeitar as histórias dos outros. Incentivar os alunos a continuar a prática de registrar memórias em suas casas, criando um hábito de partilha e reflexão. Fomentar o compromisso de todos continuarem explorando a diversidade cultural em suas vidas.

Dicas:

1. Incentive os alunos a trazerem objetos pessoais que tenham significado para eles nas próximas atividades.
2. Crie um ambiente acolhedor onde todos se sintam à vontade para compartilhar suas memórias sem julgamentos.
3. Estimule a criatividade dos alunos ao fornecer materiais diversos para as produções de registro, incluindo colagem, desenho e escrita.

Texto sobre o tema:

O tema das memórias é vital na construção da nossa identidade. Cada ser humano é refratário de uma história única, formada por eventos vividos, sentimentos percebidos, e interações realizadas ao longo da vida. No contexto das diferentes formas de registro, o que se destaca é a capacidade humana de trivializar momentos cotidianos e transformá-los em algo que represente uma marquinha em nossa trajetória. Quando pensamos em fotos, canções ou narrativas, estamos considerando maneiras de fidelizar aspectos que nos fazem sentir conectados aos nossos entes queridos e à comunidade em que vivemos.

Os registros, sejam físicos (como fotografias) ou imateriais (como músicas), atuam como uma ponte para o passado. Eles não são apenas um apanhado de imagens ou sons, mas uma janela para sentimentos compartilhados, garantindo contínua a atividade da memória coletiva. Ao trabalharmos com alunos sobre suas memórias, inadvertidamente abordamos um aspecto profundo da educação: o respeito à diversidade. Cada história que um aluno carrega, com suas particularidades e valores, traz consigo uma bagagem cultural que é significativa e merece ser celebrada.

Dentro do ambiente escolar, tratar da diversidade e das memórias é uma forma de fomentar a empatia e a aceitação da diversidade entre os alunos. Ao partilhar suas histórias, as crianças podem compreender que, apesar das diferenças, existem laços comuns que os unem. Elas aprendem a respeitar não apenas suas próprias memórias, mas também as dos colegas, promovendo uma atmosfera de inclusão e compreensão. Tal ensino é profundamente relevante no contexto atual, onde os jovens precisam se tornar cidadãos conscientes e respeitosos em um mundo cada vez mais plural e interconectado.

Desdobramentos do plano:

As atividades propostas podem ser desenvolvidas em várias vertentes, permitindo uma abordagem interdisciplinar que vai além do ensino religioso. Os alunos podem explorar a arte tratando da ilustração de suas memórias, utilizando técnicas de desenho, pintura ou colagem para criar representações visuais daquilo que mais os marcou. Essa interação entre diferentes disciplinas reforça a importância de uma visão ampla e holística sobre o conhecimento.

Além disso, a proposta pode incluir a criação de uma “semana das memórias” onde pais, alunos e professores possam ser convidados a interagir e compartilhar as memórias de suas famílias. Este evento pode incluir uma apresentação musical, onde as canções que foram significativas em cada história possam ser tocadas. Dessa forma, as histórias ganham vida e dinâmica, formando um laço mais forte entre todos os participantes.

Por fim, criar um espaço virtual onde as memórias possam ser coletadas, como um mural digital ou um blog, seria um excelente desdobramento. Os alunos poderiam postar suas histórias e interagir com as memórias de seus amigos, permitindo que essa prática de preservação da memória se estenda para além do ambiente físico da escola, continuando a prática em casa e em outros espaços da comunidade.

Orientações finais sobre o plano:

A execução deste plano de aula deve ser feita com sensibilidade e atenção às diferentes vivências de cada aluno. É necessário que o professor esteja sempre aberto a ouvir as histórias que podem vir à tona, respeitando o tempo e o espaço de cada criança para se expressar. Um ambiente acolhedor e seguro deve ser criado, onde todos sintam que suas histórias são valiosas e relevantes.

O uso de recursos multimídia e dinâmicas de grupo serão cruciais para manter o engajamento dos alunos durante as atividades. Promover a criatividade através da expressão artística e oral possibilita que as crianças trabalhem não apenas suas habilidades de comunicação, mas também suas emoções e vivências de forma lúdica e prazerosa. É fundamental sempre reforçar a importância da empatia e do respeito pelas histórias dos colegas, pois isso contribuirá para um ambiente escolar mais harmonioso e respeitoso.

Finalmente, este plano pode ser revisto e adaptado conforme as necessidades dos alunos e os objetivos escolares. O ensino religioso é uma oportunidade de ampliar horizontes e permitir que cada aluno possa entender melhor não apenas sua própria cultura e legado, mas também respeitar e valorizar as culturas e tradições de outros povos e comunidades. Por meio das memórias, as crianças podem perceber que a diversidade é uma riqueza a ser celebrada.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Teatro de Memórias: Os alunos podem encenar pequenas peças de teatro que representam momentos marcantes de suas vidas, utilizando fantoches para representar personagens. Essa atividade estimula a criatividade e o trabalho em equipe, além de reforçar a importância das memórias coletivas.

2. Caixa de Memórias: Propor que cada aluno traga objetos que representem fatos marcantes de suas vidas e montem uma caixa de memórias. Essas caixas podem ser expostas na sala de aula, e os alunos podem apresentar cada objeto e sua importância.

3. Dança das Memórias: Criar uma coreografia em grupo que conte uma história específica sobre um momento importante na vida da turma ou de seus colegas. A dança deve ser acompanhada de músicas que representem a vivência e resultar em uma apresentação para a escola.

4. Jornal das Memórias: Produzir um diário em grupo, onde cada aluno pode escrever sobre um evento que marcou sua vida. Ao final, essas memórias podem ser organizadas em forma de jornal e apresentados para a escola.

5. Árvore Genealógica: Fazer uma atividade de montagem de uma árvore genealógica onde os alunos colocam fotos de seus familiares. Explicar a importância dos registros familiares e suas histórias, promovendo assim uma conversa sobre a diversidade cultural e sobre as tradições familiares.

Essas sugestões visam criar um aprendizado dinâmico e interativo, proporcionando aos alunos experiências significativas que fortalecem a compreensão e valorização de suas memórias e as dos outros.

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