“Atividade Lúdica: Bambolê de Fita e Plástico Bolha para Bebês”

A proposta de aula que será desenvolvida tem como foco a criação de um bambolê com fita e plástico bolha, uma atividade lúdica que promete criar um ambiente estimulante para os bebês. O uso deste material simples, mas divertido, proporciona várias oportunidades de exploração sensorial e motora, ajudando no desenvolvimento das habilidades físicas e sociais das crianças. Através dessa atividade, espera-se que elas possam interagir de forma significativa com os materiais e com os colegas, o que contribui para o fortalecimento do vínculo entre crianças e adultos, além de promover a descoberta e a exploração.

Durante uma semana, os bebês terão a chance de interagir com o bambolê, proporcionando experiências que favorecem a percepção corporal e a criatividade. Essa proposta visa incentivar o movimento e a livre expressão em um ambiente acolhedor, onde cada uma das atividades é cuidadosamente planejada para atender às necessidades e interesses da faixa etária de 6 meses a 1 ano e 8 meses. Isso permitirá que os bebês descubram novas possibilidades de ação e interação em um espaço seguro e divertido.

Tema: Bambolê de fita e plástico bolha
Duração: Uma semana
Etapa: Educação Infantil
Sub-etapa: Bebês
Faixa Etária: 6 meses a 1 ano e 8 meses

Objetivo Geral:

Planejamentos de Aula BNCC Infantil e Fundamental

Estimular o desenvolvimento motor e sensorial dos bebês por meio da exploração de um bambolê feito com fita e plástico bolha, promovendo a interação social e a expressão corporal.

Objetivos Específicos:

1. Proporcionar aos bebês a oportunidade de explorar diferentes texturas e formas, estimulando a curiosidade e a descoberta.
2. Fomentar a interação social entre as crianças, incentivando a cooperação e a comunicação.
3. Desenvolver habilidades motoras finas e grossas, por meio de manipulações diversas do bambolê.
4. Criar um espaço para expressão de emoções e sensações, permitindo que cada bebê compartilhe sua experiência.

Habilidades BNCC:

Campo de Experiências “O EU, O OUTRO E O NÓS”:
– (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
– (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
– (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.

Campo de Experiências “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”:
– (EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
– (EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
– (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.

Campo de Experiências “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”:
– (EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive.
– (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
– (EI01EF05) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.

Campo de Experiências “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”:
– (EI01ET01) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).
– (EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas.

Materiais Necessários:

– Fita adesiva colorida
– Plástico bolha
– Barbante ou corda resistente
– Colher de pau ou bastões para apoio
– Música suave para estimular a atividade

Situações Problema:

– Como podemos fazer o bambolê vibrar e dançar?
– O que acontece se puxarmos o plástico bolha enquanto brincamos com o bambolê?
– Que sons conseguimos fazer quando interagimos com o bambolê?

Contextualização:

Os bebês, em sua fase de desenvolvimento, são naturalmente curiosos e têm uma capacidade incrível de explorar o mundo ao seu redor através da interação com os materiais. A atividade com o bambolê feito de fita e plástico bolha não é apenas uma maneira de desenvolver habilidades motoras, mas também de proporcionar experiências sensoriais que estimulam a visão, o toque e a audição. Ao tocar e levantar o bambolê, os bebês começam a entender as propriedades dos objetos, como peso e textura, enquanto brincam e interagem uns com os outros, criando um senso de comunidade e cooperação entre eles.

Desenvolvimento:

A proposta será dividida ao longo de uma semana, permitindo aos bebês experiências de exploração e descoberta do bambolê.

Dia 1: Introdução ao Bambolê (Exploração)
Objetivo: Familiarizar os bebês com o material.
Descrição: Cada bebê terá a oportunidade de tocar o bambolê, enquanto o educador instrui sobre suas características.
Instruções práticas: Permita que os bebês explorem o bambolê livremente, observando suas reações.

Dia 2: O Som do Plástico Bolha (Descoberta)
Objetivo: Explorar os sons que o plástico bolha faz.
Descrição: Coloque o plástico bolha no chão e estimule os bebês a pisar ou sentar-se sobre ele.
Instruções práticas: A partir da reação deles, explique sobre os sons e convide-os a experimentar.

Dia 3: Movimento com o Bambolê (Jogos e Brincadeiras)
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora.
Descrição: Mostre como passar pelo bambolê, usando-o como um arco.
Instruções práticas: Faça a atividade em grupo, ajudando os bebês a se moverem e evitando quedas.

Dia 4: Coloração e Textura (Criatividade)
Objetivo: Explorar cores e texturas do bambolê.
Descrição: Utilize a fita adesiva colorida para deixar o bambolê ainda mais interessante.
Instruções práticas: Permita que os bebês toquem e descrevam o que sentem e veem.

Dia 5: Músicas e Dança (Expressão musical)
Objetivo: Incorporar ritmo às habilidades motoras.
Descrição: Coloque uma música suave e deixe os bebês dançarem com o bambolê.
Instruções práticas: Incentive-os a mover o bambolê no ritmo da música.

Dia 6: Construindo em Grupo (Cooperação)
Objetivo: Promover a interação entre os bebês.
Descrição: Usar o bambolê para criar um espaço de brincadeira em grupo, como um túnel.
Instruções práticas: Mostre aos bebês como podem trabalhar juntos para passar pelo túnel.

Dia 7: Compartilhando Experiências (Reflexão)
Objetivo: Promover a comunicação e a reflexão sobre a semana.
Descrição: Sentar em um círculo e conversar sobre as experiências da semana.
Instruções práticas: Questionar os bebês sobre o que mais gostaram e o que aprenderam.

Atividades sugeridas:

As atividades mencionadas acima não apenas mantêm as crianças engajadas, mas também as ajudam a desenvolver várias habilidades importantes em seus primeiros anos.

Discussão em Grupo:

Reúna os bebês e faça perguntas sobre a experiência deles. Pergunte a cada um o que eles sentiram ao brincar com o bambolê e se tiveram algum momento especial que gostariam de compartilhar.

Perguntas:

– O que você sentiu quando brincou com o bambolê?
– Que sons você ouviu ao pular sobre o plástico bolha?
– Como foi passar pelo bambolê?

Avaliação:

A avaliação será feita através da observação do envolvimento das crianças nas atividades propostas. O educador deverá atentar-se às interações, ao desenvolvimento motor e à comunicação durante as brincadeiras.

Encerramento:

Ao final da semana, proporcionar um momento especial para que crianças e educadores possam compartilhar o que aprenderam e sentiram. Isso fortalecerá a comunidade da sala de aula e fechará a semana com um sentimento de realização.

Dicas:

– Esteja sempre atento às reações das crianças e ajuste a atividade conforme necessário.
– Mantenha um espaço livre de obstruções para evitar acidentes durante as brincadeiras.
– Use músicas que incentivem o movimento, pois isso pode aumentar a participação e o engajamento.

Texto sobre o tema:

O uso de objetos simples no ensino infantil, como um bambolê feito de fita e plástico bolha, oferece uma oportunidade incrível para que os bebês explorem o mundo que os rodeia. Essa abordagem permite que eles descubram suas próprias habilidades motoras enquanto se divertem. Desde cedo, os bebês demonstram uma curiosidade natural e um impulso para explorar, e é essencial que ambientes de aprendizado sejam criados para nutrir essa curiosidade. Ao interagir com o bambolê, as crianças conseguem desenvolver a percepção de suas capacidades de movimento, estimulando a compreensão sobre limites e possibilidades do próprio corpo.

A atividade não se limita apenas ao aspecto físico. O envolvimento dos bebês com a fita e o plástico bolha é uma forma significativa de comunicar emoções e desejos. Enquanto exploram, eles não apenas entendem suas sensações, mas também aprendem a expressar sentimentos através de gestos e expressões faciais. Esse processo é fundamental para que formem laços com outros, comunicando-se efetivamente com adultos e colegas. Além disso, o som do plástico bolha gera um estímulo auditivo que enriquece a experiência sensorial, tornando-a ainda mais atraente e memorável.

Por fim, a interação lúdica com o bambolê é essencial para o desenvolvimento social e emocional das crianças na primeira infância. O ambiente criado durante essas brincadeiras oferece um espaço seguro para experimentarem, compartilharem e se divertirem, refletindo a importância do aprendizado através do lúdico nesta fase da vida. Jovens aprendizes que têm a oportunidade de brincar e explorar com objetos diversos tendem a construir uma autoestima mais robusta e a desenvolver habilidades socioemocionais que os acompanharão ao longo de sua trajetória educacional.

Desdobramentos do plano:

Este plano de aula pode se desdobrar de diversas maneiras e ser adaptado para outros temas ou habilidades. A utilização do bambolê pode ser combinada com diferentes experiências, como a inclusão de cores e formas, além da introdução de novos elementos sonoros, como instrumentos musicais simples. Isso pode aumentar ainda mais o interesse e a curiosidade dos bebês, tornando as atividades ainda mais ricas e significativas. Além disso, a exploração do ambiente pode ser ampliada, permitindo que as crianças levem o bambolê para fora da sala de aula e interajam com a natureza, descobrindo novos sons e texturas.

A partir dessa atividade, é possível promover outras iniciativas de ensino colaborativo, onde bebês de idades variadas possam interagir, estendendo a aprendizagem para além do espaço da sala de aula. A interação entre diferentes faixas etárias é fundamental, pois nesse contato, as crianças aprendem não apenas com os educadores, mas também umas com as outras, favorecendo o desenvolvimento da empatia e da cooperação. Essas relações interativas são cruciais para o crescimento emocional e social de cada aluno.

Ainda, ao utilizar o bambolê como ferramenta pedagógica, os educadores podem observar e documentar o crescimento e o desenvolvimento de cada criança. Isso serve não apenas para avaliar as habilidades individuais, mas também para criar um histórico de cada bebê em seus primeiros passos de aprendizagem. Tais registros podem ser essenciais e valiosos para os educadores ao longo dos anos, permitindo uma reflexão mais profunda sobre suas práticas e a evolução do aprendizado infantil.

Orientações finais sobre o plano:

Ao finalizar a semana de atividades com o bambolê, é importante que o educador reflita sobre as interações, o comportamento e o desenvolvimento das crianças. Essa prática de autoavaliação é fundamental para aprimorar as futuras atividades, mesmo que o foco seja sempre a ludicidade e a descoberta dos bebês. É essencial que os educadores estejam abertos às mudanças e adaptações que cada grupo pode requerer, uma vez que as dinâmicas de aprendizado variam significativamente entre diferentes turmas.

Além disso, ao observar as interações entre os bebês, o educador deve se atentar para momentos de empatia, colaboração e acolhimento, promovendo um ambiente seguro e respeitoso. O desenvolvimento social não é apenas parte da rotina de aprendizado, mas uma experiência que vai além do uso de objetos e materiais, abrangendo o aspecto emocional, que é fundamental nesta etapa. Criar um espaço onde os bebês sintam-se valorizados e respeitados é essencial para o seu desenvolvimento.

Concluindo, a proposta de usar um bambolê de fita e plástico bolha agrega grande valor ao aprendizado dos bebês na primeira infância, promovendo não só a exploração e descoberta, mas também o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. Essas experiências são vitais para que o aprendizado se torne significativo e prazeroso, contribuindo de forma poderosa para a formação integral da criança.

5 Sugestões lúdicas sobre este tema:

1. Caminhada do Som: Criar um caminho com o plástico bolha e conduzir os bebês a pisar sobre ele. O objetivo é estimular a percepção do som que o material produz. Os bebês podem olhar, sentir e ouvir, desenvolvendo suas percepções sensoriais.
Materiais: Plástico bolha, variedade de texturas.
Como fazer: Espalhe o plástico no chão em diferentes formas. Mostre aos bebês como pisar suavemente e observar cada som.

2. Bambolê Limpo e Sujo: Introduza tinta ou água e deixe os bebês explorarem os efeitos de mexer o bambolê dentro desses elementos. Essa atividade é uma maneira divertida de ensinar sobre texturas e estados (líquido, sólido).
Materiais: Tinta atóxica/pintura a dedo, recipiente com água.
Como fazer: Proporcione pincéis e incentive os bebês a pintar o bambolê ou criar efeitos com a água.

3. Dança do Bambolê: Ao som de uma música suave, incentive os bebês a mover o bambolê em diferentes direções enquanto dançam. Essa atividade desenvolve a coordenação motora e a expressão corporal.
Materiais: Música, bambolê.
Como fazer: Toque música animada e induza os bebês a se movimentarem com o bambolê, ajudando-os a acompanhar o ritmo.

4. Bambolê Taxado: Ao passear com o bambolê, solicite que os bebês reconheçam e apontem diferentes cores ou feituras ao longo do passeio, ensinando-as a observar o entorno.
Materiais: Bambolê, escortar durante o passeio.


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